Questõesde UNICENTRO sobre Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

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UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

De acordo com o texto, um dos ingredientes da “receitinha básica” para se viver em cima do muro é misturar “meias palavras em um discurso politicamente correto”. Disso depreende-se que é necessário

Leia o texto a seguir e responda à questão:

Viver em cima do muro é prejudicial à saúde
Élida Ramirez
    Ocre. Sempre me incomodou essa cor. Sabe aquele marrom amarelado? O tal burro fugido? Exato isso! Quando vejo alguém com roupa ocre, tenho maior aflição. Certa feita, entrei em um consultório médico to-di-nho ocre. Paredes, chão, quadros. Tive uma gastura horrorosa. A sensação é que o ocre existe no dilema de não ser amarelo nem marrom. Invejando o viço das outras colorações definidas e nada fazendo para mudar sua tonalidade. Isso explica meu desconforto. O ocre, para mim, ultrapassa o sentido de cor. Ele dá o tom da existência do viver em cima do muro. E conviver com gente assim é um transtorno.
    É fato que a tal “modernidade líquida”, definida por Bauman, favorece o comportamento. Pensemos. Segundo o sociólogo, a globalização trouxe o encurtamento das distâncias, borrando fronteiras. E, ao reconfigurar esses limites geográficos, mudou a concepção de si do sujeito bem como sua relação com as instituições. Muito rapidamente houve um esfacelamento de estruturas rígidas como a família e o estado. Essa mudança do sólido para líquido detonou o processo de individualização generalizado no mundo ocidental reforçando o conceito de que “Nada é para durar” (Bauman). Então, desse jeito dá para ser mutante pleno nesse viver em cima do muro. Nem amarelo ou marrom. Ocre. Por isso, discursos ocos de pessoas com personalidades fluidas ganham espaço. E vão tomando a forma do ambiente, assim como a água. Uma fusão quase nebulosa que embaça o comprometimento.
    Nota-se ainda certo padrão do viver em cima do muro. Como uma receitinha básica. Vejam só: Misture meias palavras em um discurso politicamente correto. Inclua, com ar de respeito, a posição contrária. Cozinhe em banho-maria. Deixe descansar, para sempre, se puder. Se necessário, volte ao fogo brando. Não mexa mais. Sirva morno. Viu? Simples de fazer. Difícil é digerir.
    É porque, na prática, a legião de ocres causa a maior complicação. Quem vive do meio de campo, sem decidir sua cor publicamente, não tem o inconveniente de arcar com as escolhas. Quase nunca se tornará um desafeto. Fará pouco e, muitas vezes, será visto com um sujeito comedido. Quem não escolhe tem mais liberdade para mudar de ideia. Não fica preso ao dito anteriormente. Exatamente porque não disse nada. Não se comprometeu com nada. Apenas proferiu ideias genéricas e inconclusivas estando liberado para transitar por todos os lados, segundo sua necessidade. Ao estar em tudo não estando em nada, seja para evitar responsabilidades, não se expor à crítica ou fugir de polêmicas, o em cima do muro se esconde, sobrecarrega e expõe aqueles que bancam opiniões.
    Portanto, conviver com quem não toma posição, de forma crônica, atrasa a vida. Ao se esquivar de escolher, o indivíduo condena o outro a fazê-lo em seu lugar. Reconheço que, às vezes, a gente leva tempo para se decidir por algo. Todos temos medos que nos impedem de agir. Mas ouso dizer: nunca tomar partido nas situações é covardia. Parece, inclusive, que o viver em cima do muro é mais confortável que a situação do mau-caráter. É que o sacana, ao menos, se define. Embora atue na surdina, sua ação reflete um posicionamento. Já o indefinido, não. Ele vive na toada do alheio. E, curiosamente, também avacalha o próprio percurso por delegar ao outro a sua existência.
    Recorro outra vez a Bauman para esclarecer: “Escapar da incerteza é um ingrediente fundamental presumido, de todas e quaisquer imagens compósitas da felicidade genuína, adequada e total, sempre parece residir em algum lugar à frente”. Por isso, atenção! Viver em cima do muro é prejudicial à sua própria saúde. Facilita a queda e impede novos caminhos. Um deles, o da alegria de poder ser. Talvez seja isso a que Bauman se refere quando trata da fuga da incerteza para alcançar a felicidade genuína. E, pensando bem, desconheço imagem de alegria predominantemente ocre.
    
Texto adaptado e disponível em: https://www.revistabula.com/16514-viver-em-cima-do-muro-e-prejudicial-a-saude/. Acesso em 14 de ago. 2018.
A
dizer palavras simples e claras como o fazem os políticos.
B
dizer palavras de fácil entendimento de modo a deixar claro o comprometimento.
C
tentar neutralizar a linguagem, de modo a ir de encontro à liberdade de expressão das pessoas.
D
usar palavras taxativas que desconsideram os princípios clássicos da moral, da ética e dos bons costumes.
E
dizer palavras evasivas, evitando polêmicas e embates.
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UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O texto permite afirmar que

Leia o texto a seguir e responda à questão:

Viver em cima do muro é prejudicial à saúde
Élida Ramirez
    Ocre. Sempre me incomodou essa cor. Sabe aquele marrom amarelado? O tal burro fugido? Exato isso! Quando vejo alguém com roupa ocre, tenho maior aflição. Certa feita, entrei em um consultório médico to-di-nho ocre. Paredes, chão, quadros. Tive uma gastura horrorosa. A sensação é que o ocre existe no dilema de não ser amarelo nem marrom. Invejando o viço das outras colorações definidas e nada fazendo para mudar sua tonalidade. Isso explica meu desconforto. O ocre, para mim, ultrapassa o sentido de cor. Ele dá o tom da existência do viver em cima do muro. E conviver com gente assim é um transtorno.
    É fato que a tal “modernidade líquida”, definida por Bauman, favorece o comportamento. Pensemos. Segundo o sociólogo, a globalização trouxe o encurtamento das distâncias, borrando fronteiras. E, ao reconfigurar esses limites geográficos, mudou a concepção de si do sujeito bem como sua relação com as instituições. Muito rapidamente houve um esfacelamento de estruturas rígidas como a família e o estado. Essa mudança do sólido para líquido detonou o processo de individualização generalizado no mundo ocidental reforçando o conceito de que “Nada é para durar” (Bauman). Então, desse jeito dá para ser mutante pleno nesse viver em cima do muro. Nem amarelo ou marrom. Ocre. Por isso, discursos ocos de pessoas com personalidades fluidas ganham espaço. E vão tomando a forma do ambiente, assim como a água. Uma fusão quase nebulosa que embaça o comprometimento.
    Nota-se ainda certo padrão do viver em cima do muro. Como uma receitinha básica. Vejam só: Misture meias palavras em um discurso politicamente correto. Inclua, com ar de respeito, a posição contrária. Cozinhe em banho-maria. Deixe descansar, para sempre, se puder. Se necessário, volte ao fogo brando. Não mexa mais. Sirva morno. Viu? Simples de fazer. Difícil é digerir.
    É porque, na prática, a legião de ocres causa a maior complicação. Quem vive do meio de campo, sem decidir sua cor publicamente, não tem o inconveniente de arcar com as escolhas. Quase nunca se tornará um desafeto. Fará pouco e, muitas vezes, será visto com um sujeito comedido. Quem não escolhe tem mais liberdade para mudar de ideia. Não fica preso ao dito anteriormente. Exatamente porque não disse nada. Não se comprometeu com nada. Apenas proferiu ideias genéricas e inconclusivas estando liberado para transitar por todos os lados, segundo sua necessidade. Ao estar em tudo não estando em nada, seja para evitar responsabilidades, não se expor à crítica ou fugir de polêmicas, o em cima do muro se esconde, sobrecarrega e expõe aqueles que bancam opiniões.
    Portanto, conviver com quem não toma posição, de forma crônica, atrasa a vida. Ao se esquivar de escolher, o indivíduo condena o outro a fazê-lo em seu lugar. Reconheço que, às vezes, a gente leva tempo para se decidir por algo. Todos temos medos que nos impedem de agir. Mas ouso dizer: nunca tomar partido nas situações é covardia. Parece, inclusive, que o viver em cima do muro é mais confortável que a situação do mau-caráter. É que o sacana, ao menos, se define. Embora atue na surdina, sua ação reflete um posicionamento. Já o indefinido, não. Ele vive na toada do alheio. E, curiosamente, também avacalha o próprio percurso por delegar ao outro a sua existência.
    Recorro outra vez a Bauman para esclarecer: “Escapar da incerteza é um ingrediente fundamental presumido, de todas e quaisquer imagens compósitas da felicidade genuína, adequada e total, sempre parece residir em algum lugar à frente”. Por isso, atenção! Viver em cima do muro é prejudicial à sua própria saúde. Facilita a queda e impede novos caminhos. Um deles, o da alegria de poder ser. Talvez seja isso a que Bauman se refere quando trata da fuga da incerteza para alcançar a felicidade genuína. E, pensando bem, desconheço imagem de alegria predominantemente ocre.
    
Texto adaptado e disponível em: https://www.revistabula.com/16514-viver-em-cima-do-muro-e-prejudicial-a-saude/. Acesso em 14 de ago. 2018.
A
o sujeito indeciso adoece por não ser capaz de enfrentar os problemas da vida na modernidade líquida de que fala o sociólogo Bauman.
B
a modernidade líquida, geradora das possíveis doenças de pessoas indecisas, contrapõe-se às mudanças trazidas pelo processo de globalização em que vivemos.
C
o discurso oco ocorre quando o sujeito passa a ter uma posição definida, comprometendo-se com uma única opinião, proveniente de outras pessoas.
D
as pessoas que “vivem em cima do muro” alcançam a “felicidade genuína”, pois não precisam entrar em embates.
E
a autora se posiciona de modo contrário às pessoas incapazes de formular um posicionamento, embora reconheça que “todos temos medos que nos impedem de agir”.
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UNICENTRO 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“O nome “positivismo” tem sua origem no adjetivo “positivo”, que significa certo, seguro, definitivo. Como escola filosófica, derivou do “cientificismo”, isto é, da crença no poder dominante e absoluto da razão humana em conhecer a realidade e traduzi-la sob a forma de leis que seriam a base da regulamentação da vida do homem, da natureza e do próprio universo. Com esse conhecimento pretendia-se substituir as explicações teológicas, filosóficas e de senso comum por meio das quais - até então - o homem explicaria a realidade e a sua participação nela” (COSTA, Cristina. Sociologia: introdução a ciência da sociedade. São Paulo, 2005, p.72.). Sobre o positivismo assinale a alternativa correta.

A
O positivismo, teoria criada por Auguste Comte, pregava a cientifização do pensamento e do estudo humano, visando à obtenção de resultados claros, objetivos e completamente correto. 
B
O positivismo não derivou de nenhum método de investigação das ciências da natureza e sim criou o seu próprio método investigativo. 
C
O positivismo foi uma teoria criada por Émile Durkheim para explicar os fatos sociais. 
D
O positivismo baseava suas explicações nas explicações teológicas, filosóficas e de senso comum. 
E
O positivismo não busca a certeza de nada e se baseia em explicações abstratas. 
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UNICENTRO 2010 - Português - Interpretação de Textos, Preposições, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

UM DIA por um mundo melhor. Disponível em: <http://amorconsciente.files.

wordpress.com/2009/05/ac_umdia_porummundomelhor.jpg>.

Acesso em: 20 maio 2010.


Essa campanha social tem como objetivo sensibilizar o cidadão para desenvolver atitudes de respeito e amor ao próximo.

Para tanto, no jogo de ideias desenvolvidas na expressão “Um dia por um mundo melhor”, a palavra “por” denota

A
limite.
B
motivo.
C
finalidade.
D
proporção.
E
consequência.
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UNICENTRO 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto


MOVIMENTO pró-democracia. Disponível em: <www.pró-democracia.com/comunidadeorkut.movimentopró-democracia> . Acesso em: 19 jun. 2010.


O principal objetivo desse texto é

A
criticar os cidadãos que não se posicionam politicamente.
B
denunciar os desmandos administrativos e governamentais do país.
C
dispor ao público leitor uma fonte de consulta sobre a história política do país.
D
convidar os interlocutores a se posicionarem contra as atitudes ilícitas dos políticos.
E
convencer os interlocutores de que os crimes eleitorais precisam ser denunciados e punidos pelos políticos que acreditam na democracia.
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UNICENTRO 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com relação ao último quadrinho da tira, pode-se inferir:

TEXTO:

WATTERSON, Bill. Calvin e Haroldo. Disponível em: <leituraproducaotextos.blogspot.com/> . Acesso em: 21 maio 2010.

A
Todo ser humano é egoísta.
B
A vida afastada das relações sociais é muito difícil.
C
Um comprometimento ético é perceptível na atitude de Haroldo.
D
As divergências culturais continuarão existindo entre as relações humanas.
E
O ser humano não tem mais o que fazer para se harmonizar com seu próximo.
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UNICENTRO 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Calvin, o menino, expressa para Haroldo, o tigre, sua indignação diante das relações humanas.

A leitura da tira permite afirmar:

TEXTO:

WATTERSON, Bill. Calvin e Haroldo. Disponível em: <leituraproducaotextos.blogspot.com/> . Acesso em: 21 maio 2010.

A
Calvin e Haroldo contradizem-se quanto à concepção sobre as relações humanas.
B
A ironia de Haroldo em relação à crítica de Calvin está presente no terceiro quadrinho.
C
A pergunta de Haroldo, no terceiro quadrinho, é retórica, pois ele já sabe a resposta de Calvin.
D
A solução proposta por Calvin, contraditoriamente, expressa a impossibilidade de seus planos.
E
Calvin compreende a necessidade de isolamento como forma de recuperar as relações humanas.
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UNICENTRO 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

É verdadeira a análise sobre o termo transcrito na alternativa

TEXTO:


MORIN, Edgar. Amor, poesia, sabedoria. São Paulo: Bertrand Brasil,

2003, Prefácio. Adaptado. Não paginado.

A
“a desmesura dos gregos” (l. 11) é um termo que completa o sentido do nome “Ubris”, cujo significado só pode ser apreendido por meio desse elemento.
B
“talvez” (l. 25) evidencia a condição para que o mundo seja caracterizado como um lugar de superficialidades.
C
“a espuma de uma realidade mais profunda que escapa ao tempo, ao espaço, a nossos sentidos e a nosso entendimento.” (l. 26-28) simboliza a imagem de dimensão superficial do mundo contemporâneo.
D
“mas também” (l. 33) expressa uma adição de ideias convergentes.
E
“Quanto mais estamos aptos à felicidade, mais nos aproximamos da infelicidade.” (l. 34-35) denota ideia de tempo.
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UNICENTRO 2010 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“A partir daí, podemos assumir, mas com plena consciência, o destino antropológico do homo sapiens-demens, que implica nunca cessar de fazer dialogar em nós mesmos sabedoria e loucura, ousadia e prudência, economia e gasto, temperança e ‘consumação’, desprendimento e apego.” (l. 55-60)

Sobre o fragmento em destaque, pode-se afirmar:

TEXTO:


MORIN, Edgar. Amor, poesia, sabedoria. São Paulo: Bertrand Brasil,

2003, Prefácio. Adaptado. Não paginado.

A
daí” resgata uma ideia presente no próprio período.
B
“podemos assumir” é uma ação que se desenvolve no pretérito e evidencia o interlocutor da voz enunciadora do texto.
C
“mas com plena consciência” contradiz a informação anterior.
D
“o destino antropológico do homo sapiens-demens” modifica o sentido da forma verbal “podemos assumir”, explicitando a opinião principal desenvolvida no texto.
E
“ousadia e prudência” são termos que compõem o complemento da forma verbal “fazer dialogar” e exemplificam a proposta de união entre o sapiens e o demens.
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UNICENTRO 2010 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre a análise linguística dos termos transcritos, é correto o que se afirma em

TEXTO:


MORIN, Edgar. Amor, poesia, sabedoria. São Paulo: Bertrand Brasil,

2003, Prefácio. Adaptado. Não paginado.

A
“ou seja” (l. 2) denota dúvida.
B
“Mas” (l. 13) evidencia uma explicação.
C
“para” (l. 19) encerra a noção de limite.
D
“também” (l. 29) exprime uma contradição.
E
“excesso” (l. 45) expressa a ideia exagero.
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UNICENTRO 2010 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A alternativa que relaciona, respectivamente, as palavras “sapiens” (l. 2) e “demens” (l. 5) a referências adequadas, de acordo com o contexto, é a

TEXTO:


MORIN, Edgar. Amor, poesia, sabedoria. São Paulo: Bertrand Brasil,

2003, Prefácio. Adaptado. Não paginado.

A
“racional” (l. 3) e “afetividade” (l. 5).
B
“desrazão” (l. 17) e “comedimento” (l. 23).
C
“homicida” (l. 21) e “imbecil” (l. 22).
D
“prudência” (l. 59) e “economia” (l. 59).
E
“sabedoria” (l. 58) e “temperança” (l. 59).
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UNICENTRO 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Quanto à linha de raciocínio desenvolvida pelo autor, é coerente a análise da alternativa

TEXTO:


MORIN, Edgar. Amor, poesia, sabedoria. São Paulo: Bertrand Brasil,

2003, Prefácio. Adaptado. Não paginado.

A
A tese do texto refere-se à necessidade de desvincular a razão do afeto.
B
O segundo parágrafo apresenta uma crítica ao comportamento de desrazão do ser humano.
C
O terceiro parágrafo inicia uma ideia ressalvando as informações do parágrafo anterior.
D
O quarto parágrafo contextualiza o mundo contemporâneo caracterizado prioritariamente pela atitude racional dos indivíduos.
E
O último parágrafo desconstrói as ideias desenvolvidas no parágrafo anterior.
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UNICENTRO 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Da leitura do texto, pode-se concluir que

TEXTO:


MORIN, Edgar. Amor, poesia, sabedoria. São Paulo: Bertrand Brasil,

2003, Prefácio. Adaptado. Não paginado.

A
o homem racional é tão emocional quanto o homem afetivo.
B
o ser humano mede sua felicidade em função de sua infelicidade.
C
a qualidade da vida está diretamente relacionada ao amor e à poesia.
D
a criação, o amor, a poesia resultam da atitude comedida do ser humano.
E
a sabedoria humana está pautada na possibilidade de se resgatar o gênero homo sapiens.
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UNICENTRO 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A leitura do texto permite afirmar que o amor

TEXTO:


MORIN, Edgar. Amor, poesia, sabedoria. São Paulo: Bertrand Brasil,

2003, Prefácio. Adaptado. Não paginado.

A
é a própria poesia, logo surge da loucura do homem.
B

gera, em excesso, a qualidade de vida esperada por todo ser humano.

C
precisa ser considerado incondicionalmente para que haja qualidade de vida.
D
é a culminância da relação consciente entre o racional e o afetivo no ser humano.
E
é parte essencial da poesia que, por sua vez, resulta da atitude racional diante da vida.
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UNICENTRO 2010 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Do ponto de vista temático, o texto põe em destaque

TEXTO:


MORIN, Edgar. Amor, poesia, sabedoria. São Paulo: Bertrand Brasil,

2003, Prefácio. Adaptado. Não paginado.

A
a valorização da loucura em detrimento da razão.
B
a necessidade de relacionar a sabedoria à afetividade.
C
as consequências de quem vive uma rotina pautada na sabedoria.
D
a importância do amor que resulta numa atitude essencialmente sábia.
E

a contradição entre um comportamento sapiens e um comportamento demens.

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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

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O fragmento, contextualizado na obra “Um amor anarquista”, permite afirmar que

A
a proposta socialista idealizada por Giovanni Rossi será concretizada ao longo do enredo.
B
o enunciador do discurso, na carta, apresenta argumentos frágeis e pessimistas diante da realidade enfocada.
C
o local em que se desenvolve o enredo está no âmbito da ficção, e as personagens não representam uma ideologia reconhecida historicamente.
D
o interlocutor de Giovanni Rossi precisa ser convencido da validade da proposta socialista, já que ele considera o Anarquismo uma desordem social, política e econômica.
E
Giovanni Rossi é um intelectual italiano que idealiza uma comunidade anarquista na América do Sul, cujos princípios socialistas atingiriam, além da produção, as relações pessoais.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Desenvolveu Pereira todas aquelas ideias e aplaudiu a prudência de tão preventivas medidas. — Eu repito, disse ele com calor, isto de mulheres, não há que fiar. Bem faziam os nossos do tempo antigo. As raparigas andavam direitinhas que nem um fuso... Uma piscadela de olho mais duvidosa, era logo pau... Contaram-me que hoje lá nas cidades... arrenego!... não há menina, por pobrezinha que seja, que não saiba ler livros de letra de forma e garatujar no papel... que deixe de ir a fonçonatas com vestidos abertos na frente como raparigas fadistas e que saracoteiam em danças e falam alto e mostram os dentes por dá cá aquela palha com qualquer tafulão malcriado... pois pelintras e beldroegas não faltam.. Cruz!... Assim, também é demais, não acha? Cá no meu modo de pensar, entendo que não se maltratem as coitadinhas, mas também é preciso não dar asas às formigas... Quando elas ficam taludas, atamanca-se uma festança para casá-las com um rapaz decente ou algum primo, e acabou-se a história...
— Depois, acrescentou ele abrindo expressivamente com o polegar a pálpebra inferior dos olhos, cautela e faca afiada para algum meliante que se faça de tolo e venha engraçar-se fora da vila e termo... Minha filha... Pereira mudou completamente de tom: — Pobrezinha... Por esta não há de vir o mal ao mundo... É uma pombinha do céu... Tão boa, tão carinhosa!... E feiticeira!

TAUNAY, Viconde. Inocência. 6. ed. São Paulo: Ática, 1984. p. 28- 29.

Levando em consideração a leitura do fragmento e da obra “Inocência”, é correto afirmar:

A
O discurso patriarcal de Pereira garante na narrativa, ao longo do enredo, a manutenção do que o homem sertanejo considera honra.
B
O desfecho trágico do enredo, ao contrário da proposta romântica que garante sempre o final feliz, evidencia traços do movimento naturalista.
C
A obra representa a ideologia de um contexto burguês cujos valores estão voltados para a aparência em detrimento da essência do ser humano.
D
A narrativa reproduz os valores próprios do Romantismo regionalista, voltados para a denúncia das mazelas sociais geradas pelo coronelismo.
E
O romance evidencia, a partir de uma linguagem regional, a compreensão do homem sertanejo em relação à mulher, que é vista como um grande estorvo na sociedade.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Poeta

O poeta nasce no poema,
Inventa-se em palavras.


KOLODY, Helena. Viagem no espelho e vinte e um poemas inéditos. Curitiba: Criar Edições. p. 77.

Esses versos sugerem que

A
a voz lírica tem sua existência dentro da própria poesia.
B
a poesia, embora abstrata, faz parte do cotidiano do eu lírico.
C
a poesia é feita de palavras que expressam o sentimento do próprio criador.
D
a existência da poesia é absoluta, não depende da experiência individual de quem a escreve.
E
o eu lírico, ao se comprometer com a realidade poética, torna-se um ser sem existência própria.
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UNICENTRO 2011 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Desce a península, mas desce devagar. Os sábios, ainda que com muita prudência, preveem que o movimento está prestes a cessar, fiados da universal evidência de que se o todo, como tal, nunca para as partes que o compõem hão de parar alguma vez, sendo demonstração deste axioma a vida humana, riquíssima, como se sabe, em possibilidades comparativas. Com tal anúncio da ciência, nasceu o jogo do século, uma ideia que terá surgido praticamente ao mesmo tempo em todo o mundo, e que consistiu no estabelecimento de um sistema de aposta dupla sobre o momento e o lugar em que se verificará a suspensão do movimento, uma hipótese para se compreender melhor, às dezassete horas, trinta e três minutos e quarenta e nove segundos, hora local do apostador, claro está, e o dia, mês e ano, e as coordenadas, limitadas à indicação do meridiano, em graus, minutos e segundos, servindo como referência o já mencionado cabo Creus. Estavam em causa triliões de dólares, e se alguém viesse a acertar em ambos os resultados, isto é, o preciso momento e o exacto lugar, o que, segundo o cálculo de probabilidades era pouco menos que impensável, essa pessoa de uma presciência quase divina ver-se-ia de posse da maior riqueza que alguma vez foi possível reunir sobre a face de uma terra que tem visto tantas. Compreende-se que nunca tenha havido jogo mais terrível do que este, porque em cada minuto que passa, em cada milha percorrida, vai-se reduzindo o número de apostadores com probabilidades de ganhar, devendo em todo o caso notar-se que muitos dos excluídos voltam a apostar, fazendo assim crescer o bolo a cifras que já são astronômicas. Claro que nem todas as pessoas conseguem reunir dinheiro para uma nova aposta,claro que muitas delas não encontram outra saída para o estado de ruína em que caíram que não seja o suicídio.

SARAMAGO. José. A jangada de pedra. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 181-182.


A partir da leitura do fragmento e da obra “Jangada de pedra” em sua totalidade, analise as afirmações, assinalando V para as verdadeiras e F, para as falsas.


( ) O deslocamento da Península Ibérica do restante do continente europeu pode sugerir a indiferença da sociedade europeia em relação às nações ibéricas.


( ) A separação da Península inicia-se a partir do momento em que uma personagem traça uma linha no chão com uma vara de madeira, criando uma analogia imaginária com uma fronteira no mapa.


( ) A expectativa do povo, através das apostas quanto ao lugar e ao momento preciso em que a “Jangada de pedra” iria parar de se deslocar, concretiza-se ao longo do enredo.


( ) O fragmento em destaque evidencia a angústia e as dúvidas do povo ibérico em relação ao deslocamento da Península, ao contrário da postura das autoridades, que já sabiam a solução para o problema.


( ) A “Jangada de pedra”, para os sábios, haveria de parar, pois um dia seria considerada como um novo continente diferente do seu de origem.


A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a

A
F F V F V
B
V F F F V
C
V V F F F
D
F F V V F
E
V V F F V
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UNICENTRO 2012 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O nome do projeto, “RENASCENTES”, utiliza-se de uma derivação prefixal que sugere

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A
a repetição de ações politicamente corretas de maneira que águas poluídas dos rios passam ser renovadas.
B
a proposta de ações ecológicas de revitalização das águas, como elemento que engendra a vida.
C
o resgate de uma consciência coletiva voltada para o cuidado com o meio ambiente.
D
o movimento político de retrocesso em relação às ações ecológicas dos indivíduos.
E
a retomada de políticas ecológicas que perderam seu objetivo ao longo do tempo.