Questõesde CEDERJ sobre Interpretação de Textos
Em “Israel, capturado pelo olhar da
professora, nunca mais o abandonou” (linhas
38-39), a forma sublinhada recupera
Eliane Brum, jornalista e escritora, fez
uma série de crônicas-reportagens sobre
personagens das ruas de Porto Alegre. Mais
tarde, os textos foram publicados em livro que
recebeu o prêmio Jabuti de 2007: A vida que
ninguém vê.
O texto 1 é fragmento de uma dessas crônicas-reportagens e pode ser considerado literário porque
Eliane Brum, jornalista e escritora, fez uma série de crônicas-reportagens sobre personagens das ruas de Porto Alegre. Mais tarde, os textos foram publicados em livro que recebeu o prêmio Jabuti de 2007: A vida que ninguém vê.
O texto 1 é fragmento de uma dessas crônicas-reportagens e pode ser considerado literário porque
O texto I estabelece uma relação entre ciência e
religião. De acordo com o autor, é possível afirmar que
tanto a ciência quanto a religião são
O texto I é um artigo de opinião de natureza jornalística. Dessa forma, é possível afirmar que a função da
linguagem predominante no texto é a
“A criança aprende numa aula que houve toda uma
evolução da vida, os fósseis etc., 3,5 bilhões de anos de
evolução da vida aqui na Terra enquanto, na outra aula,
o professor diz que não.”
O fragmento em destaque sinaliza uma estratégia argumentativa com base em
“Me sinto são, e salvo, e forte.”
No verso em destaque, percebe-se a repetição da conjunção “e”.
Tal recurso linguístico tem uma função dentro do texto II,
que se traduz como o objetivo de se
“Você sabe que tem três milhões de anos, com
grande precisão.”
No fragmento em destaque, assim como em outras
passagens do texto I, percebe-se o uso do “você”.
O objetivo do uso desse pronome de tratamento é
Conceição Evaristo, escritora contemporânea
brasileira, é conhecida por sua habilidade com o foco
narrativo. Um procedimento adotado no texto que
evidencia essa habilidade é:
TEXTO
Saraivada de balas, de instantes em instantes, retumbam no interior da casa, ameaçando a diversão da mãe de Bica e de Idago. Dona Esterlina levanta irritada e muda de canal de televisão. Lá fora, balas e balas, independente do desejo da mulher, executam continuadamente a mesma e seca sonata. Uma programação mais amena vai entorpecendo os sentidos da mulher.
O que mais gosto na televisão é de novela. Acho a maior bobeira futebol, política, carnaval e show. Bobagem também reportagem, campanha contra a fome, contra o verde, contra a vida, contra-contra. Contra e não. Contra-mão. Ando sentindo dores nas pernas. Também! “Lata d'água na cabeça, lá vai Maria”. Sobe o morro, desce o morro e não se cansa dessa dança.
EVARISTO, Conceição. Olhos D’ Água. Rio de Janeiro: Palias, 2016, p. 101 (Fragmento)
O poema Navio negreiro, de Castro Alves, é uma
obra decisiva dentro do projeto abolicionista na
literatura brasileira. O trecho apresentado é
re p re se n ta tivo dessa im p o rtâ n cia , devido à
expressão, pelo eu lírico, de um:
A passagem do primeiro para o segundo
parágrafo é responsável por uma alteração brusca da
atenção do narrador sobre diferentes informações da
realidade, representadas respectivamente por:
TEXTO
Saraivada de balas, de instantes em instantes, retumbam no interior da casa, ameaçando a diversão da mãe de Bica e de Idago. Dona Esterlina levanta irritada e muda de canal de televisão. Lá fora, balas e balas, independente do desejo da mulher, executam continuadamente a mesma e seca sonata. Uma programação mais amena vai entorpecendo os sentidos da mulher.
O que mais gosto na televisão é de novela. Acho a maior bobeira futebol, política, carnaval e show. Bobagem também reportagem, campanha contra a fome, contra o verde, contra a vida, contra-contra. Contra e não. Contra-mão. Ando sentindo dores nas pernas. Também! “Lata d'água na cabeça, lá vai Maria”. Sobe o morro, desce o morro e não se cansa dessa dança.
EVARISTO, Conceição. Olhos D’ Água. Rio de Janeiro: Palias, 2016, p. 101 (Fragmento)
O poema de Castro Alves não só constrói uma
crítica contundente ao tráfico de africanos
escravizados, como também realiza uma crítica ao
sentimento nacionalista romântico, uma vez que
associa a imagem da bandeira do país à:
O poema de Castro Alves não só constrói uma crítica contundente ao tráfico de africanos escravizados, como também realiza uma crítica ao sentimento nacionalista romântico, uma vez que associa a imagem da bandeira do país à: