Questõessobre Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva

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UECE 2021 - Português - Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe, Termos integrantes da oração: predicativo do sujeito e predicativo do objeto

Assinale a opção que apresenta a correta classificação sintática do termo em destaque.


A
“É recorrente o total desconhecimento do assunto.” (linhas 8-9) — predicativo do sujeito
B
“A omissão demonstra preconceitos perpetuados no dia a dia.” (linhas 43-44) — objeto indireto
C
Pobreza menstrual é um conceito que reúne em duas palavras um fenômeno complexo” (linhas 1-3) — sujeito
D
“A necessidade de enfrentamento da pobreza e redução das desigualdades incorpora urgência ao tratamento do problema da pobreza menstrual e seu impacto nas futuras gerações.” (linhas 131-136) — objeto direto
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UNICENTRO 2015 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Análise sintática, Sintaxe, Termos integrantes da oração: predicativo do sujeito e predicativo do objeto

Acerca dos recursos linguísticos presentes na crônica, assinale a alternativa correta.

Leia a crônica a seguir e responda à questão.

Receita para mal de amor

Minha querida amiga:
Sim, é para você mesma que estou escrevendo – você que aquela noite disse que estava com vontade de me pedir conselhos, mas tinha vergonha e achava que não valia a pena, e acabou me formulando uma pergunta ingênua:
– Como é que a gente faz para esquecer uma pessoa?
E logo depois me pediu que não pensasse nisso e esquecesse a pergunta, dizendo que achava que tinha bebido um ou dois uísques a mais...
Sei como você está sofrendo, e prefiro lhe responder assim pelas páginas de uma revista – fazendo de conta que me dirijo a um destinatário suposto.
Destinatário, destinatária... Bonita palavra: não devia querer dizer apenas aquele ou aquela a quem se destina uma carta, devia querer dizer também a pessoa que é dona do destino da gente. Joana é minha destinatária. Meu destino está em suas mãos; a ela se destinam meus pensamentos, minhas lembranças, o que sinto e o que sou: todo este complexo mais ou menos melancólico e todavia tão veemente de coisas que eu nasci e me tornei.
Se me derem para encher uma fórmula impressa ou uma ficha de hotel eu poderei escrever assim:
Procedência – São Paulo; Destino – Joana. Pois é somente para ela que eu marcho. No táxi, no bonde, no avião, na rua, não interessa a direção em que me movo, meu destino é Joana. Que importa saber que jamais chegarei ao meu destino?
Isso eu gostaria de lhe dizer, minha amiga, com a autoridade triste do mais vivido e mais sofrido: amar é um ato de paciência e de humildade; é uma longa devoção. Você me responderá que não é nada disso; que você já chegou ao seu destinatário e foi devolvida como se fosse uma carta com o endereço errado.
Que teve alguns dias, algumas horas de felicidade, e por isso agora sofre de maneira insuportável. Então lhe aconselho a comprar um canivete bem amolado e afinar dezoito pedacinhos de pau até ficarem bem pontudos, bem lisos, perfeitamente torneados – e depois deixá-los a um canto. Apanhar uma folha de papel tamanho ofício e enchê-la com o nome de seu amado, escrevendo uma letra bem bonita, de preferência com tinta azul. Em seguida faça com essa folha um aviãozinho, e o jogue pela janela.
Observe o voo e a aterrissagem. Depois desça, vá lá fora, apanhe o avião de papel, desdobre a folha novamente (pode passá-la a ferro, para o serviço ficar mais perfeito e não haver mais nenhum indício da construção aeronáutica) e volte a dobrá-la, desta vez ao meio. Dobre outras vezes, até obter o menor retângulo possível. Então, com o canivete, vá cortando as partes dobradas até transformar toda a folha em minúsculos papeizinhos, tão pequenos que o nome de seu amado não deve caber inteiro em nenhum deles. Aí, apanhe todos aqueles pauzinhos que tinha deixado a um canto e, com os pedacinhos de papel, faça uma fogueira com o máximo cuidado até que restem somente cinzas. A seguir poderá repetir a operação...
– Adianta alguma coisa?
Por favor, querida amiga, não me faça esta pergunta. Nada adianta coisa alguma, a não ser o tempo; e fazer fogueirinhas é um meio tão bom quanto qualquer outro de passar o tempo.

(BRAGA, R. A Traição das Elegantes. Rio de Janeiro: Record, 1982. p.17.)
A
Em “você que aquela noite disse que estava com vontade de me pedir conselhos, mas tinha vergonha”, a oração sublinhada tem valor de adição.
B
Em “aquela a quem se destina uma carta”, “uma carta” exerce a função de objeto direto de “destinar”.
C
Em “Joana é minha destinatária”, o trecho sublinhado é predicativo do sujeito.
D
Em “Se me derem para encher uma fórmula impressa ou uma ficha de hotel eu poderei escrever assim: Procedência – São Paulo; Destino – Joana”, há um período composto por coordenação.
E
Em “faça uma fogueira com o máximo cuidado até que restem somente cinzas”, os termos sublinhados foram usados no sentido conotativo.
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UNIFESP 2015 - Português - Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Sintaxe

“Até que treze tiros nos acordam, e com horror digo tarde demais – vinte e oito anos depois que Mineirinho nasceu – que ao homem acuado, que a esse não nos matem.” (4º parágrafo)

Os termos “a esse” e “nos” constituem, respectivamente,

Leia o excerto da crônica “Mineirinho” de Clarice Lispector (1925-1977), publicada na revista Senhor em 1962, para responder à questão.

    

   É, suponho que é em mim, como um dos representantes de nós, que devo procurar por que está doendo a morte de um facínora1. E por que é que mais me adianta contar os treze tiros que mataram Mineirinhodo que os seus crimes. Perguntei a minha cozinheira o que pensava sobre o assunto. Vi no seu rosto a pequena convulsão de um conflito, o mal-estar de não entender o que se sente, o de precisar trair sensações contraditórias por não saber como harmonizá-las. Fatos irredutíveis, mas revolta irredutível também, a violenta compaixão da revolta. Sentir-se dividido na própria perplexidade diante de não poder esquecer que Mineirinho era perigoso e já matara demais; e no entanto nós o queríamos vivo. A cozinheira se fechou um pouco, vendo-me talvez como a justiça que se vinga. Com alguma raiva de mim, que estava mexendo na sua alma, respondeu fria: “O que eu sinto não serve para se dizer. Quem não sabe que Mineirinho era criminoso? Mas tenho certeza de que ele se salvou e já entrou no céu”. Respondi-lhe que “mais do que muita gente que não matou”.

  Por quê? No entanto a primeira lei, a que protege corpo e vida insubstituíveis, é a de que não matarás. Ela é a minha maior garantia: assim não me matam, porque eu não quero morrer, e assim não me deixam matar, porque ter matado será a escuridão para mim.

   Esta é a lei. Mas há alguma coisa que, se me faz ouvir o primeiro e o segundo tiro com um alívio de segurança, no terceiro me deixa alerta, no quarto desassossegada, o quinto e o sexto me cobrem de vergonha, o sétimo e o oitavo eu ouço com o coração batendo de horror, no nono e no décimo minha boca está trêmula, no décimo primeiro digo em espanto o nome de Deus, no décimo segundo chamo meu irmão. O décimo terceiro tiro me assassina — porque eu sou o outro. Porque eu quero ser o outro.

    Essa justiça que vela meu sono, eu a repudio, humilhada por precisar dela. Enquanto isso durmo e falsamente me salvo. Nós, os sonsos essenciais. Para que minha casa funcione, exijo de mim como primeiro dever que eu seja sonsa, que eu não exerça a minha revolta e o meu amor, guardados. Se eu não for sonsa, minha casa estremece. Eu devo ter esquecido que embaixo da casa está o terreno, o chão onde nova casa poderia ser erguida. Enquanto isso dormimos e falsamente nos salvamos. Até que treze tiros nos acordam, e com horror digo tarde demais – vinte e oito anos depois que Mineirinho nasceu – que ao homem acuado, que a esse não nos matem. Porque sei que ele é o meu erro. E de uma vida inteira, por Deus, o que se salva às vezes é apenas o erro, e eu sei que não nos salvaremos enquanto nosso erro não nos for precioso. Meu erro é o meu espelho, onde vejo o que em silêncio eu fiz de um homem. Meu erro é o modo como vi a vida se abrir na sua carne e me espantei, e vi a matéria de vida, placenta e sangue, a lama viva. Em Mineirinho se rebentou o meu modo de viver.


(Clarice Lispector. Para não esquecer, 1999.)


1facínora: diz-se de ou indivíduo que executa um crime com crueldade ou perversidade acentuada.

2Mineirinho: apelido pelo qual era conhecido o criminoso carioca José Miranda Rosa. Acuado pela polícia, acabou crivado de balas e seu corpo foi encontrado à margem da Estrada Grajaú-Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.

A
objeto indireto e objeto direto.
B
objeto indireto e objeto indireto.
C
objeto direto preposicionado e objeto direto.
D
objeto direto preposicionado e objeto indireto.
E
objeto direto e objeto indireto.
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ABEPRO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Pronomes relativos, Pronomes pessoais retos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Sintaxe, Morfologia - Pronomes

Considere, em seu contexto, o trecho abaixo, extraído do texto:

No entanto, defende ele que na realidade essa separação não existe, porque o homem está em constante mudança em função do meio em que vive, assim como a natureza está em constante mudança em função das vontades humanas. (4°  parágrafo)

Analise as afirmativas abaixo em relação ao texto:

1. O pronome pessoal “ele” funciona como objeto direto do verbo defender.
2. A expressão “No entanto” funciona como conector contrastivo, redirecionando a argumentação.
3. O vocábulo “porque” funciona como conector consecutivo, estabelecendo uma relação semântica de consequência em relação ao conteúdo precedente.
4. A expressão “em que” tem valor locativo, podendo ser substituída por “onde”, sem ferir a norma culta da língua escrita.
5. A expressão “assim como” tem valor comparativo e pode ser substituída por “tanto quanto”, sem prejuízo de significado.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Sociologia Ambiental


O interesse da academia no desenvolvimento de estudos voltados para as questões ambientais é relativamente novo. Só começou a aparecer em meados de 1970, quando o mundo, fortemente influenciado por movimentos ecologistas e ambientalistas nascidos nos EUA, finalmente voltava seus olhos aos desastres ambientais causados pelos homens. Até então acreditava-se que os recursos naturais eram infinitos e que os impactos causados pelo homem eram facilmente revertidos pela natureza. Assim, discutir o futuro do planeta não parecia ser relevante.


Na década de 1990, os estudos voltados para a relação sociedade-natureza deram um grande salto com as contribuições de um dos mais respeitados e conhecidos sociólogos ambientais do mundo: Frederick Howard Buttel. Nascido nos Estados Unidos, Buttel dedicou sua vida acadêmica a compreender as complexas relações entre a sociedade e o ambiente natural. Apontava o caráter ambivalente do homem, que seria parte integrante da paisagem natural, submetido às dinâmicas próprias da natureza e, ao mesmo tempo, agente modificador e criador de novos ambientes. Sobre essa dualidade humana escreveu:


O ser humano, especialidade zoológica da Sociologia, é singular em todo o mundo animal, tanto quanto o é sua capacidade de criar uma cultura e comunicação simbólica. A Sociologia não pode nem deve se tornar um ramo da ecologia comportamental. Mas o ser humano também é uma espécie entre muitas, e é uma parte integral da biosfera. Assim, um entendimento perfeito do desenvolvimento histórico e do futuro das sociedades humanas se torna problemático quando se deixa de considerar o substrato ecológico e material da existência humana. Esse entendimento é limitado pelo antropocentrismo sociológico. Parece certo que, no futuro, haverá prolongados debates sobre articulação ou isolamento “adequados” entre a Sociologia e a Biologia.


Também na década de 1990, a Sociologia Ambiental ganhou mais contribuições com os estudos do sociólogo, antropólogo e filósofo da ciência, o francês Bruno Latour. Em seu ensaio monográfico Jamais fomos modernos, ele afirma que essa divisão sociedade-natureza seria, na verdade, uma invenção ocidental. Seria um traço característico da modernidade a criação de Constituições que definem e separam o que é humano do não humano, “legalizando” assim essa separação. No entanto, defende ele que na realidade essa separação não existe, porque o homem está em constante mudança em função do meio em que vive, assim como a natureza está em constante mudança em função das vontades humanas. Em outras palavras, o social está submetido ao natural e vice-versa.


RAMOS, V. R. Os caminhos da Sociologia Ambiental. Sociologia. ed.

72. 2017. p. 45-46.[Adaptado]

A
São corretas apenas as afirmativas 2 e 5.
B
São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4.
C
São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 5.
D
São corretas apenas as afirmativas 2, 4 e 5.
E
São corretas apenas as afirmativas 1, 2, 3 e 4.
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UFRGS 2019 - Português - Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Sintaxe

Observe as afirmações abaixo, sobre a função sintática desempenhada por certos elementos das orações.

I - os cães e as latas de lixo (1. 22-23) desempenha a função sintática de objeto direto.
II - à janela (1. 31) desempenha a função sintática de complemento nominal.
III- tudo (1. 44) desempenha a função sintática de objeto direto.

Quais estão corretas?

Instrução: A questão está relacionada ao texto abaixo.  

Adaptado de: VERISSIMO. Erico, Caminhos
Cruzados. 26. ed. Porto Alegre/Rio de Janeiro:
Editora Globo, 1982. p. 57-58.
A
Apenas I.
B
Apenas II.
C
Apenas III.
D
Apenas I e III.
E
I, II e III.
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UFRGS 2019 - Português - Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Sintaxe

Assinale a alternativa em que um pronome está desempenhando a função sintática de objeto direto.

Instrução: A questão está relacionada ao texto abaixo.  

Adaptado de DUMONT, Santos. O que eu vi, o que
nós veremos. Rio de Janeiro: Hedra, 2016 ..
Organização de Marcos Villares.
A
eu (1. 08).
B
me (1. 20).
C
lhe (1. 20).
D
me (1. 39).
E
eu (1. 42).
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UEG 2015 - Português - Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe

Comparando-se as frases “A população humana se aproxima da marca de 7 bilhões” (linha 13) e “Compreender os princípios ecológicos é um passo necessário para lidar com esses problemas” (linhas 18-19), verifica-se que os trechos sublinhados desempenham a função sintática de

Leia o texto para responder à questão.



RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. p. 15. (Adaptado).
A
sujeito em ambas as orações.
B
objeto na primeira oração e sujeito na segunda.
C
objeto em ambas as orações.
D
sujeito na primeira oração e objeto na segunda.
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UDESC 2019 - Português - Interpretação de Textos, Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Análise sintática, Formação das Palavras: Composição, Derivação, Hibridismo, Onomatopeia e Abreviação, Pronomes pessoais oblíquos, Sintaxe, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Em relação ao Texto, assinale a alternativa incorreta.

A
Da leitura da estrutura “Perguntou, inicialmente, se desejava perfumes e lenços finos” (linhas 16 e 17), infere-se que Marcola não podia questionar diretamente Falma sobre o segredo das cantoras paralíticas, devendo usar da “malandragem” de vendedor.
B
Nas estruturas “se desejava perfumes” (linha 17) e “Retirou-se após a insistência” (linha 17) as palavras destacadas são, morfologicamente, conjunção subordinativa integrante e índice de indeterminação do sujeito, na sequência.
C
As palavras “rendoso” (linha 9), “envelhecem” (linha 10), “beleza” (linha 11) e “desconfianças” (linha 12) quanto à formação de palavras são, sequencialmente, derivação sufixal, derivação parassintética, derivação sufixal e derivação prefixal.
D
Em “Procurou-a, pela manhã” (linha 16) a palavra destacada, na morfossintaxe, é pronome pessoal oblíquo e objeto direto.
E
A ambiguidade está relacionada ao modo como os elementos de uma frase estão organizados, podendo possibilitar mais de uma interpretação, como ocorre, por inferência, em “o velho meneava a cabeça num ritmo alegre, contando para o animal de estimação, uma história tantas vezes por ele já ouvida” (linhas 1 a 3).
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UNIFESP 2021 - Português - Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Sintaxe

Sempre que haja necessidade expressiva de reforço, de ênfase, pode o objeto direto vir repetido. Essa reiteração recebe o nome de objeto direto pleonástico.

(Adriano da Gama Kury. Novas lições de análise sintática, 1997. Adaptado.)

O eu lírico lança mão desse recurso expressivo no verso

Cruz na porta da tabacaria!
Quem morreu? O próprio Alves? Dou
Ao diabo o bem-’star que trazia.
Desde ontem a cidade mudou.

Quem era? Ora, era quem eu via.
Todos os dias o via. Estou
Agora sem essa monotonia.
Desde ontem a cidade mudou.

Ele era o dono da tabacaria.
Um ponto de referência de quem sou.
Eu passava ali de noite e de dia.
Desde ontem a cidade mudou.

Meu coração tem pouca alegria,
E isto diz que é morte aquilo onde estou.
Horror fechado da tabacaria!
Desde ontem a cidade mudou.

Mas ao menos a ele alguém o via,
Ele era fixo, eu, o que vou,
Se morrer, não falto, e ninguém diria:
Desde ontem a cidade mudou.

(Obra poética, 1997.)
A
“Todos os dias o via. Estou” (2a estrofe)
B
“E isto diz que é morte aquilo onde estou.” (4a estrofe)
C
“Ele era fixo, eu, o que vou,” (5a estrofe)
D
“Mas ao menos a ele alguém o via,” (5a estrofe)
E
“Ao diabo o bem-’star que trazia.” (1a estrofe)
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UFC 2016 - Português - Uso dos conectivos, Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Análise sintática, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe, Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...

Sobre o período “Claro que esse domínio de família não se teria feito sentir sem a base agrícola, em que repousou entre nós, como entre os ingleses colonizadores da Virgínia e das Carolinas, a colonização” (linhas 09-10), é correto afirmar que:


FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. Rio de Janeiro: Editora Record, 1998. p. 18 a 31

Com base no texto 01 da Língua Portuguesa I, responda à questão.


A
“base agrícola” (linha 09) é o sujeito da oração adjetiva.
B
“domínio de família” (linha 09) é objeto direto de sentir.
C
“entre nós” (linha 10) é objeto indireto de repousar.
D
o sujeito do verbo repousou é “colonização” (linha 10).
E
existe uma oração causal introduzida por “como” (linha 10).
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UFC 2016 - Português - Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Análise sintática, Sintaxe

Assinale a alternativa em que o termo grifado exerce função de complemento nominal.


FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. Rio de Janeiro: Editora Record, 1998. p. 18 a 31

Com base no texto 01 da Língua Portuguesa I, responda à questão.


A
“caracteriza-se pelo domínio” (linha 02).
B
“às vezes hostil ao familismo” (linha 04).
C
“variando de norte a sul” (linha 17).
D
“diferenças profundas no gênero” (linha 18).
E
“homens de maior capital” (linha 27).
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UNICENTRO 2017 - Português - Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Análise sintática, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe, Termos integrantes da oração: predicativo do sujeito e predicativo do objeto

Assinale a única alternativa incorreta em relação à frase: “A menina deu muito amor aos pais durante a vida toda”.

O animal satisfeito dorme,
Mário Sérgio Cortella

O sempre surpreendente Guimarães Rosa dizia: “o animal satisfeito dorme”. Por trás dessa aparente obviedade está um dos mais fundos alertas contra o risco de cairmos na monotonia existencial, na redundância afetiva e na indigência intelectual. O que o escritor tão bem percebeu é que a condição humana perde substância e energia vital toda vez que se sente plenamente confortável com a maneira como as coisas já estão, rendendo-se à sedução do repouso e imobilizando-se na acomodação.
A advertência é preciosa: não esquecer que a satisfação conclui, encerra, termina; a satisfação não deixa margem para a continuidade, para o prosseguimento, para a persistência, para o desdobramento. A satisfação acalma, limita, amortece. Por isso, quando alguém diz “fiquei muito satisfeito com você” ou “estou muito satisfeita com teu trabalho”, é assustador. O que se quer dizer com isso? Que nada mais de mim se deseja? Que o ponto atual é meu limite e, portanto, minha possibilidade? Que de mim nada mais além se pode esperar? Que está bom como está? Assim seria apavorante; passaria a ideia de que desse jeito já basta. Ora, o agradável é quando alguém diz: “teu trabalho (ou carinho, ou comida, ou aula, ou texto, ou música etc.) é bom, fiquei muito insatisfeito e, portanto, quero mais, quero continuar, quero conhecer outras coisas.
Um bom filme não é exatamente aquele que, quando termina, ficamos insatisfeitos, parados, olhando, quietos, para a tela, enquanto passam os letreiros, desejando que não cesse? Um bom livro não é aquele que, quando encerramos a leitura, o deixamos um pouco apoiado no colo, absortos e distantes, pensando que não poderia terminar? Uma boa festa, um bom jogo, um bom passeio, uma boa cerimônia não é aquela que queremos que se prolongue?
Com a vida de cada um e de cada uma também tem de ser assim; afinal de contas, não nascemos prontos e acabados. Ainda bem, pois estar satisfeito consigo mesmo é considerar-se terminado e constrangido ao possível da condição do momento. 
Quando crianças (só as crianças?), muitas vezes, diante da tensão provocada por algum desafio que exigia esforço (estudar, treinar, EMAGRECER etc.) ficávamos preocupados e irritados, sonhando e pensando: por que a gente já não nasce pronto, sabendo todas as coisas? Bela e ingênua perspectiva. É fundamental não nascermos sabendo e nem prontos; o ser que nasce sabendo não terá novidades, só reiterações. Somos seres de insatisfação e precisamos ter nisso alguma dose de ambição; todavia, ambição é diferente de ganância, dado que o ambicioso quer mais e melhor, enquanto que o ganancioso quer só para si próprio.
Nascer sabendo é uma limitação porque obriga a apenas repetir e, nunca, a criar, inovar, refazer, modificar. Quanto mais se nasce pronto, mais refém do que já se sabe e, portanto, do passado; aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar.
Diante dessa realidade, é absurdo acreditar na ideia de que uma pessoa, quanto mais vive, mais velha fica; para que alguém quanto mais vivesse mais velho ficasse, teria de ter nascido pronto e ir se gastando… 
Isso não ocorre com gente, e sim com fogão, sapato, geladeira. Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não-pronta, e vai se fazendo. Eu, no ano que estamos, sou a minha mais nova edição (revista e, às vezes, um pouco ampliada); o mais velho de mim (se é o tempo a medida) está no meu passado e não no presente. 
Demora um pouco para entender tudo isso; aliás, como falou o mesmo Guimarães, “não convém fazer escândalo de começo; só aos poucos é que o escuro é claro”… 

Excerto do livro “Não nascemos prontos! – provocações filosóficas”. De Mário Sérgio Cortella.
Disponível em:<http://www.contioutra.com/o-animal-satisfeito-dorme-texto-de-mario-sergio-cortella/> 
A
Apresenta sujeito simples.
B
“Muito amor” funciona como objeto direto do verbo dar.
C
“Aos pais” funciona como objeto direto preposicionado do verbo dar.
D
O verbo é transitivo direto.
E
Durante a vida toda funciona como adjunto adverbial.
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UFC 2015 - Português - Interpretação de Textos, Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa que apresenta uma análise correta sobre o enunciado “eles deixavam o poste” (texto 2, linha 02).

A
Revela sujeito simples ao qual se atribui o estado expresso pelo verbo.
B
Oculta o agente da passiva responsável pelo estado expresso pelo verbo.
C
Explicita o agente da passiva responsável pela ação expressa pelo verbo.
D
Apresenta sujeito simples não responsável pela ação expressa pelo verbo.
E
) Contém sujeito indeterminado responsável pela ação expressa pelo verbo.
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UFC 2015 - Português - Orações subordinadas adjetivas: Restritivas, Explicativas, Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Análise sintática, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe, Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...

A oração destacada em: O que me interessa aqui é uma oração __________ cujo termo introdutório tem como função sintática __________.

A
subordinada adjetiva restritiva / sujeito.
B
subordinada adjetiva explicativa / sujeito.
C
subordinada adjetiva restritiva / objeto direto.
D
subordinada adverbial integrante / objeto direto.
E
subordinada adjetiva explicativa / objeto direto.
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UFC 2013 - Português - Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Sintaxe

Assinale a alternativa em que o termo destacado exerce a função sintática de objeto direto.

A
Escutou aquela conversa na fila.
B
Será esta a razão do ridículo das cartas.
C
Para isto se escrevem as cartas de amor.
D
Penso nos momentos que antecedem este
E
Tal linguagem se aplica em sentido figurado.
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IF Sul - MG 2017 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Uso dos conectivos, Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Analise as passagens extraídas do texto e as afirmações feitas sobre cada uma delas e, em seguida, assinale a alternativa que contém a afirmação INCORRETA.

Nós, os brasileiros

Uma editora europeia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil. Como sempre, eles falam da Floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real, aliás. Um bosque poético, com “mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os troncos das árvores, [...]”. Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos.

Traduzo os poemas por dever de ofício, mas com uma secreta – e nunca realizada – vontade de inserir ali um grãozinho de realidade. Nas minhas idas (nem tantas) ao exterior, onde convivi, sobretudo, com escritores ou professores e estudantes universitários – portanto, gente razoavelmente culta – eu fui invariavelmente surpreendida com a profunda ignorância a respeito de quem, como e o que somos. – A senhora é brasileira? Comentaram espantados alunos de uma universidade americana famosa. – Mas a senhora é loira!

Depois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus romances traduzido em inglês, ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário famoso, que segurou comovido minhas duas mãos: – Que maravilha! Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas! Pior ainda, no Canadá alguém exclamou incrédulo: – Escritora brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras? A culminância foi a observação de uma crítica berlinense, num artigo sobre um romance meu editado por lá, acrescentando, a alguns elogios, a grave restrição: “porém não parece um livro brasileiro, pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos”. 

Diante dos três poemas sobre o Brasil, esquisitos para qualquer brasileiro, pensei mais uma vez que esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação estrangeira quanto ao geograficamente fora de seus interesses, mas também a culpa é nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico. 

Em uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros (não muito bem arrumados), muita caipirinha na mesa e televisões mostrando carnaval, futebol, praia e mato. E eu, mulher essencialmente urbana, escritora das geografias interiores de meus personagens eróticos, senti-me tão deslocada quanto um macaco em uma loja de cristais. Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria que eu era tão brasileira quanto qualquer negra de origem africana vendendo acarajé nas ruas de Salvador. Porque o Brasil é tudo isso. E nem a cor de meu cabelo e olhos, nem meu sobrenome, nem os livros que li na infância, nem o idioma que falei naquele tempo, além do português, fazem-me menos nascida e vivida nesta terra de tão surpreendentes misturas: imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo da palavra?) maravilhosa.

(Luft, Lya. Pensar e transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2005, pág. 49 – 51) 
A
Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria...” Afirmação: o termo destacado introduz uma circunstância de concessão e pode ser substituído por embora.
B
“... nem o idioma que falei naquele tempo, ...” Afirmação: a oração destacada funciona como um adjetivo que se refere ao substantivo idioma.
C
“Nunca imaginei que no Brasil houvesse pessoas cultas!” Afirmação: o verbo está na terceira pessoa do singular concordando com o sujeito Brasil.
D
“Uma editora europeia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre o Brasil.” Afirmação: a oração destacada exerce a função sintática de objeto direto do verbo da oração principal.
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IF-MT 2017 - Português - Morfologia - Verbos, Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Classificação dos verbos (Regulares, Irregulares, Defectivos, Abundantes, Unipessoais, Pronominais), Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Substantivos, Sintaxe, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Morfologia

Leia os fragmentos para responder a questão:


Tanto no Fragmento 1 como no Fragmento 2 aparece a palavra "canto". Sobre o emprego dessa palavra, é possível afirmar que:

Fragmento 1
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
[...]
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.
(“Motivo”, Cecília Meirelles, Viagem, 1939)

Fragmento 2
A gente quer um lugar pra gente
A gente quer é de papel passado
Com festa, bolo e brigadeiro
A gente quer um canto sossegado
A gente quer um canto de sossego.
(O descobrimento do Brasil, Legião Urbana, 1993)
A
Tanto no Fragmento 1 como no 2 a palavra "canto" é sempre usada como verbo.
B
No Fragmento 1, a palavra "canto", que aparece na primeira linha, é um verbo irregular.
C
Em “A gente quer um canto sossegado”, o termo destacado não pode indicar lugar sossegado
D
Em “A gente quer um canto de sossego”, o termo destacado não é núcleo do objeto direto.
E
No Fragmento 1, "canto" é verbo regular, conjugado na 1ª pessoa do singular do presente do indicativo; e no Fragmento 2, um dos termos é usado como substantivo e pode ser substituído pela palavra “lugar”, sem prejuízo de sentido.
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UFC 2011 - Português - Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Sintaxe

A função sintática da palavra mecânico, em: O político pensa mundos utópicos, que são considerados impossíveis pelo mecânico, é:

A
objeto indireto.
B
agente da passiva.
C
adjunto adverbial.
D
adjunto adnominal.
E
complemento nominal.
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UFC 2011 - Português - Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe

Assinale a alternativa em que o objeto direto precede o sujeito da oração.

A
Tudo mudou no povoado.
B
Nenhuma importação é necessária.
C
Esta, sim, várias vezes tive ou tenho.
D
Muitas vezes a inteligência é tão pouca.
E
Alguns pensam que é uma coisa diferente.
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UFC 2011 - Português - Termos integrantes da oração: Objeto direto, Objeto indireto, Complemento nominal, Agente da Passiva, Sintaxe

A passagem sublinhada na frase: Duas ou três fariam crer nela aos outros tem função sintática de:

A
aposto.
B
sujeito.
C
objeto direto.
D
objeto indireto.
E
complemento nominal.