Questõesde FUVEST sobre Português
A novela Sarapalha apresenta uma estória dentro de outra, por
meio da qual a personagem masculina da narrativa principal
(Primo Argemiro) alude a uma mulher da narrativa secundária
(a moça levada pelo capeta). O mesmo procedimento ocorre
em
Guimarães Rosa, Sagarana.
No texto de Sarapalha, constitui exemplo de personificação o
seguinte trecho:
Guimarães Rosa, Sagarana.
As declarações de Graciliano Ramos na Carta e o excerto do
romance permitem afirmar que a personagem Baleia, em Vidas
secas, representa
Constitui marca do registro informal da língua o trecho
Aluísio Azevedo, O cortiço.
* ensarilhar-se: emaranhar-se.
** rezinga: resmungo.
O trecho do romance Minha vida de menina que ilustra de
modo mais preciso o que, para o crítico Alexandre Eulálio,
representa “a coexistência íntima de dois mundos culturais
divergentes” é:
Uma característica do Naturalismo presente no texto é:
Aluísio Azevedo, O cortiço.
* ensarilhar-se: emaranhar-se.
** rezinga: resmungo.
De acordo com Alexandre Eulálio, a protagonista do romance
Minha vida de menina
Nos dois textos, obtém-se ênfase por meio do emprego de um
mesmo recurso expressivo, como se pode verificar nos
seguintes trechos:
São características dos narradores Brás Cubas e Helena,
respectivamente,
Examine o cartum.
Frank e Ernest – Bob Thaves. O Estado de S. Paulo. 22.08.2017.
O efeito de humor presente no cartum decorre,
principalmente, da
Examine o cartum.
Frank e Ernest – Bob Thaves. O Estado de S. Paulo. 22.08.2017.
O efeito de humor presente no cartum decorre,
principalmente, da
De acordo com o texto, a compreensão do significado de uma
obra de arte pressupõe
Arnold Hauser, Teorias da arte. Adaptado.
No trecho “Numa palavra, qualquer gênero de arte que, de
fato, nos afete, torna-se, deste modo, arte moderna” (L. 5-6),
as expressões sublinhadas podem ser substituídas, sem
prejuízo do sentido do texto, respectivamente, por
Arnold Hauser, Teorias da arte. Adaptado.
O oxímoro é uma “figura em que se combinam palavras de
sentido oposto que parecem excluir‐se mutuamente, mas que,
no contexto, reforçam a expressão” (HOUAISS, 2001). No
poema “Sonetilho do falso Fernando Pessoa”, o emprego dessa
figura de linguagem ocorre em:
Carlos Drummond de Andrade.
Claro Enigma.
Ulisses
O mito é o nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É um mito brilhante e mudo ‐
O corpo morto de Deus,
Vivo e desnudo.
Este, que aqui aportou,
Foi por não ser existindo.
Sem existir nos bastou.
Por não ter vindo foi vindo
E nos criou.
Assim a lenda se escorre
A entrar na realidade,
E a fecundá‐la decorre.
Em baixo, a vida, metade
De nada, morre.
Fernando Pessoa. Mensagem.
*conversa íntima entre casais.
A passagem final do texto II – “Valha‐me Deus! é preciso
explicar tudo.” – denota um elemento presente no estilo do
romance, ou seja,
Entre os dois trechos do romance, nota‐se o movimento que vai
da memória de vivências à revisão que o defunto autor faz de
um mesmo episódio. A citação, pertencente a outro capítulo do
mesmo livro, que melhor sintetiza essa duplicidade narrativa,
é:
E grita a piranha cor de palha, irritadíssima:
– Tenho dentes de navalha, e com um pulo de ida‐e‐volta
resolvo a questão!...
– Exagero... – diz a arraia – eu durmo na areia, de ferrão a
prumo, e sempre há um descuidoso que vem se espetar.
– Pois, amigas, – murmura o gimnoto*, mole, carregando a
bateria – nem quero pensar no assunto: se eu soltar três
pensamentos elétricos, bate‐poço, poço em volta, até vocês
duas boiarão mortas...
*peixe elétrico.
Esse texto, extraído de Sagarana, de Guimarães Rosa,
E grita a piranha cor de palha, irritadíssima:
– Tenho dentes de navalha, e com um pulo de ida‐e‐volta
resolvo a questão!...
– Exagero... – diz a arraia – eu durmo na areia, de ferrão a
prumo, e sempre há um descuidoso que vem se espetar.
– Pois, amigas, – murmura o gimnoto*, mole, carregando a
bateria – nem quero pensar no assunto: se eu soltar três
pensamentos elétricos, bate‐poço, poço em volta, até vocês
duas boiarão mortas...
*peixe elétrico.
Esse texto, extraído de Sagarana, de Guimarães Rosa,
Considerando os poemas, assinale a alternativa correta.
Carlos Drummond de Andrade.
Claro Enigma.
Ulisses
O mito é o nada que é tudo.
O mesmo sol que abre os céus
É um mito brilhante e mudo ‐
O corpo morto de Deus,
Vivo e desnudo.
Este, que aqui aportou,
Foi por não ser existindo.
Sem existir nos bastou.
Por não ter vindo foi vindo
E nos criou.
Assim a lenda se escorre
A entrar na realidade,
E a fecundá‐la decorre.
Em baixo, a vida, metade
De nada, morre.
Fernando Pessoa. Mensagem.
*conversa íntima entre casais.
No trecho “outras remexe o uru de palha matizada”, a palavra
sublinhada expressa ideia de
Glossário: