Questõesde UCPEL sobre Português

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Foram encontradas 73 questões
7fc3f7dc-e1
UCPEL 2010 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Em “Quando for minha vez...” (linha 13) o verbo está RASCUNHO flexionado no

Leia o texto a seguir




A
presente do indicativo.
B
pretérito imperfeito do subjuntivo.
C
presente do subjuntivo.
D
futuro do subjuntivo.
E
pretérito perfeito do indicativo.
7fc083c3-e1
UCPEL 2010 - Português - Análise sintática, Sintaxe

A função sintática da palavra sublinhada em “Em casa há muita paz por um domingo assim.” (linha 1) é

Leia o texto a seguir




A
adjunto adnominal.
B
objeto direto.
C
sujeito simples.
D
adjunto adverbial de intensidade.
E
sujeito inexistente.
7fbcbf4f-e1
UCPEL 2010 - Português - Pronomes relativos, Pronomes Indefinidos, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Em “Levando apenas esse pouco que não dura.”(linha 14), a classe gramatical do termo sublinhado é

Leia o texto a seguir




A
conjunção coordenativa explicativa.
B
pronome relativo
C
conjunção subordinativa integrante.
D
pronome indefinido.
E
nenhuma das respostas anteriores.
7fb1f3be-e1
UCPEL 2010 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Na linha 4, a palavra “ermo” só NÃO pode ser entendida como

Leia o texto a seguir




A
deserto.
B
solitário.
C
frequentado.
D
devoluto.
E
vago.
7fb7e2d3-e1
UCPEL 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia as frases a seguir e assinale a opção correta.

I. O poema não transmite ao leitor uma sensação de tranquilidade, ternura.

II. O texto nos diz que o poeta quer levar desta vida muitas coisas materiais.

III. O soneto não faz referência à chuva.

Leia o texto a seguir




A
Todas estão corretas.
B
Todas estão erradas.
C
Apenas a terceira está correta.
D
A segunda e a terceira estão corretas.
E
A primeira e a segunda estão corretas.
be64c953-e1
UCPEL 2009 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre Francisco Lobo da Costa e sua obra, analise as afirmações seguintes como FALSAS (F) ou VERDADEIRAS (V) e marque a opção que contém a sequência certa.

I. A narrativa de Francisco Lobo da Costa é repleta de gírias e de palavras de baixo calão.
II. Sua poesia é essencialmente romântica.
III. Sua dramaturgia é essencialmente humanista, além de apresentar fortes traços de uma estética barroca e naturalista.

A correta é

A
F–V–V
B
V–V–F
C
F–V–F
D
F–F–F
E
V–F–F
be5cad78-e1
UCPEL 2009 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Para o teste seguinte, analise as afirmativas e assinale a opção correta.


I. Em sua obra, Carlos Drummond de Andrade conseguiu explicar a dualidade existente entre os seres, exaltando a percepção dos problemas vitais à luz das teorias científicas de sua época.
II. Érico Veríssimo aborda uma temática voltada para o interesse pelas zonas habitadas por povos da antiguidade greco-latina.

III . João Simões Lopes Neto apenas produziu textos poéticos, pois era de índole literária semelhante à de Mário Quintana.

A
Todas estão incorretas.
B
Todas estão corretas.
C
Somente a III está incorreta.
D
Somente a II está incorreta.
E
Somente a I está incorreta.
be5941c1-e1
UCPEL 2009 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Em “Como me ACOSTUMARA...” (linha 16) o verbo RASCUNHO está flexionado no

Leia o texto a seguir.


O MENINO E O INFINITO



A
futuro do pretérito do indicativo.
B
pretérito perfeito do indicativo.
C
pretérito imperfeito do indicativo.
D
pretérito imperfeito do subjuntivo.
E
pretérito mais-que-perfeito do indicativo.
be4da14c-e1
UCPEL 2009 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia as afirmativas a seguir e assinale a opção correta.

I. O narrador afirma que as distâncias não são grandes, o ser humano é que é pequeno.
II. O autor nos impele a protestar contra o assombro e o terror da tecnologia.
III . O texto nos diz que o bacteriologista é um astrônomo às avessas, porque não é um basbaque.

Leia o texto a seguir.


O MENINO E O INFINITO



A
Todas estão corretas.
B
Apenas a primeira está correta.
C
Todas estão erradas.
D
A segunda e a terceira estão corretas.
E
A primeira e a segunda estão corretas.
be55f433-e1
UCPEL 2009 - Português - Análise sintática, Sintaxe, Orações subordinadas substantivas: Subjetivas, Objetivas diretas, Objetivas indiretas...

A oração “... que a moça do rótulo segurava entre os dedos um pote de Cymbeline...” ( linhas 5-6 ) pode ser classificada sintaticamente como

Leia o texto a seguir.


O MENINO E O INFINITO



A
subordinada adverbial consecutiva.
B
subordinada substantiva objetiva direta.
C
subordinada substantiva predicativa.
D
subordinada adjetiva restritiva.
E
subordinada substantiva apositiva.
be51ae3e-e1
UCPEL 2009 - Português - Funções morfossintáticas da palavra QUE

Em “... confesso QUE nunca cheguei a me impressionar...” (linhas 12-13), a classe gramatical do termo sublinhado é

Leia o texto a seguir.


O MENINO E O INFINITO



A
conjunção coordenativa explicativa.
B
pronome relativo.
C
pronome indefinido.
D
conjunção subordinativa integrante.
E
nenhuma das respostas anteriores.
be48d547-e1
UCPEL 2009 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Na linha 23, a palavra “basbaques” só NÃO pode ser entendida como

Leia o texto a seguir.


O MENINO E O INFINITO



A
pasmos.
B
atônitos.
C
estupefatos.
D
fátuos
E
perplexos.
c41fd241-e1
UCPEL 2008 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia as afirmativas a seguir e assinale a opção correta.

I. O texto transmite ao leitor uma sensação de rancor e ojeriza.
II. O texto possui sete partes e, na última, fala da superstição dos escravos.
III. O poema conta o passamento de Angelina.

Leia o texto a seguir.

ANGELINA

I

    A mão de Deus passou de leve pelos seus cabelos loiros e ela adormeceu. 
    Ao pé de sua alcova, nesse dia de luto e de tristeza para os de sua casa, as roseiras amareleciam e finavam também com saudade. 
    Era quase noite... a lua pálida, como um cadáver, surgia através da montanha, atirando os primeiros raios à cabeceira da morta.

II
    Angelina expirara com um sorriso a brincar-lhe na boca cor de rosa.
    É assim que emurchece a campainha dos vales; é assim que morre a abelha que não lhe encontra no seio o último favo de mel.
    A alma da criança voara de seus lábios sorrindo e parecia adejar ainda em torno daquela cabeça emoldurada em ouro.
    É que as almas das moças bonitas são como as mariposas da noite, amam as rosas mesmo depois que se esfolham. 

III
Pobre Angelina!
    E a dor prostrara a todos naquela casa, porque ninguém supunha que ela morresse; tão linda que era, tão cheia de vida!
    A família não se animara a vê-la no leito de defunta.
    Apenas de joelhos junto à cabeceira, chorava uma pobre escrava que a trouxera aos peitos, quando pequena, e chorava com a eloqüência dessas agonias maternais que não se explicam.

IV 

    E a Nhan-nhanzinha já não podia ouvir o soluçar de sua negra velha!
    Era em vão que as lágrimas caíam sobre as mãos frias da criança; o sono dos que vão para o céu é tão suave que os próprios espíritos aprazem-se em fazê-lo eterno! 


    E quando, no outro dia, o esquife saiu, a pobre escrava deixava cair sobre a mortalha fria de Angelina um ramo de cravos brancos, que fora arrancar no jardim.

VI 

    A ponte desceu... os convidados voltaram... e a menina ficou na sua cova do cemitério velho.
    Nunca mais a alegria voltou à estância.
  Durante um ano e mais, os escravos supersticiosos imaginavam ver a figura branca e vaporosa de Nhannhanzinha, altas horas da noite, voltear sorrindo por entre as cravinas e as rosas do canteiro grande ao pé da casa!

VII

    Mas, o certo foi que, sobre a sepultura da menina, nasceram muitos cravos brancos e perfumosos, cuja essência agreste e divina embalsama o leito de mármore dos que ali dormem...     Ainda hoje mesmo, as borboletas, que perpassam pelo ninho daquelas flores, parecem ser o espírito de Angelina que se lembra, com saudade, da casa onde nasceu e para onde nunca mais voltará!

LOBO DA COSTA, Francisco. Angelina. Arauto das Letras, 8 de outubro de 1882.

A
A primeira e a segunda estão corretas.
B
A segunda e a terceira estão corretas.
C
Apenas a terceira está correta.
D
Todas as afirmativas estão corretas.
E
Todas as afirmativas estão erradas.
c42e2000-e1
UCPEL 2008 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Para o teste seguinte, analise as afirmativas e assinale a opção correta.

I. Castro Alves escreveu poesias que mostram uma libertação do egocentrismo absoluto, abrindo-se para a compreensão dos problemas sociais e expressando sua indignação contra as tiranias e opressões.
II. Francisco Lobo da Costa, em sua obra, luta por uma sociedade mais justa e sem preconceitos.
III. Castro Alves, em sua poesia lírico-amorosa, não ousa mostrar uma mulher em carne e osso, envolta por um clima de erotismo e sensualidade.
IV. Lobo da Costa, descrente da vida, incapaz de superar as adversidades, conta, em sua poesia lírico-amorosa, seus sentimentos e seus sonhos frustrados.

A
Todas as afirmações estão incorretas.
B
Todas as afirmações estão corretas.
C
Somente a afirmação II está incorreta.
D
Somente a afirmação III está incorreta.
E
Somente a afirmação IV está incorreta.
c42af3f9-e1
UCPEL 2008 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Em “Angelina expirara com um sorriso...” (parte II, linha 1), o verbo está flexionado no

Leia o texto a seguir.

ANGELINA

I

    A mão de Deus passou de leve pelos seus cabelos loiros e ela adormeceu. 
    Ao pé de sua alcova, nesse dia de luto e de tristeza para os de sua casa, as roseiras amareleciam e finavam também com saudade. 
    Era quase noite... a lua pálida, como um cadáver, surgia através da montanha, atirando os primeiros raios à cabeceira da morta.

II
    Angelina expirara com um sorriso a brincar-lhe na boca cor de rosa.
    É assim que emurchece a campainha dos vales; é assim que morre a abelha que não lhe encontra no seio o último favo de mel.
    A alma da criança voara de seus lábios sorrindo e parecia adejar ainda em torno daquela cabeça emoldurada em ouro.
    É que as almas das moças bonitas são como as mariposas da noite, amam as rosas mesmo depois que se esfolham. 

III
Pobre Angelina!
    E a dor prostrara a todos naquela casa, porque ninguém supunha que ela morresse; tão linda que era, tão cheia de vida!
    A família não se animara a vê-la no leito de defunta.
    Apenas de joelhos junto à cabeceira, chorava uma pobre escrava que a trouxera aos peitos, quando pequena, e chorava com a eloqüência dessas agonias maternais que não se explicam.

IV 

    E a Nhan-nhanzinha já não podia ouvir o soluçar de sua negra velha!
    Era em vão que as lágrimas caíam sobre as mãos frias da criança; o sono dos que vão para o céu é tão suave que os próprios espíritos aprazem-se em fazê-lo eterno! 


    E quando, no outro dia, o esquife saiu, a pobre escrava deixava cair sobre a mortalha fria de Angelina um ramo de cravos brancos, que fora arrancar no jardim.

VI 

    A ponte desceu... os convidados voltaram... e a menina ficou na sua cova do cemitério velho.
    Nunca mais a alegria voltou à estância.
  Durante um ano e mais, os escravos supersticiosos imaginavam ver a figura branca e vaporosa de Nhannhanzinha, altas horas da noite, voltear sorrindo por entre as cravinas e as rosas do canteiro grande ao pé da casa!

VII

    Mas, o certo foi que, sobre a sepultura da menina, nasceram muitos cravos brancos e perfumosos, cuja essência agreste e divina embalsama o leito de mármore dos que ali dormem...     Ainda hoje mesmo, as borboletas, que perpassam pelo ninho daquelas flores, parecem ser o espírito de Angelina que se lembra, com saudade, da casa onde nasceu e para onde nunca mais voltará!

LOBO DA COSTA, Francisco. Angelina. Arauto das Letras, 8 de outubro de 1882.

A
presente do subjuntivo.
B
pretérito mais-que-perfeito do indicativo.
C
pretérito imperfeito do subjuntivo.
D
pretérito imperfeito do indicativo.
E
pretérito perfeito do indicativo.
c4270fdf-e1
UCPEL 2008 - Português - Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Sintaxe

A função sintática da expressão sublinhada em “E a dor prostrara a todos naquela casa...” (parte III, linha 2) é

Leia o texto a seguir.

ANGELINA

I

    A mão de Deus passou de leve pelos seus cabelos loiros e ela adormeceu. 
    Ao pé de sua alcova, nesse dia de luto e de tristeza para os de sua casa, as roseiras amareleciam e finavam também com saudade. 
    Era quase noite... a lua pálida, como um cadáver, surgia através da montanha, atirando os primeiros raios à cabeceira da morta.

II
    Angelina expirara com um sorriso a brincar-lhe na boca cor de rosa.
    É assim que emurchece a campainha dos vales; é assim que morre a abelha que não lhe encontra no seio o último favo de mel.
    A alma da criança voara de seus lábios sorrindo e parecia adejar ainda em torno daquela cabeça emoldurada em ouro.
    É que as almas das moças bonitas são como as mariposas da noite, amam as rosas mesmo depois que se esfolham. 

III
Pobre Angelina!
    E a dor prostrara a todos naquela casa, porque ninguém supunha que ela morresse; tão linda que era, tão cheia de vida!
    A família não se animara a vê-la no leito de defunta.
    Apenas de joelhos junto à cabeceira, chorava uma pobre escrava que a trouxera aos peitos, quando pequena, e chorava com a eloqüência dessas agonias maternais que não se explicam.

IV 

    E a Nhan-nhanzinha já não podia ouvir o soluçar de sua negra velha!
    Era em vão que as lágrimas caíam sobre as mãos frias da criança; o sono dos que vão para o céu é tão suave que os próprios espíritos aprazem-se em fazê-lo eterno! 


    E quando, no outro dia, o esquife saiu, a pobre escrava deixava cair sobre a mortalha fria de Angelina um ramo de cravos brancos, que fora arrancar no jardim.

VI 

    A ponte desceu... os convidados voltaram... e a menina ficou na sua cova do cemitério velho.
    Nunca mais a alegria voltou à estância.
  Durante um ano e mais, os escravos supersticiosos imaginavam ver a figura branca e vaporosa de Nhannhanzinha, altas horas da noite, voltear sorrindo por entre as cravinas e as rosas do canteiro grande ao pé da casa!

VII

    Mas, o certo foi que, sobre a sepultura da menina, nasceram muitos cravos brancos e perfumosos, cuja essência agreste e divina embalsama o leito de mármore dos que ali dormem...     Ainda hoje mesmo, as borboletas, que perpassam pelo ninho daquelas flores, parecem ser o espírito de Angelina que se lembra, com saudade, da casa onde nasceu e para onde nunca mais voltará!

LOBO DA COSTA, Francisco. Angelina. Arauto das Letras, 8 de outubro de 1882.

A
objeto direto.
B
adjunto adnominal.
C
complemento nominal.
D
predicativo do sujeito.
E
objeto indireto.
c4235032-e1
UCPEL 2008 - Português - Funções morfossintáticas da palavra QUE

Em “... o leito de mármore dos que ali dormem...” (parte VII, linha 3), a classe gramatical do termo sublinhado é

Leia o texto a seguir.

ANGELINA

I

    A mão de Deus passou de leve pelos seus cabelos loiros e ela adormeceu. 
    Ao pé de sua alcova, nesse dia de luto e de tristeza para os de sua casa, as roseiras amareleciam e finavam também com saudade. 
    Era quase noite... a lua pálida, como um cadáver, surgia através da montanha, atirando os primeiros raios à cabeceira da morta.

II
    Angelina expirara com um sorriso a brincar-lhe na boca cor de rosa.
    É assim que emurchece a campainha dos vales; é assim que morre a abelha que não lhe encontra no seio o último favo de mel.
    A alma da criança voara de seus lábios sorrindo e parecia adejar ainda em torno daquela cabeça emoldurada em ouro.
    É que as almas das moças bonitas são como as mariposas da noite, amam as rosas mesmo depois que se esfolham. 

III
Pobre Angelina!
    E a dor prostrara a todos naquela casa, porque ninguém supunha que ela morresse; tão linda que era, tão cheia de vida!
    A família não se animara a vê-la no leito de defunta.
    Apenas de joelhos junto à cabeceira, chorava uma pobre escrava que a trouxera aos peitos, quando pequena, e chorava com a eloqüência dessas agonias maternais que não se explicam.

IV 

    E a Nhan-nhanzinha já não podia ouvir o soluçar de sua negra velha!
    Era em vão que as lágrimas caíam sobre as mãos frias da criança; o sono dos que vão para o céu é tão suave que os próprios espíritos aprazem-se em fazê-lo eterno! 


    E quando, no outro dia, o esquife saiu, a pobre escrava deixava cair sobre a mortalha fria de Angelina um ramo de cravos brancos, que fora arrancar no jardim.

VI 

    A ponte desceu... os convidados voltaram... e a menina ficou na sua cova do cemitério velho.
    Nunca mais a alegria voltou à estância.
  Durante um ano e mais, os escravos supersticiosos imaginavam ver a figura branca e vaporosa de Nhannhanzinha, altas horas da noite, voltear sorrindo por entre as cravinas e as rosas do canteiro grande ao pé da casa!

VII

    Mas, o certo foi que, sobre a sepultura da menina, nasceram muitos cravos brancos e perfumosos, cuja essência agreste e divina embalsama o leito de mármore dos que ali dormem...     Ainda hoje mesmo, as borboletas, que perpassam pelo ninho daquelas flores, parecem ser o espírito de Angelina que se lembra, com saudade, da casa onde nasceu e para onde nunca mais voltará!

LOBO DA COSTA, Francisco. Angelina. Arauto das Letras, 8 de outubro de 1882.

A
conjunção subordinativa integrante.
B
pronome relativo.
C
pronome indefinido.
D
conjunção coordenativa explicativa.
E
nenhuma das respostas anteriores.
c41cc102-e1
UCPEL 2008 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Na parte V, linha 1, a palavra “esquife” só não pode ser entendida como

Leia o texto a seguir.

ANGELINA

I

    A mão de Deus passou de leve pelos seus cabelos loiros e ela adormeceu. 
    Ao pé de sua alcova, nesse dia de luto e de tristeza para os de sua casa, as roseiras amareleciam e finavam também com saudade. 
    Era quase noite... a lua pálida, como um cadáver, surgia através da montanha, atirando os primeiros raios à cabeceira da morta.

II
    Angelina expirara com um sorriso a brincar-lhe na boca cor de rosa.
    É assim que emurchece a campainha dos vales; é assim que morre a abelha que não lhe encontra no seio o último favo de mel.
    A alma da criança voara de seus lábios sorrindo e parecia adejar ainda em torno daquela cabeça emoldurada em ouro.
    É que as almas das moças bonitas são como as mariposas da noite, amam as rosas mesmo depois que se esfolham. 

III
Pobre Angelina!
    E a dor prostrara a todos naquela casa, porque ninguém supunha que ela morresse; tão linda que era, tão cheia de vida!
    A família não se animara a vê-la no leito de defunta.
    Apenas de joelhos junto à cabeceira, chorava uma pobre escrava que a trouxera aos peitos, quando pequena, e chorava com a eloqüência dessas agonias maternais que não se explicam.

IV 

    E a Nhan-nhanzinha já não podia ouvir o soluçar de sua negra velha!
    Era em vão que as lágrimas caíam sobre as mãos frias da criança; o sono dos que vão para o céu é tão suave que os próprios espíritos aprazem-se em fazê-lo eterno! 


    E quando, no outro dia, o esquife saiu, a pobre escrava deixava cair sobre a mortalha fria de Angelina um ramo de cravos brancos, que fora arrancar no jardim.

VI 

    A ponte desceu... os convidados voltaram... e a menina ficou na sua cova do cemitério velho.
    Nunca mais a alegria voltou à estância.
  Durante um ano e mais, os escravos supersticiosos imaginavam ver a figura branca e vaporosa de Nhannhanzinha, altas horas da noite, voltear sorrindo por entre as cravinas e as rosas do canteiro grande ao pé da casa!

VII

    Mas, o certo foi que, sobre a sepultura da menina, nasceram muitos cravos brancos e perfumosos, cuja essência agreste e divina embalsama o leito de mármore dos que ali dormem...     Ainda hoje mesmo, as borboletas, que perpassam pelo ninho daquelas flores, parecem ser o espírito de Angelina que se lembra, com saudade, da casa onde nasceu e para onde nunca mais voltará!

LOBO DA COSTA, Francisco. Angelina. Arauto das Letras, 8 de outubro de 1882.

A
vereda.
B
ataúde.
C
urna funerária.
D
tumba.
E
féretro.
de5e730e-e1
UCPEL 2007 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Em "Morrera como um herói" (v.42), o verbo está flexionado no



LOBO DA COSTA, Francisco. Auras do sul. Rio Grande: Pinto & Cia, 1914.


A
presente do subjuntivo.
B
pretérito imperfeito do subjuntivo.
C

pretérito imperfeito do indicativo.

D
pretérito mais-que-perfeito do indicativo.
E
pretérito perfeito do indicativo.
de5b049c-e1
UCPEL 2007 - Português - Funções morfossintáticas da palavra QUE, Análise sintática, Sintaxe

A função sintática da palavra sublinhada em Uma notícia que dói! (v..40) é



LOBO DA COSTA, Francisco. Auras do sul. Rio Grande: Pinto & Cia, 1914.


A
sujeito simples.
B
objeto direto.
C
objeto indireto.
D
predicativo do sujeito.
E
adjunto adnominal.