Antes de tomar posse no seu cargo, ainda na Europa,
Rio Branco agira no sentido de afastar o perigo imediato
do Bolivian Syndicate, empresa estadunidense, e
propusera a compra do território do Acre. Recusada essa
ideia, propôs o Governo brasileiro a troca de territórios e
ofereceu compensação, como a de favorecer, por uma
estrada de ferro, o tráfego comercial pelo rio Madeira,
entendendo-se diretamente com o Bolivian Syndicate.
RODRIGUES, J. H.; SEITENFUS, R. Uma História Diplomática do Brasil: 1531-1945.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995 (adaptado).
O texto aborda uma das questões fronteiriças
enfrentadas no período em que José da Silva Paranhos
Júnior, o Barão do Rio Branco, esteve à frente do
Ministério das Relações Exteriores (1902-1912).
A estratégia de entendimento direto do Brasil com a
empresa Bolivian Syndicate, que havia arrendado o
Acre junto ao governo boliviano, explica-se pela
Antes de tomar posse no seu cargo, ainda na Europa, Rio Branco agira no sentido de afastar o perigo imediato do Bolivian Syndicate, empresa estadunidense, e propusera a compra do território do Acre. Recusada essa ideia, propôs o Governo brasileiro a troca de territórios e ofereceu compensação, como a de favorecer, por uma estrada de ferro, o tráfego comercial pelo rio Madeira, entendendo-se diretamente com o Bolivian Syndicate.
RODRIGUES, J. H.; SEITENFUS, R. Uma História Diplomática do Brasil: 1531-1945. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995 (adaptado).
O texto aborda uma das questões fronteiriças enfrentadas no período em que José da Silva Paranhos Júnior, o Barão do Rio Branco, esteve à frente do Ministério das Relações Exteriores (1902-1912).
A estratégia de entendimento direto do Brasil com a empresa Bolivian Syndicate, que havia arrendado o Acre junto ao governo boliviano, explica-se pela