Questõesde UNICENTRO sobre Interpretação de Textos

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Foram encontradas 157 questões
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UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Assinale a alternativa em que não existe, em seu teor, ideia de paradoxo:

A
“Teu mesmo amor me mate e me dê vida”. (Camões)
B
“Há metafísica bastante em não pensar em nada”.(Fernando Pessoa)
C
“Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo!E creio em Deus! Deus é um absurdo!Eu vou me matar! Eu quero viver! “(Mário Quintana)
D

“Desligada
O vento morde meus cabelos sem medo:

Tenho todas as idades.” (Olga Savary)

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UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Da leitura do texto, pode-se apreender que

A
o pai de Zeca foi muito compassivo com a formação do filho, por não ter-lhe corrigido, de imediato, o procedimento logo no primeiro ímpeto de sua rebeldia.
B
o filho Zeca era, estranhamente, insubmisso ao pai, e este devia castigar-lhe severamente para não repetir mais atos dessa natureza.
C
a ação do pai de Zeca foi sensata, pois, tratando o filho com carinho e docilidade, o fez compreender o seu erro por outras vias mais educativas do que as do castigo.
D
os pedaços de carvão atirados por Zeca serviram-lhe de desabafo, por extravasar-se, mas essa lição do pai não lhe sugeriu ou ensejou nenhuma mudança de comportamento.
a4ff8d68-02
UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

"Mar, belo mar selvagem

das nossas praias solitárias. Tigre

a que as brisas da terra o sono embalam

a que o vento do largo eriça o pelo.”

                                  (Vicente de Carvalho)



A palavra “Tigre”, em relação a ”mar selvagem”, representa uma imagem figurativa conhecida como

A
Catacrese.
B
Eufemismo.
C
Metáfora.
D
Prosopopeia.
a4f88264-02
UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O texto sobre o pequeno Zeca, de autor desconhecido, nos traz uma grande lição de vida e de aprendizagem sobre o comportamento humano.



Assinale o provérbio ou a sentença que melhor sintetiza o texto:

A
“As dificuldades são como as montanhas. Elas só se aplainam quando avançamos sobre elas”.
B
“Um grama de exemplos vale mais que uma tonelada de conselhos”.
C
“Pouco se aprende com a vitória, mas muito com a derrota”.
D
"Chega-te aos bons e serás um deles; chega-te aos maus e serás pior que eles”
a5026bdc-02
UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Depois de ferir Martim, Iracema o leva à sua cabana e trata dele e por ele se apaixona, mas não consuma essa paixão através do casamento, dentro dos ritos tradicionais de sua gente,porque

A
toda filha primogênita de uma tribo tinha que se manter virgem e fiel aos princípios da tribo.
B
Iracema tinha de guardar o Segredo da Jurema, o que a impedia de casar com Martim, devendo manter-se virgem e fiel ao deus Tupã.
C
a filha de Araquém escolheu ser guerreira de sua tribo,razão por que tinha de se manter virgem em obediência às tradições indígenas.
D
filha de índio, segundo os costumes da tribo, não pode casar-se com forasteiro, sob pena de ter a sua vida sacrificada.
d7e363c0-ff
UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa em que a relação interoracional é a mesma, sintática e semanticamente, que a da sentença: “Por ser algo necessário à sobrevivência, o consumo sempre existiu”(l. 9).


A
“grande parte da sociedade encontra satisfação e prazer nessa prática capitalista, que têm deixado resultados preocupantes” (l. 2-3).
B
“quando esse consumo não é feito de forma sustentável, ocasiona também riscos para o meio ambiente. (l. 11-13).
C
“A população mundial vem crescendo a cada ano, e isso gera o aumento do consumo” (l. 22-23).
D
“Esse aspecto é outro grande problema, uma vez que todos os dias são gerados toneladas de resíduos em todo o país” (l. 31-34).
d7e9f7e0-ff
UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“Que Stendhal confessasse haver escrito um de seus livros para cem leitores, é coisa que admira e consterna. O que não admira e nem provavelmente consterna é se este outro livro não tiver os cem leitores de Stendhal, nem cinquenta, nem vinte e, quanto muito dez. Dez? Talvez cinco. Trata-se de uma obra difusa, na qual eu, Brás Cubas, se adotei a forma livre de um Sterne ou de um Xavier de Maistre, não sei se lhe meti alguma rabugem de pessimismo. Pode ser. Obra de finado. Escrevi-a com a penada galhofa e a tinta da melancolia, e não é difícil antever o que poderá sair desse conúbio.”(ASSIS, Machado. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Edições de Ouro, Rio de Janeiro, 1983. p. 29)



Quando Brás Cubas afirma que escreveu esse romance “com a pena da galhofa e a tinta da melancolia” quis dar a entender que assim o fez para

A
estabelecer a diferença entre um autor-defunto e um defunto-autor, para justificar as suas memórias póstumas.
B
o leitor entender que sua obra não teria muitos leitores, a exemplo de Sterne e de Xavier de Maistre.
C
poder exibir, sem censura, por sua condição póstuma, os despojos, o cinismo e a indiferença com se via montada a história dos homens.
D
mostrar as Memórias Póstumas de Brás Cubas sob a ótica de um narrador plenamente onisciente de um personagem diferente de todos os demais.
d7ece2c6-ff
UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Relacione as figuras de linguagem indicadas à direita com os seus respectivos exemplos, à esquerda, assinaladas com grifo.


1. Antítese

2. Antonomásia

3. Catacrese

4. Metáfora

5. Metonímia

6. Sinestesia


( ) Nascia o Sol, leão dourado, emoldurando a aurora.

( ) Vivemos um mundo de desencontros: uns caem, outros se levantam; uns creem em Deus, outros são ateus.

( ) O hóspede de Santa Helena se autonomeou Imperador da França.

( ) Ela, enfim, experimentou o doce e amargo de suas paixões.

( ) Só poderia estar muito alcoolizado para estacionar o carro na boca do Túnel Américo Simas.

( ) Os jovens devem ser orientados a ler Machado de Assis, um dos gênios da Literatura Universal. 



A alternativa correta, marcada de cima para baixo, é a


A
3 5 2 6 4 1
B
2 1 3 6 4 5
C
4 1 2 6 3 5
D
1 5 2 4 3 6
d7dd5bc0-ff
UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O capitalismo, segundo o texto, incita o consumo humano pela circulação de capital e de mercadorias, dentro do qual a indústria e o marketing procuram estimular o desejo de posse dos consumidores.



Por esse motivo, capitalismo e consumo podem ser vistos como


A
necessidade humana indispensável, principalmente porque gera oferta e demanda na sociedade moderna.
B
via de mão dupla, porque podem, quando não sustentável,trazer transtornos tanto para o consumidor quanto para o meio ambiente.
C
natural, já que traz satisfação pessoal a quem usufrui dos produtos gerados pelas indústrias, e isso só justifica a sua existência.
D
possibilidade gerencial de se descartar todo o lixo por eles produzidos e reciclá-lo para incrementar a riqueza de seu povo.
e6423307-01
UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O autor faz referência a dois fluxos: o do rio e o da língua.

Assinale a alternativa que melhor retrata os sentidos desses fluxos.

A
Um rio, quando lhe falta volume de água e lhe ocasionam apenas poças, torna-se paralítico, imobilizado, enquanto a língua, independente de sua população falante, mesmo inculta, fica viva na sua sintaxe.
B
O rio e a língua são simbolicamente indistintos, porque o primeiro, nas cheias grandiloquentes, enfrasa os poços, e a segunda só precisa dos registros armazenados da língua para a sua comunicação.
C
O rio, quando seca e vira poços, se estanca e deixa decorrer, ao contrário da língua, que continua viva nas condições de dicionário e das enciclopédias.
D
Os rios precisam de fios de água para torná-lo vivo, corrente e ativo para seguir o seu curso, assim como a língua precisa dos fios da sintaxe em cujas palavras se estabelecem as relações de sentido.
e64e16a7-01
UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os termos “isolada” (v. 7) e “o”, em “que o fez” (v. 16 )referem-se, respectivamente, a

A
“palavra” (v. 6) e “rio” (v. 15).
B
"água” (v. 5) e “fio” (v. 15).
C
"situação” (v. 6) e “curso” (v. 13).
D
"poço” (v. 7) e “discurso-rio” (v. 13).
e652c6ca-01
UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

“Bertoleza também trabalhava forte; a sua quitanda era a mais bem afreguesada do bairro. De manhã vende angu, e, à noite, peixe frito e iscas de fígado; pagava de jornal a seu dono vinte mil-réis por mês, e, apesar disso, tinha de parte quase que o necessário para a alforria. Um dia, porém, o seu homem, depois de correr meia légua, puxando uma carga superior às suas forças, caiu morto na rua, ao lado da carroça, estrompado como uma besta. João Romão mostrou grande interesse por esta desgraça, fez-se até participante direto dos sofrimentos da vizinha, e com tamanho empenho a lamentou, que a boa mulher o escolheu para confidente das suas desventuras. Abriu-se com ele, contou-lhe a sua vida de amofinações e dificuldades. Seu senhor comia-lhe a pele do corpo! Não era brinquedo para uma pobre mulher ter que escarrar pr’ali, todos os meses, vinte mil-réis em dinheiro. E segredou-lhe então o que tinha juntado para a sua liberdade e acabou pedindo ao vendeiro que lhe guardasse as economias, porque já certa vez fora  roubada por gatunos que lhe entraram na quitanda pelos fundos”.

(AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. 30ª ed. Editora Ática: São Paulo, 1997. p.15.)

Com base no texto inserido no contexto da obra, assinale com V ou F, conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmativas.


( ) O mundo exposto em O cortiço é inexistente, e apenas idealizado na mente fértil do autor.

( ) O cortiço é a criação de uma realidade coletiva, por meio de uma visão objetiva da realidade vivida por seus personagens.

( ) O romance não fotografa uma realidade ambiental física, mas um compromisso com o mundo social e moral de seus personagens.

( ) O autor do romance não conhece os fatos narrados, eles vão-se revelando, pelo transcurso de seus personagens, na narrativa.


A alternativa que responde corretamente a questão, de cima para baixo, é

A
F V FV
B
V V F F
C
F V V F
D
V F V F
e6469372-01
UNICENTRO 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Marque, segundo o texto Rios sem discurso, a alternativa cuja palavra não estabelece referência semântica com “situação dicionária”.

A
“paralítica” (v. 4).
B
"poço” (v. 5).
C
"muda” (v. 9).
D
"enfrasem” (v. 20).
70d03081-ff
UNICENTRO 2019 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A alternativa em que o par de palavras ou expressões transcritas não apresenta valor circunstancial

A
“de seu dono” (l. 2) e “de profissionais competentes ” (l. 8-9).
B
“Já” (l. 4) e “no país” (l. 4).
C
“para permanecer” (l. 5) e “geralmente” (l. 8)
D
“com esse dom” (l. 12-13) e “com bastante treinamento” (l. 14-15).
70cc2545-ff
UNICENTRO 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Com base no texto, pode-se afirmar que a ação de liderança

A
independe da capacidade de comandar outros.
B
consiste na habilidade de assessorar-se de bons profissionais.
C
é uma questão de infundir respeito sem cair no autoritarismo.
D
está subordinada, sobretudo, à formação do quadro de funcionários.
145e60bd-ff
UNICENTRO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre a obra Iracema de José de Alencar, é correto considerar que:

Leia o trecho a seguir para responder a questão 


Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado. Mais rápida que a corça selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. Um dia, ao pino do Sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da acácia silvestre esparziam flores sobre os úmidos cabelos. Escondidos na folhagem os pássaros ameigavam o canto. Iracema saiu do banho: o aljôfar d'água ainda a roreja, como à doce mangaba que corou em manhã de chuva. Enquanto repousa, empluma das penas do gará as flechas de seu arco, e concerta com o sabiá da mata, pousado no galho próximo, o canto agreste. A graciosa ará, sua companheira e amiga, brinca junto dela. Às vezes sobe aos ramos da árvore e de lá chama a virgem pelo nome; outras remexe o uru de palha matizada, onde traz a selvagem seus perfumes, os alvos fios do crautá, as agulhas da juçara com que tece a renda, e as tintas de que matiza o algodão. Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não deslumbra; sua vista perturba-se. Diante dela e todo a contemplá-la está um guerreiro estranho, se é guerreiro e não algum mau espírito da floresta. Tem nas faces o branco das areias que bordam o mar; nos olhos o azul triste das águas profundas. Ignotas armas e tecidos ignotos cobrem-lhe o corpo. Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gotas de sangue borbulham na face do desconhecido. De primeiro ímpeto, a mão lesta caiu sobre a cruz da espada; mas logo sorriu. O moço guerreiro aprendeu na religião de sua mãe, onde a mulher é símbolo de ternura e amor. Sofreu mais d'alma que da ferida. O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei eu. Porém a virgem lançou de si o arco e a uiraçaba, e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara. A mão que rápida ferira, estancou mais rápida e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a flecha homicida: deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada. O guerreiro falou: — Quebras comigo a flecha da paz? — Quem te ensinou, guerreiro branco, a linguagem de meus irmãos? Donde vieste a estas matas, que nunca viram outro guerreiro como tu? — Venho de bem longe, filha das florestas. Venho das terras que teus irmãos já possuíram, e hoje têm os meus. — Bem-vindo seja o estrangeiro aos campos dos tabajaras, senhores das aldeias, e à cabana de Araquém, pai de Iracema. (José de Alencar. Iracema. Brasília: Ministério da Cultura. Fundação Nacional do Livro)

A
Iracema pode ser considerada uma lenda criada por Alencar para explicar poeticamente as origens das raças indígenas da América.
B
A figura indígena, na obra Iracema, é apresentada de modo objetivo, rigoroso e científico, atribuindo-lhe características primitivas e ferozes.
C
O amor de Iracema e Martin não consegue superar os obstáculos culturais, uma vez que Iracema não abandona sua tribo.
D
Alencar apresenta a lenda da fundação do Ceará, simbolizada pelo relacionamento amoroso de Iracema, jovem da tribo dos tabajaras, e Martim, um dos colonizadores portugueses que aportam na região.
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UNICENTRO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

As figuras de linguagem são importantes recursos expressivos recorridos pelo autor. No trecho: “Quando o entorno é conflagrado, a agressividade e a intimidação adentram as escolas – se não for pelas portas ou pelas janelas, será pelas frestas”. O termo em destaque pode ser considerado.

Leia o texto a seguir para responder a questão


O ambiente escolar é um excelente laboratório para a vida adulta de nossas crianças e adolescentes. Entre inúmeras virtudes, a escola desenvolve resiliência às frustrações e propicia a convivência com a diversidade, pois é um espaço de aprendizado e alegria.

Ademais, a escola tem legitimidade e autoridade intelectual e moral para ser um agente de transformação da comunidade na qual está inserida. Desgraçadamente, no entanto, não é isso que ocorre em uma boa parte de nossos estabelecimentos de ensino. Mesmo reconhecida por uma maioria como a “nova riqueza das nações”, a escola, no Brasil, tem sido exacerbadamente o espaço de frequentes agressões físicas e morais, muito acima da média mundial, como bem demonstram estatísticas comparativas internacionais.

Sem forças para reverter uma dura realidade boa parte de nossas escolas é um escoadouro das mazelas sociais e éticas. Destarte, vivenciam-se a violência física e o bullying, cuja frequência e intensidade indicam o quanto a escola está moralmente comprometida, como decorrência da falta de regras claras e de punição adequada, conflitos mal resolvidos e ausência de uma cultura mais humana no colégio ou em casa.

[...] Além disso, nos últimos anos temos passado por um agravamento de toda essa problemática, uma vez que o Brasil vivencia a imbricação de três graves crises: econômica, política e, a mais avassaladora delas, a crise moral. E, como professa Aristóteles, “o homem guiado pela ética é o melhor dos animais; quando sem ela, é o pior”.

Assim, quando os valores, virtudes, mérito, dedicação aos estudos e ao trabalho duro são relegados por uma boa parcela de nossos políticos e da população, cabe à pergunta: que força tem a escola para romper os grilhões de violências físicas e morais? Quando o entorno é conflagrado, a agressividade e a intimidação adentram as escolas – se não for pelas portas ou pelas janelas, será pelas frestas. E como estancar essa invasão indesejada e deletéria?[...] Um bom educador é comprometido com a sua comunidade escolar, pois ele carrega dentro de si a chama esplendorosa do entusiasmo em promover o ser humano nos espectros ético, cognitivo, social e espiritual. (Gazeta do Povo, Jacir J. Venturi, coordenador da Universidade Positivo, 10 set. 2017, com adaptações

A
Paradoxo
B
Antítese
C
Metáfora
D
Comparação
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UNICENTRO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Gramaticalmente, recorremos a diferentes elementos para imprimir posicionamento ao nosso discurso. Ao analisar os trechos a seguir, assinale a alternativa em que o termo em destaque exprime, explicitamente, posicionamento por parte do autor.

Leia o texto a seguir para responder a questão


O ambiente escolar é um excelente laboratório para a vida adulta de nossas crianças e adolescentes. Entre inúmeras virtudes, a escola desenvolve resiliência às frustrações e propicia a convivência com a diversidade, pois é um espaço de aprendizado e alegria.

Ademais, a escola tem legitimidade e autoridade intelectual e moral para ser um agente de transformação da comunidade na qual está inserida. Desgraçadamente, no entanto, não é isso que ocorre em uma boa parte de nossos estabelecimentos de ensino. Mesmo reconhecida por uma maioria como a “nova riqueza das nações”, a escola, no Brasil, tem sido exacerbadamente o espaço de frequentes agressões físicas e morais, muito acima da média mundial, como bem demonstram estatísticas comparativas internacionais.

Sem forças para reverter uma dura realidade boa parte de nossas escolas é um escoadouro das mazelas sociais e éticas. Destarte, vivenciam-se a violência física e o bullying, cuja frequência e intensidade indicam o quanto a escola está moralmente comprometida, como decorrência da falta de regras claras e de punição adequada, conflitos mal resolvidos e ausência de uma cultura mais humana no colégio ou em casa.

[...] Além disso, nos últimos anos temos passado por um agravamento de toda essa problemática, uma vez que o Brasil vivencia a imbricação de três graves crises: econômica, política e, a mais avassaladora delas, a crise moral. E, como professa Aristóteles, “o homem guiado pela ética é o melhor dos animais; quando sem ela, é o pior”.

Assim, quando os valores, virtudes, mérito, dedicação aos estudos e ao trabalho duro são relegados por uma boa parcela de nossos políticos e da população, cabe à pergunta: que força tem a escola para romper os grilhões de violências físicas e morais? Quando o entorno é conflagrado, a agressividade e a intimidação adentram as escolas – se não for pelas portas ou pelas janelas, será pelas frestas. E como estancar essa invasão indesejada e deletéria?[...] Um bom educador é comprometido com a sua comunidade escolar, pois ele carrega dentro de si a chama esplendorosa do entusiasmo em promover o ser humano nos espectros ético, cognitivo, social e espiritual. (Gazeta do Povo, Jacir J. Venturi, coordenador da Universidade Positivo, 10 set. 2017, com adaptações

A
[...] a escola desenvolve resiliência às frustrações [...]
B
Desgraçadamente, no entanto, não é isso que ocorre em uma boa parte de nossos estabelecimentos de ensino.
C
Quando o entorno é conflagrado, a agressividade e a intimidação adentram as escolas
D
Um bom educador é comprometido [...]
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UNICENTRO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A partir da leitura do texto da Gazeta do Povo, é correto considerar que:

Leia o texto a seguir para responder a questão


O ambiente escolar é um excelente laboratório para a vida adulta de nossas crianças e adolescentes. Entre inúmeras virtudes, a escola desenvolve resiliência às frustrações e propicia a convivência com a diversidade, pois é um espaço de aprendizado e alegria.

Ademais, a escola tem legitimidade e autoridade intelectual e moral para ser um agente de transformação da comunidade na qual está inserida. Desgraçadamente, no entanto, não é isso que ocorre em uma boa parte de nossos estabelecimentos de ensino. Mesmo reconhecida por uma maioria como a “nova riqueza das nações”, a escola, no Brasil, tem sido exacerbadamente o espaço de frequentes agressões físicas e morais, muito acima da média mundial, como bem demonstram estatísticas comparativas internacionais.

Sem forças para reverter uma dura realidade boa parte de nossas escolas é um escoadouro das mazelas sociais e éticas. Destarte, vivenciam-se a violência física e o bullying, cuja frequência e intensidade indicam o quanto a escola está moralmente comprometida, como decorrência da falta de regras claras e de punição adequada, conflitos mal resolvidos e ausência de uma cultura mais humana no colégio ou em casa.

[...] Além disso, nos últimos anos temos passado por um agravamento de toda essa problemática, uma vez que o Brasil vivencia a imbricação de três graves crises: econômica, política e, a mais avassaladora delas, a crise moral. E, como professa Aristóteles, “o homem guiado pela ética é o melhor dos animais; quando sem ela, é o pior”.

Assim, quando os valores, virtudes, mérito, dedicação aos estudos e ao trabalho duro são relegados por uma boa parcela de nossos políticos e da população, cabe à pergunta: que força tem a escola para romper os grilhões de violências físicas e morais? Quando o entorno é conflagrado, a agressividade e a intimidação adentram as escolas – se não for pelas portas ou pelas janelas, será pelas frestas. E como estancar essa invasão indesejada e deletéria?[...] Um bom educador é comprometido com a sua comunidade escolar, pois ele carrega dentro de si a chama esplendorosa do entusiasmo em promover o ser humano nos espectros ético, cognitivo, social e espiritual. (Gazeta do Povo, Jacir J. Venturi, coordenador da Universidade Positivo, 10 set. 2017, com adaptações

A
Pode ser considerado um texto dissertativo, no qual o autor correlaciona a crise na escola com a crise da violência na sociedade.
B
Essencialmente narrativo, é um texto cujos personagens são a comunidade escolar brasileira, e a temática suas mazelas.
C
O objetivo principal do autor é tecer orientações para que os problemas da educação, no Brasil, sejam sanados.
D
Configura-se como um relato pessoal de um problema específico enfrentado pela educação no Brasil.
c52404ce-ff
UNICENTRO 2019 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O termo que, no contexto frasal, tem valor enfático é


A
“própria” (l. 9).
B
“últimos” (l. 15).
C
“mais” (l. 18).
D
“o” (l. 29).
E
“quase” (l. 44).