Questõesde IFN-MG sobre Interpretação de Textos
Sobre a obra Nove noites, de Bernardo Carvalho, só NÃO é correta a seguinte afirmativa:
Dadas as seguintes afirmativas sobre a obra Ler-se(r), de Márcio Moraes:
I - A crônica homônima à obra utiliza-se do recurso da intertextualidade quando evoca Byron, Machado de Assis
(em suas Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro), Antoine de Saint-Exupéry (O Pequeno
Príncipe), Eleonor H. Poter (Pollyanna e o seu jogo do contente), “Alice no País das Maravilhas”, Álvares de
Azevedo (Lira dos vinte anos), “Divina Comédia”, “O menino do Engenho”, Aluizio de Azevedo, “O menino no
espelho”, “O mistério da casa verde”, dentre outros autores e obras clássicas.
II - O narrador da crônica “Ler-se(r)”, ao evocar clássicos da literatura nacional e universal, apresenta o imbricamento
do sujeito e da literatura, de modo a destacar que o leitor se constitui daquilo que lê, e de onde pode, também,
ser lido.
III - A obra é dividida em partes intituladas “PARA EU”; “PARA ELES”; “PARA VÓS”; “PARA NÓS”. Tal divisão não é
gratuita. Na primeira parte da narrativa, por exemplo, o narrador centraliza-se na primeira pessoa; na segunda
parte, prioriza-se quase sempre “ele(s)” ou “ela(s)”, personagens não nomeadas.
IV - O escritor Márcio Moraes reconhece a autointertextualidade, já que cita obras anteriores de sua autoria, no
seguinte trecho da crônica “A hora do delírio”: “(...) Não podia parar, deveria seguir estas pegadas deixadas na
via crucis para poder alcançar o cume genuíno do desejo humano. Aquele corpo assim alado incorruptível que
só se obtém após transpor a via.(...)”
Marque a opção correta:
Dadas as seguintes afirmativas sobre a obra Ler-se(r), de Márcio Moraes:
I - A crônica homônima à obra utiliza-se do recurso da intertextualidade quando evoca Byron, Machado de Assis (em suas Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro), Antoine de Saint-Exupéry (O Pequeno Príncipe), Eleonor H. Poter (Pollyanna e o seu jogo do contente), “Alice no País das Maravilhas”, Álvares de Azevedo (Lira dos vinte anos), “Divina Comédia”, “O menino do Engenho”, Aluizio de Azevedo, “O menino no espelho”, “O mistério da casa verde”, dentre outros autores e obras clássicas.
II - O narrador da crônica “Ler-se(r)”, ao evocar clássicos da literatura nacional e universal, apresenta o imbricamento do sujeito e da literatura, de modo a destacar que o leitor se constitui daquilo que lê, e de onde pode, também, ser lido.
III - A obra é dividida em partes intituladas “PARA EU”; “PARA ELES”; “PARA VÓS”; “PARA NÓS”. Tal divisão não é gratuita. Na primeira parte da narrativa, por exemplo, o narrador centraliza-se na primeira pessoa; na segunda parte, prioriza-se quase sempre “ele(s)” ou “ela(s)”, personagens não nomeadas.
IV - O escritor Márcio Moraes reconhece a autointertextualidade, já que cita obras anteriores de sua autoria, no seguinte trecho da crônica “A hora do delírio”: “(...) Não podia parar, deveria seguir estas pegadas deixadas na via crucis para poder alcançar o cume genuíno do desejo humano. Aquele corpo assim alado incorruptível que só se obtém após transpor a via.(...)”
Marque a opção correta:
Sobre a obra Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, é correto afirmar que:
“Dizem que devemos nos informar melhor, mas quanto mais informamos, mais dúvidas; quanto mais abertura
mais opções; quanto mais olhamos, mais se expande a tela onde se projetam nossos desejos.”
As palavras destacadas, além de estabelecerem a coesão textual, introduzem, sequencialmente, ideias de:
“Dizem que devemos nos informar melhor, mas quanto mais informamos, mais dúvidas; quanto mais abertura mais opções; quanto mais olhamos, mais se expande a tela onde se projetam nossos desejos.”
As palavras destacadas, além de estabelecerem a coesão textual, introduzem, sequencialmente, ideias de:
TEXTO 03:
O TEXTO tem relação de contiguidade temática com o seguinte trecho do TEXTO 01:
TEXTO 03:
O TEXTO tem relação de contiguidade temática com o seguinte trecho do TEXTO 01:
No TEXTO ACIMA, predomina a função:
No TEXTO ACIMA, predomina a função:
TEXTO 02
Associando o TEXTO 01 ao TEXTO 02, podemos inferir que esse modelo de sociedade que aprisiona, oprime, pode
trazer como consequência:
TEXTO 02
Associando o TEXTO 01 ao TEXTO 02, podemos inferir que esse modelo de sociedade que aprisiona, oprime, pode
trazer como consequência:
Segundo a autora, os sentimentos de frustração e culpa são decorrentes:
Segundo a defesa da autora, de que precisamos realmente?
Marque a opção em que a autora NÃO recorreu à linguagem figurada:
“Outra possibilidade é ter de ser o melhor pai, o melhor chefe, a melhor mãe, a melhor aluna; seja o que for,
temos de estar entre os melhores, fingindo não ter falhas nem limitações. Ninguém pode se contentar em ser
como pode: temos de ser muito mais que isso, temos de fazer o impossível, o desnecessário, até o absurdo, o
que não nos agrada – ou estamos fora.” (Linhas 10-14)
O trecho anterior só NÃO revela a seguinte característica do homem atual:
“Outra possibilidade é ter de ser o melhor pai, o melhor chefe, a melhor mãe, a melhor aluna; seja o que for, temos de estar entre os melhores, fingindo não ter falhas nem limitações. Ninguém pode se contentar em ser como pode: temos de ser muito mais que isso, temos de fazer o impossível, o desnecessário, até o absurdo, o que não nos agrada – ou estamos fora.” (Linhas 10-14)
O trecho anterior só NÃO revela a seguinte característica do homem atual:
Sobre os recursos estruturais e discursivos da autora Lya Luft, só NÃO é correto afirmar:
A opção que traz uma opinião da autora é:
O objetivo global do TEXTO 01, de Lya Luft, é:
TEXTO 06
Januária, Bonito de Minas, Chapada Gaúcha, Arinos, Urucuia – O buriti que se mira no espelho d’água vai se
firmando mais e mais como um traço do passado retido na memória de antigos moradores, em fotografias e na bela
imagem literária de Guimarães Rosa. (...)
As veredas que mataram a sede do narrador da saga, de Diadorim e Zé Bebelo, hoje agonizam e perdem a capacidade
de armazenar o líquido no período chuvoso para alimentar córregos e rios ao longo do ano (...)
O veredito é trágico. Setenta por cento das veredas estão ameaçadas de desaparecer em curto prazo, continuamente
maltratadas pelas mãos do homem, revela a pesquisadora do Departamento de Biologia da Universidade Estadual de
Montes Claros (Unimontes) Maria das Dores Magalhães Veloso, a Dora, que há oito anos se debruça sobre o tema.
Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2016/10/16/interna_gerais,814549/veredas-de-guimaraes-rosa-agonizam-no-interior-deminas-gerais.shtml.
Acesso em 28 abr. 2018. Adaptado.
Ao trazer a notícia, o jornalista Luiz Ribeiro evoca:
TEXTO 06
Januária, Bonito de Minas, Chapada Gaúcha, Arinos, Urucuia – O buriti que se mira no espelho d’água vai se firmando mais e mais como um traço do passado retido na memória de antigos moradores, em fotografias e na bela imagem literária de Guimarães Rosa. (...)
As veredas que mataram a sede do narrador da saga, de Diadorim e Zé Bebelo, hoje agonizam e perdem a capacidade
de armazenar o líquido no período chuvoso para alimentar córregos e rios ao longo do ano (...)
O veredito é trágico. Setenta por cento das veredas estão ameaçadas de desaparecer em curto prazo, continuamente maltratadas pelas mãos do homem, revela a pesquisadora do Departamento de Biologia da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) Maria das Dores Magalhães Veloso, a Dora, que há oito anos se debruça sobre o tema.
Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2016/10/16/interna_gerais,814549/veredas-de-guimaraes-rosa-agonizam-no-interior-deminas-gerais.shtml. Acesso em 28 abr. 2018. Adaptado.
Ao trazer a notícia, o jornalista Luiz Ribeiro evoca:
Sobre a obra “Olhai os Lírios do Campo” de Érico Veríssimo, podemos afirmar que:
TEXTO 07
Considere o trecho do conto “Uma velhinha”, de Márcio Moraes.
“Hoje, revi, depois de quinze anos, uma velhinha, que há quinze anos já era velha. Naquele tempo ela vendia panos
de prato bordados nas ruas da cidade. (...) mas nunca tinha fixado o meu olhar e coração em seu ser, com tanta
intensidade, (...).
Sim, encontrei-me não apenas com uma velhinha que se fixara em minha memória desde o primeiro dia que a vi há
quinze anos. Encontrei-me também com aquele Office boy que corria de um banco a outro. (...)
Hoje encontrei-me a mim mesmo. Estava perdido no tempo que me trouxe a velhinha de volta.(...)
Hoje, revivi”
(MORAES, Márcio Adriano. Tecidos do Imaginário: Ler-Se(R). Revista Literartes. São Paulo: USP. n. 01. p. 01 e 02,
2012).
Esse reencontro do narrador-personagem com a velhinha representa:
TEXTO 07
Considere o trecho do conto “Uma velhinha”, de Márcio Moraes.
“Hoje, revi, depois de quinze anos, uma velhinha, que há quinze anos já era velha. Naquele tempo ela vendia panos de prato bordados nas ruas da cidade. (...) mas nunca tinha fixado o meu olhar e coração em seu ser, com tanta intensidade, (...).
Sim, encontrei-me não apenas com uma velhinha que se fixara em minha memória desde o primeiro dia que a vi há quinze anos. Encontrei-me também com aquele Office boy que corria de um banco a outro. (...)
Hoje encontrei-me a mim mesmo. Estava perdido no tempo que me trouxe a velhinha de volta.(...)
Hoje, revivi”
(MORAES, Márcio Adriano. Tecidos do Imaginário: Ler-Se(R). Revista Literartes. São Paulo: USP. n. 01. p. 01 e 02, 2012).
Esse reencontro do narrador-personagem com a velhinha representa:
TEXTO 05
Considere o trecho:
“Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não
conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor
do meu rosto. Mais; não padeci a morte de dona Plácida, nem a semidemência do Quincas Borba. Somadas umas coisas
e outras, qualquer pessoa imaginará que não houve míngua nem sobra, e, conseguintemente, que saí quite com a vida.
E imaginará mal; porque ao chegar a este outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira
negativa deste capítulo de negativas: – Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.”
(ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994).
O trecho é um exemplar:
TEXTO 05
Considere o trecho:
“Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto. Mais; não padeci a morte de dona Plácida, nem a semidemência do Quincas Borba. Somadas umas coisas e outras, qualquer pessoa imaginará que não houve míngua nem sobra, e, conseguintemente, que saí quite com a vida. E imaginará mal; porque ao chegar a este outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste capítulo de negativas: – Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.” (ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994).
O trecho é um exemplar:
Sobre a campanha no TEXTO 02, só NÃO é correto afirmar que:
Sobre a campanha no TEXTO 02, só NÃO é correto afirmar que: