Questõesde UDESC 2011

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UDESC 2011 - Espanhol - Interpretação de Texto | Comprensión de Lectura

Marque V (verdadero) o F (falso) para la interpretación de: “Señor... bajeza” (líneas 5 a 9).

( ) El autor no quiere parecer débil por eso le pide a Dios que lo ayude cuando dice la verdad y cuando miente.

( ) Pide éxito a cualquier precio.

( ) Quiere que los demás piensen igual que él.

( ) No quiere caer en desesperación por el triunfo.

( ) Quiere perdonar como los grandes y vengarse como los bajos.

Ahora, señale la alternativa que contiene la secuencia correcta, de arriba hacia abajo.

Imagem 001.jpg

A
( ) V – V – V – V – V
B
( ) F – F – F – F – F
C
( ) V – V – V – F – V
D
( ) F – V – V – V – F
E
( ) V – F – V – F – V
7afaecf6-72
UDESC 2011 - Espanhol - Interpretação de Texto | Comprensión de Lectura

Señale la opción correcta. El propósito del texto es:

Imagem 002.jpg

A
( ) demostrar que es mucho mejor usar Rexona que otros desodorantes que manchan la ropa.
B
( ) enseñarte a ponerte la ropa.
C
( ) dar consejos para elegir el mejor desodorante.
D
( ) mostrar que para no mancharte la ropa con Rexona tenés que usar una fórmula que cambió.
E
( ) enseñarte a hacer una remera en 5 minutos.
7f1f1130-72
UDESC 2011 - Espanhol - Sinônimos | Sinónimo, Vocabulário | Vocabulario

La expresión “el torso” (línea 6) se refiere a:

Imagem 002.jpg

A
( ) la espalda.
B
( ) el pecho.
C
( ) la mitad superior del cuerpo con excepción de la cabeza y los brazos.
D
( ) la mitad superior del cuerpo, incluyendo cabeza y brazos.
E
( ) la parte inferior del cuerpo.
7dca676d-72
UDESC 2011 - Espanhol - Verbos | Verbos, Imperativo | Imperativo Afirmativo y Negativo

Observando la conjugación verbal, se puede afirmar que el texto está dirigido a:

Imagem 002.jpg

A
( ) nosotros.
B
( ) usted.
C
( ) él.
D
( ) vos.
E
( ) ella.
7858fb61-72
UDESC 2011 - Espanhol - Vocabulário | Vocabulario

La palabra “Señor” (línea 5) se deletrea correctamente en:

Imagem 001.jpg

A
( ) es – e – eñe – o – erre
B
( ) ese – e – ene – o – erre
C
( ) essi – e – enhe – o – erri
D
( ) essi – e – eni – o – erri
E
( ) ese – e – eñe – o – erre
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UDESC 2011 - Espanhol - Pronome Reflexivo | Pronombre Reflexivo, Complemento Directo e Indirecto, Formas Átonas | Adjetivos Posesivos, Pronomes | Pronombres

La expresión “pasátelo” (línea 6) se refiere a:

Imagem 002.jpg

A
( ) el pincel
B
( ) el desodorante.
C
( ) el rodillo.
D
( ) el ventilador.
E
( ) el color.
7c77ed4b-72
UDESC 2011 - Espanhol - Formas Átonas | Adjetivos Posesivos, Pronomes | Pronombres

Marque la alternativa en que los vocablos, extraídos del texto, presentan énclisis:

Imagem 002.jpg

A
( ) mancharte – cerrá
B
( ) pasátelo – retocá
C
( ) parate – seque
D
( ) quedate – desodorante
E
( ) sacate – ponete
74642c5f-72
UDESC 2011 - Espanhol - Antônimos | Antónimo, Vocabulário | Vocabulario

Señale la alternativa que contiene pares de vocablos que no son antónimos.

Imagem 001.jpg

A
( ) triunfo – derrota
B
( ) verdad – mentira
C
( ) fuertes – débiles
D
( ) éxito – humildad
E
( ) grandeza – bajeza
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UDESC 2011 - Espanhol - Flexão do Nome | Flexíon de las Palabras, Interpretação de Texto | Comprensión de Lectura, Gênero | Género

Marque V (verdadero) o F (falso), según la interpretación del texto.

( ) El autor acaba comprendiendo y coincidiendo con su padre.

( ) El narrador vive en una cueva.

( ) El autor recibió un golpe.

( ) El texto fue escrito por un hombre.

( ) El texto fue escrito por una mujer.

Ahora, señale la alternativa que contiene la secuencia correcta, de arriba hacia abajo.

Imagem 001.jpg

A
( ) V – F – V – V – F
B
( ) V – F – F – F – V
C
( ) F – F – V – F – V
D
( ) V – V – F – V – F
E
( ) V – F – V – F – V
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UDESC 2011 - Espanhol - Interpretação de Texto | Comprensión de Lectura

Señale la opción correcta según la interpretación del texto.

Imagem 001.jpg

A
( ) Al comienzo, el autor no comprendía las creencias de su padre.
B
( ) El autor no sabe quien es Gandhi.
C
( ) El autor está seguro de que con ese discurso ganará las próximas elecciones presidenciales.
D
( ) El padre del autor era evangelista.
E
( ) El padre del autor era ateo.
9c3dfe1a-80
UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Análise sintática, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto, Orações subordinadas substantivas: Subjetivas, Objetivas diretas, Objetivas indiretas..., Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação ao Texto 4, leia e analise as proposições que seguem.
I. Se a expressão “E isso com os dentes serrilhando" (linha 13) for substituída por E isso entre dentes, mantém-se o sentido original da oração.
II. As expressões “m'imbora" (linha 3), “cambriuzano" (linha 4), “damanhã" (linha 5), “im jejum" (linha 5) e “descurpe" (linha 6) são vocábulos que caracterizam somente o linguajar africano – a fala dos escravos.
III. Da expressão “e disse com todas as suas forças e todos os seus erres" (linhas 12 e 13) infere- se que a autora quis ressaltar o sotaque alemão do Dr. Büchmann.
IV. A oração destacada no período “eu cheguei a pensar que o camarada fosse desmaiar" (linha 14) sintaticamente é classificada como uma oração subordinada substantiva subjetiva.
V. O sentido do verbo passar (linha 14) é equivalente a tornar-se, portanto pode ser classificado como verbo de ligação, na oração.

Assinale a alternativa correta.

O mulato Praxedes se encheu daquela safadeza toda e resolveu se levantar e, de mão na cintura, soltou seu verbo: – Sabe o que mais seu dotô? Eu vou mais é m’imbora. Deixa esse diabo morrê de uma vez. Então eu, um trabalhadô às direita, pai de família, cambriuzano de nascimento e de coração, fico dês das 6 damanhã im jejum pra sarvá uma merda dessas e ela ainda me chama de sifilítico? Sifilítico [...]. Me descurpe da má palavra, eu que não entendo nada de alemão, sou capaz de jurar que foi isso aí que o senhor disse dejahoje pra ela. Eu lhe peço, seu dotô, deixa esse diabo morrê de uma veiz. Ela não tá xingando só a mim não. Ela tá xingando é a minha raça inteira. É o brasileiro. E xingou a minha raça, xinga a minha mãe! Quinta coluna dos infernos! Ela que vá pros quinto. O Dr. Büchmann, vermelho como um pimentão, os dentes cerrados, a boca aberta, agarrou o mulato, deu um safanão, jogou-o na cama e disse com todas as suas forças e todos os seus erres: “Fai a merrrdaaa!” E isso com os dentes serrilhando. O Praxedes, de mulato que era, passou a meio desbotado e eu cheguei a pensar que o camarada fosse desmaiar. LAUS, Lausimar. O guarda-roupa alemão. Rio de Janeiro, Pallas S.A., 1975, p. 153.
A
 Somente as afirmativas II e V são verdadeiras.
B
 Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
C
 Somente as afirmativas I, III e V são verdadeiras.
D
Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
E
 Todas as afirmativas são verdadeiras.
9aa89ffd-80
UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando o Texto 4, a obra O guarda-roupa alemão e as variações linguísticas, assinale a alternativa incorreta.

O mulato Praxedes se encheu daquela safadeza toda e resolveu se levantar e, de mão na cintura, soltou seu verbo: – Sabe o que mais seu dotô? Eu vou mais é m’imbora. Deixa esse diabo morrê de uma vez. Então eu, um trabalhadô às direita, pai de família, cambriuzano de nascimento e de coração, fico dês das 6 damanhã im jejum pra sarvá uma merda dessas e ela ainda me chama de sifilítico? Sifilítico [...]. Me descurpe da má palavra, eu que não entendo nada de alemão, sou capaz de jurar que foi isso aí que o senhor disse dejahoje pra ela. Eu lhe peço, seu dotô, deixa esse diabo morrê de uma veiz. Ela não tá xingando só a mim não. Ela tá xingando é a minha raça inteira. É o brasileiro. E xingou a minha raça, xinga a minha mãe! Quinta coluna dos infernos! Ela que vá pros quinto. O Dr. Büchmann, vermelho como um pimentão, os dentes cerrados, a boca aberta, agarrou o mulato, deu um safanão, jogou-o na cama e disse com todas as suas forças e todos os seus erres: “Fai a merrrdaaa!” E isso com os dentes serrilhando. O Praxedes, de mulato que era, passou a meio desbotado e eu cheguei a pensar que o camarada fosse desmaiar. LAUS, Lausimar. O guarda-roupa alemão. Rio de Janeiro, Pallas S.A., 1975, p. 153.
A
 O padrão coloquial de linguagem, no excerto, é utilizado para registrar a fala do personagem, pois a fala é um elemento de caracterização e verossimilhança na narrativa.
B
Os elementos que marcam a linguagem coloquial, no excerto, constituem um recurso utilizado pelo autor para caracterizar o personagem e confirmar o processo comunicativo. Os níveis de linguagem decorrentes das diferenças sociais ocorrem apenas na ficção.
C
 Pela fala do personagem Praxedes, pode-se inferir que, embora seja ele uma pessoa simples, sabe defender sua opinião.
D
 Embora a obra tenha como temática central a colonização alemã em SC, ela ainda faz uma abordagem à miscigenação entre os personagens.
E
A língua falada em “seu dotô" (linha 3), “dês das" (linha 5) e “Me descurpe da má palavra" (linha 6) pode ser considerada “errada" se comparada à norma culta; no entanto a linguística a considera “correta", uma vez que representa a fala espontânea de alguns grupos sociais.
9919502d-80
UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Analise as proposições em relação à obra O guarda-roupa alemão, de Lausimar Laus, e assinale (V) para (verdadeira) ou F para (falsa).
( ) Para Ethel, seus genros e noras deveriam ser todos alemães, ela não admitia o casamento de seus(suas) filhos(as) com brasileiros(as).
( ) O romance apresenta um enredo constituído basicamente pelas lembranças de Homig, um solteirão, último da linhagem dos Ziegel; diante de “Kleid", Homig relembra a vida de seus antepassados.
( ) A obra é constituída por vários contos regionalistas permeados por uma única temática – a colonização alemã no sul de Santa Catarina.
( ) O romance evidencia um universo de personagens femininas, razão por que as mulheres são consideradas personagens planas na obra.
( ) Hilda, personagem da obra, era uma mulher que fugia aos padrões da época: era ousada, rebelde, montava cavalos, usava cabelos soltos. A leitura da obra leva o leitor a inferir que ela era assim por não ter sido batizada.

Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.

                                                      O espelho

[...]
Sendo talvez meu medo a revivescência de impressões atávicas? O espelho inspirava receio supersticioso aos primitivos, aqueles povos com a idéia de que o reflexo de uma pessoa fosse a alma. Via de regra, sabe-o o senhor, é a superstição fecundo ponto de partida para a pesquisa. A alma do espelho – anote-a – esplêndida metáfora. Outros, aliás, identificavam a alma com a sombra do corpo; e não lhe terá escapado a polarização: luz – treva. Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede, quando morria alguém da casa? Se, além de os utilizarem nos manejos de magia, imitativa ou simpática, videntes serviam-se deles, como da bola de cristal, vislumbrando em seu campo esboços de futuros fatos, não será porque, através dos espelhos, parece que o tempo muda de direção e de velocidade? Alongo-me, porém. Contava-lhe... [...] ROSA, Guimarães. Primeiras estórias. 50ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 122. 
A
F – F – V – F – F
B
V – V – V – F – F
C
F – V – F – V – V
D
 V – V – F – F – V
E
 V – V – F – V – V
97838d48-80
UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Artigos, Advérbios, Pronomes Indefinidos, Sintaxe, Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas..., Redação - Reescritura de texto, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa incorreta, levando em consideração o Texto 3.

                                                      O espelho

[...]
Sendo talvez meu medo a revivescência de impressões atávicas? O espelho inspirava receio supersticioso aos primitivos, aqueles povos com a idéia de que o reflexo de uma pessoa fosse a alma. Via de regra, sabe-o o senhor, é a superstição fecundo ponto de partida para a pesquisa. A alma do espelho – anote-a – esplêndida metáfora. Outros, aliás, identificavam a alma com a sombra do corpo; e não lhe terá escapado a polarização: luz – treva. Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede, quando morria alguém da casa? Se, além de os utilizarem nos manejos de magia, imitativa ou simpática, videntes serviam-se deles, como da bola de cristal, vislumbrando em seu campo esboços de futuros fatos, não será porque, através dos espelhos, parece que o tempo muda de direção e de velocidade? Alongo-me, porém. Contava-lhe... [...] ROSA, Guimarães. Primeiras estórias. 50ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 122. 
A
Em “Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede, quando morria alguém da casa?" (linhas 6 e 7) as palavras destacadas, na morfologia, são classificadas, sequencialmente, como advérbio de negação, conjunção integrante, artigo indefinido, advérbio, pronome indefinido e preposição.
B
Em “e não lhe terá escapado a polarização: luz – treva" (linhas 5 e 6), há uma antítese, figura de linguagem comum na obra roseana.
C
 No período “Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede..." (linha 6) a oração destacada traz uma ideia de alternância.
D
 Anafórico é o termo que se refere a outro enunciado anteriormente. Sendo assim, a palavra “deles" (linha 8) constitui uma anáfora de “espelhos" (linha 6).
E
Em “Outros, aliás, identificavam a alma com a sombra do corpo" (linhas 4 e 5), se a oração for assim reescrita: Outros identificavam a alma com a sombra do corpo, aliás, não se altera o sentido da oração no texto.
92d3218e-80
UDESC 2011 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Analise as proposições em relação à obra Primeiras estórias, de Guimarães Rosa, e assinale (V) para (verdadeira) ou F para (falsa).

( ) A obra em questão é composta por vários contos que relatam episódios com características prosaicas, além de abordar aspectos psicológicos, fantásticos, anedóticos, com tons populares, cômicos, trágicos e românticos nas narrativas.
( ) Nos contos de Primeiras estórias as análises dos questionamentos feitos pelo homem partem da ambientação regional, embora ocorram em todos os lugares e em todos os tempos, tornando-se problemáticas universais.
( ) Praticamente em toda a obra, o tempo cronológico torna-se pouco relevante, uma vez que as narrativas procuram retratar o lado mágico da vida. O foco centraliza-se no interior dos personagens, com destaque para as sensações vividas, em um tempo aleatório, o que marca o tempo psicológico.
( ) Os contos "O espelho" e "Darandina" têm como espaço (ambiente) o citadino. O léxico – repartições públicas, secretarias de governo, hospício, jornalistas, parques de diversões, corpo de bombeiros – leva o leitor a inferir centros urbanos, portanto fugindo do ambiente rural, o que predomina na obra de Guimarães Rosa.
( ) Há entre a maioria dos personagens dos contos um elo comum: reações psicossociais, que, de certa forma, excedem o limite da normalidade. A maioria dos personagens é criança ou “alucinado", assim a realidade se mostra diferente do convencional.

Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.

A
 V – V – V – F – F
B
F – V – F – F – V
C
 F – F – V – F – F
D
V – V – F – V – F
E
 V – V – V –V – V
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UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Análise sintática, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Tipologia Textual, Travessão, Sintaxe, Pontuação, Uso da Vírgula, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com relação à leitura do Texto 3 e do conto O espelho, de Guimarães Rosa, assinale a alternativa incorreta.

                                                      O espelho

[...]
Sendo talvez meu medo a revivescência de impressões atávicas? O espelho inspirava receio supersticioso aos primitivos, aqueles povos com a idéia de que o reflexo de uma pessoa fosse a alma. Via de regra, sabe-o o senhor, é a superstição fecundo ponto de partida para a pesquisa. A alma do espelho – anote-a – esplêndida metáfora. Outros, aliás, identificavam a alma com a sombra do corpo; e não lhe terá escapado a polarização: luz – treva. Não se costumava tapar os espelhos, ou voltá-los contra a parede, quando morria alguém da casa? Se, além de os utilizarem nos manejos de magia, imitativa ou simpática, videntes serviam-se deles, como da bola de cristal, vislumbrando em seu campo esboços de futuros fatos, não será porque, através dos espelhos, parece que o tempo muda de direção e de velocidade? Alongo-me, porém. Contava-lhe... [...] ROSA, Guimarães. Primeiras estórias. 50ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 122. 
A
A partir da posição do narrador, no texto, infere-se que a superstição pode ser um ponto de partida para estudos.
B
Em “A alma do espelho – anote-a – esplêndida metáfora." (linha 4), se os travessões forem substituídos por vírgulas, o sentido original da oração não sofre alteração e ela ainda continua dentro do padrão formal de escrita.
C
 O autor procura atribuir ao espelho características enigmáticas, valendo-se da escolha semântica de vocábulos e de expressões.
D
 Do período “serviam-se deles, como da bola de cristal, vislumbrando em seu campo esboços de futuros fatos, não será porque, através dos espelhos, parece que o tempo muda de direção e de velocidade?" (linhas 8, 9 e 10) pode-se inferir uma ligação à magia, aos mistérios representados pelo espelho.
E
 Na oração “O espelho inspirava receio supersticioso aos primitivos" (linhas 1 e 2), a expressão destacada, sintaticamente, classifica-se como complemento nominal.
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UDESC 2011 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias


João Guimarães Rosa, em Primeiras estórias, reúne 21 contos, prevalecendo o mundo da ficção, da imaginação, ou seja, da “estória". O autor busca recuperar, por meio dos seus relatos, as características especialmente dos personagens do sertão mineiro. Relembrando alguns contos da obra, relacione as duas colunas.
(1)“Sorôco, sua mãe, sua filha" 
(2) “Pirlimpsiquice"
(3) “Nada e a nossa condição"
(4) “Substância"
(5) “– Tarantão, meu patrão"

( ) Alunos oganizam-se para apresentar um drama em um evento na escola, porém no dia da apresentação um dos integrantes do grupo não comparece; a saída então é a improvisação, o que resulta em uma comédia.  
( ) Um fazendeiro idoso, em um momento de pouca lucidez decide fazer uma viagem rumo à cidade, determinado a matar seu médico, o Magrinho, que é seu sobrinho-neto; assim recruta um bando de desocupados, ciganos e jagunços. No entanto, ao chegar a seu destino, deparase com uma festa de aniversário. Consequentemente muda seu discurso, expondo sua estima pela família e pelos novos amigos
( ) Depois da morte da esposa, e do casamento das filhas, um fazendeiro sente-se envelhecido e solitário. E assim toma uma decisão: vende o gado, distribui o dinheiro entre as filhas e a fazenda entre os empregados; todavia faz um testamento com uma cláusula que só deveria ser revelada quando ele morresse. Quando falece, os empregados incendeiam a casa, onde seu corpo jazia, pois a cerimônia de cremação era seu último desejo.
( ) Um trem aguarda a chegada de mãe e filha para levá-las ao manicômio de Barbacena. Durante o trajeto até a estação, elas começam inesperadamente a entoar uma canção. O trem parte e o personagem que as levou à estação volta para casa cantando a mesma canção; solidariamente, os amigos da cidadezinha o acompanham na entoação. 
( ) Um fazendeiro apaixona-se por sua empregada que prazerosamente trabalhava na produção de polvilho. Por ser um homem de posses, a linhagem da empregada o afligia, mas ele vence o preconceito e pede a moça em casamento.  

Assinale a alternativa correta, de cima para baixo.

A
 2 – 1 – 3 – 5 – 4
B
 2 – 5 – 3 – 1 – 4
C
3 – 2 – 5 – 4 – 1
D
 3 – 4 – 5 – 1 – 2
E
3 – 5 – 2 – 4 – 1
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UDESC 2011 - Português - Por que- porque/ porquê/ por quê, Funções morfossintáticas da palavra QUE, Problemas da língua culta

Por meio das falas e rubricas apresentadas na peça O pagador de promessas, Dias Gomes procurou evidenciar alguns problemas socioculturais da vida brasileira.
Analise o diálogo abaixo e escolha os operadores que o completam de acordo com as recomendações da língua escrita. 
Sacristão: Também ________ a senhora vem logo na missa das seis? ________ não vem mais tarde? Beata: ________quero. ________ não é da sua conta. (Aponta para a cruz.) ________ é isso? Sacristão: Isso o ________ ? [...] Sacristão: (Apura a vista.) Ah, sim... agora percebo... É uma cruz de madeira... e parece . ________ há um homem dormindo junto dela. Beata: Vista prodigiosa a sua! Claro .............. é uma cruz de madeira e que há um homem junto dela . O ________ eu quero saber é a razão disso. Sacristão: Não sei. Como quer que eu saiba? ________ a senhora não pergunta a ele? GOMES, Dias. O pagador de promessas. 50ª ed. Rio de Janeiro: Bertranda Brasil, 2009, p. 52-53. 

Assinale a alternativa que completa corretamente os espaços, de cima para baixo.

A
porque – Por que – Por que – Porque – Que – que – que – que – quê – Por que
B
 porque – Porque – Porquê – Por que – Que – quê – que – quê – que – Porque
C
por que – Porquê – Porque – Porque – Quê – quê – que – que – quê – Por quê
D
 por que – Por que – Por que – Porquê – Quê – que – quê – que – que – Porquê
E
por que – Por que – Porque – Porque – Que – quê – que – que – que – Por que
8e18a27e-80
UDESC 2011 - Literatura - Vanguardas Europeias, Escolas Literárias

Em relação à peça O pagador de promessas, de Dias Gomes, leia e analise as proposições que seguem.
I. A peça em questão está dividida em três atos. Esta peça marca o início da segunda fase do teatro de Dias Gomes e a consagração deste autor como um dos mais destacados dramaturgos contemporâneos do Brasil.
II. O personagem Zé-do-Burro e sua mulher, Rosa, vivem em uma pequena propriedade a 42 quilômetros de Fortaleza. Um dia, o burro de estimação de Zé é atingido por um galho de árvore (raio), Zé então vai a um terreiro de candomblé, e lá faz uma promessa a Santa Sara para que o animal se salve.
III. A via crucis de Zé-do-Burro torna-se mais penosa ao perceber que sua mulher seduz-se pela “cantada" do cafetão Bonitão e ao se deparar com a extrema resistência de padre Olavo, que proíbe a entrada de Zé carregando a cruz na igreja, pois fizera a promessa em um terreiro de candomblé.
IV. De forma velada a peça mostra a incapacidade de algumas autoridades representantes do Estado – por exemplo, a polícia – lidar com ações multiculturais, transformando um acontecimento de diferença cultural em uma ocorrência policial.
V. A obra traz à tona uma problemática social, desvelando a linha de separação entre um Brasil urbano, representado pela polícia, imprensa, igreja, e um Brasil rural, representado por Zé-do- Burro, sua origem, seu jeito simples e sua cultura.

Assinale a alternativa correta.

A
Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
B
Somente as afirmativas II e V são verdadeiras.
C
Somente as afirmativas III e V são verdadeiras.
D
Somente as afirmativas I, III, IV e V são verdadeiras.
E
Todas as afirmativas são verdadeiras.
8fa90cbb-80
UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Tipologia Textual, Funções da Linguagem: emotiva, apelativa, referencial, metalinguística, fática e poética.

A peça O pagador de promessas, de Dias Gomes, é permeada de personagens que refletem diferentes atitudes. As proposições abaixo estabelecem uma relação entre personagens e atitudes.
I. Zé-do-Burro e a fé; Padre Olavo e o autoritarismo;
II. Bonitão e o amor; Rosa e a infidelidade;
III. Repórter e a vaidade; Marli e a inocência;
IV. Galego e a ambição; Mestre Coca e o sentimento de coletividade.

Assinale a alternativa correta:

A
Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
B
Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
C
Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.
D
Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
E
 Todas as afirmativas são verdadeiras.