São considerados filósofos contratualistas

Alternativa correta: E — Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau

Tema central: Teoria do Contrato Social. É fundamental distinguir autores que defendem que a ordem política e a legitimidade do Estado se explicam por um acordo hipotético ou real entre indivíduos. Saber identificar obras e posições históricas dos autores é essencial em provas de filosofia e teoria política.

Resumo teórico progressivo:

Contrato social — hipótese explicativa sobre a origem da sociedade política: indivíduos abandonam um estado de natureza em troca de segurança/ordem mediante um acordo. Principais representantes clássicos:

• Thomas Hobbes — Leviatã (1651): estado de natureza é violento; contrato para criar um soberano absoluto que garante segurança.
• John Locke — Segundo Tratado sobre o Governo Civil (1689): estado de natureza tem direitos naturais; contrato visa proteger propriedade, vida e liberdade; direito à resistência contra governo tirânico.
• Jean-Jacques Rousseau — Do Contrato Social (1762): contrato transforma vontades individuais na vontade geral, base da legitimidade democrática.

Fontes recomendadas: Hobbes, T. Leviathan (1651); Locke, J. Two Treatises of Government (1689); Rousseau, J.-J. Du contrat social (1762). Para contextualização: Stanford Encyclopedia of Philosophy (entries sobre "social contract").

Por que a alternativa E é correta: reúne os três autores canônicos do contratualismo clássico, cada um oferecendo uma versão distinta do contrato social — Hobbes (soberania absoluta), Locke (direitos naturais e governo limitado) e Rousseau (vontade geral e legitimidade democrática). Esses nomes são a referência histórica e teórica do tema.

Análise das alternativas incorretas:

A: Husserl, Bachelard e Deleuze — autores ligados à fenomenologia, epistemologia e filosofia pós-estrutural; não tratam do contrato social.

B: Thomas Hobbes está correto, mas Husserl (fenomenologia) e Bakhtin (teoria literária e dialogismo) não são contratualistas.

C: John Locke é contratualista, mas Karl Marx (materialismo histórico, crítica ao contrato como ideologia) e Max Weber (sociologia da autoridade) não são autores do contratualismo clássico.

D: Rousseau e Locke estão corretos, mas Sócrates não formula teoria contratualista sistemática — o contrato social é uma construção moderna (séculos XVII–XVIII).

Estratégia para resolver questões similares: ao ver “contratualistas”, procure nomes do Iluminismo político (Hobbes, Locke, Rousseau). Desconfie de autores das ciências humanas modernas (Marx, Weber) ou das tradições fenomenológicas/continental (Husserl, Deleuze) — eles tratam de outros problemas.

Resumo final: E é correta porque reúne os autores clássicos do contrato social: Hobbes, Locke e Rousseau.

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