Questõessobre Variação Linguística

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Foram encontradas 214 questões
212b5822-29
UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística

[...] podemos dizer que a cultura é um processo cumulativo de conhecimentos e práticas resultante das interações, conscientes e inconscientes, materiais e não materiais, entre o homem e o mundo, a que corresponde uma língua; é um processo de transmissão pelo homem, de gerações em gerações, das realizações, produções e manifestações, que ele efetua no meio ambiente e na sociedade, por meio de linguagens, história e educação, que formam e modificam sua psicologia e suas relações com o mundo. (NARDI, 2013).

Relacionando-se esse texto, do autor Jean Nardi, com o processo histórico de transmissão da língua portuguesa fora da esfera de Portugal, pode-se dizer que a cultura dos povos dominados por esse país sofreu algum tipo de interferência da língua portuguesa e, consequentemente, da cultura portuguesa.


C
Certo
E
Errado
2126a052-29
UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

                                      Ilha de Moçambique em festival

A ILHA de Moçambique é palco, hoje, do primeiro festival cultural local dedicado à mulher, uma iniciativa da associação feminina local que pretende valorizar as artes e a cultura locais. Dança, música e gastronomia serão as principais componentes do evento.

O festival organizado pela Associação Cultural das Mulheres da Ilha de Moçambique (ACUMIM), a agremiação que promove o evento, escolheu a Fortaleza de São Sebastião para hospedeiro, num festival cujo prato principal é um espectáculo temático denominado “Nikhahe". Esta apresentação, criada pelas integrantes da ACUMIM, contempla números de danças tradicionais locais, casos do tufo, massebua ou nzope.

Para além das artistas da ACUMIM, distribuídas em dez grupos, actuarão no festival os músicos nampulenses Zena Bakar, Aly Fake, Onze Ballas, Dama Ija ou Mr Hama, convidados de honra.

                                                                                                                              (ILHA de Moçambique... 2013).

Com base nesse texto, é correto afirmar:

A variedade da língua portuguesa em Moçambique apresenta-se semelhante a outras variedades dessa língua em outros países, mesmo que, nesses países, a cultura seja diferente.


C
Certo
E
Errado
21225777-29
UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

                               Ilha de Moçambique em festival


A ILHA de Moçambique é palco, hoje, do primeiro festival cultural local dedicado à mulher, uma iniciativa da associação feminina local que pretende valorizar as artes e a cultura locais. Dança, música e gastronomia serão as principais componentes do evento.

O festival organizado pela Associação Cultural das Mulheres da Ilha de Moçambique (ACUMIM), a agremiação que promove o evento, escolheu a Fortaleza de São Sebastião para hospedeiro, num festival cujo prato principal é um espectáculo temático denominado “Nikhahe". Esta apresentação, criada pelas integrantes da ACUMIM, contempla números de danças tradicionais locais, casos do tufo, massebua ou nzope.

Para além das artistas da ACUMIM, distribuídas em dez grupos, actuarão no festival os músicos nampulenses Zena Bakar, Aly Fake, Onze Ballas, Dama Ija ou Mr Hama, convidados de honra.

                                                                                                                             (ILHA de Moçambique... 2013).


Com base nesse texto, é correto afirmar:

Escrito em língua portuguesa, na variedade moçambicana, esse texto é uma evidência de que a diversidade cultural não consegue ser alcançada por essa língua, pois cada cultura precisa ter uma língua exclusiva para expressar os seus valores.


C
Certo
E
Errado
211e04b4-29
UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

 


Com base nesse cartum, é correto afirmar:

Os participantes da conversa, no cartum, demonstram o conhecimento de várias línguas, o que não implica, no entanto, conhecimento de várias culturas, como fica demonstrado na última frase do cartum.


C
Certo
E
Errado
211796b7-29
UFBA 2013 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

 

Com base nesse cartum, é correto afirmar:

A mudança da língua implica a mudança de fala e, consequentemente, de linguagem.


C
Certo
E
Errado
f000e4e3-08
UniCEUB 2014 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Variação Linguística, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Observe a charge abaixo e assinale a alternativa que contém assertivas verdadeiras.



I - A charge apresenta linguagem coloquial.
II - Em “Tô sabendo, mas ainda não deu pra morar não..." A palavra em destaque é empregada no sentido denotativo.
III - A charge apresenta uma crítica à saúde, à educação e à habitação.

A
I e II estão incorretas; III está correta,
B
I e III estão corretas; II está incorreta.
C
II e III estão corretas; I está incorreta.
D
todas estão corretas.
E
todas estão incorretas.
b3b29794-7c
ENEM 2014 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Óia eu aqui de novo xaxando
Óia eu aqui de novo para xaxar

Vou mostrar pr'esses cabras
Que eu ainda dou no couro
Isso é um desaforo
Que eu não posso levar
Que eu aqui de novo cantando
Que eu aqui de novo xaxando
Óia eu aqui de novo mostrando
Como se deve xaxar

Vem cá morena linda
Vestida de chita
Você é a mais bonita
Desse meu lugar V
ai, chama Maria, chama Luzia
Vai, chama Zabé, chama Raque
Diz que eu tou aqui com alegria

BARROS, A. Óia eu aqui de novo. Disponível em: www.luizluagonzaga.mus.br. Acesso em: 5 maio 2013 (fragmento).

A letra da canção de Antônio de Barros manifesta aspectos do repertório linguístico e cultural do Brasil. O verso que singulariza uma forma característica do falar popular regional é:

A
“Isso é um desaforo”.
B
“Diz que eu tou aqui com alegria”
C
“Vou mostrar pr'esses cabras”.
D
“Vai, chama Maria, chama Luzia”
E
“Vem cá morena linda, vestida de chita”.
b87fa856-7c
ENEM 2014 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

A forte presença de palavras indígenas e africanas e de termos trazidos pelos imigrantes a partir do século XIX é um dos traços que distinguem o português do Brasil e o português de Portugal. Mas, olhando para a história dos empréstimos que o português brasileiro recebeu de línguas europeias a partir do século XX, outra diferença também aparece: com a vinda ao Brasil da família real portuguesa (1808) e, particularmente, com a Independência, Portugal deixou de ser o intermediário obrigatório da assimilação desses empréstimos e, assim, Brasil e Portugal começaram a divergir, não só por terem sofrido influências diferentes, mas também pela maneira como reagiram a elas.

ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2006.

Os empréstimos linguísticos, recebidos de diversas línguas, são importantes na constituição do português do Brasil porque

A
deixaram marcas da história vivida pela nação, como a colonização e a imigração.
B
transformaram em um só idioma línguas diferentes, como as africanas, as indígenas e as europeias.
C
promoveram uma língua acessível a falantes de origens distintas, como o africano, o indígena e o europeu.
D
guardaram uma relação de identidade entre os falantes do português do Brasil e os do português de Portugal.
E
tornaram a língua do Brasil mais complexa do que as línguas de outros países que também tiveram colonização portuguesa.
9dc94b1a-7c
ENEM 2014 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

eu acho um fato interessante... né... foi como meu pai e minha mãe vieram se conhecer... né... que... minha mãe morava no Piauí com toda família... né... meu... meu avô... materno no caso... era maquinista... ele sofreu um acidente... infelizmente morreu... minha mãe tinha cinco anos... né... e o irmão mais velho dela... meu padrinho... tinha dezessete e ele foi obrigado a trabalhar... foi trabalhar no banco... e... ele foi... o banco... no caso... estava... com um número de funcionários cheio e ele teve que ir para outro local e pediu transferência prum local mais perto de Parnaíba que era a cidade onde eles moravam e por engano o... o... escrivão entendeu Paraíba... né... e meu... e minha família veio parar em Mossoró que era exatamente o local mais perto onde tinha vaga pra funcionário do Banco do Brasil e:: ela foi parar na rua do meu pai... né... e começaram a se conhecer... namoraram onze anos... né... pararam algum tempo... brigaram... é lógico... porque todo relacionamento tem uma briga... né... e eu achei esse fato muito interessante porque foi uma coincidência incrível... né... como vieram a se conhecer... namoraram e hoje... e até hoje estão juntos... dezessete anos de casados...

CUNHA, M. A. F. (Org.) . Corpus discurso & gramática: a língua falada e escrita na cidade do Natal. Natal: EdUFRN, 1998.

Na transcrição de fala, há um breve relato de experiência pessoal, no qual se observa a frequente repetição de “né”. Essa repetição é um(a)

A
índice de baixa escolaridade do falante.
B
estratégia típica de manutenção da interação oral.
C
marca de conexão lógica entre conteúdos na fala.
D
manifestação característica da fala regional nordestina.
E
recurso enfatizador da informação mais relevante da narrativa.
f8561c63-a4
UNB 2011 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Análise sintática, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe, Morfologia - Pronomes

No trecho “pendurou-se-me uma ideia no trapézio que eu tinha no cérebro” (L.2), a combinação dos pronomes “se” e “me” exemplifica a variante padrão da língua portuguesa à época do texto. No que se refere ao português contemporâneo, uma estrutura equivalente que manteria a ênfase no sujeito da oração e a correção gramatical seria a seguinte: uma ideia pendurou-se no trapézio que eu tinha em meu cérebro.


Com relação ao texto acima, à obra Memórias Póstumas de Brás Cubas e a aspectos por eles suscitados, julgue os itens de 64 a 75 e assinale a opção correta no item 76, que é do tipo C.


C
Certo
E
Errado
99398d13-e8
FAME 2014 - Português - Variação Linguística, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Releia este excerto.


“O que eles estão dizendo com suas penetrações nos bunkers do consumo? "Oia nóis na fita"; "nóis não tamo parado"; "nóis tamo aqui para zoar"(incomodar). Eles estão com seu comportamento rompendo as barreiras do aparheid social.”

O autor optou por escrever essas passagens em discurso direto em uma variedade do português diferente da variedade padrão porque

Texto 1

            Somos uma sociedade injusta e segregacionista


O fenômeno dos centenas de rolezinhos que ocuparam shoppings centers no Rio e em São Paulo suscitaram as mais disparatadas interpretações. (...)

Eu, por minha parte, interpreto da seguinte forma tal irrupção:

Em primeiro lugar, são jovens pobres, das grandes periferias, sem espaços de lazer e de cultura, penalizados por serviços públicos ausentes ou muito ruins como saúde, escola, infra-estrutura sanitária, transporte, lazer e segurança. Veem televisão cujas propagandas os seduzem para um consumo que nunca vão poder realizar. E sabem manejar computadores e entrar nas redes sociais para articular encontros. Seria ridículo exigir deles que teoricamente tematizem sua insatisfação.

Mas sentem na pele o quanto nossa sociedade é malvada porque exclui, despreza e mantém os filhos e filhas da pobreza na invisibilidade forçada. O que se esconde por trás de sua irrupção? O fato de não serem incluídos no contrato social. Não adianta termos uma "constituição cidadã" que neste aspecto é apenas retórica, pois implementou muito pouco do que prometeu em vista da inclusão social. Eles estão fora, não contam, nem sequer servem de carvão para o consumo de nossa fábrica social (Darcy Ribeiro). Estar incluído no contrato social significa ter garantidos os serviços básicos: saúde, educação, moradia, transporte, cultura, lazer e segurança. Quase nada disso funciona nas periferias. O que eles estão dizendo com suas penetrações nos bunkers do consumo? "Oia nóis na fita"; "nois não tamo parado";"nóis tamo aqui para zoar"(incomodar). Eles estão com seu comportamento rompendo as barreiras do aparheid social.(...)

Continuamos uma Brasilíndia: uma Bélgica rica dentro de uma Índia pobre. Tudo isso os rolezinhos denunciam, por atos e menos por palavras.

Em segundo lugar, eles denunciam a nossa maior chaga: a desigualdade social cujo verdadeiro nome é injustiça histórica e social. Releva constatar que, com as políticas sociais do governo do PT, a desigualdade diminuiu, pois, segundo o IPEA, os 10% mais pobres tiveram entre 2001-2011 um crescimento de renda acumulado de 91,2%, enquanto a parte mais rica cresceu 16,6%. Mas esta diferença não atingiu a raiz do problema, pois o que supera a desigualdade é uma infraestrutura social de saúde, escola, transporte, cultura e lazer que funcione e seja acessível a todos. Não é suficiente transferir renda; tem que criar oportunidades e oferecer serviços, coisa que não foi o foco principal no Ministério de Desenvolvimento Social.

O "Atlas da Exclusão Social" de Márcio Poschmann (Cortez 2004) nos mostra que há cerca de 60 milhões de famílias no Brasil, das quais cinco mil famílias extensas detém 45% da riqueza nacional. Democracia sem igualdade, que é seu pressuposto, é farsa e retórica. Os rolezinhos denunciam essa contradição. Eles entram no "paraíso das mercadorias" vistas virtualmente na TV para vê-las realmente e senti-las nas mãos. Eis o sacrilégio insuportável pelos donos dos shoppings. Eles não sabem dialogar, chamam logo a polícia para bater e fecham as portas a esses bárbaros. Sim, bem o viu T.Todorov em seu livro "Os novos bárbaros": os marginalizados do mundo inteiro estão saindo da margem e indo rumo ao centro para suscitar a má consciência dos "consumidores felizes" e lhes dizer: esta ordem é ordem na desordem. Ela os faz frustrados e infelizes, tomados de medo, medo dos próprios semelhantes que somos nós.

Por fim, os rolezinhos não querem apenas consumir. Não são animaizinhos famintos. Eles têm fome sim, mas fome de reconhecimento, de acolhida na sociedade, de lazer, de cultura e de mostrar o que sabem: cantar, dançar, criar poemas críticos, celebrar a convivência humana. E querem trabalhar para ganhar sua vida. Tudo isso lhes é negado, porque, por serem pobres, negros, mestiços sem olhos azuis e cabelos loiros, são desprezados e mantidos longe, na margem.

Esse tipo de sociedade pode ser chamada ainda de humana e civilizada? Ou é uma forma travestida de barbárie? Esta última lhe convém mais. Os rolezinhos mexeram numa pedra que começou a rolar. Só parará se houver mudanças.

BOFF, Leonardo. Jornal Zero Hora. 28 jan. 2014. (adaptado). Disponível em: . Acesso em 05 abr. 2014.


A
zomba do modo de falar errado dos jovens da periferia.
B
inclui os jovens da periferia através de sua variedade de fala.
C
legitima sua opção de dar voz aos jovens da periferia.
D
critica a falta de acesso à educação do jovem da periferia.
43cc70b4-e4
USP 2012 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Variação Linguística, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Para adequar a linguagem ao assunto, o autor lança mão também de um léxico popular, como atestam todas as palavras listadas na alternativa

            V - O samba

            À direita do terreiro, adumbra-se* na escuridão um maciço de construções, ao qual às vezes recortam no azul do céu os trêmulos vislumbres das labaredas fustigadas pelo vento.
            (...)
            É aí o quartel ou quadrado da fazenda, nome que tem um grande pátio cercado de senzalas, às vezes com alpendrada corrida em volta, e um ou dois portões que o fecham como praça d’armas.
            Em torno da fogueira, já esbarrondada pelo chão, que ela cobriu de brasido e cinzas, dançam os pretos o samba com um frenesi que toca o delírio. Não se descreve, nem se imagina esse desesperado saracoteio, no qual todo o corpo estremece, pula, sacode, gira, bamboleia, como se quisesse desgrudar- se.
            Tudo salta, até os crioulinhos que esperneiam no cangote das mães, ou se enrolam nas saias das aparigas. Os mais taludos viram cambalhotas e pincham à guisa de sapos em roda do terreiro. Um desses corta jaca no espinhaço do pai, negro fornido, que não sabendo mais como desconjuntar-se, atirou consigo ao chão e começou de rabanar como um peixe em seco. (...)


                                                                                                José de Alencar, Til.

(*) “adumbra-se” = delineia-se, esboça-se.
A
saracoteio, brasido, rabanar, senzalas.
B
esperneiam, senzalas, pincham, delírio.
C
saracoteio, rabanar, cangote, pincham.
D
fazenda, rabanar, cinzas, esperneiam.
E
delírio, cambalhotas, cangote, fazenda.
41e7c379-70
UEPB 2007 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística

Uma característica que marca a poesia contemporânea é a constante recorrência ao uso coloquial da língua, através da qual são estruturados vários textos. Essa literatura incorporou, em muitos de seus representantes, como Adélia Prado, o “gosto” por aspectos “triviais” do cotidiano, juntando, assim, fatos e linguagem que re- estruturam, do ponto de vista literário, a realidade em que nos inserimos. Dessa forma, é possível afirmar que ao texto “Casamento” é incorporada essa visão, uma vez que a linguagem em que foi construído, por estar próxima daquilo que se convencionou chamar

I. coloquial, denota também aspectos triviais do dia-a-dia de pessoas comuns, como a relação conjugal e os aspectos que orbitam nessa relação, conforme podemos perceber através da fala da mulher, no texto, que nos apresenta uma pequena porção de sua vida diária.

II. coloquial, denota também aspectos triviais do dia-a-dia de pessoas comuns, como a profunda reflexão em torno do relacionamento conjugal, apontado nos versos “O silêncio de quando nos vimos a primeira vez/atravessa a cozinha como um rio profundo”, como costumeiramente fazem os casais.

III. formal, denota também aspectos triviais do dia-a-dia de pessoas comuns, como uma incomum elaboração do texto em seus dezesseis versos, que lembram a poética clássica em sua forma mais comum: a rígida construção textual a partir de parâmetros pré-estabelecidos, como tipos de rimas, metros, estrofes.

É possível afirmar, a partir da leitura das proposições acima:

Imagem 007.jpg

A
Todas são corretas
B
Apenas I é correta
C
Apenas III é correta
D
Apenas II é correta
E
Nenhuma é correta
353a0dd4-0e
UEMG 2011 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística

Este é um trecho do conto A terceira margem do rio, de João Guimarães Rosa. Neste trecho, o narrador descreve o momento em que o pai, de posse de sua canoa, se despede da família.

Imagem 002.jpg

A variação linguística negritada nesse trecho do conto é responsável por

A
classifcar os personagens em duas categorias: os que sabem e os que não sabem usar os pronomes em quaisquer situações.
B
destacar um importante aspecto da oralidade que é responsável pela construção do perfl da personagem humilde e ingênua.
C
fornecer informações sobre o nível de escolaridade dos personagens, realçando, assim, a origem humilde dos habitantes ribeirinhos.
D
indicar o nível de formalidade e de distanciamento da mãe em relação ao pai, pois o pronome varia do menos ao mais formal.
f8cb45ae-96
ENEM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística

O autor utiliza marcas linguísticas que dão ao texto um caráter informal. Uma dessas marcas é identificada em:

Futebol: “A rebeldia é que muda o mundo"

Conheça a história de Afonsinho, o primeiro jogador do futebol brasileiro a derrotar a cartolagem e a conquistar o Passe Livre, há exatos 40 anos.

Pelé estava se aposentando pra valer pela primeira vez, então com a camisa do Santos (porque depois voltaria a atuar pelo New York Cosmos, dos Estados Unidos), em 1972, quando foi questionado se, finalmente, sentia-se um homem livre. O Rei respondeu sem titubear:

— Homem livre no futeboi só conheço um: o Afonsinho. Esíe sim pode dizer, usando as suas palavras, que deu o grito de independência ou morte. Ninguém mais O resto é conversa.

Apesar de suas declarações serem motivo de chacota por parte da mídia futebolística e até dos torcedores brasileiros, o At leta do Século acertou. E provavelmente acertaria novamente hoje.

Pela admiração por um de seus colegas de clube daquele ano. Pelo reconhecimento do caráter e personalidade de um dos jogadores mais contestadores do futebol nacional. E principalmente em razão da história de luta — e vitória — de Afonsinho sobre os cartolas.

ANDREUGCI, R.
Disponivef em: http://carosamigos.terra.com.br.
Acesso em: 19 ago. 2011.
A
“[...] o Atleta do Século acertou."
B
"O Rei respondeu sem titubear [...]"
C
“E provavelmente acertaria novamente hoje."
D
"Pelé estava se aposentando pra valer pela primeira v e z [...]
E
"Pela admiração por um de seus colegas de clube daquele ano.”
b223f0c8-49
UFRN 2010 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística

Com relação ao uso diferenciado da língua,

As questões 2, 3 e 4 referem-se aos textos 3 e 4 abaixo





A
no texto 3, discutem-se os vários fatores que provocam as diferenças na fala. Essas diferenças são ilustradas nas linhas 15 e 16 do texto 4.
B
no texto 4, o uso repetido de palavras com “ch” e “x” provoca uma sonoridade. Essa repetição compromete o propósito comunicativo do texto.
C
no texto 4, essas diferenças revelam a classe social e o nível de escolaridade dos autores da canção. Isso se comprova nas linhas 16 e 17 desse texto.
D
nos textos 3 e 4, apresenta-se um conteúdo que reforça o preconceito quanto às diferentes formas de falar. Esse preconceito é, predominantemente, regional.
7bc58315-27
PUC - RS 2011 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Variação Linguística, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

INSTRUÇÃO: Responder à questão 27 com base nas afirmativas abaixo.

No texto 3, o autor

I. adota diferentes recursos de linguagem, como expressões metafóricas.

II. apresenta dados da realidade para sustentar seu ponto de vista.

III. utiliza interrogações de bom efeito retórico, mas não apresenta respostas para elas.

IV. dirige- se a um público leitor especializado em ecossistemas.

Estão corretas apenas as afirmativas



Imagem 059.jpg
A
I e II.
B
I e III.
C
III e IV.
D
I, II e IV.
E
II, III e IV.
f0a9147e-42
UFF 2008 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

dentifique o comentário adequado a respeito da produção de sentido e da recepção do texto de Ferreira Gullar, levando-se em conta os fatores de textualidade e o conhecimento de mundo.

Imagem 015.jpg

A
Em meio ao verão, a chama da literatura bruxuleia e se apaga. Não se precisa de chave para abrir o mundo, quando ele se dá a nós, escancarado, sem espessura e sem sombras. (linhas 17-18)
Comentário: o fragmento do texto apresenta, pela intertextualidade, uma visão de contraste à seguinte estrofe de Carlos Drummond de Andrade, especialmente, na relação entre vida e criação literária: Chega mais perto e contempla as palavras. / Cada uma / tem mil faces secretas sob a face neutra / e te pergunta, sem interesse pela resposta, / pobre ou terrrível, que lhe deres: / Trouxeste a chave?
B
O verão é feroz. Especialmente um verão como este, ilegítimo, fora de época, produto de uma subversão planetária. Tudo nele está fora da lei, como a poesia e a paixão desvairada. (linhas 8-9)
Comentário: O fragmento do texto, por meio da enumeração e da comparação, contraria a aceitabilidade do texto no que se refere à expectativa do leitor sobre a produção de sentido.
C
O verão lembra uma máquina anômala cujas correias e roldanas se estendem por avenidas e rodam nas nuvens, (linhas 13-14)
Comentário: No fragmento do texto, o emprego do pronome relativo “cujas” institui pela catáfora, uma inadequação no mecanismo coesivo do texto.
D
Uma onça – não sei se já repararam – não tem costura. O verão, esta pantera, também não tem. E dentro dele estamos nós, prisioneiros de uma jaula feliz. (linhas 3-5) Comentário: A produção de sentido do trecho “prisioneiros de uma jaula feliz” garante a informatividade pelo uso exclusivo da linguagem denotativa.
E
O verão não tem municípios, nem governo, nem câmara, nem eleições. Está deitado ao lado do mar e aos pés da montanha selvagem. Azul e verde, sal e clorofila. (linhas 5-7) Comentário: A produção de sentido do trecho “azul e verde, sal e clorofila” se efetiva na intencionalidade do narrador em alarmar quanto aos efeitos danosos de um verão fora de época.
c7655832-23
UERJ 2013 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

A disposição dos manifestantes contrasta com a atitude do homem de terno e gravata. Essa atitude, no que diz respeito ao uso da linguagem, caracteriza-se por:

Imagem 004.jpg
A
falsa indignação
B
pouca formalidade
C
clara agressividade
D
muita subjetividade
cfa75972-59
UFMT 2012, UFTM 2012 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa em que o pronome em destaque está empregado de acordo com o uso coloquial da língua.

Imagem 029.jpg



A
lhe dará tranquilidade.
B
Nem que a tristeza lhe consuma.
C
No entanto, aquele alguém, que goza de saúde.
D
No mais será tudo igual.
E
Não subestime a sua incapacidade.