Questõessobre Problemas da norma culta
Grão de Amor
Me deixe sim, mas só se for
Pra ir ali e pra voltar
Me deixe sim, meu grão de amorMas nunca deixe de me amar.
Agora as noites são tão longas
No escuro eu penso em te encontrarMe deixe só até a hora de voltar.
Disponível em: http://letras.mus.br. Acesso em: 10 dez. 2013 (fragmento).
“Grão de amor” é uma composição intimista de cunho coloquial.
Levando em consideração que o interlocutor dirige-se a uma
segunda pessoa, como ficaria os dois últimos versos da primeira
estrofe, caso fossem reescritos na norma padrão?
Assinale a alternativa que apresenta expressão equivalente a “Por que” (texto 1, linha 05).
Disponível em: http://cienciaemente.blogspot.com.br/2012/07/vale-pena-aprender-umasegunda-lingua.html. Acesso em 28 nov. 2012. Adaptado.
Com base no texto, responda à questão
Dos períodos retirados do texto, o que apresenta construção
que satisfaz a gramática normativa em relação à língua escrita é
Come, meu filho
Considere as normas da língua portuguesa
padrão e assinale a alternativa em que NÃO ocorre
inadequação.
“Todavia, pouco explica o porquê disso, [...]” (2º§) Sabendo-se
que as palavras recebem diferentes classificações de acordo
com a classe em se inserem, analise as afirmativas a seguir.
I. O termo “porquê” classifica-se como substantivo no
contexto em análise.
II. O determinante que antecede o “porquê” é elemento
responsável por torná-lo um substantivo.
III. Caso o termo “disso” fosse omitido e o “porquê”
estivesse no final da frase, não poderia ser classificado
como substantivo, mas sim como uma conjunção.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Impostos inteligentes: cobrados em tempo real, que se modificam de acordo com as escolhas individuais,
baseados em estilos de vida e nas necessidades de cada um. (linhas 19, 20 e 21)
Reescrevendo o período acima e, conforme as ideias do texto, a alternativa mais adequada, de
acordo com a língua padrão, é:
Um __um, todos os alunos responderão __diretora sobre os distúrbios que aconteceram __ pouco.
O correto preenchimento das lacunas está em:
Um __um, todos os alunos responderão __diretora sobre os distúrbios que aconteceram __ pouco.
O correto preenchimento das lacunas está em:
Leia a Frase abaixo:
“O meu governo está diuturnamente, e até noturnamente, atento a todas as pressões inflacionárias,
venham de onde vier.”
DILMA ROUSSEFF, presidente da República, prometendo atacar a inflação e nocauteando a língua portuguesa.
(Veja, de 04 de maio de 2011).
Levando em consideração a frase citada e a observação referente, julgue os itens a seguir.
I. Em e nocauteando a língua portuguesa, há uma alusão a forte equívoco de ordem léxico-semântica na
construção da mensagem citada.
II. O indevido emprego da palavra onde no plano sintático da norma padrão, assim como as transgressões
de regência verbal, fazem um ataque decisivo à língua portuguesa.
III. Há um adequado paralelismo semântico, sem falhas de significados básicos na frase citada pela revista,
no emprego das palavras terminadas em -mente, portanto essa construção está fora do nocaute.
IV. A frase destacada pela revista não está plenamente respaldada pela recomendação gramatical:
“usando-se em uma frase mais de um advérbio terminado em -mente só o último deve receber esse
sufixo; intentando-se ênfase, porém, cada advérbio poderá vir com esse sufixo desde que sejam
considerados a seleção e ajuste dos itens lexicais, de modo adequado”, portanto a língua portuguesa, na
mensagem citada, recebeu uma pancada.
Conclui-se que está CORRETO apenas o que se afirma em:
Assinale a alternativa que corrige, de acordo com a norma culta, o conjunto dos
textos publicitários.
Sobre o uso da linguagem, assinale a alternativa em que há INADEQUAÇÃO entre o contexto e a linguagem utilizada.
Releia o seguinte trecho: “A humanidade já dispõe de
conhecimentos e de tecnologias que podem melhorar
significativamente a qualidade de vida das pessoas.
No entanto, além de não serem aplicados em
benefício de todos por falta de priorização de
políticas sociais, há uma série de enfermidades
relacionadas ao potencial genético de indivíduos ou
etnias ou ao risco pura e simplesmente de viver. Por
melhores que sejam as condições de vida,
necessariamente, convive-se com doenças e
deficiências, com problemas de saúde e com a morte”.
(4º parágrafo) Analise os efeitos de sentido do uso de
alguns itens do trecho que vão comentados a seguir.1) O conectivo ‘no entanto’ indica que o autor vai adotar um argumento oposto àquele em curso.
2) Em: “há uma série de enfermidades relacionadas ao potencial genético de indivíduos ou etnias ou ao risco pura e simplesmente de viver”, a forma destacada está em discordância morfossintática com o termo que modifica.
3) Em: “A humanidade já dispõe de conhecimentos e de tecnologias”, não haveria alteração de sentido se substituíssemos o ‘já’ pela forma ‘ainda’.
4) O segmento “Por melhores que sejam as
condições de vida” corresponde a um sentido de
‘ressalva’.
5) Em: “além de não serem aplicados em benefício
de todos por falta de priorização de políticas
sociais”, o segmento em destaque tem um valor
semântico de causalidade.
Estão corretas:
3) Em: “A humanidade já dispõe de conhecimentos e de tecnologias”, não haveria alteração de sentido se substituíssemos o ‘já’ pela forma ‘ainda’.
4) O segmento “Por melhores que sejam as condições de vida” corresponde a um sentido de ‘ressalva’.
5) Em: “além de não serem aplicados em benefício de todos por falta de priorização de políticas sociais”, o segmento em destaque tem um valor semântico de causalidade.
Texto1
Em busca de um conceito dinâmico de saúde
A despeito das diferentes possibilidades de encarar o
processo saúde/doença, não se pode compreender a saúde
de indivíduos e coletividades sem levar em conta que ela é
produzida nas relações com o meio físico, social e cultural.
Intrincados mecanismos determinam as condições de vida
das pessoas e a maneira como nascem, vivem e morrem,
bem como suas vivências em saúde e doença. Entre os
inúmeros fatores decisivos da condição de saúde, incluemse os condicionantes biológicos (sexo, idade,
características geradas pela herança genética), o meio
físico (condições geográficas, modos da ocupação, fontes
de água para consumo, disponibilidade e qualidade dos
alimentos, condições de habitação), assim como o meio
socioeconômico e cultural, que expressa os níveis de
ocupação e renda, o acesso à educação formal e ao lazer,
os graus de liberdade, hábitos e formas de relacionamento
interpessoal, as possibilidades de acesso aos serviços
destinados à promoção e à recuperação da saúde e a
qualidade da atenção por eles prestada.
Falar de saúde, portanto, envolve componentes
aparentemente tão díspares como a qualidade da água que
se consome e do ar que se respira, o consumismo
desenfreado e a miséria, a degradação social e a
desnutrição, os estilos de vida pessoais e as formas de
inserção das diferentes parcelas da população no mundo
do trabalho. Implica, ainda, a consideração dos aspectos
éticos relacionados ao direito à vida e à saúde, aos direitos
e deveres, às ações e omissões de indivíduos e grupos
sociais, dos serviços privados e do poder público.
A humanidade já dispõe de conhecimentos e de tecnologias
que podem melhorar significativamente a qualidade de vida
das pessoas. No entanto, além de não serem aplicados em
benefício de todos por falta de priorização de políticas sociais,
há uma série de enfermidades relacionadas ao potencial
genético de indivíduos ou etnias ou ao risco pura e
simplesmente de viver. Por melhores que sejam as condições
de vida, necessariamente, convive-se com doenças e
deficiências, com problemas de saúde e com a morte.
A busca do entendimento do processo saúde/doença e
seus múltiplos determinantes leva a concluir que nenhum
ser humano pode ser considerado totalmente saudável ou
totalmente doente: ao longo de sua existência, vive
condições de saúde/doença, conforme suas
potencialidades, condições de vida e interação com elas.
A saúde deixa de ser o avesso ou a imagem complementar
da doença, expressando-se na luta pela ampliação do uso
das potencialidades de cada pessoa e da sociedade,
refletindo sua capacidade de defender a vida. E a vitalidade
física, mental e social para a atuação frente às permanentes
transformações pessoais e sociais, e frente aos desafios e
conflitos, expressa esse potencial. Saúde é, portanto, produto
e parte do estilo de vida e das condições de existência,
sendo a vivência do processo saúde/doença uma forma de
representação da inserção humana no mundo.
Parâmetros Curriculares Nacionais – Saúde.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/saude.pdf. Acesso
em 26/04/17. Adaptado.
Analisando a frase As tecnologias que nos apartam
podem também nos mobilizar (ℓ. 51-52) e seu funcionamento no texto, observa-se que
Fonte: Disponível em: <http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/caderno-rumo/pagina/a-nova-cidadania/>. Acesso em: 02 dez. 2016. (Adaptado)
a forma verbal apartam poderia ser substituída, sem alteração de sentido, por segregam .
o modo subjuntivo foi usado para a expressão de um desejo de mudança da realidade.
Considerando a correta grafia dos vocábulos, assinale a alternativa que preenche, correta e
respectivamente, as lacunas pontilhadas no texto 2.
Considerando a correta grafia dos vocábulos, assinale a alternativa que preenche, correta e
respectivamente, as lacunas pontilhadas no texto 1.
Assinale a opção que completa de forma correta as lacunas do texto 2:
A seqüência que preenche corretamente as lacunas do
texto é:
Leia atentamente o texto a seguir.
JEITOS DE AMAR
No livro Prosa reunida, de Adélia Prado, encontrei uma frase singela e verdadeira ao extremo. Uma personagem põe-se _________ lembrar da mãe, que era danada de braba, porém esmerava-se na hora de fazer dois molhos de cachinhos no cabelo da filha para que ela fosse bonita pra escola. Meu Deus, quanto jeito que tem de ter amor.
É comovente porque é algo que _________ gente esquece: milhões de pequenos gestos são maneiras de amar. Beijos e abraços _________ vezes são provas mais de desejo que de amor, exigem retribuição física, são facilidades do corpo. Mas _________ diversos outros amores podendo ser demonstrados com toques mais sutis.
Mexer no cabelo, pentear os cabelos, tal como aquela mãe e aquela filha, tal como namorados fazem, tal como tanta gente faz: cafunés. Uma amiga tingindo o cabelo da outra, cortando franjas, puxando rabos de cavalo, rindo soltas. Quanto jeito que há de amar.
Flores colhidas na calçada, flores compradas, flores feitas de papel, desenhadas, entregues em datas nada especiais: Lembrei de você. É esse o único e melhor motivo para crisântemos, margaridas, violetinhas. Quanto jeito que há de amar.
Um telefonema pra saber da saúde, uma oferta de carona, um elogio, um livro emprestado, uma carta respondida, repartir o que se tem, cuidados para não magoar, dizer a verdade quando ela é salutar, e mentir, sim, com carinho, se for para evitar feridas e dores desnecessárias. Quanto jeito que há de amar
Uma foto mantida ao alcance dos olhos, uma lembrança bem guardada, fazer o prato predileto de alguém e botar uma mesa bonita, levar o cachorro pra passear, chamar pra ver um crepúsculo, dar banho em quem não consegue fazê-lo sozinho, ouvir os velhos, ouvir as crianças, ouvir os amigos, ouvir os parentes, ouvir. Quanto jeito que há de amar.
MEDEIROS, Martha. Montanha Russa. Porto Alegre: L&PM Editores, 2003.
à - a - as - há
Assinale a alternativa correta em relação ao emprego e à grafia da expressão “por quê” no texto.
A expressão “por quê” é grafada
separadamente porque equivale a uma
conjunção.
Texto
Tira do Angeli
Assinale a alternativa correta em relação ao emprego e à grafia da expressão “por quê” no texto.
A expressão “por quê” é grafada
separadamente porque pode ser seguida da
palavra “motivo”.
Texto
Tira do Angeli
Assinale a alternativa correta em relação ao emprego e à grafia da expressão “por quê” no texto.
A expressão “por quê” é acentuada porque
equivale a um substantivo.
Texto
Tira do Angeli