Questõesde UFRGS
Instrução: A questão refere-se ao romance A noite das mulheres cantoras, de Lídia Jorge.
Assinale a alternativa correta sobre o romance.
Instrução: A questão refere-se ao romance A noite das mulheres cantoras, de Lídia Jorge.
Assinale a alternativa correta sobre o romance.
Leia os trechos abaixo, retirados do capítulo
Ana Terra, de O continente, da trilogia O
tempo e o vento, de Erico Verissimo.
Maneco Terra era um homem que falava
pouco e trabalhava demais. Severo e sério,
exigia dos outros muito respeito e obediência,
e não admitia que ninguém em casa
discutisse com ele. (...)
D. Henriqueta respeitava o marido, nunca
ousava contrariá-lo. A verdade era que, afora
aquela coisa de terem vindo para o Rio
Grande e umas certas casmurrices, não tinha
queixa dele. Maneco era um homem direito,
um homem de bem, e nunca a tratara com
brutalidade. (...)Mas havia épocas em que não aparecia
ninguém. E Ana só via a seu redor quatro
pessoas: o pai, a mãe e os irmãos. Quanto ao
resto, eram sempre aqueles coxilhões a
perder de vista, a solidão e o vento. Não
havia outro remédio — achava ela — senão
trabalhar para esquecer o medo, a tristeza, a
aflição... Acordava e pulava da cama, mal
raiava o dia. Ia aquentar a água para o
chimarrão dos homens, depois começava a
faina diária: ajudar a mãe na cozinha, fazer
pão, cuidar dos bichos do quintal, lavar a
roupa. Por ocasião das colheitas ia com o
resto da família para a lavoura e lá ficava
mourejando de sol a sol.
Comparando os trechos acima com o conto
Dois guaxos, de Sergio Faraco, considere as
seguintes afirmações.
I - Há confluências entre os dois textos, como
as condições precárias de vida em um
rancho isolado no interior do Rio Grande
do Sul, o nome da irmã de Maninho e seu
envolvimento com um agregado da família.
II - Há semelhanças nas considerações sobre
os maridos, feitas pela mãe de Maninho e
por D. Henriqueta, mãe de Ana Terra.
III- Há o contraste em relação à estrutura
familiar: no romance, pai, mãe e filhos;
no conto, uma família marcada pela
ausência da mãe e pela figura paterna
degradada.
Quais estão corretas?
Anelise, protagonista e narradora do romance As parceiras, de Lya Luft, conta a própria história,
recuperando a memória de sua família.
No bloco superior, abaixo, estão listadas algumas personagens do romance; no inferior, a relação de
parentesco que têm com a protagonista.
Associe adequadamente o bloco inferior ao bloco superior.
1 - Catarina
2 - Sibila
3 - Vânia
4 - Otávio
5 - Tiago
( ) Irmã de Anelise.
( ) Avó de Anelise.
( ) Tia anã de Anelise.
( ) Primo de Anelise.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Pedro e Paulo diariamente usam bicicletas
para ir ao colégio. O gráfico abaixo mostra
como ambos percorreram as distâncias até o
colégio, em função do tempo, em certo dia.
Com base no gráfico, considere as seguintes
afirmações.
I - A velocidade média desenvolvida por
Pedro foi maior do que a desenvolvida por
Paulo.II - A máxima velocidade foi desenvolvida por
Paulo.
III- Ambos estiveram parados pelo mesmo
intervalo de tempo, durante seus
percursos.
Quais estão corretas?
Leia o segmento abaixo.
Há um fragmento do romance O amor de
Pedro por João, de Tabajara Ruas, que se
destacou do conjunto: o episódio em que
Dorival encarou a guarda. Nesse trecho,
Dorival, ........, enfrenta o soldado, o cabo, o
sargento e o tenente. Fica visível ........ da
guarda e ........ de Dorival.
Assinale a alternativa que preenche
corretamente as lacunas na ordem em que
aparecem.
Leia o segmento abaixo.
Há um fragmento do romance O amor de Pedro por João, de Tabajara Ruas, que se destacou do conjunto: o episódio em que Dorival encarou a guarda. Nesse trecho, Dorival, ........, enfrenta o soldado, o cabo, o sargento e o tenente. Fica visível ........ da guarda e ........ de Dorival.
Assinale a alternativa que preenche
corretamente as lacunas na ordem em que
aparecem.
Assinale a alternativa correta sobre O amor de
Pedro por João, de Tabajara Ruas.
Leia as seguintes afirmações sobre os contos
de Murilo Rubião.
I - O conto O edifício é narrado em primeira
pessoa pelo próprio engenheiro, João
Gaspar, que é contratado para a
construção de um arranha-céu.II - O conto O convidado, narrado em terceira
pessoa, conta a história de José Alferes,
que, embora tenha recebido um convite
estranho para uma festa à fantasia,
decide ir mesmo assim.III- O conto O homem do boné cinzento é
narrado em primeira pessoa por Roderico,
que responsabiliza o homem do boné
cinzento pela intranquilidade que se
estabelece desde que se mudou para a
vizinhança.
Quais estão corretas?
Leia o trecho do romance Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, abaixo.
Essas coisas todas se passaram tempos depois. Talhei de avanço, em minha história. O senhor
tolere minhas más devassas no contar. É ignorância. Eu não converso com ninguém de fora, quase.
Não sei contar direito. Aprendi um pouco foi com o compadre meu Quelemém; mas ele quer saber
tudo diverso: quer não é o caso inteirado em si, mas a sobre-coisa, a outra-coisa. Agora, neste dia
nosso, com o senhor mesmo – me escutando com devoção assim – é que aos poucos vou indo
aprendendo a contar corrigido. E para o dito volto. Como eu estava, com o senhor, no meio dos
hermógenes.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre o trecho.
( ) Riobaldo, narrador da história, tem consciência de que sua narrativa obedece ao fluxo da
memória e não à cronologia dos fatos.
( ) A ignorância de Riobaldo é expressa pelos erros gramaticais e pela inabilidade em contar sua
história, que carece de ordenação.
( ) “A sobre-coisa, a outra-coisa”, que o compadre Quelemém quer, é a interpretação da própria
vivência e não o simples relato dos acontecimentos.
( ) O ouvinte exerce um papel importante, pois obriga Riobaldo a organizar a narrativa e a dar
significado ao narrado.
Leia o soneto de Luís de Camões e Soneto do amor total, de Vinícius de Moraes, abaixo.
Luís de Camões
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Vinícius de Moraes
Amo-te tanto, meu amor… não cante
O humano coração com mais verdade…
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente,
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim muito e amiúde,
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Considere as seguintes afirmações sobre os dois poemas.
I - Os dois poemas apresentam a temática amorosa: no soneto de Camões, o sujeito lírico define o
amor; no soneto de Moraes, o sujeito lírico diz como ama.
II - O soneto de Camões apresenta uma estrutura antitética nas três primeiras estrofes, como a
exprimir o caráter contraditório do sentimento amoroso.
III- O soneto de Vinícius de Moraes apresenta o sujeito lírico que ama de corpo e alma, ampliando o
sentimento amoroso à dimensão física.
Quais estão corretas?
Assinale a alternativa correta sobre a peça Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues.
Nessa situação, os módulos da força peso do
bloco e da força normal sobre o bloco valem,
respectivamente,
Instrução: A questão refere-se ao enunciado e gráfico abaixo.
Na figura abaixo, um bloco de massa m é colocado sobre um plano inclinado, sem atrito, que forma um ângulo α com a direção horizontal. Considere g o módulo da aceleração da gravidade.