Questõessobre Problemas da norma culta

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d6cc2161-d9
UEM 2010, UEM 2010, UEM 2010 - Português - Por que- porque/ porquê/ por quê, Problemas da língua culta

Assinale a alternativa correta em relação ao emprego e à grafia da expressão “por quê” no texto

A expressão “por quê” é acentuada porque equivale à expressão “pelo qual”. 

Texto

Tira do Angeli  


C
Certo
E
Errado
d6c3e11e-d9
UEM 2010, UEM 2010, UEM 2010 - Português - Por que- porque/ porquê/ por quê, Problemas da língua culta

Assinale a alternativa correta em relação ao emprego e à grafia da expressão “por quê” no texto

A expressão “por quê” é acentuada porque está em final de frase. 

Texto

Tira do Angeli  


C
Certo
E
Errado
1db7eaa2-de
FGV 2013 - Português - Pronomes demonstrativos, Regência, Colocação Pronominal, Problemas da língua culta, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia - Pronomes

Do ponto de vista das normas da língua escrita padrão, está correta apenas a proposta de substituição feita, entre colchetes, em

Texto para a questão



CHEGANDO AO RECIFE, O RETIRANTE SENTA-SE PARA DESCANSAR AO PÉ DE UM MURO ALTO E CAIADO E OUVE, SEM SER NOTADO, A CONVERSA DE DOIS COVEIROS

— O dia hoje está difícil;

não sei onde vamos parar.

Deviam dar um aumento,

ao menos aos deste setor de cá.

As avenidas do centro são melhores,

mas são para os protegidos:

há sempre menos trabalho

e gorjetas pelo serviço;

e é mais numeroso o pessoal

(toma mais tempo enterrar os ricos).

— pois eu me daria por contente

se me mandassem para cá.

Se trabalhasses no de Casa Amarela

não estarias a reclamar.

De trabalhar no de Santo Amaro

deve alegrar-se o colega

porque parece que a gente

que se enterra no de Casa Amarela

está decidida a mudar-se

toda para debaixo da terra.


João Cabral de Melo Neto, Morte e vida severina. 

A
“não sei onde [ou “aonde”] vamos parar”.
B
“Deviam dar um aumento / ao menos aos deste [ou “desse”] setor de cá”.
C
“Há [ou “existem”] sempre menos trabalho / e gorjetas pelo serviço”.
D
“— pois eu me daria [ou “daria-me”] por contente”.
E
“que se enterra [ou “enterra-se] no de Casa Amarela”.
1da0a34f-de
FGV 2013 - Português - Interpretação de Textos, Colocação Pronominal, Problemas da língua culta, Coesão e coerência, Pontuação, Redação - Reescritura de texto, Uso da Vírgula, Morfologia - Pronomes

Propõem-se, nas alternativas abaixo, reformulações para diferentes frases do texto. A única correta, do ponto de vista da norma-padrão, é:

Texto para a questão 


Capítulo um


        Antes de iniciar este livro, imaginei construí-lo pela divisão do trabalho.

         Dirigi-me a alguns amigos, e quase todos consentiram de boa vontade em contribuir para o desenvolvimento das letras nacionais. Padre Silvestre ficaria com a parte moral e as citações latinas; João Nogueira aceitou a pontuação, a ortografia e a sintaxe; prometi ao Arquimedes a composição tipográfica; para a composição literária convidei Lúcio Gomes de Azevedo Gondim, redator e diretor do Cruzeiro. Eu traçaria o plano, introduziria na história rudimentos de agricultura e pecuária, faria as despesas e poria o meu nome na capa.

São Bernardo, Graciliano Ramos. 

A
“Antes de iniciar este livro, imaginei construí-lo pela divisão do trabalho”: Imaginei construir este livro pela divisão do trabalho, antes de iniciar-lhe.
B
“e quase todos consentiram de boa vontade em contribuir para o desenvolvimento das letras nacionais”: e quase todos de boa vontade, aceitaram em contribuir para o desenvolvimento das letras nacionais.
C
“Padre Silvestre ficaria com a parte moral e as citações latinas”: Ao Padre Silvestre caberia as citações latinas e a parte moral.
D
“introduziria na história rudimentos de agricultura e pecuária”: por mim, seria introduzido na história, rudimentos de agricultura e pecuária.
E
“e poria o meu nome na capa”: e meu nome, pô-lo-ia na capa.
e7f9b3f2-d9
UFTM 2013 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Problemas da língua culta, Morfologia - Pronomes

Assinale a alternativa em que o pronome em destaque está empregado de acordo com o uso coloquial da língua.

Instrução: Leia a letra da canção de Falcão para responder à questão.

Horóscopo

Áries – Não subestime a sua incapacidade
Touro – Fique tranquilo em relação à sua própria infelicidade Gêmeos – Uma semana vem, outra semana vai
Câncer – Alguém telefonará e você atenderá e depois desligará
Leão – A solução dos seus problemas só lhe dará tranquilidade
Virgem – Nem que a tristeza lhe consuma, não morra, não esmoreça, sob hipótese nenhuma

É ganhando que se ganha
É empatando que se empata
É perdendo que se perde
É nascendo que se nasce
É morrendo que se morre
É vivendo que se “veve”

Libra – A lua em Saturno quer dizer alguma coisa
Escorpião – Não seja impertinente, você terá nas mãos os dez dedos de sempre
Sagitário – Uma pessoa idosa não fará nenhuma diferença
Capricórnio – No entanto, aquele alguém, que goza de saúde, poderá pegar uma doença
Aquário – No mais será tudo igual, pois o período propicia
Peixes – E tudo se encaminha para um fim de semana com apenas dois dias.

(www.vagalume.com.br)
A
lhe dará tranquilidade.
B
Nem que a tristeza lhe consuma.
C
No entanto, aquele alguém, que goza de saúde.
D
No mais será tudo igual.
E
Não subestime a sua incapacidad
27a26678-db
IF Sul Rio-Grandense 2017, IF Sul Rio-Grandense 2017 - Português - Por que- porque/ porquê/ por quê, Interpretação de Textos, Regência, Problemas da língua culta, Coesão e coerência, Sintaxe

Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas das linhas 03, 11, 25 e 27 do texto.

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere o texto abaixo.



SCHWARCZ, Lilia Moritz; STARLING, Heloisa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 14-15. 
A
porque – cuja – porque – que
B
por que – cuja a – porque – de que
C
porque – cuja – por que – que
D
porque – cuja a – por que – que
E
por que – cuja – por que – de que
2f384c6a-d9
IF Sul Rio-Grandense 2016, IF Sul Rio-Grandense 2016 - Português - Por que- porque/ porquê/ por quê, Há-a, Problemas da língua culta

Observe: “___ dois meses não se ouve falar dela e não sabemos ___________ ela desapareceu”. Em qual das alternativas a seguir as palavras completam corretamente as lacunas, na ordem em que aparecem?

A
Há – por que
B
Há – porque
C
A – por que
D
A – porque
E
Há – porquê
2f31aa2d-d9
IF Sul Rio-Grandense 2016, IF Sul Rio-Grandense 2016 - Português - Problemas da língua culta, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Observe as frases a seguir.


I - Fazem três anos que moro aqui.

II - Vai fazer quinze anos que moro aqui.

III - Deve haver muita gente desempregada.


As conjugações verbais estão corretas em 

A
apenas I. 
B

apenas II.

C
apenas III.
D
I e III.
E
II e III.
f5d4e5cb-d8
UERR 2015 - Português - Interpretação de Textos, Substantivos, Variação Linguística, Problemas da língua culta, Morfologia

Assinale a alternativa FALSA, a partir do TEXTO II.

TEXTO II

Senhoras e senhores
 vão emboras
 por favores.
 A fera
 não tolera
 sofredores.
 (ANTUNES, Arnaldo. N. d. a. São Paulo: Iluminuras, 2010.)

A
"Por favores" é uma locução.
B
"Por favor" é uma expressão fixa da língua portuguesa.
C
Por ser fixa, sentimos estranhamento no plural de "favor".
D
Em outros contextos, "favor" pode ir para o plural sem causar estranhamento.
E
"Necessito de dois favor" é norma padrão da língua portuguesa.
4c5c7192-d7
FGV 2013 - Português - Pronomes demonstrativos, Regência, Colocação Pronominal, Problemas da língua culta, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Morfologia - Pronomes

Do ponto de vista das normas da língua escrita padrão, está correta apenas a proposta de substituição feita, entre colchetes, em

CHEGANDO AO RECIFE, O RETIRANTE SENTA-SE PARA DESCANSAR AO PÉ DE UM MURO ALTO E CAIADO E OUVE, SEM SER NOTADO, A CONVERSA DE DOIS COVEIROS 


— O dia hoje está difícil; 
não sei onde vamos parar. 
Deviam dar um aumento, 
ao menos aos deste setor de cá. 
As avenidas do centro são melhores, 
mas são para os protegidos: 
há sempre menos trabalho 
e gorjetas pelo serviço; 
e é mais numeroso o pessoal 
(toma mais tempo enterrar os ricos). 
— pois eu me daria por contente 
se me mandassem para cá. 
 Se trabalhasses no de Casa Amarela 
não estarias a reclamar. 
De trabalhar no de Santo Amaro 
deve alegrar-se o colega 
porque parece que a gente 
que se enterra no de Casa Amarela 
está decidida a mudar-se 
toda para debaixo da terra. 

João Cabral de Melo Neto, Morte e vida severina. 

A
“não sei onde [ou “aonde”] vamos parar”.
B
“Deviam dar um aumento / ao menos aos deste [ou “desse”] setor de cá”.
C
“Há [ou “existem”] sempre menos trabalho / e gorjetas pelo serviço”.
D
“— pois eu me daria [ou “daria-me”] por contente”.
E
“que se enterra [ou “enterra-se] no de Casa Amarela”.
4c4afeca-d7
FGV 2013 - Português - Interpretação de Textos, Problemas da língua culta, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Propõem-se, nas alternativas abaixo, reformulações para diferentes frases do texto. A única correta, do ponto de vista da norma-padrão, é:

Capítulo um

     Antes de iniciar este livro, imaginei construí-lo pela divisão do trabalho.
    Dirigi-me a alguns amigos, e quase todos consentiram de boa vontade em contribuir para o desenvolvimento das letras nacionais. Padre Silvestre ficaria com a parte moral e as citações latinas; João Nogueira aceitou a pontuação, a ortografia e a sintaxe; prometi ao Arquimedes a composição tipográfica; para a composição literária convidei Lúcio Gomes de Azevedo Gondim, redator e diretor do Cruzeiro. Eu traçaria o plano, introduziria na história rudimentos de agricultura e pecuária, faria as despesas e poria o meu nome na capa.

                                                São Bernardo, Graciliano Ramos. 
A
“Antes de iniciar este livro, imaginei construí-lo pela divisão do trabalho”: Imaginei construir este livro pela divisão do trabalho, antes de iniciar-lhe.
B
“e quase todos consentiram de boa vontade em contribuir para o desenvolvimento das letras nacionais”: e quase todos de boa vontade, aceitaram em contribuir para o desenvolvimento das letras nacionais.
C
“Padre Silvestre ficaria com a parte moral e as citações latinas”: Ao Padre Silvestre caberia as citações latinas e a parte moral.
D
“introduziria na história rudimentos de agricultura e pecuária”: por mim, seria introduzido na história, rudimentos de agricultura e pecuária.
E
“e poria o meu nome na capa”: e meu nome, pô-lo-ia na capa.
02a0281f-d5
CESMAC 2017 - Português - Problemas da língua culta, Crase

As normas que regulam o uso culto da sintaxe portuguesa foram integralmente seguidas na seguinte alternativa:

Nós sempre fomos invisíveis. O povo indígena, os povos indígenas, sempre foram invisíveis para o mundo. Aquele ser humano que passa fome, que passa sede, que é massacrado, perseguido, morto lá na floresta, nas estradas, nas aldeias. Esse não existe. Para o mundo aqui fora, existe aquele indígena exótico: o que usa cocar, colar, que dança, que canta. Coisa para turista ver. Mas aquele outro que está lá na aldeia, esse sofre de uma doença que é a doença de ser invisível. De desaparecer. Ele quase não é visto. Tanto para o mundo do Direito, principalmente para o mundo do Direito, como ser humano. Ele desaparece. Ele se afoga nesse mar de burocracia, no mar de teorias da academia, ele é afogado no meio das palavras. Quando a academia, os estudiosos, entendem mais de indígena, de índio, que o próprio índio? Ele é individualizado pela própria academia

Almires Martins. Disponível em:
http://alice.ces.uc.pt/news/?p=4203. (Acesso: 23 02 2016). 
A
Para o mundo aqui fora, sempre houveram aqueles índios exóticos, que usa cocar, que dança, que canta.
B
Aquele outro índio, que está restrito à uma tribo qualquer das muitas que existem, não aparece, é invisível.
C
Nenhuma das histórias de índios chegou à preferência das salas de leitura da escola e das academias.
D
Alguma das academias mostram interesse por investigar a vida dos índios e o que faz bem à ela?
E
Quando haviam estudiosos interessados pela vida dos indígenas, começamos à compensar o tempo em que eles ficaram no esquecimento.
883dd188-b6
IF-RS 2017 - Português - Por que- porque/ porquê/ por quê, Regência, Problemas da língua culta, Sintaxe

Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas das linhas 03, 11, 25 e 27 do texto.

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere o texto abaixo.


SCHWARCZ, Lilia Moritz; STARLING, Heloisa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 14-15.
A
porque – cuja – porque – que
B
por que – cuja a – porque – de que
C
porque – cuja – por que – que
D
porque – cuja a – por que – que
E
por que – cuja – por que – de que
a224bc19-b2
UFRR 2017 - Português - Por que- porque/ porquê/ por quê, Problemas da língua culta

Assinale a alternativa em que 'porque", 'por que", "porquê" e "por quê" estão todos empregados CORRETAMENTE.

TEXTO I

   "Após encontrar um abrigo seguro sob uma copa de maçaranduba caída, ainda ofegante, e com dores fortes em sua pata esquerda e coxa direita, começou a averiguar o que aquele estrondo havia lhe causado. A pata estava completamente dilacerada, com sangramento. As duas garras da região esquerda tinham sido arrancadas. Observou a mutilação. Em sua memória automática, associava o ferimento ao barulho alto e aterrorizante.

   Pelo instinto, a onça vislumbrou que, geralmente antes e durante as chuvas torrenciais, estrondos ecoavam pela floresta. Não eram parecidos com os dois que acabara de ouvir, mas às vezes, quando acontecia, isso a assustava como se a floresta estivesse sendo engolida por um animal maior e mais forte. Olhou novamente para a pata, e diante de sua imponência, iniciou uma tentativa de escoamento do sangramento com sua língua, o que logo pressentiu ser inútil.

   Ao passar do tempo, a coxa direita latejava cada vez mais. Tentou levantar da toca provisória com o intuito de chegar até sua caverna próxima à cachoeira. Constatou ser impossível conseguir se apoiar sem firmar o corpo com as regiões atingidas. O sangramento da pata diminuiu de intensidade. Iniciou sua peregrinação arrastando-se pela floresta. Sentiu a pele de seu peito sendo esfolada pelas folhas, galhos e ouriços de castanha da Amazônia.

   Um rastro de sangue era visível ao longo da tentativa exaustiva de chegar à sua toca. Ao se deparar com um igarapé, vacilou várias vezes até entrar n‘água. Mas não tinha alternativa. Na situação em que se encontrava, não teria como se equilibrar nos troncos das árvores caídas que serviam de ponte e eram facilmente transpassados.

   Entrando no igarapé, a onça sentiu um alívio em sua pata flagelada. De súbito, deitou-se na água e aliviou a coxa atingida pelo impacto desconhecido. Aproveitou e tomou longos goles do líquido. O ferimento na coxa não sangrava mais como antes, porém, a pata dianteira manchava o igarapé atraindo pequenos peixes que mordiscavam seu pelo e a carne dilacerada do ferimento. No movimento de afastar os peixes, enterrou a pata na lama do fundo do igarapé e o sangue parou de manchar a água. Logo a onça afundou mais a pata, e aos poucos a dor foi diminuindo."


DANTAS, Ricardo. Meia Pata. São Paulo: Kazuá, 2013. p. 20-21

A
Por que a onça enterrou a pata na lama do fundo do igarapé?
─ Ela fez isso por que os peixes a estavam mordendo.
Mas quer saber o por que de ela enterrar a pata por que?
B
Por que a onça enterrou a pata na lama do fundo do igarapé?
─ Ela fez isso porque os peixes a estavam mordendo.
Mas quer saber o porquê de ela enterrar a pata por quê?
C

Porque a onça enterrou a pata na lama do fundo do igarapé?

─ Ela fez isso por que os peixes a estavam mordendo.

Mas quer saber o por quê de ela enterrar a pata porquê?

D

Por quê a onça enterrou a pata na lama do fundo do igarapé?

─ Ela fez isso porquê os peixes a estavam mordendo.

Mas quer saber o porque de ela enterrar a pata por quê?

E

Porquê a onça enterrou a pata na lama do fundo do igarapé?

─ Ela fez isso por que os peixes a estavam mordendo.

Mas quer saber o por quê de ela enterrar a pata porquê?

6c5b6db7-b1
UNIFESP 2014 - Português - Por que- porque/ porquê/ por quê, Emprego do hífen, Ortografia, Problemas da língua culta

Ciência explica____________.

Testes mostram que ____________

de Leonardo da Vinci está sumindo

(www.uol.com.br, 05.06.2014. Adaptado.)


Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa e com o Novo Acordo Ortográfico, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:

A
por que – auto-retrato.
B
porque – auto-retrato.
C
porquê – autorretrato.
D
por que – auto retrato.
E
por quê – autorretrato.
6c436e18-b1
UNIFESP 2014 - Português - Problemas da língua culta, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Assinale a alternativa cujo enunciado atende à norma- -padrão da língua portuguesa.

Leia o texto para responder a questão.


A palavra falada é um fenômeno natural; a palavra escrita é um fenômeno cultural. O homem natural pode viver perfeitamente sem ler nem escrever. Não o pode o homem a que chamamos civilizado: por isso, como disse, a palavra escrita é um fenômeno cultural, não da natureza mas da civilização, da qual a cultura é a essência e o esteio.

Pertencendo, pois, a mundos (mentais) essencialmente diferentes, os dois tipos de palavra obedecem forçosamente a leis ou regras essencialmente diferentes. A palavra falada é um caso, por assim dizer, democrático. Ao falar, temos que obedecer à lei do maior número, sob pena de ou não sermos compreendidos ou sermos inutilmente ridículos. Se a maioria pronuncia mal uma palavra, temos que a pronunciar mal. Se a maioria usa de uma construção gramatical errada, da mesma construção teremos que usar. Se a maioria caiu em usar estrangeirismos ou outras irregularidades verbais, assim temos que fazer. Os termos ou expressões que na linguagem escrita são justos, e até obrigatórios, tornam-se em estupidez e pedantaria, se deles fazemos uso no trato verbal. Tornam- -se até em má-criação, pois o preceito fundamental da civilidade é que nos conformemos o mais possível com as maneiras, os hábitos, e a educação da pessoa com quem falamos, ainda que nisso faltemos às boas maneiras ou à etiqueta, que são a cultura exterior.

(Fernando Pessoa. A língua portuguesa, 1999. Adaptado.)

A
Durante a leitura do livro, surgiram várias dúvidas. O enredo e a temática abordada, que causou muita polêmica, mostraram a atualidade da obra. Vislumbraram-se vieses interessantes na construção das personagens.
B
Durante a leitura do livro, ficou várias dúvidas. O enredo e a temática abordados, que causou muita polêmica, mostrou a atualidade da obra. Vislumbrou-se vieses interessantes na construção das personagens
C
Durante a leitura do livro, houve várias dúvidas. O enredo e a temática abordada, que causou muita polêmica, mostraram a atualidade da obra. Vislumbrou-se vieses interessantes na construção das personagens.
D
Durante a leitura do livro, ficaram várias dúvidas. O enredo e a temática abordados, que causou muita polêmica, mostraram a atualidade da obra. Vislumbrou-se vieses interessantes na construção das personagens.
E
Durante a leitura do livro, houveram várias dúvidas. O enredo e a temática abordada, que causou muita polêmica, mostrou a atualidade da obra. Vislumbraram-se vieses interessantes na construção das personagens.
5076ddbd-cb
IF-PR 2018 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Problemas da língua culta, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando apenas os elementos negritados nos textos das alternativas abaixo, retirados da revista Capricho, identifique onde a norma padrão está sendo respeitada.

A
Se você está se sentindo preguiçosa, sem muita energia e até mesmo um pouco cabisbaixa, fica tranquila, porque está ruim para todo mundo.
B
Sabe aquela risadinha que vem depois de um comentário racista? Então, que tal substituir ela por uma conversa com o coleguinha que não cansa de passar vergonha?
C
De acordo com a lenda que se espalhou rapidamente pela web, a Momo é um espírito maligno que pode entrar em contato com você ou pode ser invocado.
D
Você procura a sua estabilidade? Você gostaria de ser nomeado em um concurso público o quanto antes? Você não aguenta mais familiares e amigos lhe pressionando por resultados nos concursos?
1ad06083-b9
UNESP 2019 - Português - Por que- porque/ porquê/ por quê, Problemas da língua culta

Em “mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é condição da sobrevivência da outra” e “As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos”, os termos sublinhados estabelecem relação, respectivamente, de

    — […] O encontro de duas expansões, ou a expansão de duas formas, pode determinar a supressão de uma delas; mas, rigorosamente, não há morte, há vida, porque a supressão de uma é condição da sobrevivência da outra, e a destruição não atinge o princípio universal e comum. Daí o caráter conservador e benéfico da guerra. Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividirem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas. [...] Aparentemente, há nada mais contristador que uma dessas terríveis pestes que devastam um ponto do globo? E, todavia, esse suposto mal é um benefício, não só porque elimina os organismos fracos, incapazes de resistência, como porque dá lugar à observação, à descoberta da droga curativa. A higiene é filha de podridões seculares; devemo-la a milhões de corrompidos e infectos. Nada se perde, tudo é ganho.

(Quincas Borba, 2016.)

A
consequência e conformidade.
B
causa e conformidade.
C
conformidade e consequência.
D
causa e finalidade.
E
consequência e finalidade.
a6a00175-cd
SEBRAE - SP 2019 - Português - Interpretação de Textos, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Problemas da língua culta, Coesão e coerência, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Sobre a ocorrência da forma verbal há (l. 38) exclusivamente no fragmento “Nesse momento alguns caminhos alternativos”, avalie as afirmações que seguem, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.

( ) O sujeito da forma verbal é “alguns caminhos alternativos”.
( ) A substituição de por Existe não implicaria erro à frase.
( ) A passagem de “alguns caminhos alternativos” para o singular não provocaria alteração na estrutura do período.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 

Instrução: A questão pode referir-se ao texto abaixo; consulte-o, quando necessário. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.

Empreendedores e suas bolinhas de gude
Por Romero Rodrigues
(Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br – 25/09/19 – texto adaptado)

A
V – V – V.
B
V – F – V.
C
F – F – V.
D
F – V – F.
E
F – F – F.
838099b0-c6
UFSC 2010 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Problemas da língua culta, Coesão e coerência

Ainda considerando o texto 3, assinale a proposição CORRETA.


Em “Temos que ficar de olho nesse guri” (linha 20), temos que funciona como um verbo auxiliar, podendo ser substituído por devemos, em conformidade com a norma culta da língua e sem prejuízo de sentido. 



VERISSIMO, Luis Fernando. Comédias para se ler na escola. Apresentação e seleção de Ana Maria Machado. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 53-54.
C
Certo
E
Errado