A Revolução Americana, a Revolução Industrial e a Revolução Francesa apresentam como fator comum de ligação

Alternativa correta: D

Tema central: entender o vínculo comum entre Revolução Americana, Revolução Industrial e Revolução Francesa — ou seja, o contexto amplo de transformações sociais, políticas e econômicas do final do século XVIII e início do XIX: a ascensão do capitalismo.

Resumo teórico: essas três grandes rupturas ocorrem no mesmo contexto histórico: a expansão da economia mercantil e manufatureira para um modo de produção industrial, o fortalecimento de classes médias e urbanas (burguesia), e ideias iluministas que legitimaram mudanças políticas. A Revolução Industrial reorganizou a produção e o trabalho; a Revolução Americana (independência dos EUA) rompeu com privilégios coloniais e instituiu instituições burguesas; a Revolução Francesa combateu os privilégios feudais e promoveu igualdade jurídica. Juntos, esses processos favoreceram a lógica capitalista moderna (mercado, acumulação de capital, propriedade privada). Fontes clássicas: Eric Hobsbawm, A Era das Revoluções (1789–1848); exposição sobre Iluminismo e capitalismo em manuais de História Moderna.

Justificativa da alternativa D: todas as três revoluções ocorrem sob a emergência e consolidação do capitalismo — transformação das relações de produção, expansão de mercados, e ascensão da burguesia como classe política e econômica. Por isso a inserção no mesmo contexto histórico que registrou a ascensão do capitalismo é o elemento comum.

Análise das alternativas incorretas:

• A (luta contra opressão de países estrangeiros): válida apenas para a Revolução Americana; a Francesa e a Industrial não têm esse traço como fator principal.
• B (fortalecimento do tráfico de escravos): o tráfico foi importante para a economia atlântica, mas a Revolução Francesa e a Industrial não têm como fator comum o fortalecimento do tráfico — ao contrário, houve movimentos abolicionistas influenciados pelas mesmas revoluções.
• C (promoção de medidas que levaram ao imperialismo colonial): o imperialismo colonial pleno é mais característica do final do século XIX; as revoluções do final do XVIII-XIX favoreceram o capitalismo, mas não constituem diretamente a política imperialista descrita.
• E (crítica da doutrina econômica da Igreja Católica favorável à divisão da grande propriedade): incorreto; nem havia uma única doutrina e as revoluções criticaram privilégios feudais e absolutismo, não especificamente uma doutrina econômica da Igreja.

Dica de prova: busque o fator mais geral e compartilhado (contexto socioeconômico) em vez de eventos particulares; identifique termos-chave como "ascensão do capitalismo", "burguesia" e "industrialização".

Fontes recomendadas: Eric Hobsbawm, A Era das Revoluções; manuais de História Moderna e Contemporânea.

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