Questõesde IF Sul - MG sobre Interpretação de Textos
O texto abaixo é poético. Leia-o com atenção e resolva as questões.
“A lua,
tal qual a dona de um bordel,
pedia a cada estrela fria
um brilho de aluguel.
E nuvens,
lá no mata-borrão do céu
chupavam manchas torturadas – que sufoco!”
(João Bosco e Aldir Blanc, “O bêbado e a equilibrista”)
I – No fragmento há predomínio da linguagem denotativa, característica máxima do texto literário.
II – A função referencial, presente no texto, transmite dados da realidade de forma subjetiva.
III – Nos textos literários, o autor explora determinadas construções com a intenção deliberada de
reforçar a mensagem.
IV – No fragmento a figura de linguagem evidente é a prosopopeia.
Assinale a alternativa correta após análise completa.
Assinale a alternativa INCORRETA sobre a obra “Dois Irmãos” de Miltom Hatoum.
Sobre a obra “Dois Irmãos” de Milton Hatoum, considere as seguintes afirmativas:
I – O título faz referência a dois irmãos que, supostamente, têm pais diferentes, nascendo daí uma
rivalidade que destrói vidas e famílias.
II – O cenário principal da obra é a cidade de Manaus, valorizando o porto, as ruas do centro, as praças
e os bairros mais antigos.
III – Rânia casou-se com o primeiro pretendente que apareceu para tentar esquecer o amor que sentia
por Omar.
IV – Omar envolveu-se seriamente com duas mulheres: Dália e Pau-Mulato; porém nos dois casos a
mãe dele interveio, provocando a separação.
V – Antes de morrer, Yaqub confessou que era o pai de Nael.
Assinale a alternativa que contém as afirmativas CORRETAS:
Analise as passagens extraídas do texto e as afirmações feitas sobre cada uma delas e, em seguida,
assinale a alternativa que contém a afirmação INCORRETA.
(...) porém não parece um livro brasileiro, pois não fala nem de plantas (...)
Os articuladores destacados podem ser substituídos, sem prejuízo do significado original no texto, por:
Assinale a alternativa em que o significado da palavra em destaque está INCORRETAMENTE interpretado.
“Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico.” Assinale a alternativa que confirma essa
afirmação da autora.
A narrativa de Dois irmãos, de Milton Hatoum, gira em torno da história de rivalidade entre os gêmeos
Yakub e Omar. Como desdobramento disso, outras subtemáticas encontram-se presentes no enredo e
abordam aspectos da vida familiar.
Julgue como VERDADEIRA (V) ou FALSA (F) a existência das seguintes subtemáticas familiares no
romance em questão:
( ) a sugestão de relações incestuosas entre Omar e Rânia.
( ) a indicação do amor materno, marcado pela superproteção de Zana em relação ao caçula.
( ) o desejo de Yakub de conquistar a simpatia do irmão e o amor de Zana, como forma de
pertencimento familiar.
( ) a busca da identidade pessoal por meio do conhecimento e compreensão dos fatos familiares do
passado, realizada por Nael.
( ) a sugestão de que os conflitos familiares vividos por Omar promovem seu autoconhecimento e
amadurecimento pessoal.
Assinale a alternativa correspondente:
Levando-se em consideração o texto “Teoria do medalhão”, de Machado de Assis, quanto à estrutura e
sua funcionalidade, NÃO se pode afirmar que:
Ao longo da história de “Teoria do medalhão”, o pai enumera algumas ações e certos comportamentos
que devem ser adotados pelo filho a fim de que este se torne um medalhão:
I - adotar um regime debilitante que consiste em “ler compêndios de retórica”, a fim de que o discurso
de Janjão seja persuasivo.
II - realizar atividades físicas para “repousar o cérebro” e restituir à mente “as atividades perdidas”
III - fazer uso da publicidade dos jornais, divulgando nesses as descobertas científicas que o filho
realizar, para apresentar-se aos “olhos do mundo”.
IV - utilizar “brocados jurídicos” e “máximas”, para que Janjão consiga expressar-se de modo convincente.
V - frequentar livrarias, entrar por elas “não às escuras, mas às escancaras” para falar de assuntos do
cotidiano, tais como “o boato do dia”, “a anedota da semana”.
VI - fazer uso da ironia – “feição própria dos céticos e desabusados” – a fim de atribuir confiabilidade às
opiniões que expressar.
São sugestões apresentadas pelo pai ao filho:
Observe o período abaixo, retirado do 4º parágrafo do texto de Lya Luft.
“Grande contingente de jovens chega às universidades sem saber redigir um texto simples, pois
não sabem pensar, muito menos expressar-se por escrito.”
Assinale a alternativa em que a reescritura do período não comprometa a ideia pretendida pela autora:
O humor da tira se constrói por meio:
Observe o último período do primeiro parágrafo da crônica de Lya Luft:
“Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.”
A relação semântica estabelecida entre a 1ª e a 2ª oração é de:
Observe o último período do primeiro parágrafo da crônica de Lya Luft:
“Os males foram-se acumulando de tal jeito que é difícil reorganizar o caos.”
A relação semântica estabelecida entre a 1ª e a 2ª oração é de:
Segundo o texto de Lya Luft, a porcentagem de analfabetos é extremamente alta porque:
A questão se refere ao conto “Maria do Rosário Imaculada dos Santos”, de Conceição
Evaristo.
Leia as afirmações abaixo sobre a estruturação do enredo do conto “Maria do Rosário Imaculada dos
Santos”, de Conceição Evaristo.
I - a situação inicial do enredo caracteriza-se por uma cena cotidiana: Maria do Rosário, criança,
encontra-se sentada à porta de sua casa junto com sua família.
II - o contexto da vida pacata é quebrado pela chegada de um jipe, comandado por um casal de
estrangeiros que se aproxima da família dos Santos e dos Reis e que, apesar da dificuldade linguística,
consegue convencer os adultos a levar as crianças para um passeio no automóvel.
III - o conflito se estabelece com a partida do casal, levando consigo, para outro país, duas crianças:
Maria do Rosário e um dos seus irmãos, que, raptados, passarão anos de suas vidas junto aos raptores.
IV - o clímax da história, como ponto alto da narrativa, ilustra-se pela angústia internalizada de Maria
do Rosário a partir do momento em que toma consciência de que havia sido roubada dos seus.
V - a vida apartada de sua origem desencadeia na protagonista o medo de constituir família e a
necessidade de se deslocar rumo à cidade natal.
VI - a resolução do conflito ocorre com a chegada da protagonista à cidade Flor de Mim, onde, finalmente,
reencontra parte de sua família.
Mostra-se INCOERENTE com a narrativa o que se afirma em:
A questão se refere ao conto “Maria do Rosário Imaculada dos Santos”, de Conceição Evaristo.
Leia o trecho abaixo, retirado do conto “Maria do Rosário Imaculada dos Santos”
“A lembrança do dia em que fui roubada voltava incessantemente. Às vezes, com todos os detalhes,
ora grosseiramente modificada. Na versão modificada, eu-menina era jogada no porão de um
navio pelo casal que tinha me roubado de casa”.
EVARISTO, Conceição. “Maria do Rosário Imaculada dos Santos”. p.4
Apesar de se tratar de uma reconstrução dos fatos, por meio do sonho ou da imaginação, a nova versão
para o rapto mostra-se coerente com algumas experiências vividas por Maria do Rosário, EXCETO:
A questão se refere ao livro Clara dos Anjos, de Lima Barreto:
"O drama da pobreza e do preconceito racial constitui também o núcleo de Clara dos Anjos,
romance inacabado, vindo à luz postumamente, mas cuja primeira redação remonta a 1904/05 [...]
A proximidade da composição e do tema está a definir a necessidade de expressão autobiográfica
em que penava o jovem Lima Barreto. As humilhações do mulato encarna-as Clara dos Anjos,
moça pobre do subúrbio, seduzida e desprezada por um rapaz de extração burguesa.”
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. p.323
O desfecho da história se dá com Clara sendo humilhada pela mãe de Cassi Jones. A conclusão a que
chega a protagonista, depois dessa cena, indica a:
De acordo com a entrevista, são exemplos da quebra de paradigma que envolve o negro na
sociedade brasileira, EXCETO:
A questão se refere ao livro Clara dos Anjos, de Lima Barreto:
Leia o trecho abaixo, retirado do romance Clara dos Anjos, de Lima Barreto:
“Cassi Jones de Azevedo era filho legítimo de Manuel Borges de Azevedo e Salustiana Baeta de
Azevedo. O Jones é que ninguém sabia onde ele o fora buscar, mas usava-o, desde os vinte e um
anos, talvez, conforme explicavam alguns, por achar bonito o apelido inglês.
Era bem misterioso esse seu violão; era um elixir ou talismã de amor. Fosse ele ou fosse o violão,
fossem ambos conjuntamente, o certo é que, no seu ativo, o Senhor Cassi Jones, de tão pouca
idade, relativamente, contava perto de dez desfloramentos e a sedução de muito maior número
de mulheres casadas”
BARRETO, Lima. Clara dos Anjos. p.7
Nesse trecho, Cassi Jones é apresentado ao leitor por meio do narrador que antecipa a ausência de
caráter do jovem moço. A construção do perfil desse “malandro dos subúrbios” dá-se, ao longo da
narrativa, por meio de ações e comportamentos de Cassi Jones, tais como:
I – a sedução da jovem Clara dos Anjos, iniciada na festa de aniversário desta, e concretizada por meio
da troca de cartas de amor, intermediada por Meneses.
II – a incapacidade para o exercício profissional, em virtude da ausência de conhecimento e da falta de
dedicação do jovem.
III – a criação de galos de briga, para disputas e comercialização, como forma de obter algum dinheiro.
IV – a elaboração e execução de um plano para assassinar o seu opositor, padrinho de Clara, o Sr.
Marramaque.
V – a prática de furtos de objetos de pouco valor, nos bondes do centro do Rio de Janeiro, a fim de
vendê-los no comércio local.
VI – o rompimento das relações familiares, e o consequente isolamento, a fim de que pudesse viver o
estilo de vida escolhido, sem dever satisfações aos seus.
Mostra-se INCOERENTE com a narrativa, o que se afirma em:
A questão se refere ao livro Clara dos Anjos, de Lima Barreto:
Leia o trecho abaixo, retirado do romance Clara dos Anjos, de Lima Barreto:
“Cassi Jones de Azevedo era filho legítimo de Manuel Borges de Azevedo e Salustiana Baeta de Azevedo. O Jones é que ninguém sabia onde ele o fora buscar, mas usava-o, desde os vinte e um anos, talvez, conforme explicavam alguns, por achar bonito o apelido inglês.
Era bem misterioso esse seu violão; era um elixir ou talismã de amor. Fosse ele ou fosse o violão, fossem ambos conjuntamente, o certo é que, no seu ativo, o Senhor Cassi Jones, de tão pouca idade, relativamente, contava perto de dez desfloramentos e a sedução de muito maior número de mulheres casadas”
BARRETO, Lima. Clara dos Anjos. p.7
Nesse trecho, Cassi Jones é apresentado ao leitor por meio do narrador que antecipa a ausência de caráter do jovem moço. A construção do perfil desse “malandro dos subúrbios” dá-se, ao longo da narrativa, por meio de ações e comportamentos de Cassi Jones, tais como:
I – a sedução da jovem Clara dos Anjos, iniciada na festa de aniversário desta, e concretizada por meio da troca de cartas de amor, intermediada por Meneses.
II – a incapacidade para o exercício profissional, em virtude da ausência de conhecimento e da falta de dedicação do jovem.
III – a criação de galos de briga, para disputas e comercialização, como forma de obter algum dinheiro.
IV – a elaboração e execução de um plano para assassinar o seu opositor, padrinho de Clara, o Sr. Marramaque.
V – a prática de furtos de objetos de pouco valor, nos bondes do centro do Rio de Janeiro, a fim de vendê-los no comércio local.
VI – o rompimento das relações familiares, e o consequente isolamento, a fim de que pudesse viver o estilo de vida escolhido, sem dever satisfações aos seus.
Mostra-se INCOERENTE com a narrativa, o que se afirma em: