Questõesde IF-MT sobre Interpretação de Textos

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Foram encontradas 28 questões
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IF-MT 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O Texto III faz diversas críticas à sociedade atual, mas entre elas, NÃO se inclui a crítica explícita

TEXTO III

SOMOS TODOS CANALHAS


(Adaptação Somos Todos Canalhas, BARROS FILHO, Clóvis de. 2016)

A
à obediência às leis do mercado.
B
ao consumismo exacerbado de bens efêmeros.
C
à perda de princípios norteadores das ações.
D
à ânsia de querer algo diferente a cada dia.
E
ao uso abusivo de redes sociais.
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IF-MT 2017 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem

Sobre as figuras de linguagem presentes na afirmação: “A alma querendo o céu e o corpo, a perdição...”, pode-se afirmar que são:

TEXTO I:


(Disponível em: https://www.litera.com.br. Acessado em mar.2017)


A QUESTÃO REFERE-SE AO TEXTO I

A
Uma antítese e uma hipérbole.
B
Duas antíteses e um eufemismo.
C
Dois anacolutos e um zeugma.
D
Dois paradoxos e uma elipse.
E
Duas antíteses e uma elipse.
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IF-MT 2017 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre a escola literária mencionada no texto acima, NÃO se pode afirmar que:

TEXTO I:


(Disponível em: https://www.litera.com.br. Acessado em mar.2017)


A QUESTÃO REFERE-SE AO TEXTO I

A
Teve seu início, no Brasil, em 1601, com a publicação do poema épico Prosopopeia, de Bento Teixeira.
B
Fazia uso de figuras de linguagem como antíteses, paradoxos e hipérboles, entre outras.
C
A riqueza da vida e a estabilidade das coisas são temas recorrentes no período literário em questão.
D
O Sermão da Sexagésima e o Soneto a Nosso Senhor são duas das obras mais conhecidas do período literário.
E
Seus maiores expoentes foram, no Brasil, Pe. Antônio Vieira, na prosa, e Gregório de Matos, na poesia.
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IF-MT 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Texto VI: base para a questão.


Que pode uma criatura senão,

entre criaturas, amar?

amar e esquecer,

amar e malamar,

amar, desamar, amar?

Sempre, e até de olhos vidrados, amar?

[...]

Amar solenemente as palmas do deserto,

o que é entrega ou adoração expectante,

e amar o inóspito, o áspero,

um vaso sem flor um chão de ferro,

e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.

[...]

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa

amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.

(Carlos Drummond de Andrade)


Considere as seguintes afirmações sobre esse texto:


I - A leitura desses versos permite afirmar que, para o poeta, o homem não pode fugir ao amor, ainda que isto signifique sofrimento apenas.

II - Os trechos "um vaso sem flor, um chão de ferro" e "amar o inóspito, o áspero" podem ser entendidos como possibilidade de se relativizar as expectativas habituais que temos em relação ao assunto tratado no poema.

III - A presença de versos livres e de neologismos indica traços da poética modernista.


Está(ao) correto(s) o(s) item(ns):

A
Apenas I.
B
Apenas II.
C
Apenas I e III.
D
Apenas II e III.
E
Todos estão corretos.
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IF-MT 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Texto V: base para a questão.


                              Epitáfio para um banqueiro

                                            NEGÓCIO

                                              EGO 

                                                    ÓCIO

                                                       CIO

                                                         O

                                                            (José Paulo Paes)


No texto há uma relação semântica (significado) do título com o conteúdo propriamente dito. Assim, da leitura do poema em destaque, podemos apreender que:


I - O eu-lírico explora, ao máximo, a decomposição do significante da palavra negócio em ego, ócio, cio, 0 (zero), porém elas não se relacionam com a ideia de epitáfio.

II - As palavras estão relacionadas com o epitáfio, ou seja, a homenagem post mortem dada a alguém, no caso o banqueiro, que sintetiza o seu estilo de vida passada.

III - Podemos entender que, para o eu-lírico, os negócios de um banqueiro são formados pelo ego (individualismo do mundo dos negócios), ócio (típicos daqueles que especulam, não produzem e se fartam nas inutilidades), cio (libertinagem sexual) e o zero (o valor do capital do banqueiro após a morte), ou seja: negócios + individualismo + ociosidade + sexo = 0.


Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):

A
I e II, somente.
B
I e III, somente.
C
II e III, somente.
D
III, somente.
E
Todos estão corretos.
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IF-MT 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O excerto "Chamava-se João Teodoro, ." ratifica a característica principal do protagonista que é a de:

Texto IV: base para a questão.


                          Um homem de consciência


      Chamava-se João Teodoro, só. O mais pacato e modesto dos homens. Honestíssimo e lealíssimo, com um defeito apenas: não dar o mínimo valor a si próprio. Para João Teodoro, a coisa de menos importância no mundo era João Teodoro.

      Nunca fora nada na vida, nem admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa. E por muito tempo não quis nem sequer o que todos ali queriam: mudar-se para terra melhor.

      Mas João Teodoro acompanhava com aperto de coração o desaparecimento visível de sua Itaoca.

      — Isto já foi muito melhor, dizia consigo. Já teve três médicos bem bons - agora só um e bem ruinzote. Já teve seis advogados e hoje mal dá serviço para um rábula ordinário como o Tenório. Nem circo de cavalinhos bate mais por aqui. A gente que presta se muda. Fica o restolho. Decididamente, a minha Itaoca está acabando...

      João Teodoro entrou a incubar a ideia de também mudar-se, mas para isso necessitava dum fato qualquer que o convencesse de maneira absoluta de que Itaoca não tinha mesmo conserto ou arranjo possível.

      — É isso, deliberou lá por dentro. Quando eu verificar que tudo está perdido, que Itaoca não vale mais nada de nada de nada, então arrumo a trouxa e boto-me fora daqui.

      Um dia aconteceu a grande novidade: a nomeação de João Teodoro para delegado. Nosso homem recebeu a notícia como se fosse uma porretada no crânio. Delegado, ele! Ele que não era nada, nunca fora nada, não queria ser nada, não se julgava capaz de nada...

      Ser delegado numa cidadezinha daquelas é coisa seríssima. Não há cargo mais importante. É o homem que prende os outros, que solta, que manda dar sovas, que vai à capital falar com o governo. Uma coisa colossal ser delegado - e estava ele, João Teodoro, de-le-ga-do de Itaoca!...

    João Teodoro caiu em meditação profunda. Passou a noite em claro, pensando e arrumando as malas. Pela madrugada, botou-as num burro, montou no seu cavalo magro e partiu.

     — Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim de armas e bagagens?

     — Vou-me embora, respondeu o retirante. Verifiquei que Itaoca chegou mesmo ao fim.

— Mas, como? Agora que você está delegado?

— Justamente por isso. Terra em que João Teodoro chega a delegado, eu não moro. Adeus. E sumiu."

(Monteiro Lobato, CIDADES MORTAS. 12a Edição. São Paulo, Editora Brasiliense, 1965)

A
Ser solitário.
B
Nunca ter sido nada na vida.
C
Ser o mais pacato e modesto dos homens.
D
Ser honestíssimo e lealíssimo.
E
Ser desprestigiado por si mesmo.
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IF-MT 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O protagonista é convencido, de maneira absoluta, de que Itaoca não tinha mesmo conserto ou arranjo possível, quando:

Texto IV: base para a questão.


                          Um homem de consciência


      Chamava-se João Teodoro, só. O mais pacato e modesto dos homens. Honestíssimo e lealíssimo, com um defeito apenas: não dar o mínimo valor a si próprio. Para João Teodoro, a coisa de menos importância no mundo era João Teodoro.

      Nunca fora nada na vida, nem admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa. E por muito tempo não quis nem sequer o que todos ali queriam: mudar-se para terra melhor.

      Mas João Teodoro acompanhava com aperto de coração o desaparecimento visível de sua Itaoca.

      — Isto já foi muito melhor, dizia consigo. Já teve três médicos bem bons - agora só um e bem ruinzote. Já teve seis advogados e hoje mal dá serviço para um rábula ordinário como o Tenório. Nem circo de cavalinhos bate mais por aqui. A gente que presta se muda. Fica o restolho. Decididamente, a minha Itaoca está acabando...

      João Teodoro entrou a incubar a ideia de também mudar-se, mas para isso necessitava dum fato qualquer que o convencesse de maneira absoluta de que Itaoca não tinha mesmo conserto ou arranjo possível.

      — É isso, deliberou lá por dentro. Quando eu verificar que tudo está perdido, que Itaoca não vale mais nada de nada de nada, então arrumo a trouxa e boto-me fora daqui.

      Um dia aconteceu a grande novidade: a nomeação de João Teodoro para delegado. Nosso homem recebeu a notícia como se fosse uma porretada no crânio. Delegado, ele! Ele que não era nada, nunca fora nada, não queria ser nada, não se julgava capaz de nada...

      Ser delegado numa cidadezinha daquelas é coisa seríssima. Não há cargo mais importante. É o homem que prende os outros, que solta, que manda dar sovas, que vai à capital falar com o governo. Uma coisa colossal ser delegado - e estava ele, João Teodoro, de-le-ga-do de Itaoca!...

    João Teodoro caiu em meditação profunda. Passou a noite em claro, pensando e arrumando as malas. Pela madrugada, botou-as num burro, montou no seu cavalo magro e partiu.

     — Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim de armas e bagagens?

     — Vou-me embora, respondeu o retirante. Verifiquei que Itaoca chegou mesmo ao fim.

— Mas, como? Agora que você está delegado?

— Justamente por isso. Terra em que João Teodoro chega a delegado, eu não moro. Adeus. E sumiu."

(Monteiro Lobato, CIDADES MORTAS. 12a Edição. São Paulo, Editora Brasiliense, 1965)

A
Recebe a notícia de que iria se tornar delegado.
B
Há o desaparecimento visível de sua Itaoca.
C
Percebe que Itaoca não tinha mesmo conserto ou arranjo possível.
D
Nem circo de cavalinhos aparecia mais em Itaoca.
E
Itaoca perde seus advogados e médicos.
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IF-MT 2018 - Português - Interpretação de Textos, Tipologia Textual, Tipos de Discurso: Direto, Indireto e Indireto Livre

As marcas narrativas presentes no texto são características da preponderância do discurso:

Texto IV: base para a questão.


                          Um homem de consciência


      Chamava-se João Teodoro, só. O mais pacato e modesto dos homens. Honestíssimo e lealíssimo, com um defeito apenas: não dar o mínimo valor a si próprio. Para João Teodoro, a coisa de menos importância no mundo era João Teodoro.

      Nunca fora nada na vida, nem admitia a hipótese de vir a ser alguma coisa. E por muito tempo não quis nem sequer o que todos ali queriam: mudar-se para terra melhor.

      Mas João Teodoro acompanhava com aperto de coração o desaparecimento visível de sua Itaoca.

      — Isto já foi muito melhor, dizia consigo. Já teve três médicos bem bons - agora só um e bem ruinzote. Já teve seis advogados e hoje mal dá serviço para um rábula ordinário como o Tenório. Nem circo de cavalinhos bate mais por aqui. A gente que presta se muda. Fica o restolho. Decididamente, a minha Itaoca está acabando...

      João Teodoro entrou a incubar a ideia de também mudar-se, mas para isso necessitava dum fato qualquer que o convencesse de maneira absoluta de que Itaoca não tinha mesmo conserto ou arranjo possível.

      — É isso, deliberou lá por dentro. Quando eu verificar que tudo está perdido, que Itaoca não vale mais nada de nada de nada, então arrumo a trouxa e boto-me fora daqui.

      Um dia aconteceu a grande novidade: a nomeação de João Teodoro para delegado. Nosso homem recebeu a notícia como se fosse uma porretada no crânio. Delegado, ele! Ele que não era nada, nunca fora nada, não queria ser nada, não se julgava capaz de nada...

      Ser delegado numa cidadezinha daquelas é coisa seríssima. Não há cargo mais importante. É o homem que prende os outros, que solta, que manda dar sovas, que vai à capital falar com o governo. Uma coisa colossal ser delegado - e estava ele, João Teodoro, de-le-ga-do de Itaoca!...

    João Teodoro caiu em meditação profunda. Passou a noite em claro, pensando e arrumando as malas. Pela madrugada, botou-as num burro, montou no seu cavalo magro e partiu.

     — Que é isso, João? Para onde se atira tão cedo, assim de armas e bagagens?

     — Vou-me embora, respondeu o retirante. Verifiquei que Itaoca chegou mesmo ao fim.

— Mas, como? Agora que você está delegado?

— Justamente por isso. Terra em que João Teodoro chega a delegado, eu não moro. Adeus. E sumiu."

(Monteiro Lobato, CIDADES MORTAS. 12a Edição. São Paulo, Editora Brasiliense, 1965)

A
direto.
B
indireto.
C
indireto livre.
D
expositivo.
E
injuntivo.