Questão 04472aa0-29
Prova:
Disciplina:
Assunto:
O fato de o poeta reconhecer em si a existência do menino indica que
O fato de o poeta reconhecer em si a existência do menino indica que
INSTRUÇÃO: Leia o poema de Manuel Bandeira para responder às questões
Versos de Natal
Espelho, amigo verdadeiro,
Tu refletes as minhas rugas,
Os meus cabelos brancos,
Os meus olhos míopes e cansados.
Espelho, amigo verdadeiro,
Mestre do realismo exato e minucioso,
Obrigado, obrigado!
Mas se fosses mágico, Penetrarias até ao fundo desse homem triste,
Descobririas o menino que sustenta esse homem,
O menino que não quer morrer,
Que não morrerá senão comigo,
O menino que todos os anos na véspera do Natal
Pensa ainda em pôr os seus chinelinhos atrás da porta.
INSTRUÇÃO: Leia o poema de Manuel Bandeira para responder às questões
Versos de Natal
Espelho, amigo verdadeiro,
Tu refletes as minhas rugas,
Os meus cabelos brancos,
Os meus olhos míopes e cansados.
Espelho, amigo verdadeiro,
Mestre do realismo exato e minucioso,
Obrigado, obrigado!
Mas se fosses mágico, Penetrarias até ao fundo desse homem triste,
Descobririas o menino que sustenta esse homem,
O menino que não quer morrer,
Que não morrerá senão comigo,
O menino que todos os anos na véspera do Natal
Pensa ainda em pôr os seus chinelinhos atrás da porta.
Versos de Natal
Espelho, amigo verdadeiro,
Tu refletes as minhas rugas,
Os meus cabelos brancos,
Os meus olhos míopes e cansados.
Espelho, amigo verdadeiro,
Mestre do realismo exato e minucioso,
Obrigado, obrigado!
Mas se fosses mágico, Penetrarias até ao fundo desse homem triste,
Descobririas o menino que sustenta esse homem,
O menino que não quer morrer,
Que não morrerá senão comigo,
O menino que todos os anos na véspera do Natal
Pensa ainda em pôr os seus chinelinhos atrás da porta.
A
há toda uma fragilidade envolvendo-o, já que se sente um homem triste, ao qual não cabe mais nada senão es- perar a morte.
B
tem consciência de uma força para viver, pois o menino se define como sua base e lhe permite romper com a realidade que o circunda.
C
se ajusta placidamente à velhice presente, a qual o amigo espelho insiste em mostrar- lhe de forma degradante e revestida de tristeza.
D
vive como uma criança, sempre alegre e sonhador, totalmente alheio ao mundo real de que faz parte.
E
contesta o mundo em que vive, idealizado e opressor, que reflete os seus cabelos brancos e a tristeza que sente.