Questõesde UNICENTRO sobre Português
Em relação aos aspectos gramaticais da norma padrão da língua portuguesa, considere as afirmativas a
seguir.
I. Em “Por falta d’água perdi meu gado”, há um sujeito elíptico.
II. Em “Então eu disse adeus Rosinha / Guarda contigo meu coração”, há uma inadequação de pessoa
do verbo guardar.
III. Em “Espero a chuva cair de novo / Pra mim voltar pro meu sertão”, o pronome oblíquo foi usado
corretamente.
IV. Em “Que eu voltarei, viu / Meu coração”, há um vocativo.
Assinale a alternativa correta.

No período “100 anos lutando para que ninguém mude nem uma vírgula da sua informação”, a segunda
oração se relaciona com a primeira para indicar

Assinale a alternativa em que não existe, em seu teor, ideia de paradoxo:
“Desligada
O vento morde meus cabelos sem medo:
Tenho todas as idades.” (Olga Savary)
"Mar, belo mar selvagem
das nossas praias solitárias. Tigre
a que as brisas da terra o sono embalam
a que o vento do largo eriça o pelo.”
(Vicente de Carvalho)
A palavra “Tigre”, em relação a ”mar selvagem”, representa uma imagem figurativa conhecida como
"Mar, belo mar selvagem
das nossas praias solitárias. Tigre
a que as brisas da terra o sono embalam
a que o vento do largo eriça o pelo.”
(Vicente de Carvalho)
A palavra “Tigre”, em relação a ”mar selvagem”, representa uma imagem figurativa conhecida como
O texto sobre o pequeno Zeca, de autor desconhecido, nos traz uma grande lição de vida e de aprendizagem sobre o comportamento humano.
Assinale o provérbio ou a sentença que melhor sintetiza o texto:
O texto sobre o pequeno Zeca, de autor desconhecido, nos traz uma grande lição de vida e de aprendizagem sobre o comportamento humano.
Assinale o provérbio ou a sentença que melhor sintetiza o texto:
Da leitura do texto, pode-se apreender que
Depois de ferir Martim, Iracema o leva à sua cabana e trata dele e por ele se apaixona, mas não consuma essa paixão através do casamento, dentro dos ritos tradicionais de sua gente,porque
Relacione as figuras de linguagem indicadas à direita com os seus respectivos exemplos, à esquerda, assinaladas com grifo.
1. Antítese
2. Antonomásia
3. Catacrese
4. Metáfora
5. Metonímia
6. Sinestesia
( ) Nascia o Sol, leão dourado, emoldurando a aurora.
( ) Vivemos um mundo de desencontros: uns caem, outros se levantam; uns creem em
Deus, outros são ateus.
( ) O hóspede de Santa Helena se autonomeou Imperador da França.
( ) Ela, enfim, experimentou o doce e amargo de suas paixões.
( ) Só poderia estar muito alcoolizado para estacionar o carro na boca do Túnel Américo
Simas.
( ) Os jovens devem ser orientados a ler Machado de Assis, um dos gênios da Literatura
Universal.
A alternativa correta, marcada de cima para baixo, é a
Relacione as figuras de linguagem indicadas à direita com os seus respectivos exemplos, à esquerda, assinaladas com grifo.
1. Antítese
2. Antonomásia
3. Catacrese
4. Metáfora
5. Metonímia
6. Sinestesia
( ) Nascia o Sol, leão dourado, emoldurando a aurora.
( ) Vivemos um mundo de desencontros: uns caem, outros se levantam; uns creem em Deus, outros são ateus.
( ) O hóspede de Santa Helena se autonomeou Imperador da França.
( ) Ela, enfim, experimentou o doce e amargo de suas paixões.
( ) Só poderia estar muito alcoolizado para estacionar o carro na boca do Túnel Américo Simas.
( ) Os jovens devem ser orientados a ler Machado de Assis, um dos gênios da Literatura
Universal.
A alternativa correta, marcada de cima para baixo, é a
Assinale a alternativa em que a relação interoracional é a mesma, sintática e semanticamente, que a da sentença: “Por ser algo necessário à sobrevivência, o consumo sempre existiu”(l. 9).
Indique a alternativa em que as palavras são acentuadas por razões diferentes, segundo a ortografia oficial da Língua Portuguesa.
“Que Stendhal confessasse haver escrito um de seus livros para cem leitores, é coisa que admira e consterna. O que não admira e nem provavelmente consterna é se este outro livro não tiver os cem leitores de Stendhal, nem cinquenta, nem vinte e, quanto muito dez. Dez? Talvez cinco. Trata-se de uma obra difusa, na qual eu, Brás Cubas, se adotei a forma livre de um Sterne ou de um Xavier de Maistre, não sei se lhe meti alguma rabugem de pessimismo. Pode ser. Obra de finado. Escrevi-a com a penada galhofa e a tinta da melancolia, e não é difícil antever o que poderá sair desse conúbio.”(ASSIS, Machado. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Edições de Ouro, Rio de Janeiro, 1983. p. 29)
Quando Brás Cubas afirma que escreveu esse romance “com a pena da galhofa e a tinta da melancolia” quis dar a entender que assim o fez para
“Que Stendhal confessasse haver escrito um de seus livros para cem leitores, é coisa que admira e consterna. O que não admira e nem provavelmente consterna é se este outro livro não tiver os cem leitores de Stendhal, nem cinquenta, nem vinte e, quanto muito dez. Dez? Talvez cinco. Trata-se de uma obra difusa, na qual eu, Brás Cubas, se adotei a forma livre de um Sterne ou de um Xavier de Maistre, não sei se lhe meti alguma rabugem de pessimismo. Pode ser. Obra de finado. Escrevi-a com a penada galhofa e a tinta da melancolia, e não é difícil antever o que poderá sair desse conúbio.”(ASSIS, Machado. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Edições de Ouro, Rio de Janeiro, 1983. p. 29)
Quando Brás Cubas afirma que escreveu esse romance “com a pena da galhofa e a tinta da melancolia” quis dar a entender que assim o fez para
Gramaticalmente, é correto o emprego de onde indicando lugar real, e não lugar virtual. Para esse último emprego, a língua dispõe de outras formas pronominais, como em que, no qual, através do qual, pelo qual, entre outras, a depender do campo semântico em que for empregado.
Assim, percebe-se que o emprego de onde (l. 2), como palavra curinga ou vicária, nesse contexto, é a gramatical, e uma forma de corrigi-lo seria a sua substituição por
Gramaticalmente, é correto o emprego de onde indicando lugar real, e não lugar virtual. Para esse último emprego, a língua dispõe de outras formas pronominais, como em que, no qual, através do qual, pelo qual, entre outras, a depender do campo semântico em que for empregado.
O capitalismo, segundo o texto, incita o consumo humano pela circulação de capital e de mercadorias, dentro do qual a indústria e o marketing procuram estimular o desejo de posse dos consumidores.
Por esse motivo, capitalismo e consumo podem ser vistos como
O capitalismo, segundo o texto, incita o consumo humano pela circulação de capital e de mercadorias, dentro do qual a indústria e o marketing procuram estimular o desejo de posse dos consumidores.
Por esse motivo, capitalismo e consumo podem ser vistos como
O autor faz referência a dois fluxos: o do rio e o da língua.
Assinale a alternativa que melhor retrata os sentidos desses fluxos.
Assinale a alternativa que melhor retrata os sentidos desses fluxos.
“Bertoleza também trabalhava forte; a sua quitanda era a mais bem afreguesada do bairro. De manhã vende angu, e, à noite, peixe frito e iscas de fígado; pagava de jornal a seu dono vinte mil-réis por mês, e, apesar disso, tinha de parte quase que o necessário para a alforria. Um dia, porém, o seu homem, depois de correr meia légua, puxando uma carga superior às suas forças, caiu morto na rua, ao lado da carroça, estrompado como uma besta. João Romão mostrou grande interesse por esta desgraça, fez-se até participante direto dos sofrimentos da vizinha, e com tamanho empenho a lamentou, que a boa mulher o escolheu para confidente das suas desventuras. Abriu-se com ele, contou-lhe a sua vida de amofinações e dificuldades. ‘Seu senhor comia-lhe a pele do corpo! Não era brinquedo para uma pobre mulher ter que escarrar pr’ali, todos os meses, vinte mil-réis em dinheiro’. E segredou-lhe então o que tinha juntado para a sua liberdade e acabou pedindo ao vendeiro que lhe guardasse as economias, porque já certa vez fora roubada por gatunos que lhe entraram na quitanda pelos fundos”.
(AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. 30ª ed. Editora Ática: São Paulo, 1997. p.15.)
Com base no texto inserido no contexto da obra, assinale com V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmativas.
( ) O mundo exposto em O cortiço é inexistente, e apenas idealizado na mente fértil do autor.
( ) O cortiço é a criação de uma realidade coletiva, por meio de uma visão objetiva da realidade vivida por seus personagens.
( ) O romance não fotografa uma realidade ambiental física, mas um compromisso com o mundo social e moral de seus personagens.
( ) O autor do romance não conhece os fatos narrados, eles vão-se revelando, pelo transcurso de seus personagens, na narrativa.
A alternativa que responde corretamente a questão, de cima para baixo, é
(AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. 30ª ed. Editora Ática: São Paulo, 1997. p.15.)
Com base no texto inserido no contexto da obra, assinale com V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmativas.
( ) O cortiço é a criação de uma realidade coletiva, por meio de uma visão objetiva da realidade vivida por seus personagens.
Marque, segundo o texto Rios sem discurso, a alternativa cuja palavra não estabelece referência semântica com “situação dicionária”.
Os termos “isolada” (v. 7) e “o”, em “que o fez” (v. 16 )referem-se, respectivamente, a
As relações que se estabelecem, sintaticamente, entre “Quando um rio corta” e “corta-se de vez o discurso-rio de água” é a mesma estabelecida em
Credo
“Padre Nosso que estás no Céu,”
perdi meu Credo que tu me deste.
Eu era menino: Creio em Deus Padre...
Que força me dava a tua oração!
Santa Maria, mãe de Jesus,
perdi as armas que Deus me deu!
“Padre Nosso que estás no Céu,”
santificado seja teu nome,
seja feita — a tua vontade,
e faze que eu ache meu credo de novo!
Eu era menino: Creio em Deus Padre...
Que força me dava a tua oração!
Santa Maria, mãe de Jesus,
Procura pra mim, meu Creio em Deus Padre,
Santa Maria, mãe de Jesus!
LIMA, Jorge de. Poesia completa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1980. v. 1. p. 135-6.
Em Credo, o poeta muda o tratamento do "Pai Nosso", normalmente apresentado na segunda pessoa do plural, para a segunda pessoa do singular
Se voltarmos a segunda pessoa do plural, as formas em negrito no poema passariam a ser, nessa ordem, grafadas assim:
Credo
“Padre Nosso que estás no Céu,”
perdi meu Credo que tu me deste.
Eu era menino: Creio em Deus Padre...
Que força me dava a tua oração!
Santa Maria, mãe de Jesus,
perdi as armas que Deus me deu!
“Padre Nosso que estás no Céu,”
santificado seja teu nome,
seja feita — a tua vontade,
e faze que eu ache meu credo de novo!
Eu era menino: Creio em Deus Padre...
Que força me dava a tua oração!
Santa Maria, mãe de Jesus,
Procura pra mim, meu Creio em Deus Padre,
Santa Maria, mãe de Jesus!
LIMA, Jorge de. Poesia completa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1980. v. 1. p. 135-6.
Em Credo, o poeta muda o tratamento do "Pai Nosso", normalmente apresentado na segunda pessoa do plural, para a segunda pessoa do singular
Se voltarmos a segunda pessoa do plural, as formas em negrito no poema passariam a ser, nessa ordem, grafadas assim: