Questõessobre Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

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Esamc 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia os trechos:

    Além disso, cada sinal varia conforme o contexto. Com os humanos é igual: dependendo da situação, uma pessoa que levanta a mão aberta quer dizer “tchau”, “pare” ou “custa R$ 5”.

    “Segundo Saussure, o significante é a tradução fônica do conceito; o significado é a contrapartida mental do significante” (1953, Émile Benveniste apud Perrot)


A partir da leitura conjunta dos dois trechos, é correto:

Cientistas descobrem o que passa pela cabeça dos animais

(Alexandre Versignassi e Eduardo Szklarz)


    [...] Para começar a entender como funciona a inteligência em mentes que não são de Homo sapiens, temos que compreender como elas percebem o mundo. Para os humanos, uma rosa é uma flor romântica. Para um besouro, ela é um território de caça. Um leopardo mal percebe que as rosas existem. Um cachorro não vai ligar pra ela, a menos que ela contenha xixi de outro cachorro ou tenha sido tocada pelo dono. Aí sim, ele vai dar à rosa um montão de significados.

    “Enquanto somos seres visuais, os cães sentem a realidade com o focinho”, diz a psicóloga americana Alexandra Horowitz, especialista em comportamento animal. Ao cheirar um cafezinho, por exemplo, algumas pessoas conseguem saber se ele foi adoçado com uma colherinha de açúcar. Já um beagle consegue farejar uma colher de açúcar diluída numa quantidade de café equivalente a duas piscinas olímpicas.

    Assim, o universo dos cachorros é um extrato de cheiros diferentes. Talvez por isso eles não liguem para a própria imagem no espelho. Mesmo que não concluam que a imagem é a deles, não sentem nenhum cheiro diferente, então não interpretam como sendo outro cachorro. Esse supernariz também lhes confere a habilidade de um detetive. Graças aos odores que você exala e às células epiteliais que deixa pelo caminho, seu cão sabe quase tudo sobre você: por onde andou, que objetos tocou, o que comeu, se beijou alguém ou se correu um pouco. Exceto a comida, claro, ele não se interessa pelos outros dados. O olfato do cão é capaz até de rastrear doenças em humanos, como mostra um recente estudo da Universidade Kyushi, no Japão. O labrador Marine, de 8 anos, detectou câncer de intestino ao cheirar o hálito e as fezes de pacientes. Tumores de pele, pulmão e bexiga também já foram farejados por cães em estudos anteriores. Mas nem vem, cachorrada: nossa capacidade de ler placas lá longe na estrada deixaria vocês morrendo de inveja.

    [...] Golfinhos aprendem linguagens artificiais, como demonstrou o psicólogo Louis Herman, da Universidade do Havaí, EUA. Numa delas, palavras representadas por sons de computador formavam 2 mil frases. Quando os golfinhos ouviam “ESQUERDO BOLA BATER”, por exemplo, entendiam que era para bater na bola do lado esquerdo. E também compreendiam a ordem das palavras. Sabiam que o pedido “PRANCHA PESSOA ÁGUA” era para que levassem uma prancha a uma pessoa que estava na água. Já “PESSOA PRANCHA ÁGUA” era para levar a pessoa à prancha na água. Não existe diferença entre fazer isso e aprender um idioma. Ponto para os golfos.

    Mas talvez nem eles sejam páreo para Chaser, uma border collie. A cadela aprendeu o nome de mais de mil objetos - a maioria brinquedos, mas tudo bem. Seu dono, um psicólogo, já nem conta mais quantas palavras ela sabe. Agora ele prefere lhe ensinar rudimentos de gramática. Então estamos de acordo: certos animais, quando treinados, conseguem compreender parte da linguagem humana. [...] a ideia de que eles praticamente não se comunicam entre si morreu faz tempo. Até as abelhas fazem isso: elas dançam para informar a distância e a direção das fontes de alimentos.

    Golfinhos têm uma linguagem interna. Eles se comunicam por assobios e sinais corporais como saltos, tapas da cauda na água e fricção da mandíbula. Cada animal tem uma modulação única, o que lhe confere uma voz individual.

    Kathleen Dudzinski, diretora do Dolphin Communication Project, escuta esses animais há quase 20 anos com aparelhos que registram a frequência e as nuances de sua linguagem. Mas admite que ainda falta muito para decifrá-la, sobretudo porque golfinhos nadam rápido e é difícil captar uma conversa entre vários animais debaixo d’água. Além disso, cada sinal varia conforme o contexto. Com os humanos é igual: dependendo da situação, uma pessoa que levanta a mão aberta quer dizer “tchau”, “pare” ou “custa R$ 5”. [...]

    Golfinhos têm um lado sádico: se aproximam sorrateiramente de gaivotas que descansam na água, dão um caldo nelas e as liberam depois de mantê-las alguns segundos debaixo d’água, sofrendo.

    Mas o macaco rhesus, um primata asiático com jeito de babuíno, está aí para redimir seus colegas aquáticos. Num estudo da Universidade Northwestern, EUA, os macacos precisavam apertar um botão para ganhar comida. Mas sempre que eles faziam isso outros rhesus levavam um choque (de leve, mas um choque). Alguns macacos não se importaram. Mas com outros foi diferente. O psicólogo americano Frans De Wall conta melhor: “Um macaco parou de apertar o botão por 12 dias depois de ver outro levar choque. Ele estava morrendo de fome para não causar sofrimento aos outros”. Pois é. Não precisa ser gente para pensar, se emocionar ou aproveitar a vida. Nem para ser gente fina.

    [...]


(Adaptado de http://super.abril.com.br/ciencia/cientistas-descobrem-o-que-passapela-cabeca-dos-animais?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=f acebook&utm_campaign=redesabril_super)

A
As expressões “tchau”, “pare” ou “custa R$ 5” são diferentes significantes.
B
As expressões “tchau”, “pare” ou “custa R$ 5” são significantes sinô- nimas.
C
As expressões “tchau”, “pare” ou “custa R$ 5” são traduções fônicas.
D
A “mão aberta” é um correlato significante, de diferentes significados.
E
A “mão aberta” é um correlato significante com três significados sinônimos.
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IF-PR 2015 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Assinale a alternativa que apresenta o sentido adequado, do termo negritado, no texto “passar de fase nos jogos e até contrair dívidas.”

Excerto de Folha Universal, 16 de agosto de 2015, pp. 4 a 5.

A
Encolher.
B
Apertar.
C
Assumir.
D
Ajustar.
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UNIFESP 2019 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Dentre os seguintes termos empregados no primeiro parágrafo, considerados no contexto, o que tem sentido mais genérico é:

Para responder à questão, leia o trecho do livro O homem cordial, de Sérgio Buarque de Holanda.

   Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para a civilização será de cordialidade — daremos ao mundo o “homem cordial”. A lhaneza1 no trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão gabadas por estrangeiros que nos visitam, representam, com efeito, um traço definido do caráter brasileiro, na medida, ao menos, em que permanece ativa e fecunda a influência ancestral dos padrões de convívio humano, informados no meio rural e patriarcal. Seria engano supor que essas virtudes possam significar “boas maneiras”, civilidade. São antes de tudo expressões legítimas de um fundo emotivo extremamente rico e transbordante. Na civilidade há qualquer coisa de coercitivo — ela pode exprimir-se em mandamentos e em sentenças. Entre os japoneses, onde, como se sabe, a polidez envolve os aspectos mais ordinários do convívio social, chega a ponto de confundir-se, por vezes, com a reverência religiosa. Já houve quem notasse este fato significativo, de que as formas exteriores de veneração à divindade, no cerimonial xintoísta, não diferem essencialmente das maneiras sociais de demonstrar respeito.
   Nenhum povo está mais distante dessa noção ritualista da vida do que o brasileiro. Nossa forma ordinária de convívio social é, no fundo, justamente o contrário da polidez. Ela pode iludir na aparência — e isso se explica pelo fato de a atitude polida consistir precisamente em uma espécie de mímica deliberada de manifestações que são espontâneas no “homem cordial”: é a forma natural e viva que se converteu em fórmula. Além disso a polidez é, de algum modo, organização de defesa ante a sociedade. Detém-se na parte exterior, epidérmica do indivíduo, podendo mesmo servir, quando necessário, de peça de resistência. Equivale a um disfarce que permitirá a cada qual preservar intatas sua sensibilidade e suas emoções.
   Por meio de semelhante padronização das formas exteriores da cordialidade, que não precisam ser legítimas para se manifestarem, revela-se um decisivo triunfo do espírito sobre a vida. Armado dessa máscara, o indivíduo consegue manter sua supremacia ante o social. E, efetivamente, a polidez implica uma presença contínua e soberana do indivíduo.
    No “homem cordial”, a vida em sociedade é, de certo modo, uma verdadeira libertação do pavor que ele sente em viver consigo mesmo, em apoiar-se sobre si próprio em todas as circunstâncias da existência. Sua maneira de expansão para com os outros reduz o indivíduo, cada vez mais, à parcela social, periférica, que no brasileiro — como bom americano — tende a ser a que mais importa. Ela é antes um viver nos outros.
(O homem cordial, 2012.)
1 lhaneza: afabilidade. 
A
veneração.
B
lhaneza.
C
polidez.
D
civilidade.
E
caráter.
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UNIFESP 2019 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Está empregado em sentido figurado o termo sublinhado em:

Para responder à questão, leia o trecho do livro O homem cordial, de Sérgio Buarque de Holanda.

   Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para a civilização será de cordialidade — daremos ao mundo o “homem cordial”. A lhaneza1 no trato, a hospitalidade, a generosidade, virtudes tão gabadas por estrangeiros que nos visitam, representam, com efeito, um traço definido do caráter brasileiro, na medida, ao menos, em que permanece ativa e fecunda a influência ancestral dos padrões de convívio humano, informados no meio rural e patriarcal. Seria engano supor que essas virtudes possam significar “boas maneiras”, civilidade. São antes de tudo expressões legítimas de um fundo emotivo extremamente rico e transbordante. Na civilidade há qualquer coisa de coercitivo — ela pode exprimir-se em mandamentos e em sentenças. Entre os japoneses, onde, como se sabe, a polidez envolve os aspectos mais ordinários do convívio social, chega a ponto de confundir-se, por vezes, com a reverência religiosa. Já houve quem notasse este fato significativo, de que as formas exteriores de veneração à divindade, no cerimonial xintoísta, não diferem essencialmente das maneiras sociais de demonstrar respeito.
   Nenhum povo está mais distante dessa noção ritualista da vida do que o brasileiro. Nossa forma ordinária de convívio social é, no fundo, justamente o contrário da polidez. Ela pode iludir na aparência — e isso se explica pelo fato de a atitude polida consistir precisamente em uma espécie de mímica deliberada de manifestações que são espontâneas no “homem cordial”: é a forma natural e viva que se converteu em fórmula. Além disso a polidez é, de algum modo, organização de defesa ante a sociedade. Detém-se na parte exterior, epidérmica do indivíduo, podendo mesmo servir, quando necessário, de peça de resistência. Equivale a um disfarce que permitirá a cada qual preservar intatas sua sensibilidade e suas emoções.
   Por meio de semelhante padronização das formas exteriores da cordialidade, que não precisam ser legítimas para se manifestarem, revela-se um decisivo triunfo do espírito sobre a vida. Armado dessa máscara, o indivíduo consegue manter sua supremacia ante o social. E, efetivamente, a polidez implica uma presença contínua e soberana do indivíduo.
    No “homem cordial”, a vida em sociedade é, de certo modo, uma verdadeira libertação do pavor que ele sente em viver consigo mesmo, em apoiar-se sobre si próprio em todas as circunstâncias da existência. Sua maneira de expansão para com os outros reduz o indivíduo, cada vez mais, à parcela social, periférica, que no brasileiro — como bom americano — tende a ser a que mais importa. Ela é antes um viver nos outros.
(O homem cordial, 2012.)
1 lhaneza: afabilidade. 
A
“Detém-se na parte exterior, epidérmica do indivíduo, podendo mesmo servir, quando necessário, de peça de resistência.” (2° parágrafo)
B
“Entre os japoneses, onde, como se sabe, a polidez envolve os aspectos mais ordinários do convívio social” (1° parágrafo)
C
“São antes de tudo expressões legítimas de um fundo emotivo extremamente rico e transbordante.” (1° parágrafo)
D
“Nenhum povo está mais distante dessa noção ritualista da vida do que o brasileiro.” (2°parágrafo)
E
“Na civilidade há qualquer coisa de coercitivo — ela pode exprimir-se em mandamentos e em sentenças.” (1° parágrafo)
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UNB 2019 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Problemas da língua culta, Coesão e coerência

Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item.


A correção gramatical e os sentidos do texto seriam mantidos se o trecho “cerca de” (ℓ.1) fosse substituído por acerca de.


Luiz Carlos Azedo. Nas entrelinhas, “A língua do índio”. Correio

Braziliense, Política, 19/12/2018, p.2 (com adaptações).

C
Certo
E
Errado
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UNB 2019 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No que se refere às ideias e às estruturas linguísticas do texto apresentado, julgue o item que se segue.


A palavra “etnocida” (ℓ.7) exprime a ideia de destruição sistemática da cultura e dos costumes de uma etnia por grupo étnico de formação diferente.

Darcy Ribeiro. Falando dos índios. Ed. UnB, Fundação

Darcy Ribeiro, 2010, p.59 (com adaptações).

C
Certo
E
Errado
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UFC 2016 - Português - Interpretação de Textos, Regência, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Sintaxe

O sentido do verso 09 permanecerá o mesmo, se o verbo dar for substituído, respeitando-se a regência, pelo verbo da alternativa:

MEIRELES, Cecília. Obra poética. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983, p. 8.


Com base no texto 2, responda à questão.
A
aceitar.
B
desejar.
C
esperar.
D
acreditar.
E
perceber.
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UFC 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa em que a supressão do termo destacado torna ambíguo o sentido da frase no texto



ALVES, Rubem. As cores do crepúsculo. A estética do envelhecer. São Paulo: Papirus, 2014, p. 18-25. 

Com base no texto 1, responda à questão.
A
um outro tipo” (linha 03).
B
“Cada um deles revela” (linhas 03-04).
C
“ofereceu o seu lugar” (linha 15).
D
“que ela via” (linha 18).
E
“que eu desejava” (linha 19).
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UFC 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Assinale a alternativa em que a frase “a beleza que ela vira não era a beleza que eu desejava.” (linha 19) foi reescrita, com o mesmo sentido do texto.



ALVES, Rubem. As cores do crepúsculo. A estética do envelhecer. São Paulo: Papirus, 2014, p. 18-25. 

Com base no texto 1, responda à questão.
A
Ela vira a beleza que eu desejava.
B
Eu desejava a beleza que ela vira.
C
A beleza que eu desejava ela não vira.
D
Eu não desejava a beleza que ela não vira.
E
A beleza que ela não vira era a que eu não desejava.
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UFC 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa cujo termo está empregado em linguagem figurada.



ALVES, Rubem. As cores do crepúsculo. A estética do envelhecer. São Paulo: Papirus, 2014, p. 18-25. 

Com base no texto 1, responda à questão.
A
“balaústre” (linha 01).
B
“lugares” (linha 01).
C
“olhos” (linha 04).
D
“palavras” (linha 14).
E
“bolha” (linha 15).
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UFC 2016 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Assinale a alternativa que apresenta o verbo passar, com sentido equivalente ao do mesmo verbo, na linha 06 do texto.



ALVES, Rubem. As cores do crepúsculo. A estética do envelhecer. São Paulo: Papirus, 2014, p. 18-25. 

Com base no texto 1, responda à questão.
A
Ficou feliz ao passar os obstáculos.
B
Viajou para passar férias na fazenda.
C
Demorou ao passar o trabalho a limpo.
D
Correu a fim de passar a chuva no abrigo.
E
Ficou surpreso ao passar os dizeres do cartaz.
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IFAL 2015 - Português - Interpretação de Textos, Ortografia, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Parônimos e Homônimos

No poema, aparecem os vocábulos “vida” e “morte”, que, sendo antônimos, contribuem para o desfecho paradoxal expresso nos dois últimos versos. Quanto às relações semânticas dos pares de palavras abaixo, qual das alternativas apresenta um erro?

Texto 3


Minha vida


Minha vida

não é tempo que corre

do meu natal

à minha morte


Minha vida é o meu dia de natal

- Dia da minha morte


In: COOPER, Jorge. Poesia Completa.

Maceió: Cepal, 2010, p. 41.

A
extroversão / introversão – antonímia
B
experto / esperto – homonímia
C
ratificar / retificar – paronímia
D
pelo (contração prepositiva) / pelo (substantivo) – homonímia
E
concerto / ajuste – sinonímia
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IFAL 2015 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Qual dos termos abaixo poderia substituir a palavra “alcunha”, sem alterar o sentido do texto?

Texto 1 


À beira da extinção, ave saíra apunhalada tem rara chance de se recuperar na natureza


       A saíra apunhalada (o nome faz referência à mancha vermelha no peito do pássaro, que se assemelha a uma "punhalada") é uma ave simpática de dez centímetros, com plumagem branca e cinza. A alcunha, que na origem só fazia referência ao visual da espécie, agora serve bem como indicação simbólica do perigo pelo qual passa a saíra: estimativas indicam que só existem 50 delas na natureza. Para protegê-la, ONGs e órgãos ambientalistas do governo lutam para que seja criada uma reserva florestal de 5 mil hectares na região serrana capixaba.

     A saíra apunhalada vive em bandos e se alimenta de pequenos insetos e frutos. Ela vive no alto de florestas da Mata Atlântica, e está aí a sua maior fraqueza, já que 90% dessa vegetação foi destruída pelo homem. A ave, que também era encontrada em Minas Gerais, hoje só pode ser vista no Espírito Santo.

     "A extinção está associada à destruição secular da Mata Atlântica, porque a espécie só sobrevive em florestas muito bem conservadas", diz o biólogo Edson Ribeiro Luiz, coordenador de projetos da SAVE Brasil, ONG ligada à Bird Life International, que tem como foco a proteção das aves brasileiras. "Em território capixaba, onde existe apenas um bloco de vegetação preservado, elas tendem a ficar ilhadas."

     A luta para proteger a ave ganhou força no mês passado, quando aconteceu no Estado o Avistar, principal evento de observação de pássaros do país. Tendo na saíra apunhalada o seu símbolo, a festa foi o incentivo que faltava para que o Instituto Estadual de Meio Ambiente (IEMA) estabelecesse o prazo de março de 2016 para a constituição da reserva. A decisão final, porém, continua nas mãos do governo. 



(Disponível em:

<http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/ambientalistaspressionam-governo-capixaba-a-proteger-ave-sairaapunhalada>. Acesso em 13/11/2015. Texto adaptado)

A
Apelido.
B
Topônimo.
C
Nome científico.
D
Sigla.
E
Codinome.
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FUVEST 2016 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Pronomes possessivos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Tipologia Textual, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

É correto afirmar que, no texto, o narrado

     Nasceu o dia e expirou.

    Já brilha na cabana de Araquém o fogo, companheiro da noite. Correm lentas e silenciosas no azul do céu, as estrelas, filhas da lua, que esperam a volta da mãe ausente.

    Martim se embala docemente; e como a alva rede que vai e vem, sua vontade oscila de um a outro pensamento. Lá o espera a virgem loura dos castos afetos; aqui lhe sorri a virgem morena dos ardentes amores.

     Iracema recostase langue ao punho da rede; seus olhos negros e fúlgidos, ternos olhos de sabiá, buscam o estrangeiro, e lhe entram n’alma. O cristão sorri; a virgem palpita; como o saí, fascinado pela serpente, vai declinando o lascivo talhe, que se debruça enfim sobre o peito do guerreiro.

José de Alencar, Iracema.

A
prioriza a ordem direta da frase, como se pode verificar nos dois primeiros parágrafos do texto.
B
usa o verbo “correr” (2º parágrafo) com a mesma acepção que se verifica na frase “Travam das armas os rápidos guerreiros, e correm ao campo” (também extraída do romance Iracema).
C
recorre à adjetivação de caráter objetivo para tornar a cena mais real.
D
emprega, a partir do segundo parágrafo, o presente do indicativo, visando dar maior vivacidade aos fatos narrados, aproximandoos do leitor.
E
atribui, nos trechos “aqui lhe sorri” e “lhe entram n’alma”, valor possessivo ao pronome “lhe”.
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UNICENTRO 2016 - Português - Interpretação de Textos, Advérbios, Análise sintática, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Sintaxe, Morfologia

Sobre o termo destacado no trecho “mas simplesmente por acreditar”, a única afirmativa incorreta é a que se faz na alternativa



ALVES, Luis. O verdadeiro otimista. Disponível em: . Acesso em: 11 jul. 2016.
A
Expressa a ideia de exclusão.
B
Possui o mesmo valor morfológico de “não”.
C
É um modificador de “acreditar”, que exprime modo.
D
Pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, por meramente.
E
Indica impossibilidade de deslocamento para depois do verbo.
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IF-RS 2014 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Qual a única alternativa em que se encontra um sinônimo adequado, conforme o sentido do texto, para “revés”, no último parágrafo?

O prazer e o risco de emprestar um livro 


    “Empresto até dinheiro, mas não me peça meus livros.” Perdi a conta de quantas vezes ouvi amigos repetirem essa frase e muitas de suas variações. Alguns diziam o mesmo sobre os CDs, quando o CD ainda existia. O mundo mudou. As coleções de CDs acumulam poeira e, hoje em dia, é difícil achar alguém que queira pegar um deles emprestado. Para os leitores, a vida mudou pouco. Nunca vi alguém pedir um Kindle emprestado. Mas enquanto tivermos livros impressos - e os temos aos montes -, nos veremos frequentemente diante dessa questão: emprestar ou não emprestar? A decisão de emprestar um livro é em sua natureza um gesto de amor à leitura. O prazer de ler é tão grande que precisamos compartilhá-lo. Nada mais frustrante do que terminar uma história incrível e não ter com quem conversar sobre ela. Emprestar um livro é buscar companhia num mundo em que os leitores infelizmente ainda são minoria.

     Quem é contra o empréstimo de livros costuma ter um argumento forte para justificar sua postura: por mais que confiemos em quem pediu o livro emprestado, há uma enorme chance de que o livro não seja devolvido. O mundo fora da estante é perigoso. Mesmo ambientes aparentemente seguros escondem armadilhas. Já fui vítima de uma delas. Pouco depois do lançamento de A visita cruel do tempo, de Jennifer Egan, deixei meu exemplar com um colega de trabalho. Ele gostou tanto do romance quanto eu. Animados com a nossa conversa, outros colegas se interessaram pela obra. O livro passou de mão em mãos e o perdi de vista. Não posso dizer que o revés foi inesperado. Outros livros tiveram um destino parecido. Continuo a emprestar livros, mesmo correndo o risco de perdê-los. Gosto de saber que meu exemplar de A visita cruel dotempo foi parar nas mãos de um leitor misterioso, em vez de acumular poeira em minha estante. [...] (adaptado).


VENTICINQUE, Danilo. Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/04/o-prazer-e-o-risco-debemprestar-um-livrob.html>.

Acesso em: 5 abr. 2014



A
Desfecho.
B
Reverso.
C
Avesso.

D
Comprometimento.
E
Contratempo.
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IF-RS 2014 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

Em qual das alternativas a seguir o trecho “por mais que confiemos em quem pediu o livro emprestado, há uma enorme chance de que o livro não seja devolvido.” está reescrito mantendo-se o sentido original?

O prazer e o risco de emprestar um livro 


    “Empresto até dinheiro, mas não me peça meus livros.” Perdi a conta de quantas vezes ouvi amigos repetirem essa frase e muitas de suas variações. Alguns diziam o mesmo sobre os CDs, quando o CD ainda existia. O mundo mudou. As coleções de CDs acumulam poeira e, hoje em dia, é difícil achar alguém que queira pegar um deles emprestado. Para os leitores, a vida mudou pouco. Nunca vi alguém pedir um Kindle emprestado. Mas enquanto tivermos livros impressos - e os temos aos montes -, nos veremos frequentemente diante dessa questão: emprestar ou não emprestar? A decisão de emprestar um livro é em sua natureza um gesto de amor à leitura. O prazer de ler é tão grande que precisamos compartilhá-lo. Nada mais frustrante do que terminar uma história incrível e não ter com quem conversar sobre ela. Emprestar um livro é buscar companhia num mundo em que os leitores infelizmente ainda são minoria.

     Quem é contra o empréstimo de livros costuma ter um argumento forte para justificar sua postura: por mais que confiemos em quem pediu o livro emprestado, há uma enorme chance de que o livro não seja devolvido. O mundo fora da estante é perigoso. Mesmo ambientes aparentemente seguros escondem armadilhas. Já fui vítima de uma delas. Pouco depois do lançamento de A visita cruel do tempo, de Jennifer Egan, deixei meu exemplar com um colega de trabalho. Ele gostou tanto do romance quanto eu. Animados com a nossa conversa, outros colegas se interessaram pela obra. O livro passou de mão em mãos e o perdi de vista. Não posso dizer que o revés foi inesperado. Outros livros tiveram um destino parecido. Continuo a emprestar livros, mesmo correndo o risco de perdê-los. Gosto de saber que meu exemplar de A visita cruel dotempo foi parar nas mãos de um leitor misterioso, em vez de acumular poeira em minha estante. [...] (adaptado).


VENTICINQUE, Danilo. Disponível em: <http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/danilo-venticinque/noticia/2014/04/o-prazer-e-o-risco-debemprestar-um-livrob.html>.

Acesso em: 5 abr. 2014



A
há uma grande probabilidade de que o livro não seja devolvido, quando confiamos em quem o pede emprestado.
B
há uma grande chance de que o livro não seja devolvido, mesmo que confiemos muito em quem o pediu emprestado.
C
na medida em que confiamos em quem pediu o livro emprestado, há uma enorme chance de que o mesmo não seja devolvido.
D
se não confiarmos em quem pede livros emprestados, as chances de que os livros não sejam devolvidos diminuem.
E
desde que confiemos em quem pediu o livro emprestado, há uma enorme chance de que o livro não seja devolvido.
ec8bee43-b9
UNIVESP 2014 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

No verso “Eu não dei por esta mudança”, há o emprego do verbo “dar”, que poderia ser substituído por

Leia o texto abaixo para responder à questão. 


Retrato

Eu não tinha este rosto de hoje,

assim calmo, assim triste, assim magro,

nem estes olhos tão vazios,

nem o lábio amargo.


Eu não tinha estas mãos sem força,

tão paradas e frias e mortas;

eu não tinha este coração

que nem se mostra.


Eu não dei por esta mudança,

tão simples, tão certa, tão fácil:

─ Em que espelho ficou perdida

a minha face?


(Cecília Meireles, Poesia, p.19-20) 

A
compreender.
B
esperar.
C
perceber.
D
olhar.
E
aceitar.
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UNIVESP 2014 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia o trecho abaixo para responder à questão.  


     “Os reitores das três universidades estaduais paulistas – USP, Unicamp e UNESP – decidiram congelar os salários de professores e servidores neste ano. O motivo é a crise financeira das instituições e o alto nível de comprometimento das receitas com a folha de pagamento, principalmente na USP – que já extrapola o orçamento com salários. Docentes e servidores rechaçam a proposta. É a primeira vez, em pelo menos dez anos, que as estaduais falam em reajuste zero.” 

(Estado de S. Paulo, Metrópole, 15/05/2014, p. A22.) 


Campo semântico é o conjunto dos significados, dos conceitos que uma palavra possui de acordo com o contexto em que está inserida. Assinale a alternativa que apresenta um vocábulo que não pertence ao mesmo campo semântico relativo ao contexto do trecho acima. 

A
Salários.
B
Instituições.
C
Reajuste.
D
Orçamento.
E
Pagamento.
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UNIVESP 2014 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia

Há certos verbos que têm sentido genérico, quando empregados em contextos diversos. O verbo ter é um exemplo desse uso. Assim, assinale a alternativa em que esse verbo apresenta, respectivamente, o significado de exercer, sofrer e apresentar.

A
Tinha as pastas de documentos nos braços./ Ele tem muitos irmãos./ Tinha grande poder.
B
Teve um cargo de chefia./ Ele tem uma doença contagiosa./ O texto tinha muitos argumentos.
C
Ele tem muitos bens./ O juiz tinha muito poder./ Ainda tem recursos para sobreviver.
D
Temos muito tempo para apresentar o seminário./ Teve a punição merecida./ Temos a mesma opinião.
E
Eles têm sempre muita iniciativa./ Teve resposta positiva./ Esperamos ter férias logo.