Questõesde ENEM sobre Sociologia
Maria da Penha
Você não vai ter sossego na vida, seu moço
Se me der um tapa
Da dona “Maria da Penha”
Você não escapa
O bicho pegou, não tem mais a banca
De dar cesta básica, amor
Vacilou, tá na tranca
Respeito, afinal, é bom e eu gosto
[...]
Não vem que eu não sou
Mulher de ficar escutando esculachoAqui o buraco é mais embaixoA nossa paixão já foi tarde
[...]
Se quer um conselho, não venha
Com essa arrogância ferrenhaVai dar com a cara
Bem na mão da “Maria da Penha”
ALCIONE. De tudo o que eu gosto. Rio de Janeiro: Indie; Warner, 2007.
A letra da canção faz referência a uma iniciativa destinada a combater um tipo de desrespeito e exclusão social associado, principalmente, à(s)
O próprio movimento operário não pode ser reduzido a um conflito de interesses econômicos de interesses econômicos ou a uma reação contra a proletarização. Ele é animado por uma imagem de "civilização" industrial, pela ideia de um progresso das forças de produção utilizado para o bem de todos. O que é bem diferente da utopia igualitarista simples, pouco preocupada com as condições de crescimento.
TOURAINE, A. Os movimentos sociais. In: FORRACHI, M. M.; MARTINS, J. S. (Org.).
Sociologia e sociedade. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1997.
Considerando a caracterização apresentada pelo texto, a busca pela igualdade pressupõe o(a)
FIGURA 1
Princesa Alexandra. Disponível em: www.democraciafashion.com.br. Acesso em: 4 ago. 2012.
FIGURA 2
Duquesa de Cambridge, Kate Middleton. Disponível em: http://rockandglamour.blogspot.com. Acesso em: 4 ago. 2012.
As figuras indicam mudanças no universo feminino, como a
FIGURA 1
Princesa Alexandra. Disponível em: www.democraciafashion.com.br. Acesso em: 4 ago. 2012.
FIGURA 2
TEXTO I
Não é sem razão que o ser humano procura de
boa vontade juntar-se em sociedade com outros que
estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua
conservação da vida, da liberdade e dos bens a que
chamo de propriedade.
LOCKE, J. Segundo tratado sobre governo: ensaio relativo à verdadeira origem,
extensão e objetivo do governo civil. São Paulo: Abril Cultural, 1978 (adaptado).
TEXTO II
Para que essas classes com interesses econômicos
em conflitos não destruam a si mesmas e à sociedade
numa luta estéril, surge a necessidade de um poder que,
na aparência, esteja acima da sociedade, que atenue o
conflito, mantenha-o dentro dos limites da ordem.
ENGELS, F. In: GALLINO, L. Dicionário de sociologia.
São Paulo: Paulus, 2005 (adaptado).
Os textos expressam duas visões sobre a forma como
os indivíduos se organizam socialmente. Tais visões
apontam, respectivamente, para as concepções:
TEXTO I
Não é sem razão que o ser humano procura de boa vontade juntar-se em sociedade com outros que estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de propriedade.
LOCKE, J. Segundo tratado sobre governo: ensaio relativo à verdadeira origem, extensão e objetivo do governo civil. São Paulo: Abril Cultural, 1978 (adaptado).
TEXTO II
Para que essas classes com interesses econômicos em conflitos não destruam a si mesmas e à sociedade numa luta estéril, surge a necessidade de um poder que, na aparência, esteja acima da sociedade, que atenue o conflito, mantenha-o dentro dos limites da ordem.
ENGELS, F. In: GALLINO, L. Dicionário de sociologia. São Paulo: Paulus, 2005 (adaptado).
Os textos expressam duas visões sobre a forma como os indivíduos se organizam socialmente. Tais visões apontam, respectivamente, para as concepções:
Imagine uma festa. São centenas de pessoas
aparentemente viajadas, inteligentes, abertas a novas
amizades. Você seleciona uma delas e começa um
diálogo. Apesar do assunto envolvente, você olha para
o lado, perde o foco e dá início a um novo bate-papo.
Trinta segundos depois, outra pessoa desperta a sua
atenção. Você repete a mesma ação. Lá pelas tantas
você se dá conta de que não lembra o nome de nenhuma
das pessoas com quem conversou. A internet é mais
ou menos assim, repleta de coisas legais, informações
relevantes. São janelas e mais janelas abertas.
Disponível em: http://revistagalileu.globo.com. Acesso em: 19 fev. 2013 (adaptado).
Refletindo sobre a correlação entre meios de comunicação
e vida social, o texto associa a internet a um padrão de
sociabilidade que se caracteriza pelo(a)
Imagine uma festa. São centenas de pessoas aparentemente viajadas, inteligentes, abertas a novas amizades. Você seleciona uma delas e começa um diálogo. Apesar do assunto envolvente, você olha para o lado, perde o foco e dá início a um novo bate-papo. Trinta segundos depois, outra pessoa desperta a sua atenção. Você repete a mesma ação. Lá pelas tantas você se dá conta de que não lembra o nome de nenhuma das pessoas com quem conversou. A internet é mais ou menos assim, repleta de coisas legais, informações relevantes. São janelas e mais janelas abertas.
Disponível em: http://revistagalileu.globo.com. Acesso em: 19 fev. 2013 (adaptado).
Refletindo sobre a correlação entre meios de comunicação e vida social, o texto associa a internet a um padrão de sociabilidade que se caracteriza pelo(a)
Ao longo das três últimas décadas, houve uma
explosão de movimentos sociais pelo mundo. Essa
diversidade de movimentos — que vão desde os
movimentos por direitos civis e os movimentos
feministas dos anos de 1960 e 1970, até os movimentos
antinucleares e ecológicos dos anos de 1980 e a
campanha pelos direitos homossexuais da década de
1990 — é normalmente denominado pelos comentadores
do tema como novos movimentos sociais.
GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005 (adaptado).
Uma explicação para a expansão dos chamados novos
movimentos sociais nas últimas três décadas é a
Ao longo das três últimas décadas, houve uma explosão de movimentos sociais pelo mundo. Essa diversidade de movimentos — que vão desde os movimentos por direitos civis e os movimentos feministas dos anos de 1960 e 1970, até os movimentos antinucleares e ecológicos dos anos de 1980 e a campanha pelos direitos homossexuais da década de 1990 — é normalmente denominado pelos comentadores do tema como novos movimentos sociais.
GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005 (adaptado).
Uma explicação para a expansão dos chamados novos
movimentos sociais nas últimas três décadas é a
Seria até engraçado, se não fosse trágico, porque na
hora que a pessoa tem uma doença, ela fica se achando
responsável por ter a doença. E se você pegar na história
da medicina, sempre foi feito isso — os que tinham lepra
eram considerados ímpios; tinham lepra porque não eram
tementes a Deus, porque não eram homens e mulheres
que tinham uma vida religiosa. Os tuberculosos, no
início do século, na epidemia de tuberculose na Europa
inteira, aqui em São Paulo, no Brasil todo, eram pessoas
devassas, jovens devassos. Com a Aids nós vimos a
mesma coisa. Quem tinha Aids, quem eram? Eram os
promíscuos e os viciados em drogas, não é?
Entrevista de Dráuzio Varella no programa Roda Viva em 30 ago. 2004. Disponível em:
www.rodaviva.fapesp.br. Acesso em: 30 jan. 2012 (adaptado).
Dráuzio Varella discute a associação entre doença
e costumes cotidianos. De acordo com o argumento
apresentado, essa associação indica
Seria até engraçado, se não fosse trágico, porque na hora que a pessoa tem uma doença, ela fica se achando responsável por ter a doença. E se você pegar na história da medicina, sempre foi feito isso — os que tinham lepra eram considerados ímpios; tinham lepra porque não eram tementes a Deus, porque não eram homens e mulheres que tinham uma vida religiosa. Os tuberculosos, no início do século, na epidemia de tuberculose na Europa inteira, aqui em São Paulo, no Brasil todo, eram pessoas devassas, jovens devassos. Com a Aids nós vimos a mesma coisa. Quem tinha Aids, quem eram? Eram os promíscuos e os viciados em drogas, não é?
Entrevista de Dráuzio Varella no programa Roda Viva em 30 ago. 2004. Disponível em: www.rodaviva.fapesp.br. Acesso em: 30 jan. 2012 (adaptado).
Dráuzio Varella discute a associação entre doença e costumes cotidianos. De acordo com o argumento apresentado, essa associação indica
O homem natural é tudo para si mesmo; é a unidade
numérica, o inteiro absoluto, que só se relaciona consigo
mesmo ou com seu semelhante. O homem civil é apenas
uma unidade fracionária que se liga ao denominador, e
cujo valor está em sua relação com o todo, que é o corpo
social. As boas instituições sociais são as que melhor
sabem desnaturar o homem, retirar-lhe sua existência
absoluta para dar-lhe uma relativa, e transferir o eu para
a unidade comum, de sorte que cada particular não se
julgue mais como tal, e sim como uma parte da unidade,
e só seja percebido no todo.
ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
A visão de Rousseau em relação à natureza humana,
conforme expressa o texto, diz que
O homem natural é tudo para si mesmo; é a unidade numérica, o inteiro absoluto, que só se relaciona consigo mesmo ou com seu semelhante. O homem civil é apenas uma unidade fracionária que se liga ao denominador, e cujo valor está em sua relação com o todo, que é o corpo social. As boas instituições sociais são as que melhor sabem desnaturar o homem, retirar-lhe sua existência absoluta para dar-lhe uma relativa, e transferir o eu para a unidade comum, de sorte que cada particular não se julgue mais como tal, e sim como uma parte da unidade, e só seja percebido no todo.
ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
A visão de Rousseau em relação à natureza humana, conforme expressa o texto, diz que
Um Estado é uma multidão de seres humanos
submetida a leis de direito. Todo Estado encerra três
poderes dentro de si, isto é, a vontade unida em geral
consiste de três pessoas: o poder soberano (soberania)
na pessoa do legislador; o poder executivo na pessoa
do governante (em consonância com a lei) e o poder
judiciário (para outorgar a cada um o que é seu de acordo
com a lei) na pessoa do juiz.
KANT, I. A metafísica dos costumes. Bauru: EDIPRO, 2003.
De acordo com o texto, em um Estado de direito
Um Estado é uma multidão de seres humanos submetida a leis de direito. Todo Estado encerra três poderes dentro de si, isto é, a vontade unida em geral consiste de três pessoas: o poder soberano (soberania) na pessoa do legislador; o poder executivo na pessoa do governante (em consonância com a lei) e o poder judiciário (para outorgar a cada um o que é seu de acordo com a lei) na pessoa do juiz.
KANT, I. A metafísica dos costumes. Bauru: EDIPRO, 2003.
De acordo com o texto, em um Estado de direito
Texto I
A bandeira no estádio é um estandarte/A flâmula
pendurada na parede do quarto/ O distintivo na camisa
do uniforme/ Que coisa linda é uma partida de futebol/
Posso morrer pelo meu time/ Se ele perder, que dor,
imenso crime/ Posso chorar se ele não ganhar/ Mas se
ele ganha, não adianta/ Não há garganta que não pare
de berrar/ A chuteira veste o pé descalço/ O tapete da
realeza é verde/ Olhando para a bola eu vejo o sol/ Está
rolando agora, é uma partida de futebol
SKANK. Uma partida de futebol. Disponível em: www.letras.terra.com.br.
Acesso em: 27 abr. 2010 (fragmento).
Texto II
O “gostar de futebol” no Brasil existe fora das
consciências individuais dos brasileiros. O gosto ou
a paixão por um determinado esporte não existe
naturalmente em nosso “sangue”, como supõe o senso
comum. Ele existe na coletividade, em nosso meio
social, que nos transmite esse sentimento da mesma
forma que a escola nos ensina a ler e a escrever.
HELAL, R. O que é Sociologia do Esporte? São Paulo: Brasiliense, 1990.
Chamado de ópio do povo por uns, paixão nacional por
outros, o futebol, além de esporte mais praticado no
Brasil, pode ser considerado fato social, culturalmente
apreendido, seja por seus praticantes, seja pelos
torcedores. Nesse sentido, as fontes acima apresentam
ideias semelhantes, pois o
Texto I
A bandeira no estádio é um estandarte/A flâmula pendurada na parede do quarto/ O distintivo na camisa do uniforme/ Que coisa linda é uma partida de futebol/ Posso morrer pelo meu time/ Se ele perder, que dor, imenso crime/ Posso chorar se ele não ganhar/ Mas se ele ganha, não adianta/ Não há garganta que não pare de berrar/ A chuteira veste o pé descalço/ O tapete da realeza é verde/ Olhando para a bola eu vejo o sol/ Está rolando agora, é uma partida de futebol
SKANK. Uma partida de futebol. Disponível em: www.letras.terra.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (fragmento).
Texto II
O “gostar de futebol” no Brasil existe fora das consciências individuais dos brasileiros. O gosto ou a paixão por um determinado esporte não existe naturalmente em nosso “sangue”, como supõe o senso comum. Ele existe na coletividade, em nosso meio social, que nos transmite esse sentimento da mesma forma que a escola nos ensina a ler e a escrever.
HELAL, R. O que é Sociologia do Esporte? São Paulo: Brasiliense, 1990.
Chamado de ópio do povo por uns, paixão nacional por outros, o futebol, além de esporte mais praticado no Brasil, pode ser considerado fato social, culturalmente apreendido, seja por seus praticantes, seja pelos torcedores. Nesse sentido, as fontes acima apresentam ideias semelhantes, pois o
Em uma das reuniões do GPH (Grupo de Pais de
Homossexuais) na rua Major Sertório, no centro de São
Paulo, mais de 80 jovens ocupam uma sala. Sentados em
cadeiras, sofás ou em almofadas no chão, conversam,
esclarecem dúvidas e falam sobre as dificuldades e
prazeres típicos desta fase da vida. No final, participam
de uma confraternização com lanche e música. O que
os une nesta tarde de domingo não é política ou religião,
mas a orientação sexual: eles são LGBT (lésbicas, gays,
bissexuais, travestis e transexuais) ou querem conhecer
pessoas que sejam, por conta de dúvidas quanto à
própria sexualidade.
FUHRMANN, L. Mães e filhos: um grupo em São Paulo ajuda familiares a lidar com a
homossexualidade de jovens e adolescentes. Carta Capital. N° 589,
São Paulo: Confiança, mar. 2010.
Tendo em conta as formas de incompreensão e
intolerância que ainda marcam certas visões sobre o
tema da diversidade sexual, o que embasa a criação
de movimentos sociais como o GPH e de outros grupos
LGBT com o mesmo perfil?
Em uma das reuniões do GPH (Grupo de Pais de Homossexuais) na rua Major Sertório, no centro de São Paulo, mais de 80 jovens ocupam uma sala. Sentados em cadeiras, sofás ou em almofadas no chão, conversam, esclarecem dúvidas e falam sobre as dificuldades e prazeres típicos desta fase da vida. No final, participam de uma confraternização com lanche e música. O que os une nesta tarde de domingo não é política ou religião, mas a orientação sexual: eles são LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) ou querem conhecer pessoas que sejam, por conta de dúvidas quanto à própria sexualidade.
FUHRMANN, L. Mães e filhos: um grupo em São Paulo ajuda familiares a lidar com a homossexualidade de jovens e adolescentes. Carta Capital. N° 589, São Paulo: Confiança, mar. 2010.
Tendo em conta as formas de incompreensão e intolerância que ainda marcam certas visões sobre o tema da diversidade sexual, o que embasa a criação de movimentos sociais como o GPH e de outros grupos LGBT com o mesmo perfil?
Texto II
Em sentido antropológico, não falamos em Cultura,
no singular, mas em culturas, no plural, pois a lei, os
valores, as crenças, as práticas, as instituições variam
de formação social para formação social. Além disso,
uma mesma sociedade, por ser temporal e histórica,
passa por transformações culturais amplas.
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995 (fragmento).
A concepção que perpassa a imagem e o texto parte da
premissa de que o respeito à diversidade cultural significa
Texto II
Em sentido antropológico, não falamos em Cultura, no singular, mas em culturas, no plural, pois a lei, os valores, as crenças, as práticas, as instituições variam de formação social para formação social. Além disso, uma mesma sociedade, por ser temporal e histórica, passa por transformações culturais amplas.
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995 (fragmento).
A concepção que perpassa a imagem e o texto parte da
premissa de que o respeito à diversidade cultural significa
“As tendências da moda, literatura, música, cinema,
esportes, política, vida familiar refletem a mentalidade
de uma época. E os mercados de ações registram,
da mesma forma, essa mentalidade prevalecente. Os
preços das ações são o melhor indicador do grau de
otimismo, da disposição, da psicologia das multidões,”
afirma Robert Prechter, em Cultura Popular e o Mercado
de Ações (1985).
Época. Ed. 549, 24 nov. 2008.
O texto mostra como as práticas sociais estão
relacionadas com os valores predominantes em uma
determinada época, em que os fatores influenciadores
são ações
“As tendências da moda, literatura, música, cinema, esportes, política, vida familiar refletem a mentalidade de uma época. E os mercados de ações registram, da mesma forma, essa mentalidade prevalecente. Os preços das ações são o melhor indicador do grau de otimismo, da disposição, da psicologia das multidões,” afirma Robert Prechter, em Cultura Popular e o Mercado de Ações (1985).
Época. Ed. 549, 24 nov. 2008.
O texto mostra como as práticas sociais estão relacionadas com os valores predominantes em uma determinada época, em que os fatores influenciadores são ações
Vivemos nessa era interligada em que pessoas
de todo o planeta participam de uma única ordem
informacional das comunicações modernas. Graças
à globalização e ao poder da internet, quem estiver
em Caracas ou no Cairo conseguirá receber as
mesmas músicas populares, notícias, filmes e
programas de televisão.
GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005 (fragmento).
O texto faz referência à revolução informacional, que
vem produzindo uma série de alterações no cotidiano
dos indivíduos. Nessa perspectiva, a vida social das
pessoas está sofrendo grandes alterações devidas
Vivemos nessa era interligada em que pessoas de todo o planeta participam de uma única ordem informacional das comunicações modernas. Graças à globalização e ao poder da internet, quem estiver em Caracas ou no Cairo conseguirá receber as mesmas músicas populares, notícias, filmes e programas de televisão.
GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005 (fragmento).
O texto faz referência à revolução informacional, que vem produzindo uma série de alterações no cotidiano dos indivíduos. Nessa perspectiva, a vida social das pessoas está sofrendo grandes alterações devidas
O impulso para o ganho, a perseguição do lucro, do
dinheiro, da maior quantidade possível de dinheiro não
tem, em si mesma, nada que ver com o capitalismo.
Tal impulso existe e sempre existiu. Pode-se dizer que
tem sido comum a toda sorte e condição humanas em
todos os tempos e em todos os países, sempre que se
tenha apresentada a possibilidade objetiva para tanto.
O capitalismo, porém, identifica-se com a busca do
lucro, do lucro sempre renovado por meio da empresa
permanente, capitalista e racional. Pois assim deve
ser: numa ordem completamente capitalista da
sociedade, uma empresa individual que não tirasse
vantagem das oportunidades de obter lucros estaria
condenada à extinção.
WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo.
São Paulo: Martin Claret, 2001 (adaptado).
O capitalismo moderno, segundo Max Weber, apresenta
como característica fundamental a
O impulso para o ganho, a perseguição do lucro, do dinheiro, da maior quantidade possível de dinheiro não tem, em si mesma, nada que ver com o capitalismo. Tal impulso existe e sempre existiu. Pode-se dizer que tem sido comum a toda sorte e condição humanas em todos os tempos e em todos os países, sempre que se tenha apresentada a possibilidade objetiva para tanto. O capitalismo, porém, identifica-se com a busca do lucro, do lucro sempre renovado por meio da empresa permanente, capitalista e racional. Pois assim deve ser: numa ordem completamente capitalista da sociedade, uma empresa individual que não tirasse vantagem das oportunidades de obter lucros estaria condenada à extinção.
WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret, 2001 (adaptado).
O capitalismo moderno, segundo Max Weber, apresenta como característica fundamental a
Nossas vidas são dominadas não só pelas inutilidades
de nossos contemporâneos, como também pelas de
homens que já morreram há várias gerações. Além
disso, cada inutilidade ganha credibilidade e reverência
com cada década passada desde sua promulgação. Isso
significa que cada situação social em que nos encontramos
não só é definida por nossos contemporâneos, como
ainda predefinida por nossos predecessores. Esse fato é
expresso no aforismo segundo o qual os mortos são mais
poderosos que os vivos.
BERGER, P. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística.
Petrópolis: Vozes, 1986 (adaptado).
Segundo a perspectiva apresentada no texto, os
indivíduos de diferentes gerações convivem, numa
mesma sociedade, com tradições que
Nossas vidas são dominadas não só pelas inutilidades de nossos contemporâneos, como também pelas de homens que já morreram há várias gerações. Além disso, cada inutilidade ganha credibilidade e reverência com cada década passada desde sua promulgação. Isso significa que cada situação social em que nos encontramos não só é definida por nossos contemporâneos, como ainda predefinida por nossos predecessores. Esse fato é expresso no aforismo segundo o qual os mortos são mais poderosos que os vivos.
BERGER, P. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. Petrópolis: Vozes, 1986 (adaptado).
Segundo a perspectiva apresentada no texto, os indivíduos de diferentes gerações convivem, numa mesma sociedade, com tradições que
Quando refletimos sobre a questão da justiça, algumas
associações são feitas quase intuitivamente, tais como
a de equilíbrio entre as partes, princípio de igualdade,
distribuição equitativa, mas logo as dificuldades se
mostram. Isso porque a nossa sociedade, sendo bastante
diversificada, apresenta uma heterogeneidade tanto em
termos das diversas culturas que coexistem em um mundo
interligado como em relação aos modos de vida e aos
valores que surgem no interior de uma mesma sociedade.
CHEDIAK, K. A pluralidade como ideia reguladora: a noção de justiça a partir da filosofia de
Lyotard. Trans/Form/Ação, n. 1,2001 (adaptado).
A relação entre justiça e pluralidade, apresentada pela
autora, está indicada em:
Quando refletimos sobre a questão da justiça, algumas associações são feitas quase intuitivamente, tais como a de equilíbrio entre as partes, princípio de igualdade, distribuição equitativa, mas logo as dificuldades se mostram. Isso porque a nossa sociedade, sendo bastante diversificada, apresenta uma heterogeneidade tanto em termos das diversas culturas que coexistem em um mundo interligado como em relação aos modos de vida e aos valores que surgem no interior de uma mesma sociedade.
CHEDIAK, K. A pluralidade como ideia reguladora: a noção de justiça a partir da filosofia de Lyotard. Trans/Form/Ação, n. 1,2001 (adaptado).
A relação entre justiça e pluralidade, apresentada pela autora, está indicada em:
A figura do inquilino ao qual a personagem da tirinha se refere é o(a)
A figura do inquilino ao qual a personagem da tirinha se refere é o(a)
Enquanto persistirem as grandes diferenças sociais
e os níveis de exclusão que conhecemos hoje no Brasil,
as políticas sociais compensatórias serão indispensáveis.
SACHS, I. Inclusão social pelo trabalho decente. Revista de Estudos Avançados, n. 51, ago. 2004.
As ações referidas são legitimadas por uma concepção
de política pública
Enquanto persistirem as grandes diferenças sociais e os níveis de exclusão que conhecemos hoje no Brasil, as políticas sociais compensatórias serão indispensáveis.
SACHS, I. Inclusão social pelo trabalho decente. Revista de Estudos Avançados, n. 51, ago. 2004.
As ações referidas são legitimadas por uma concepção de política pública