Questõesde UFTM sobre Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

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UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

No contexto em que estão empregados, os termos nódoa, profanei e escárnio significam, respectivamente,

    Claudius tirou do bolso um papel amarelado e amarrotado: atirou-o na mesa. Johann leu:


Não me odeies, mulher, se no passado
Nódoa sombria desbotou-me a vida:
No vício ardente requeimando os lábios
E de tudo descri com fronte erguida.


A máscara de Don Juan queimou-me o rosto
Na fria palidez do libertino:
Desbotou-me esse olhar – e os lábios frios
Ousam de maldizer do meu destino.
Sim! longas noites no fervor do jogo
Esperdicei febril e macilento:
E votei o porvir ao Deus do acaso
E o amor profaneino esquecimento!


Murchei no escárnio as coroas do poeta
Na ironia da glória e dos amores:
Aos vapores do vinho, à noite insano
Debrucei-me do jogo nos fervores!


A flor da mocidade profanei-a
Entre as águas lodosas do passado
No crânio a febre, a palidez nas faces
Só cria no sepulcro sossegado!


(Álvares de Azevedo. Noite na Taverna, 2001.)
A
mancha, ofendi e orgulho.
B
desonra, maculei e zombaria.
C
símbolo, protegi e sarcasmo.
D
mácula, desdenhei e esquecimento.
E
marca, afastei e desdém.
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UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Ortografia, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Parônimos e Homônimos

(Gazeta do Povo, 06.11.2012.)



Na charge, para efeito de humor, faz-se um jogo de palavras

A
parônimas, com isso a personagem reclama do assento da poltrona na qual está sentada.
B
homônimas, porém a personagem erra ao afirmar que a forma verbal não leva acento.
C
sinônimas, e a personagem está de fato dizendo que a grafia correta é doi e não dói.
D
ambíguas, pois é difícil saber se a personagem reclama da poltrona e da escrita ou as enaltece.
E
antônimas, pois cada uma das grafias (assento/acento) remete a um sentido da oposição dói/doi.
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UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

No contexto do poema, o verso – Por cuja escuridão suspiro há tanto! – equivale a

Instrução: Leia o poema de Bocage para responder à questão.

Oh retrato da morte, oh noite amiga
Por cuja escuridão suspiro há tanto!
Calada testemunha do meu pranto,
De meus desgostos secretária antiga!

Pois manda Amor, que a ti somente os diga,
Dá-lhes pio agasalho no teu manto;
Ouve-os, como costumas, ouve, enquanto
Dorme a cruel, que a delirar me obriga:

E vós, oh cortesãos da escuridade,
Fantasmas vagos, mochos piadores,
Inimigos, como eu, da claridade!

Em bandos acudi aos meus clamores;
Quero a vossa medonha sociedade,
Quero fartar meu coração de horrores.

(Bocage. Sonetos, 1994.)
A
Há tanto suspiro a escuridão da noite amiga!
B
Há tanto suspiro quanto escuridão da noite amiga!
C
Suspiro na escuridão da noite amiga há tanto!
D
Suspiro há tanto pela escuridão da noite amiga!
E
Da escuridão da noite amiga suspiro há tanto!
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UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia



Em relação aos dois parágrafos transcritos, o título do texto contém informação.

A
polissêmica, explorando as possibilidades de sentido de ensinar direito.
B
contraditória, opondo a necessidade de ensinar direito à qualidade dos cursos jurídicos.
C
literal, expressando o sentido genuíno do que se entende por ensinar direito.
D
paradoxal, explorando em uma mesma ideia o não ensinar e o ensinar direito.
E
incoerente, negando a necessidade de ensinar direito defendida pelo MEC.
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UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Morfologia - Pronomes

Considere as passagens do texto:

[...] encarando­o , não como gentil­homem embrionário [...]

[...] cujo interesse residia precisamente [...].

[...] como os descreveram cronistas [...].

Os substantivos retomados pelos pronomes sublinhados são, respectivamente,

Em nossos dias, o neo­indianismo dos modernos de 1922 (precedido por meio século de etnografia sistemática) iria acen­ tuar aspectos autênticos da vida do índio, encarando­o, não como gentil­homem embrionário, mas como primitivo, cujo inte­ resse residia precisamente no que trouxesse de diferente, contra­ ditório em relação à nossa cultura europeia. O indianismo dos românticos, porém, preocupou­se sobremaneira em equipará­lo qualitativamente ao conquistador, realçando ou inventando aspectos do seu comportamento que pudessem fazê­lo ombrear com este - no cavalheirismo, na generosidade, na poesia.

A altivez, o culto da vindita, a destreza bélica, a genero­ sidade, encontravam alguma ressonância nos costumes abo­ rígines, como os descreveram cronistas nem sempre capazes de observar fora dos padrões europeus e, sobretudo, como os quiseram deliberadamente ver escritores animados do desejo patriótico de chancelar a independência política do país com o brilho de uma grandeza heroica especificamente brasileira.
A
neo-indianismo, índio e índios
B
neo-indianismo, índio e aborígines.
C
índio, primitivo e aborígines
D
índio, primitivo e cronistas
E
índio, neo-indianismo e costumes.
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UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

No contexto em que estão empregados, os termos nódoa, profa­ nei e escárnio significam, respectivamente,

Claudius tirou do bolso um papel amarelado e amarrotado: atirou­o na mesa. Johann leu:

Não me odeies, mulher, se no passado Nódoa sombria desbotou­me a vida: No vício ardente requeimando os lábios E de tudo descri com fronte erguida.

A máscara de Don Juan queimou­me o rosto Na fria palidez do libertino: Desbotou­me esse olhar - e os lábios frios Ousam de maldizer do meu destino. Sim! longas noites no fervor do jogo Esperdicei febril e macilento: E votei o porvir ao Deus do acaso E o amor profanei no esquecimento!

Murchei no escárnio as coroas do poeta Na ironia da glória e dos amores: Aos vapores do vinho, à noite insano Debrucei­me do jogo nos fervores!

A flor da mocidade profanei­a Entre as águas lodosas do passado No crânio a febre, a palidez nas faces Só cria no sepulcro sossegado!

A
mancha, ofendi e orgulho.
B
desonra, maculei e zombaria.
C
símbolo, protegi e sarcasmo.
D
mácula, desdenhei e esquecimento.
E
marca, afastei e desdém.
d2bee241-e0
UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Ortografia, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Parônimos e Homônimos

Na charge, para efeito de humor, faz-se um jogo de palavras

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A
parônimas, com isso a personagem reclama do assento da poltrona na qual está sentada.
B
homônimas, porém a personagem erra ao afirmar que a forma verbal não leva acento.
C
sinônimas, e a personagem está de fato dizendo que a grafia correta é doi e não dói.
D
ambíguas, pois é difícil saber se a personagem reclama da poltrona e da escrita ou as enaltece
E
antônimas, pois cada uma das grafias (assento/acento) remete a um sentido da oposição dói/doi
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UFMT 2012, UFTM 2012 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

O efeito de humor na canção do compositor cearense Falcão decorre do emprego, entre outros recursos, de

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A
linguagem redundante.
B
imprecisão semântica.
C
termos ambíguos.
D
expressões antônimas.
E
vocabulário obsceno.
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UFMT 2012, UFTM 2012 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

A canção imita o gênero horóscopo, termo que inclusive é o seu título. Desse gênero, uma marca linguística que nela se encontra é

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A
a inversão sintática, indicando os sentidos dúbios expressos nas estruturas frasais.
B
a voz passiva, indicando a intencionalidade de se omitir o agente das ações verbais.
C
a ênfase em verbos e advérbios relativos ao tempo passado, indicando ações concluídas.
D
a frase nominal, indicando a prevalência de enunciados de estado em relação aos de ação.
E
o emprego do verbo no imperativo, indicando o sentido de orientação às pessoas.
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UFMT 2012, UFTM 2012 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

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As informações contidas nos quadrinhos permitem concluir que

A
a atitude da personagem que lê o jornal sugere que ela repudia a desigualdade.
B
o comportamento de ambas as personagens contraria a manchete do jornal.
C
a situação apresentada no último quadrinho ratifica a ideia da desigualdade social.
D
o comportamento da personagem que dorme no banco revela que ela desconhece seus direitos.
E
a relação cortês entre as duas personagens confirma a manchete do jornal.