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b4600047-06
UNICENTRO 2015 - Biologia - Vertebrados, Identidade dos seres vivos

Os peixes possuem ancestrais antigos, que se originaram de um protocordado livre-natante desconhecido. Os vertebrados semelhantes a peixes eram um conjunto parafilético de peixes agnatos, os ostracodermes. Um grupo de ostracodermes deu origem aos gnatostomados.

Em relação às classes basais de Gnathostomata, considere as afirmativas a seguir.

I. A classe Actinopterygii caracteriza-se por apresentar esqueleto ósseo, com nadadeiras sustentadas por raios ósseos; a pele é revestida por escamas de origem dérmica, revestidas por epiderme.
II. A classe Actinistia caracteriza-se por ser desprovida de mandíbula; apresenta esqueleto fibroso e cartilaginoso; tem uma ou duas nadadeiras medianas, sem apêndices pares; seus representantes são filtradores.
III. Os representantes da classe Dipnoi são caracterizados por crânio cartilaginoso, corpo alongado e sem apêndices pares; são desprovidos de coluna vertebral e secretam uma espessa camada de muco protetor sobre a pele.
IV. Os representantes da classe Chondricthyes são dotados de mandíbula, esqueleto cartilaginoso e nadadeiras pares; têm o corpo revestido por escamas placoides e dentes não fundidos aos maxilares, que são substituídos continuamente.

Assinale a alternativa correta.

A
Somente as afirmativas I e II são corretas.
B
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
C
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
D
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
E
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
b4596d8e-06
UNICENTRO 2015 - Biologia - Introdução ao Estudo dos Animais, Identidade dos seres vivos

Entre os animais, podem-se encontrar ovos oligolécitos e ovos telolécitos. A quantidade e a distribuição de vitelo presentes nesses dois tipos de ovos são responsáveis pela diferença no desenvolvimento embrionário dos animais. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a característica do desenvolvimento embrionário determinada por essa diferença.

A
Tipo de clivagem.
B
Presença de celoma.
C
Presença de notocorda.
D
Presença de tubo neural.
E
Número de folhetos embrionários.
b45cc8a0-06
UNICENTRO 2015 - Biologia - Sistema Endócrino Humano

As glândulas endócrinas lançam os seus hormônios diretamente na corrente sanguínea para regular as funções do organismo. Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, as glândulas responsáveis pela secreção dos hormônios que regulam as funções: metabolismo geral e basal do organismo; concentração de cálcio e fósforo; reabsorção de sais.

A
Adrenais; paratireoides; tireoide.
B
Hipófise; adrenais; paratireoides.
C
Hipófise; tireoide; adrenais.
D
Tireoide; adrenais; hipófise.
E
Tireoide; paratireoides; adrenais.
b4709e49-06
UNICENTRO 2015 - Biologia - Evolução biológica, Origem e evolução da vida

É o tipo de seleção que favorece um valor extremo de fenótipo, causando um deslocamento da média populacional nessa direção com o decorrer do tempo, ou seja, aumenta a frequência de indivíduos de um dos extremos da curva normal. Quando ocorrem mudanças ambientais, por exemplo, um dos fenótipos, antes desfavorável, passa a ser favorecido.

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o tipo de seleção natural descrita no enunciado.

A
Seleção direcional.
B
Seleção disruptiva.
C
Seleção diversificadora.
D
Seleção estabilizadora.
E
Seleção sexual.
b4638110-06
UNICENTRO 2015 - Biologia - Sistema Digestório Humano, Identidade dos seres vivos

Em relação aos órgãos do corpo humano nos quais as enzimas atuam na digestão de carboidratos, considera afirmativas a seguir.

I. Intestino grosso.
II. Estômago.
III. Duodeno.
IV. Cavidade bucal.

Usar uma alternativa correta.

A
Somente as afirmativas I e II são corretas.
B
Somente como afirmativas I e IV são corretas.
C
Somente como afirmativas III e IV são corretas.
D
Somente como afirmativas I, II e III são corretas.
E
Somente como afirmativas II, III e IV são corretas.
b4670ded-06
UNICENTRO 2015 - Biologia - Estudo dos tecidos, Moléculas, células e tecidos

O tecido conjuntivo frouxo possui diversos tipos de célula em sua constituição.
Considerando a constituição dos tecidos conjuntivos, relacione o tipo de célula, na coluna da esquerda, com suas principais características, na coluna da direita.

(I) Fibroblastos.

(A) Possuem forma ameboide e núcleo grande; atacam agentes invasores e alertam o sistema imunitário.

(II) Macrófagos.

(B) Possuem forma estrelada e núcleo grande; produzem substância amorfa da matriz extracelular.

(III) Mastócitos. 

(C) Possuem núcleo central e longos prolongamentos citoplasmáticos; produzem fibras e substância amorfa da matriz óssea.

(IV) Adipócitos.

(D) Possuem forma ovoide, núcleo central arredondado e grânulos citoplasmáticos; participam das reações alérgicas.

(V) Osteoblastos.

(E) Possuem forma arredondada, com grande vacúolo central contendo lipídios; armazenam substâncias energéticas.

 

Assinale a alternativa que contém a associação correta.

A
I-A, II-B, III-E, IV-D, V-C.
B
I-B, II-A, III-D, IV-E, V-C.
C
I-B, II-E, III-C, IV-A, V-D.
D
I-E, II-A, III-D, IV-C, V-B.
E
I-E, II-B, III-C, IV-D, V-A.
ef8bdae5-06
UNICENTRO 2015 - Espanhol - Conjunções | Conjunciones, Advérbios e Locuções Adverbiais | Adverbios y Locuciones Adverbiales, Preposições | Prepocisiones, Pronomes | Pronombres

De acuerdo con la viñeta, señala la alternativa que presenta, correcta y respectivamente, la clasificación morfológica de los términos en bastardilla del fragmento “aunque se apruebe sin aprender”.

Lee la viñeta a continuación y contesta a la pregunta.


A
Adverbio y adverbio.
B
Adverbio y conjunción condicional.
C
Conjunción explicativa y pronombre.
D
Conjunción concesiva y preposición.
E
Preposición y interjección.
ef88e9e7-06
UNICENTRO 2015 - Espanhol - Interpretação de Texto | Comprensión de Lectura

Según el texto leído, señala la alternativa correcta.

Lee el texto a continuación y contesta a la pregunta.

El curioso origen de la famosa expresión ‘alter ego’

Como muchos de vosotros sabréis, ‘alter ego’ significa ‘el otro yo’ y se utiliza en algunas ocasiones para referirse a la doble personalidad de alguien; por ejemplo cuando éste se muestra/comporta de un modo en un sitio y de manera muy diferente en otro, como si tuviera dos identidades (un claro ejemplo sería la dualidad del personaje ‘Dr. Jekyll y Mr. Hyde’ de la famosa novela de Robert Louis Stevenson). Pero originalmente la expresión ‘alter ego’ nada tenía que ver con esta dualidad de la personalidad que hoy en día se le da sino que procede de una sentencia atribuida al famoso filósofo y matemático griego Pitágoras, quien en el siglo V a.C. fue preguntado por uno de sus muchos discípulos de la Escuela Pitagórica (hoy en día muy probablemente estaría considerada como una secta) sobre ‘qué es un amigo’. Pitágoras, haciendo una referencia a aquel que se mira en su propio reflejo en el agua contestó: ‘Un amigo es otro yo’. Pero hasta nosotros no nos llegó este aforismo en su forma original en griego. Fue a partir del siglo I d.C. a través del famoso filósofo y político del Imperio Romano Lucio Anneo Séneca (gran estudioso de la obra pitagórica), quien la dio a conocer en su forma en latín: ‘Amicus est alter ego’ (Un amigo es otro yo). Con el transcurrir de los siglos la parte de la expresión que ha prevalecido y que todos conocemos ha sido la final ‘alter ego’, siendo utilizada la locución tal y como explico al inicio del post y para referirse también a aquellas personas que son de nuestra total confianza o con la que te sientes completamente identificada: Fulanito es mi alter ego.

(Adaptado de: LÓPEZ, A. Disponible en: <http://blogs.20minutos.es/yaestaellistoquetodolosabe/el-curioso-origen-de-la-famosa-expresion-alter-ego/comment-page-1/#comment-10723>. Accedido el: 7 ago. 2015.)
A
El aforismo creado por Séneca ha cambiado con el tiempo.
B
El Imperador Romano era el ‘alter ego’ del filósofo y político Séneca.
C
Empleamos la locución ‘alter ego’ cuando uno se identifica con nosotros.
D
La locución ‘alter ego’ se refiere a quienes desconfiamos a menudo.
E
Los discípulos de la Escuela Pitágoras heredaron el aforismo latino.
ef96166a-06
UNICENTRO 2015 - Espanhol - Acentuação | El Acento y la Tilde

De acuerdo con la viñeta, señala la alternativa que presenta, correcta y respectivamente, la justificación de la acentuación de las palabras “vivió” y “días”.

Lee la viñeta a continuación y contesta a la pregunta.


A
Aguda terminada en vocal y grave terminada en hiato.
B
Esdrújula terminada en vocal y grave terminada en vocal seguida de “S”.
C
Grave terminada en diptongo y aguda terminada en “S”.
D
Sobresdrújula terminada en vocal y llana terminada en vocal seguida de “S”.
E
Llana terminada en diptongo y esdrújula terminada en consonante.
ef9979f0-06
UNICENTRO 2015 - Espanhol - Interpretação de Texto | Comprensión de Lectura

De acuerdo con la viñeta, señala la alternativa correcta.

Lee la viñeta a continuación y contesta a la pregunta.


A
El profesor infiere que la nota refleja el conocimiento asimilado.
B
El profesor refuta la vigencia de la concepción de aprendizaje actual.
C
Con el transcurrir del tiempo, las concepciones educacionales no han cambiado.
D
La educación Española ha sido superior a la griega hace mucho.
E
Según el alumno, se nota que el conocimiento sobresale a la nota.
ef82fdf6-06
UNICENTRO 2015 - Espanhol - Interpretação de Texto | Comprensión de Lectura

De acuerdo con en el texto, considera las afirmativas a continuación.

I. El amigo que Pitágoras vio reflejado en el agua era su ‘alter ego’.
II. El filósofo y matemático Pitágoras era el ‘alter ego’ del filósofo Séneca.
III. Stevenson escribió una obra que ejemplifica el aforismo ‘alter ego’.
IV. El significado actual de ‘alter ego’ difere del original.

Señala la alternativa correcta.

Lee el texto a continuación y contesta a la pregunta.

El curioso origen de la famosa expresión ‘alter ego’

Como muchos de vosotros sabréis, ‘alter ego’ significa ‘el otro yo’ y se utiliza en algunas ocasiones para referirse a la doble personalidad de alguien; por ejemplo cuando éste se muestra/comporta de un modo en un sitio y de manera muy diferente en otro, como si tuviera dos identidades (un claro ejemplo sería la dualidad del personaje ‘Dr. Jekyll y Mr. Hyde’ de la famosa novela de Robert Louis Stevenson). Pero originalmente la expresión ‘alter ego’ nada tenía que ver con esta dualidad de la personalidad que hoy en día se le da sino que procede de una sentencia atribuida al famoso filósofo y matemático griego Pitágoras, quien en el siglo V a.C. fue preguntado por uno de sus muchos discípulos de la Escuela Pitagórica (hoy en día muy probablemente estaría considerada como una secta) sobre ‘qué es un amigo’. Pitágoras, haciendo una referencia a aquel que se mira en su propio reflejo en el agua contestó: ‘Un amigo es otro yo’. Pero hasta nosotros no nos llegó este aforismo en su forma original en griego. Fue a partir del siglo I d.C. a través del famoso filósofo y político del Imperio Romano Lucio Anneo Séneca (gran estudioso de la obra pitagórica), quien la dio a conocer en su forma en latín: ‘Amicus est alter ego’ (Un amigo es otro yo). Con el transcurrir de los siglos la parte de la expresión que ha prevalecido y que todos conocemos ha sido la final ‘alter ego’, siendo utilizada la locución tal y como explico al inicio del post y para referirse también a aquellas personas que son de nuestra total confianza o con la que te sientes completamente identificada: Fulanito es mi alter ego.

(Adaptado de: LÓPEZ, A. Disponible en: <http://blogs.20minutos.es/yaestaellistoquetodolosabe/el-curioso-origen-de-la-famosa-expresion-alter-ego/comment-page-1/#comment-10723>. Accedido el: 7 ago. 2015.)
A
Solamente las afirmativas I y II son correctas.
B
Solamente las afirmativas I y IV son correctas.
C
Solamente las afirmativas III y IV son correctas.
D
Solamente las afirmativas I, II y III son correctas.
E
Solamente las afirmativas II, III y IV son correctas.
ef85fc1f-06
UNICENTRO 2015 - Espanhol - Tempos Verbais do Indicativo | Tiempos Verbales del Indicativo (Presente, Pretérito Perfecto Simple o Compuesto, Pretérito Imperfecto, Pretérito Pluscuamperfecto, Futuro Simple o Compuesto), Verbos | Verbos, Modo Verbal (Indicativo, Subjuntivo e Imperativo) | Modo Verbal (Indicativo, Subjuntivo e Imperativo), Tempos Verbais do Subjuntivo | Tiempos Verbales en Subjuntivo (Presente, Pretérito Imperfecto o Perfecto, Pretérito Pluscuamperfecto)

De acuerdo con el fragmento “que todos conocemos ha sido la final”, señala la alternativa que presenta, correctamente, la clasificación del tiempo verbal del indicativo subrayado en el fragmento.

Lee el texto a continuación y contesta a la pregunta.

El curioso origen de la famosa expresión ‘alter ego’

Como muchos de vosotros sabréis, ‘alter ego’ significa ‘el otro yo’ y se utiliza en algunas ocasiones para referirse a la doble personalidad de alguien; por ejemplo cuando éste se muestra/comporta de un modo en un sitio y de manera muy diferente en otro, como si tuviera dos identidades (un claro ejemplo sería la dualidad del personaje ‘Dr. Jekyll y Mr. Hyde’ de la famosa novela de Robert Louis Stevenson). Pero originalmente la expresión ‘alter ego’ nada tenía que ver con esta dualidad de la personalidad que hoy en día se le da sino que procede de una sentencia atribuida al famoso filósofo y matemático griego Pitágoras, quien en el siglo V a.C. fue preguntado por uno de sus muchos discípulos de la Escuela Pitagórica (hoy en día muy probablemente estaría considerada como una secta) sobre ‘qué es un amigo’. Pitágoras, haciendo una referencia a aquel que se mira en su propio reflejo en el agua contestó: ‘Un amigo es otro yo’. Pero hasta nosotros no nos llegó este aforismo en su forma original en griego. Fue a partir del siglo I d.C. a través del famoso filósofo y político del Imperio Romano Lucio Anneo Séneca (gran estudioso de la obra pitagórica), quien la dio a conocer en su forma en latín: ‘Amicus est alter ego’ (Un amigo es otro yo). Con el transcurrir de los siglos la parte de la expresión que ha prevalecido y que todos conocemos ha sido la final ‘alter ego’, siendo utilizada la locución tal y como explico al inicio del post y para referirse también a aquellas personas que son de nuestra total confianza o con la que te sientes completamente identificada: Fulanito es mi alter ego.

(Adaptado de: LÓPEZ, A. Disponible en: <http://blogs.20minutos.es/yaestaellistoquetodolosabe/el-curioso-origen-de-la-famosa-expresion-alter-ego/comment-page-1/#comment-10723>. Accedido el: 7 ago. 2015.)
A
Condicional.
B
Pretérito indefinido.
C
Pretérito imperfecto.
D
Pretérito perfecto.
E
Pretérito pluscuamperfecto.
ef7bc831-06
UNICENTRO 2015 - Espanhol - Interpretação de Texto | Comprensión de Lectura

Tras leer el texto, ¿se puede comprobar que éste contempla la variante lingüística de cuál país?

Lee el texto a continuación y contesta a la pregunta.

El curioso origen de la famosa expresión ‘alter ego’

Como muchos de vosotros sabréis, ‘alter ego’ significa ‘el otro yo’ y se utiliza en algunas ocasiones para referirse a la doble personalidad de alguien; por ejemplo cuando éste se muestra/comporta de un modo en un sitio y de manera muy diferente en otro, como si tuviera dos identidades (un claro ejemplo sería la dualidad del personaje ‘Dr. Jekyll y Mr. Hyde’ de la famosa novela de Robert Louis Stevenson). Pero originalmente la expresión ‘alter ego’ nada tenía que ver con esta dualidad de la personalidad que hoy en día se le da sino que procede de una sentencia atribuida al famoso filósofo y matemático griego Pitágoras, quien en el siglo V a.C. fue preguntado por uno de sus muchos discípulos de la Escuela Pitagórica (hoy en día muy probablemente estaría considerada como una secta) sobre ‘qué es un amigo’. Pitágoras, haciendo una referencia a aquel que se mira en su propio reflejo en el agua contestó: ‘Un amigo es otro yo’. Pero hasta nosotros no nos llegó este aforismo en su forma original en griego. Fue a partir del siglo I d.C. a través del famoso filósofo y político del Imperio Romano Lucio Anneo Séneca (gran estudioso de la obra pitagórica), quien la dio a conocer en su forma en latín: ‘Amicus est alter ego’ (Un amigo es otro yo). Con el transcurrir de los siglos la parte de la expresión que ha prevalecido y que todos conocemos ha sido la final ‘alter ego’, siendo utilizada la locución tal y como explico al inicio del post y para referirse también a aquellas personas que son de nuestra total confianza o con la que te sientes completamente identificada: Fulanito es mi alter ego.

(Adaptado de: LÓPEZ, A. Disponible en: <http://blogs.20minutos.es/yaestaellistoquetodolosabe/el-curioso-origen-de-la-famosa-expresion-alter-ego/comment-page-1/#comment-10723>. Accedido el: 7 ago. 2015.)
A
Uruguai.
B
Paraguai.
C
Argentina.
D
Cuba.
E
España.
ef8f6231-06
UNICENTRO 2015 - Espanhol - Interpretação de Texto | Comprensión de Lectura

De acuerdo con la viñeta, considera las afirmativas a continuación.

I. La concepción de aprendizaje de Platón y del Ministro de educación se oponen.
II. Se puede inferir que hay una crítica al actual escenario educacional.
III. El profesor defiende la inclusión de la Filosofía en el currículum actual.
IV. El alumno corrobora el argumento de Platón aunque lejano de su tiempo.

Señala la alternativa correcta.

Lee la viñeta a continuación y contesta a la pregunta.


A
Solamente las afirmativas I y II son correctas.
B
Solamente las afirmativas I y IV son correctas.
C
Solamente las afirmativas III y IV son correctas.
D
Solamente las afirmativas I, II y III son correctas.
E
Solamente las afirmativas II, III y IV son correctas.
ef92292d-06
UNICENTRO 2015 - Espanhol - Artigos | Artículos, Demonstrativos | Pronombres Demonstrativos, Pronomes | Pronombres, Neutro | Artículo Neutro, Interpretação de Texto | Comprensión de Lectura

De acuerdo con la viñeta, señala la alternativa que presenta, correcta y respectivamente, la clasificación y el referente del término en bastardilla, presente en el fragmento “¿Quién lo dijo?”.

Lee la viñeta a continuación y contesta a la pregunta.


A
Artículo neutro y conocimiento de Filosofía.
B
Artículo neutro y Ministro de la Educación de España.
C
Pronombre demostrativo y nivel de aprendizaje.
D
Pronombre indefinido y porcentaje de aprobación.
E
Pronombre complemento y afirmación sobre el aprendizaje.
ef9c9b5e-06
UNICENTRO 2015 - Espanhol - Interpretação de Texto | Comprensión de Lectura

De acuerdo con la viñeta, considera las afirmativas a continuación.

I. El alumno diverge del argumento presentado por Platón.
II. El alumno cree que informaciones recientes son menos verosímiles.
III. El profesor destaca la contribución de la Filosofía para la enseñanza.
IV. El profesor es en contra la idea de estudiar para obtener nota.

Señala la alternativa correcta.

Lee la viñeta a continuación y contesta a la pregunta.


A
Solamente las afirmativas I y II son correctas.
B
Solamente las afirmativas I y IV son correctas.
C
Solamente las afirmativas III y IV son correctas.
D
Solamente las afirmativas I, II y III son correctas.
E
Solamente las afirmativas II, III y IV son correctas.
fd7db658-06
UNICENTRO 2015 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

A respeito da autora e de sua obra, assinale a alternativa correta.

Leia o conto a seguir e responda à questão.

Preciosidade (para Mafalda)

De manhã cedo era sempre a mesma coisa renovada: acordar. O que era vagaroso, desdobrado, vasto. Vastamente ela abria os olhos. Tinha quinze anos e não era bonita. Mas por dentro da magreza, a vastidão quase majestosa em que se movia como dentro de uma meditação. E dentro da nebulosidade algo precioso. Que não se espreguiçava, não se comprometia, não se contaminava. Que era intenso como uma joia. Ela acordava antes de todos, pois para ir à escola teria que pegar um ônibus e um bonde, o que lhe tomaria uma hora. O que lhe daria uma hora. De devaneio agudo como um crime. O vento da manhã violentando a janela e o rosto até que os lábios ficavam duros, gelados. Então ela sorria. Como se sorrir fosse em si um objetivo. Tudo isso aconteceria se tivesse a sorte de “ninguém olhar para ela”. Era uma manhã ainda mais fria e escura que as outras, ela estremeceu no suéter. A branca nebulosidade deixava o fim da rua invisível. Tudo estava algodoado, não se ouviu sequer o ruído de algum ônibus que passasse pela avenida. Foi andando para o imprevisível da rua. As casas dormiam nas portas fechadas. Os jardins endurecidos de frio. No ar escuro, mais que no céu, no meio da rua uma estrela. Uma grande estrela de gelo que não voltara ainda, incerta no ar, úmida, informe. Surpreendida no seu atraso, arredondava- -se na hesitação. Ela olhou a estrela próxima. Caminhava sozinha na cidade bombardeada. Não, ela não estava sozinha. Com os olhos franzidos pela incredulidade no fim longínquo de sua rua, de dentro do vapor, viu dois homens. Dois rapazes vindo. Olhou ao redor como se pudesse ter errado de rua ou de cidade. Mas errara os minutos: saíra de casa antes que a estrela e dois homens tivessem tempo de sumir. Seu coração se espantou. O que se seguiu foram quatro mãos difíceis, foram quatro mãos que não sabiam o que queriam, quatro mãos erradas de quem não tinha a vocação, quatro mãos que a tocaram tão inesperadamente que ela fez a coisa mais certa que poderia ter feito no mundo dos movimentos: ficou paralisada. Eles, cujo papel predeterminado era apenas o de passar junto do escuro de seu medo, e então o primeiro dos sete mistérios cairia; eles que representariam apenas o horizonte de um só passo aproximado, eles não compreenderam a função que tinham e, com a individualidade dos que têm medo, haviam atacado. Foi menos de uma fração de segundo na rua tranquila. Numa fração de segundo a tocaram como se a eles coubessem todos os sete mistérios. Que ela conservou todos, e mais larva se tornou, e mais sete anos de atraso. Quando foi molhar os cabelos diante do espelho, ela era tão feia. Ela possuía tão pouco, e eles haviam tocado. Ela era tão feia e preciosa. Estava pálida, os traços afinados. As mãos, umedecendo os cabelos, sujas de tinta ainda do dia anterior. “Preciso cuidar mais de mim”, pensou. Não sabia como. A verdade é que cada vez sabia menos como. A expressão do nariz era a de um focinho apontando na cerca. Voltou ao banco e ficou quieta, com um focinho. “Uma pessoa não é nada.” “Não”, retrucou-se em mole protesto, “não diga isso”, pensou com bondade e melancolia. “Uma pessoa é alguma coisa”, disse por gentileza. Mas no jantar a vida tomou um senso imediato e histérico:
– Preciso de sapatos novos! Os meus fazem muito barulho, uma mulher não pode andar com salto de madeira, chama muita atenção! Ninguém me dá nada! Ninguém me dá nada! – e estava tão frenética e estertorada que ninguém teve coragem de lhe dizer que não os ganharia. Só disseram:
– Você não é uma mulher e todo salto é de madeira. Até que, assim como uma pessoa engorda, ela deixou, sem saber por que processo, de ser preciosa. Há uma obscura lei que faz com que se proteja o ovo até que nasça o pinto, pássaro de fogo. E ela ganhou os sapatos novos.

(LISPECTOR, C. Laços de Família. São Paulo: Rocco, 1998. p.95-108.)
A
É considerada uma das mais renomadas escritoras do século XX, tendo publicado livros de vários gêneros literários a partir de uma visão intimista da realidade.
B
É uma das maiores escritoras brasileiras do século XIX, apresentando predominantemente, em seus livros, o regionalismo nordestino a partir de um tom saudosista.
C
Escreveu apenas contos, sendo seu livro mais famoso A Hora da Estrela, cuja temática está ligada à vida do nordestino em São Paulo.
D
Publicou em vida apenas um livro: Laços de Família. Isso se deu porque a escritora começou sua carreira tardiamente.
E
Tornou-se um ícone da literatura brasileira do século XIX por suas peças de teatro, cuja temática se liga predominantemente à questão feminina.
fd85c893-06
UNICENTRO 2015 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação ao conto “Preciosidade”, considere as afirmativas a seguir.

I. Narra a história de uma adolescente comum, sem nenhuma beleza que a tornasse especial e nenhum acontecimento em sua vida que a fizesse olhar para si.
II. Sua preciosidade era sua virgindade.
III. Os sapatos simbolizam a passagem da infância para a vida adulta, além de lhe trazer a culpa de ter sido estuprada por fazer barulho e chamar a atenção na rua.
IV. O barulho dos sapatos a incomodava porque ela não queria ser notada por ninguém por onde passasse porque era muito tímida. Assinale a alternativa correta.

Leia o conto a seguir e responda à questão.

Preciosidade (para Mafalda)

De manhã cedo era sempre a mesma coisa renovada: acordar. O que era vagaroso, desdobrado, vasto. Vastamente ela abria os olhos. Tinha quinze anos e não era bonita. Mas por dentro da magreza, a vastidão quase majestosa em que se movia como dentro de uma meditação. E dentro da nebulosidade algo precioso. Que não se espreguiçava, não se comprometia, não se contaminava. Que era intenso como uma joia. Ela acordava antes de todos, pois para ir à escola teria que pegar um ônibus e um bonde, o que lhe tomaria uma hora. O que lhe daria uma hora. De devaneio agudo como um crime. O vento da manhã violentando a janela e o rosto até que os lábios ficavam duros, gelados. Então ela sorria. Como se sorrir fosse em si um objetivo. Tudo isso aconteceria se tivesse a sorte de “ninguém olhar para ela”. Era uma manhã ainda mais fria e escura que as outras, ela estremeceu no suéter. A branca nebulosidade deixava o fim da rua invisível. Tudo estava algodoado, não se ouviu sequer o ruído de algum ônibus que passasse pela avenida. Foi andando para o imprevisível da rua. As casas dormiam nas portas fechadas. Os jardins endurecidos de frio. No ar escuro, mais que no céu, no meio da rua uma estrela. Uma grande estrela de gelo que não voltara ainda, incerta no ar, úmida, informe. Surpreendida no seu atraso, arredondava- -se na hesitação. Ela olhou a estrela próxima. Caminhava sozinha na cidade bombardeada. Não, ela não estava sozinha. Com os olhos franzidos pela incredulidade no fim longínquo de sua rua, de dentro do vapor, viu dois homens. Dois rapazes vindo. Olhou ao redor como se pudesse ter errado de rua ou de cidade. Mas errara os minutos: saíra de casa antes que a estrela e dois homens tivessem tempo de sumir. Seu coração se espantou. O que se seguiu foram quatro mãos difíceis, foram quatro mãos que não sabiam o que queriam, quatro mãos erradas de quem não tinha a vocação, quatro mãos que a tocaram tão inesperadamente que ela fez a coisa mais certa que poderia ter feito no mundo dos movimentos: ficou paralisada. Eles, cujo papel predeterminado era apenas o de passar junto do escuro de seu medo, e então o primeiro dos sete mistérios cairia; eles que representariam apenas o horizonte de um só passo aproximado, eles não compreenderam a função que tinham e, com a individualidade dos que têm medo, haviam atacado. Foi menos de uma fração de segundo na rua tranquila. Numa fração de segundo a tocaram como se a eles coubessem todos os sete mistérios. Que ela conservou todos, e mais larva se tornou, e mais sete anos de atraso. Quando foi molhar os cabelos diante do espelho, ela era tão feia. Ela possuía tão pouco, e eles haviam tocado. Ela era tão feia e preciosa. Estava pálida, os traços afinados. As mãos, umedecendo os cabelos, sujas de tinta ainda do dia anterior. “Preciso cuidar mais de mim”, pensou. Não sabia como. A verdade é que cada vez sabia menos como. A expressão do nariz era a de um focinho apontando na cerca. Voltou ao banco e ficou quieta, com um focinho. “Uma pessoa não é nada.” “Não”, retrucou-se em mole protesto, “não diga isso”, pensou com bondade e melancolia. “Uma pessoa é alguma coisa”, disse por gentileza. Mas no jantar a vida tomou um senso imediato e histérico:
– Preciso de sapatos novos! Os meus fazem muito barulho, uma mulher não pode andar com salto de madeira, chama muita atenção! Ninguém me dá nada! Ninguém me dá nada! – e estava tão frenética e estertorada que ninguém teve coragem de lhe dizer que não os ganharia. Só disseram:
– Você não é uma mulher e todo salto é de madeira. Até que, assim como uma pessoa engorda, ela deixou, sem saber por que processo, de ser preciosa. Há uma obscura lei que faz com que se proteja o ovo até que nasça o pinto, pássaro de fogo. E ela ganhou os sapatos novos.

(LISPECTOR, C. Laços de Família. São Paulo: Rocco, 1998. p.95-108.)
A
Somente as afirmativas I e II são corretas.
B
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
C
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
D
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
E
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
fd8da374-06
UNICENTRO 2015 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia a notícia a seguir e responda à questão.

90% das mulheres estupradas não denunciam agressor, diz especialista
Medo de morte, vergonha e humilhação e sentimento de culpa são os principais motivos para a falta de denúncia.

Três dias antes do Natal do ano passado, a agente de atendimento Isabela (nome fictício), de 18 anos de idade, estava voltando para casa após um culto na igreja onde frequenta quando foi abordada por um desconhecido em uma moto. A princípio, ela diz ter pensado se tratar de um assalto e chegou a entregar o telefone celular ao homem com capacete. “Esse foi o único dia que eu estava voltando para casa sozinha. Ele me pegou em uma rua deserta e apontou a arma para mim. Por medo, eu não gritei. Ele pegou o celular e disse que ia me guiar. Me levou a uma rua mais deserta e colocou um capuz em mim para eu não ver o rosto dele”, diz. O estupro aconteceu na rua mesmo. Com medo do agressor que a ameaçou de morte caso contasse para alguém, Isabela ficou calada e relatou apenas o assalto para a mãe.

(Adaptado de: OLIVEIRA, A. Disponível em: <http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2014-04-25/90-das-mulheres-estupradas-nao-denunciam-agressor-diz-especialista.html>. Acesso em: 25 abr. 2014.)

Com base no conto “Preciosidade” e na notícia, assinale a alternativa correta.

Leia o conto a seguir e responda à questão.

Preciosidade (para Mafalda)

De manhã cedo era sempre a mesma coisa renovada: acordar. O que era vagaroso, desdobrado, vasto. Vastamente ela abria os olhos. Tinha quinze anos e não era bonita. Mas por dentro da magreza, a vastidão quase majestosa em que se movia como dentro de uma meditação. E dentro da nebulosidade algo precioso. Que não se espreguiçava, não se comprometia, não se contaminava. Que era intenso como uma joia. Ela acordava antes de todos, pois para ir à escola teria que pegar um ônibus e um bonde, o que lhe tomaria uma hora. O que lhe daria uma hora. De devaneio agudo como um crime. O vento da manhã violentando a janela e o rosto até que os lábios ficavam duros, gelados. Então ela sorria. Como se sorrir fosse em si um objetivo. Tudo isso aconteceria se tivesse a sorte de “ninguém olhar para ela”. Era uma manhã ainda mais fria e escura que as outras, ela estremeceu no suéter. A branca nebulosidade deixava o fim da rua invisível. Tudo estava algodoado, não se ouviu sequer o ruído de algum ônibus que passasse pela avenida. Foi andando para o imprevisível da rua. As casas dormiam nas portas fechadas. Os jardins endurecidos de frio. No ar escuro, mais que no céu, no meio da rua uma estrela. Uma grande estrela de gelo que não voltara ainda, incerta no ar, úmida, informe. Surpreendida no seu atraso, arredondava- -se na hesitação. Ela olhou a estrela próxima. Caminhava sozinha na cidade bombardeada. Não, ela não estava sozinha. Com os olhos franzidos pela incredulidade no fim longínquo de sua rua, de dentro do vapor, viu dois homens. Dois rapazes vindo. Olhou ao redor como se pudesse ter errado de rua ou de cidade. Mas errara os minutos: saíra de casa antes que a estrela e dois homens tivessem tempo de sumir. Seu coração se espantou. O que se seguiu foram quatro mãos difíceis, foram quatro mãos que não sabiam o que queriam, quatro mãos erradas de quem não tinha a vocação, quatro mãos que a tocaram tão inesperadamente que ela fez a coisa mais certa que poderia ter feito no mundo dos movimentos: ficou paralisada. Eles, cujo papel predeterminado era apenas o de passar junto do escuro de seu medo, e então o primeiro dos sete mistérios cairia; eles que representariam apenas o horizonte de um só passo aproximado, eles não compreenderam a função que tinham e, com a individualidade dos que têm medo, haviam atacado. Foi menos de uma fração de segundo na rua tranquila. Numa fração de segundo a tocaram como se a eles coubessem todos os sete mistérios. Que ela conservou todos, e mais larva se tornou, e mais sete anos de atraso. Quando foi molhar os cabelos diante do espelho, ela era tão feia. Ela possuía tão pouco, e eles haviam tocado. Ela era tão feia e preciosa. Estava pálida, os traços afinados. As mãos, umedecendo os cabelos, sujas de tinta ainda do dia anterior. “Preciso cuidar mais de mim”, pensou. Não sabia como. A verdade é que cada vez sabia menos como. A expressão do nariz era a de um focinho apontando na cerca. Voltou ao banco e ficou quieta, com um focinho. “Uma pessoa não é nada.” “Não”, retrucou-se em mole protesto, “não diga isso”, pensou com bondade e melancolia. “Uma pessoa é alguma coisa”, disse por gentileza. Mas no jantar a vida tomou um senso imediato e histérico:
– Preciso de sapatos novos! Os meus fazem muito barulho, uma mulher não pode andar com salto de madeira, chama muita atenção! Ninguém me dá nada! Ninguém me dá nada! – e estava tão frenética e estertorada que ninguém teve coragem de lhe dizer que não os ganharia. Só disseram:
– Você não é uma mulher e todo salto é de madeira. Até que, assim como uma pessoa engorda, ela deixou, sem saber por que processo, de ser preciosa. Há uma obscura lei que faz com que se proteja o ovo até que nasça o pinto, pássaro de fogo. E ela ganhou os sapatos novos.

(LISPECTOR, C. Laços de Família. São Paulo: Rocco, 1998. p.95-108.)
A
No conto, a personagem demonstra maior indignação diante do fato ocorrido, enquanto a moça da notícia se mostra mais insegura.
B
No conto, a personagem conseguiu resolver melhor seus conflitos diante da violência sexual, enquanto a moça da notícia teve maiores problemas psicológicos.
C
A ficção e a realidade se assemelham, e a atitude das duas personagens é de silêncio e vergonha.
D
Na notícia, a moça soube resolver melhor a questão da denúncia, enquanto, no conto, a personagem apresentou maior desequilíbrio emocional.
E
Nos dois textos, houve uma maturidade das personagens em tomar a atitude correta diante da violência sofrida.
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UNICENTRO 2015 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia a notícia a seguir e responda à questão.

90% das mulheres estupradas não denunciam agressor, diz especialista
Medo de morte, vergonha e humilhação e sentimento de culpa são os principais motivos para a falta de denúncia.

Três dias antes do Natal do ano passado, a agente de atendimento Isabela (nome fictício), de 18 anos de idade, estava voltando para casa após um culto na igreja onde frequenta quando foi abordada por um desconhecido em uma moto. A princípio, ela diz ter pensado se tratar de um assalto e chegou a entregar o telefone celular ao homem com capacete. “Esse foi o único dia que eu estava voltando para casa sozinha. Ele me pegou em uma rua deserta e apontou a arma para mim. Por medo, eu não gritei. Ele pegou o celular e disse que ia me guiar. Me levou a uma rua mais deserta e colocou um capuz em mim para eu não ver o rosto dele”, diz. O estupro aconteceu na rua mesmo. Com medo do agressor que a ameaçou de morte caso contasse para alguém, Isabela ficou calada e relatou apenas o assalto para a mãe.

(Adaptado de: OLIVEIRA, A. Disponível em: <http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2014-04-25/90-das-mulheres-estupradas-nao-denunciam-agressor-diz-especialista.html>. Acesso em: 25 abr. 2014.)

Quanto aos aspectos que compõem o conto “Preciosidade” e a notícia, considere as afirmativas a seguir.

I. O conto valoriza mais o tema do que a forma como ele é exposto.
II. A notícia apresenta uma linguagem mais objetiva, concisa e clara.
III. No conto, há mais traços de subjetividade, sendo mais importante o modo de dizer que o fato em si.
IV. Na notícia, a verdade é primordial, enquanto, no conto, não há, necessariamente, compromisso com a apresentação da realidade, mas com sua verossimilhança.

Assinale a alternativa correta

Leia o conto a seguir e responda à questão.

Preciosidade (para Mafalda)

De manhã cedo era sempre a mesma coisa renovada: acordar. O que era vagaroso, desdobrado, vasto. Vastamente ela abria os olhos. Tinha quinze anos e não era bonita. Mas por dentro da magreza, a vastidão quase majestosa em que se movia como dentro de uma meditação. E dentro da nebulosidade algo precioso. Que não se espreguiçava, não se comprometia, não se contaminava. Que era intenso como uma joia. Ela acordava antes de todos, pois para ir à escola teria que pegar um ônibus e um bonde, o que lhe tomaria uma hora. O que lhe daria uma hora. De devaneio agudo como um crime. O vento da manhã violentando a janela e o rosto até que os lábios ficavam duros, gelados. Então ela sorria. Como se sorrir fosse em si um objetivo. Tudo isso aconteceria se tivesse a sorte de “ninguém olhar para ela”. Era uma manhã ainda mais fria e escura que as outras, ela estremeceu no suéter. A branca nebulosidade deixava o fim da rua invisível. Tudo estava algodoado, não se ouviu sequer o ruído de algum ônibus que passasse pela avenida. Foi andando para o imprevisível da rua. As casas dormiam nas portas fechadas. Os jardins endurecidos de frio. No ar escuro, mais que no céu, no meio da rua uma estrela. Uma grande estrela de gelo que não voltara ainda, incerta no ar, úmida, informe. Surpreendida no seu atraso, arredondava- -se na hesitação. Ela olhou a estrela próxima. Caminhava sozinha na cidade bombardeada. Não, ela não estava sozinha. Com os olhos franzidos pela incredulidade no fim longínquo de sua rua, de dentro do vapor, viu dois homens. Dois rapazes vindo. Olhou ao redor como se pudesse ter errado de rua ou de cidade. Mas errara os minutos: saíra de casa antes que a estrela e dois homens tivessem tempo de sumir. Seu coração se espantou. O que se seguiu foram quatro mãos difíceis, foram quatro mãos que não sabiam o que queriam, quatro mãos erradas de quem não tinha a vocação, quatro mãos que a tocaram tão inesperadamente que ela fez a coisa mais certa que poderia ter feito no mundo dos movimentos: ficou paralisada. Eles, cujo papel predeterminado era apenas o de passar junto do escuro de seu medo, e então o primeiro dos sete mistérios cairia; eles que representariam apenas o horizonte de um só passo aproximado, eles não compreenderam a função que tinham e, com a individualidade dos que têm medo, haviam atacado. Foi menos de uma fração de segundo na rua tranquila. Numa fração de segundo a tocaram como se a eles coubessem todos os sete mistérios. Que ela conservou todos, e mais larva se tornou, e mais sete anos de atraso. Quando foi molhar os cabelos diante do espelho, ela era tão feia. Ela possuía tão pouco, e eles haviam tocado. Ela era tão feia e preciosa. Estava pálida, os traços afinados. As mãos, umedecendo os cabelos, sujas de tinta ainda do dia anterior. “Preciso cuidar mais de mim”, pensou. Não sabia como. A verdade é que cada vez sabia menos como. A expressão do nariz era a de um focinho apontando na cerca. Voltou ao banco e ficou quieta, com um focinho. “Uma pessoa não é nada.” “Não”, retrucou-se em mole protesto, “não diga isso”, pensou com bondade e melancolia. “Uma pessoa é alguma coisa”, disse por gentileza. Mas no jantar a vida tomou um senso imediato e histérico:
– Preciso de sapatos novos! Os meus fazem muito barulho, uma mulher não pode andar com salto de madeira, chama muita atenção! Ninguém me dá nada! Ninguém me dá nada! – e estava tão frenética e estertorada que ninguém teve coragem de lhe dizer que não os ganharia. Só disseram:
– Você não é uma mulher e todo salto é de madeira. Até que, assim como uma pessoa engorda, ela deixou, sem saber por que processo, de ser preciosa. Há uma obscura lei que faz com que se proteja o ovo até que nasça o pinto, pássaro de fogo. E ela ganhou os sapatos novos.

(LISPECTOR, C. Laços de Família. São Paulo: Rocco, 1998. p.95-108.)
A
Somente as afirmativas I e II são corretas.
B
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
C
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
D
Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
E
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.