Questõessobre Tipologia Textual
Com o objetivo de provocar no leitor uma leitura confortável, leve e dinâmica, o autor constrói um texto
Texto I
ME EXPLICA
Entenda o zika vírus e seus sintomas
Doença é transmitida pelo mosquito 'Aedes aegypti', o mesmo vetor da dengue e da febre chikungunya
O que é o zika?
É uma infecção causada pelo zika vírus, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue e da febre chikungunya.
Posso ser contaminado se entrar em contato com alguém contaminado pelo vírus?
Não. A transmissão acontece pelo picada do mosquito, que após picar alguém contaminado, pode transportar o vírus durante toda a sua vida.
Como é o processo de transmissão?
A fêmea do mosquito deposita seus ovos em locais com água parada. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas.
Quais são os sintomas?
Os maiores incômodos são febre baixa e comichão na pele, além de manchas avermelhadas. O mosquito adulto do Aedes aegypti vive em média 45 dias, e depois que a pessoa é picada leva de 3 a 12 dias para os sintomas aparecerem.
Mas zika é dengue? Qual a diferença entre um e outro?
Os sintomas do zika vírus são bastante parecidos (febre, mal-estar, dores nas articulações) com os da dengue, mas menos intensos. E, claro, o vírus da dengue não causa microcefalia.
Zika pode causar microcefalia?
Sim. Foram encontrados vírus no líquido que envolve o bebê durante a gravidez e também no líquido do sistema nervoso central dos bebês diagnosticados com microcefalia.
Como isso acontece?
O vírus invade a placenta, entra na corrente sanguínea do bebê e vai direto para o cérebro. Ali, o vírus pode provocar uma inflamação que retarda a multiplicação dos neurônios e prejudica a formação do cérebro da criança.
Existe algum tratamento para o zika? Como posso me prevenir?
Ainda não há tratamento específico para a doença, apenas para o alívio dos sintomas. Para limitar a transmissão do vírus, a pessoa deve ser mantida sob mosquiteiros durante o estado febril, para evitar que algum Aedes aegypti a pique.
Mas alguém já está pesquisando a cura para o vírus?
Claro. Alguns cientistas da Universidade do Texas estão em busca de uma vacina contra o zika.
É verdade que o vírus se espalhou pela América Latina?
Sim. Ao menos 21 países já estão contaminados. A OMS, por sua vez, estima que pelo menos 4 milhões de pessoas serão infectadas pelo zika vírus na América em 2016.
E ele pode se espalhar pelo mundo?
Sim. No dia 1º de fevereiro a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência mundial por conta dos casos de microcefalia causados pelo zika.
Fonte: ME EXPLICA, de 29 de fevereiro de 2016. Disponível em <http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/me-explica/entenda-o-zika-virus-e-seus-sintomas/>
O Texto 1, para ser globalmente compreendido com
sucesso requer que o reconheçamos como um texto:
TEXTO 1
O que é escrita?
Se houve um tempo em que era comum a existência de comunidades ágrafas, se houve um tempo em que a escrita era de difícil acesso ou uma atividade destinada a poucos privilegiados, na atualidade, a escrita faz parte da nossa vida cotidiana, seja porque somos constantemente solicitados a produzir textos escritos (bilhete, e-mail, listas de compras etc.), seja porque somos solicitados a ler textos escritos em diversas situações do dia a dia (placas, letreiros, anúncios, embalagens, e-mail, etc., etc.).
Alguém afirmou que “hoje a escrita não é mais domínio exclusivo dos escrivães e dos eruditos. [...] A prática da escrita, de fato, se generalizou: além dos trabalhos escolares ou eruditos, é utilizada para o trabalho, a comunicação, a gestão da vida pessoal e doméstica”.
Que a escrita é onipresente em nossa vida já o sabemos. Mas, afinal, “o que é escrita?” Responder a essa questão é uma tarefa difícil porque a atividade de escrita envolve aspectos de natureza variada (linguística, cognitiva, pragmática, sócio-histórica e cultural).
Como é de nosso conhecimento, há muitos estudos sobre a escrita, sob diversas perspectivas, que nos propiciam diferentes modos de responder a questão em foco. Basta pensarmos, por exemplo, nas investigações existentes, segundo as quais a escrita ao longo do tempo foi e vem-se constituindo como um produto sócio-histórico-cultural, em diferentes suportes (livros, jornais, revistas) e demandando diferentes modos de leitura. Basta pensarmos no modo pelo qual ocorre o processo de aquisição da escrita. Basta pensarmos no modo pelo qual a escrita é concebida como uma atividade cuja realização demanda a ativação de conhecimento e o uso de várias estratégias no curso mesmo da produção do texto.
Apesar da complexidade que envolve a questão não é raro, quer em sala de aula, quer em outras situações do dia a dia, nos depararmos com definições de escrita, tais como: “escrita é inspiração”; “escrita é uma atividade para alguns poucos privilegiados (aqueles que nascem com esse dom e se transformam em escritores renomados)”; “escrita é expressão do pensamento” no papel ou em outro suporte; “escrita é domínio de regras da língua”; “escrita é trabalho” que requer a utilização de diversas estratégias da parte do produtor.
Essa pluralidade de resposta nos faz pensar que o modo pelo qual concebemos a escrita não se encontra dissociado do modo pelo qual entendemos a linguagem, o texto e o sujeito que escreve. Em outras palavras, subjaz uma concepção de linguagem, de texto e de sujeito escritor ao modo pelo qual entendemos, praticamos e ensinamos a escrita, ainda que não tenhamos consciência disso.
(Ingedore Villaça Koch. Vanda Maria Elias. Ler e escrever:estratégias de produção textual. São Paulo: Editora Contexto,2009. p. 31-32. Adaptado.)
O Texto 1, com base em seu desenvolvimento global,
poderia ser reconhecido como um texto:
A identificação de um tipo textual está relacionada com as marcas linguísticas presentes no texto, como
o tempo verbal, por exemplo, e, considerando-se essas marcas linguísticas, o trecho sobre a telegrafia
pode ser classificado como do tipo dissertativo.
Com base no texto, assinale a alternativa correta.
TEXTO 04
Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos.
Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam
repousado bastante na areia do rio seco, a viagem
progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. [...]
Arrastaram-se para lá, devagar, sinhá Vitória
com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú
de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió
a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao
cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O
menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.
Os juazeiros aproximaram-se, recuaram,
sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar,
sentou-se no chão.
– Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai.
Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que
ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou
os quatro cantos, zangado, praguejando baixo.
A caatinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas.
O vôo negro dos urubus fazia círculos altos em redor
de bichos moribundos.
– Anda, excomungado.
O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou
matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe
como um fato necessário – e a obstinação da criança
irritava-o. [...]
(RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 100. ed. Rio de Janeiro:
Record, 2006. p. 9-10)
Sobre o trecho “Arrastaram-se para lá, devagar [...]
o menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás”, retirado do texto 04, indique a única alternativa verdadeira:
TEXTO 04
Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. [...]
Arrastaram-se para lá, devagar, sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.
Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão.
– Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai. Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo.
A caatinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O vôo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.
– Anda, excomungado.
O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a obstinação da criança irritava-o. [...]
(RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 100. ed. Rio de Janeiro: Record, 2006. p. 9-10)
Sobre o trecho “Arrastaram-se para lá, devagar [...]
o menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás”, retirado do texto 04, indique a única alternativa verdadeira:
Assinale a alternativa que apresenta características correspondentes ao TEXTO 1 no que diz respeito ao
seu gênero e tipologia textual predominante.
TEXTO 1
ESTUDO REVELA QUE PRATICAR ATOS DE GENEROSIDADE TRAZ FELICIDADE
Cientistas realizaram experimento em um laboratório em Zurique com 50 pessoas que relataram seus próprios níveis de felicidade após atos de generosidade
(1) O que inspira os humanos a praticarem atos de generosidade? Economistas, psicólogos e filósofos refletem sobre esta questão há milênios.
(2) Se pressupusermos que o comportamento humano é motivado, principalmente, pelo interesse pessoal, parece ilógico sacrificar voluntariamente os recursos pelos outros.
(3) Na tentativa de resolver esse paradoxo, alguns especialistas formularam a teoria de que doar ou presentear satisfaz o desejo de elevar a posição do indivíduo em um grupo.
(4) Outros sugeriram que o ato promove a cooperação tribal e a coesão - um elemento-chave na sobrevivência dos mamíferos. Outra explicação é que doamos apenas porque esperamos receber algo em troca.
(5) Um estudo publicado recentemente sugere que a resposta pode ser muito mais simples: doar nos deixa felizes. Os cientistas realizaram um experimento em um laboratório em Zurique com 50 pessoas que relataram seus próprios níveis de felicidade após atos de generosidade.
(6) Consistentemente, eles indicaram que doar era uma experiência de bem-estar.
(7) Ao mesmo tempo, os exames de ressonância magnética revelaram que uma área do cérebro ligada à generosidade desencadeou uma resposta em outra parte relacionada à felicidade.
(8) "Nosso estudo fornece evidências comportamentais e neurais que apoiam a ligação entre generosidade e felicidade", escreveu a equipe na revista científica Nature Communications.
(9) Os pesquisadores informaram aos participantes que cada um deles teria à disposição um valor de 25 francos suíços (US$ 26) por semana durante quatro semanas.
(10) Metade dos participantes foram convidados a se comprometer a gastar o dinheiro com outras pessoas, enquanto o resto poderia planejar como gastaria o dinheiro com eles próprios. Nenhum dinheiro foi realmente recebido ou gasto por nenhum dos dois grupos.
(11) Depois de se comprometerem com os gastos, os participantes responderam às perguntas enquanto seus cérebros estavam sendo examinados. As perguntas evocaram cenários que opunham os próprios interesses dos participantes contra os interesses dos beneficiários da sua generosidade experimental.
(12) Os pesquisadores examinaram a atividade em três áreas do cérebro - uma ligada ao altruísmo e ao comportamento social; uma segunda, à felicidade; e uma terceira área envolvida na tomada de decisões.
(13) A equipe descobriu que o grupo que se comprometeu a doar o dinheiro relatou estar mais feliz do que os que iam gastar a quantia com eles próprios.
(14) As descobertas têm implicações para a educação, política, economia e saúde pública, segundo os pesquisadores.
(15) "A generosidade e a felicidade melhoram o bem-estar individual e podem facilitar o sucesso social", escreveram.
Jornal do Commércio. Disponível em: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/mundo/internacional/noticia/2017/07/12/estudo-revela-que-praticar-atos-de-generosidade-traz-felicidade-294878.php. Acesso: 08 out. 2017(adaptado).
Por se tratar de uma notícia e ser de cunho informativo, observam-se sequências narrativas e descritivas em sua composição.
O texto se caracteriza por ser
TEXTO:
O FIM DO EMPREGO
O futuro do trabalho no mundo globalizado
No segundo parágrafo do trecho transcrito, Sérgio apresenta-se como “empoeirado e sujo como de rolar sobre
os escarros”. A sujeira do protagonista é física, portanto, o adjetivo tem o sentido denotativo. Contudo, a
sensação de sujeira pode ser estendida a outras circunstâncias relacionadas ao trecho e ao romance.
Neste sentido, considere as afirmativas a seguir.
I. O reconhecimento de tratamento diferente aos dois alunos denota, no narrador-personagem, a percepção
de que a administração agiu de forma suja.
II. Os remorsos de Sérgio e as reprimendas de Aristarco, após o episódio com o diretor, levam o protagonista
a sentir-se sujo.
III. O sentimento de sujeira experimentado pelo protagonista está vinculado ao fato de imputar a culpa no
episódio ao colega Bento Alves.
IV. O desconforto do protagonista aproxima-se da sensação de sujeira após as relações homossexuais praticadas com os colegas e descritas com detalhes no romance.
Assinale a alternativa correta.
No segundo parágrafo do trecho transcrito, Sérgio apresenta-se como “empoeirado e sujo como de rolar sobre os escarros”. A sujeira do protagonista é física, portanto, o adjetivo tem o sentido denotativo. Contudo, a sensação de sujeira pode ser estendida a outras circunstâncias relacionadas ao trecho e ao romance.
Neste sentido, considere as afirmativas a seguir.
I. O reconhecimento de tratamento diferente aos dois alunos denota, no narrador-personagem, a percepção de que a administração agiu de forma suja.
II. Os remorsos de Sérgio e as reprimendas de Aristarco, após o episódio com o diretor, levam o protagonista a sentir-se sujo.
III. O sentimento de sujeira experimentado pelo protagonista está vinculado ao fato de imputar a culpa no episódio ao colega Bento Alves.
IV. O desconforto do protagonista aproxima-se da sensação de sujeira após as relações homossexuais praticadas com os colegas e descritas com detalhes no romance.
Assinale a alternativa correta.
O texto apresenta, predominantemente, uma estrutura
Texto 2
I. O verbo “poder”, embora formalmente no imperfeito do indicativo, indica hipótese, possibilidade.II. O uso do discurso direto tem como efeito conferir ao poema um tom prosaico.III. A conjunção “e”, no segundo verso, tem valor adversativo.
Tendo em conta as afirmativas acima, assinale a alternativa CORRETA.
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
Tosse, tosse, tosse.
– Trinta e três... trinta e três... trinta e três...
– Respire.
– Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
– Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.
“Vais encontrar o mundo”, disse-me meu pai, à porta do Ateneu. “Coragem para a luta.” Bastante experimentei
depois a verdade deste aviso, que me despia, num gesto, das ilusões de criança educada exoticamente na estufa
de carinho que é o regime do amor doméstico, diferente do que se encontra fora, tão diferente, que parece o
poema dos cuidados maternos um artifício sentimental, com a vantagem única de fazer mais sensível a criatura à
impressão rude do primeiro ensinamento, têmpera brusca da vitalidade na influência de um novo clima rigoroso.
Lembramo-nos, entretanto, com saudade hipócrita, dos felizes tempos; como se a mesma incerteza de hoje, sob
outro aspecto, não nos houvesse perseguido outrora e não viesse de longe a enfiada das decepções que nos
ultrajam.
(POMPEIA, Raul. O ateneu. São Paulo, FTD, 1992).
Em relação à estruturação da narrativa, o texto apresenta:
O texto apresenta diferentes modos de organização em sua composição.
Na coluna da esquerda, abaixo, são listados modos de organização do texto; na da direita,
passagens que correspondem, predominantemente, a esses modos de organização.
Associe corretamente a coluna da direita à da esquerda.
1 - Modo descritivo
2 - Modo explicativo
3 - Modo narrativo
( ) Em uma madrugada chuvosa, [...] (l. 02).
( ) acorda, ao amanhecer, às cinco horas, toma
rapidamente o café da manhã, dirige-se até o carro,
acessa a rua, e, como de costume, faz o mesmo
trajeto até o trabalho (l. 03-07).
( ) uma das avenidas de sua habitual rota está
totalmente congestionada (l. 09-10).
( ) A cena 1 é um exemplo clássico de análise de redes, a
cena 2 é um exemplo clássico de alocação espacial –
duas das técnicas mais importantes da análise
geoespacial (l. 65-69).
( ) A análise geoespacial reúne um conjunto de métodos
e técnicas quantitativos dedicados à solução dessas e
de outras perguntas similares, em computador, [...]
(l. 70-73).
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
O texto apresenta diferentes modos de organização em sua composição.
Na coluna da esquerda, abaixo, são listados modos de organização do texto; na da direita, passagens que correspondem, predominantemente, a esses modos de organização.
Associe corretamente a coluna da direita à da esquerda.
1 - Modo descritivo
2 - Modo explicativo
3 - Modo narrativo
( ) Em uma madrugada chuvosa, [...] (l. 02).
( ) acorda, ao amanhecer, às cinco horas, toma rapidamente o café da manhã, dirige-se até o carro, acessa a rua, e, como de costume, faz o mesmo trajeto até o trabalho (l. 03-07).
( ) uma das avenidas de sua habitual rota está totalmente congestionada (l. 09-10).
( ) A cena 1 é um exemplo clássico de análise de redes, a cena 2 é um exemplo clássico de alocação espacial – duas das técnicas mais importantes da análise geoespacial (l. 65-69).
( ) A análise geoespacial reúne um conjunto de métodos e técnicas quantitativos dedicados à solução dessas e de outras perguntas similares, em computador, [...] (l. 70-73).
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Sobre as sequências tipológicas em que se estruturam os textos 1, 2 e 3, é correto afirmar
que:
Texto 1
Um lugar Bonito pela própria natureza
"Se o interesse é água, a cidade localizada na borda do Pantanal dá um banho. Seja em rios, lagos ou cachoeiras, o que não falta aos ecoturistas é aventura, emoção e muita adrenalina.
No encontro com as águas cristalinas e calcárias dos rios de Bonito (MS), o importante é se deixar levar pela leve correnteza entre piraputangas avermelhadas e dourados gulosos, alguns dos peixes da região."
(Fragmento de reportagem produzida pelo jornalista Antônio Paulo Pavone, em 21-2-2003. Disponível em http://www.estadao.com.br/turismo/brasil/bonito/tu1.htm)
Texto 2
“Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada,
Entre outras mil,
és tu, Brasil,
Ó, Pátria amada![...]”
(Fragmento da letra do Hino Nacional Brasileiro, escrita por Osório Duque Estrada [1909])
Texto 3
“Moro num país tropical,
abençoado por Deus
E bonito por natureza (mas que beleza)
Em fevereiro (em fevereiro)
Tem carnaval (tem carnaval)
[...]”
(Fragmento da letra da canção “País tropical”, escrita por Jorge Ben Jor [1969])
As marcas narrativas presentes no texto são características da preponderância do discurso:
Texto IV: base para a questão.
Um homem de consciência
Chamava-se João Teodoro, só. O mais pacato e modesto dos homens. Honestíssimo e lealíssimo, com um defeito apenas: não dar o mínimo valor a si próprio. Para João Teodoro, a coisa de menos importância no mundo era João Teodoro.
Nunca fora nada na vida, nem admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa. E por muito tempo não quis nem sequer o que todos ali queriam: mudar-se para terra melhor.
Mas João Teodoro acompanhava com aperto de coração o desaparecimento visível de sua Itaoca.
— Isto já foi muito melhor, dizia consigo. Já teve três médicos bem bons - agora só um e bem ruinzote. Já teve seis advogados e hoje mal dá serviço para um rábula ordinário como o Tenório. Nem circo de cavalinhos bate mais por aqui. A gente que presta se muda. Fica o restolho. Decididamente, a minha Itaoca está acabando...
João Teodoro entrou a incubar a ideia de também mudar-se, mas para isso necessitava dum fato qualquer que o convencesse de maneira absoluta de que Itaoca não tinha mesmo conserto ou arranjo possível.
— É isso, deliberou lá por dentro. Quando eu verificar que tudo está perdido, que Itaoca não vale mais nada de nada de nada, então arrumo a trouxa e boto-me fora daqui.
Um dia aconteceu a grande novidade: a nomeação de João Teodoro para delegado. Nosso homem recebeu a notícia como se fosse uma porretada no crânio. Delegado, ele! Ele que não era nada, nunca fora nada, não queria ser nada, não se julgava capaz de nada...
Ser delegado numa cidadezinha daquelas é coisa seríssima. Não há cargo mais importante. É o homem que prende os outros, que solta, que manda dar sovas, que vai à capital falar com o governo. Uma coisa colossal ser delegado - e estava ele, João Teodoro, de-le-ga-do de Itaoca!...
João Teodoro caiu em meditação profunda. Passou a noite em claro, pensando e arrumando as malas. Pela madrugada, botou-as num burro, montou no seu cavalo magro e partiu.
— Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim de armas e bagagens?
— Vou-me embora, respondeu o retirante. Verifiquei que Itaoca chegou mesmo ao fim.
— Mas, como? Agora que você está delegado?
— Justamente por isso. Terra em que João Teodoro chega a delegado, eu não moro. Adeus. E sumiu."
(Monteiro Lobato, CIDADES MORTAS. 12a Edição. São Paulo, Editora Brasiliense, 1965)
Cores do Brasil
Ganhou nova versão, revista e ampliada, o livro
lançado em 1988 pelo galerista Jacques Ardies, cuja
proposta é ser publicação informativa sobre nomes do
“movimento arte naïf do Brasil”, como define o autor.
Trata-se de um caminho estético fundamental na arte
brasileira, assegura Ardies. O termo em francês foi
adotado por designar internacionalmente a produção
que no Brasil é chamada de arte popular ou primitivismo,
esclarece Ardies. O organizador do livro explica que a
obra não tem a pretensão de ser um dicionário. “Falta
muita gente. São muitos artistas”, observa. A nova edição
veio da vontade de atualizar informações publicadas há
26 anos. Ela incluiu artistas em atividade atualmente e
veteranos que ficaram de fora do primeiro livro. A arte naïf
no Brasil 2 traz 79 autores de várias regiões do Brasil.
WALTER SEBASTIÃO. Estado de Minas, 17 jan. 2015 (adaptado).
O fragmento do texto jornalístico aborda o lançamento de
um livro sobre arte naïf no Brasil. Na organização desse
trecho predomina o uso da sequência
Cores do Brasil
Ganhou nova versão, revista e ampliada, o livro lançado em 1988 pelo galerista Jacques Ardies, cuja proposta é ser publicação informativa sobre nomes do “movimento arte naïf do Brasil”, como define o autor. Trata-se de um caminho estético fundamental na arte brasileira, assegura Ardies. O termo em francês foi adotado por designar internacionalmente a produção que no Brasil é chamada de arte popular ou primitivismo, esclarece Ardies. O organizador do livro explica que a obra não tem a pretensão de ser um dicionário. “Falta muita gente. São muitos artistas”, observa. A nova edição veio da vontade de atualizar informações publicadas há 26 anos. Ela incluiu artistas em atividade atualmente e veteranos que ficaram de fora do primeiro livro. A arte naïf no Brasil 2 traz 79 autores de várias regiões do Brasil.
WALTER SEBASTIÃO. Estado de Minas, 17 jan. 2015 (adaptado).
O fragmento do texto jornalístico aborda o lançamento de um livro sobre arte naïf no Brasil. Na organização desse trecho predomina o uso da sequência
Com relação à estrutura e à função do TEXTO 2, afirma-se que
Leia o TEXTO 2 para responder a questão.
TEXTO 2
FUTEBOL DE RUA
(3) DA DURAÇÃO DO JOGO – Até a mãe chamar ou escurecer, o que vier primeiro. Nos jogos noturnos, até alguém da vizinhança ameaçar chamar a polícia.
(4) DA FORMAÇÃO DOS TIMES – O número de jogadores em cada equipe varia, de um a 70 para cada lado. Algumas convenções devem ser respeitadas. Ruim vai para o gol. De óculos é meia-armador, para evitar os choques.
(5) DO JUIZ – Não tem juiz.
(6) DAS INTERRUPÇÕES – No futebol de rua, a partida só pode ser paralisada numa destas eventualidades:
(7) a) Se a bola for para baixo de um carro estacionado e ninguém conseguir tirá-la, mande o seu irmão menor.
(8) b) Se a bola entrar por uma janela. Neste caso os jogadores devem esperar não mais de 10 minutos pela devolução voluntária da bola. Se isto não ocorrer, os jogadores devem designar voluntários para bater na porta da casa ou apartamento e solicitar a devolução, primeiro com bons modos e depois com ameaças de depredação. Se o apartamento ou casa for de militar reformado com cachorro, deve-se providenciar outra bola. Se a janela atravessada pela bola estiver com o vidro fechado na ocasião, os dois times devem reunir-se rapidamente para deliberar o que fazer. A alguns quarteirões de distância.
(9) c) Quando passarem veículos pesados pela rua. De ônibus para cima. Bicicletas e Volkswagen, por exemplo, podem ser chutados junto com a bola e se entrar é gol.
(10) DO INTERVALO PARA DESCANSO – Você deve estar brincando!
(11) DA TÁTICA – Joga-se o futebol de rua mais ou menos como o futebol de verdade (que é como, na rua, com reverência, chamam a pelada), mas com algumas importantes variações. O goleiro só é intocável dentro da sua casa, para onde fugiu gritando por socorro. É permitido entrar na área adversária tabelando com uma Kombi. Se a bola dobrar a esquina é córner.
VERÍSSIMO, Luís Fernando. Futebol de rua. Disponível em: < http://contobrasileiro.com.br/futebol-de-ruacronica-de-luis-fernando-verissimo/>.
Acesso em: 05 maio 2018 (adaptado).
A imagem e o texto acima
A imagem e o texto acima
O texto pode ser classificado como acadêmico, em que a autora usa tom impessoal e distante, de forma compatível com a crença de que textos acadêmicos e científicos devem ser objetivos e isentos de marcas de subjetividade do autor.
Com base no texto acima, julgue o seguinte item.