Questõessobre Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro)

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UNIVESP 2019 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Problemas da língua culta, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Observe os verbos destacados no período:

“Julgamos, porém, que a narrativa ganharia se, ao final, oferecesse alguma possibilidade de redenção.”

Alterando o verbo “ganharia” para “ganhará”, o final do período que mantém a norma padrão culta do português é:

Leia o texto para responder a questão.

Prezado senhor,
Lemos seus originais com interesse, a despeito da aridez do tema. Aliás, o título vem bem a calhar nesse momento de crise hídrica pelo qual passa o planeta (hahahaha). Julgamos, porém, que a narrativa ganharia se, ao final, oferecesse alguma possibilidade de redenção. É muita desgraça. Aqueles coitados sofrem o tempo todo, o leitor não tem nem um momento de trégua, é só ziquizira. Tanto pessimismo afasta as pessoas, acredite em nós, temos experiência no ramo. Nosso departamento comercial encomendou inúmeras pesquisas e os resultados foram eloquentes: ninguém, absolutamente ninguém quer saber de adversidade. De amarga basta a vida, como diz o outro. E mais: morte de animal extrapola qualquer limite.
Pelo menos o caçula poderia se sair bem, abrindo um negócio no Sul, não? Ah, justamente: O Menino Mais Novo. Eis outro ponto a ser considerado: a ausência de nome dos filhos do protagonista. Se até a cadela Baleia, que Deus a tenha, é nomeada, por que o senhor condenou os meninos ao anonimato? Teria sido esquecimento?
[...]
Boa sorte!
Maria Emília Bender, Se Nos Permite Uma Sugestão. piauí, 115, p. 60. Adaptado.
A
se, ao final, oferece-se alguma possibilidade de redenção.
B
se, ao final, ofereceria alguma possibilidade de redenção.
C
se, ao final, oferecerá alguma possibilidade de redenção
D
se, ao final, oferecer alguma possibilidade de redenção.
E
se, ao final, ofereça alguma possibilidade de redenção.
0766228d-b6
UECE 2009 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre a forma verbal composta havia começado (linha 16), assinale V ou F, conforme seja verdadeiro ou falso o que se afirma.
( ) Expressa anterioridade em relação a foi construído.
( ) Pode ser substituída por “começou”, sem alteração de sentido.
( ) Em linguagem formal, seria substituída pela forma simples “começara”.
( ) Poderia ter o verbo auxiliar “haver” substituído por “ser”, no mesmo tempo.

A sequência correta de cima para baixo é a seguinte:

Texto 2
Berço esplêndido 

A
V, F, V, F
B
V, V, F, V
C
F, V, F, V
D
F, F, V, V
3d843f6f-b8
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Lendo o texto com atenção, verifica-se que quase todos os verbos estão no presente do indicativo. Amparado por essa constatação, assinale o que estiver correto sobre o enunciador do texto

Texto 
A garagem de casa 
(Chico Buarque. O irmão alemão. 1 ed. São Paulo. Companhia das letras. 2014. p. 60-61. Texto adaptado com o acréscimo do título.)

A obra O irmão alemão, último livro de Chico Buarque de Holanda, tem como móvel da narrativa a existência de um desconhecido irmão alemão, fruto de uma aventura amorosa que o pai dele, Sérgio Buarque de Holanda, tivera com uma alemã, lá pelo final da década de 30 do século passado. Exatamente quando Hitler ascende ao poder na Alemanha. Esse fato é real: o jornalista, historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, na época, solteiro, deixou esse filho na Alemanha. Na família, no entanto, não se falava no assunto. Chico teve, por acaso, conhecimento dessa aventura do pai em uma reunião na casa de Manuel Bandeira, por comentário feito pelo próprio Bandeira.
Foi em torno da pretensa busca desse pretenso irmão que Chico Buarque desenvolveu sua narrativa ficcional, o seu romance.
Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: “o que o leitor tem em mãos [...] não é um relato histórico. Realidade e ficção estão aqui entranhadas numa narrativa que embaralha sem cessar memória biográfica e ficção”. 
A
Ele enuncia, isto é, expressa-se, de um lugar no passado, valendo-se de lembranças.
B
Ele enuncia de um lugar no presente, observando o que acontece a sua volta.
C
Ele enuncia de um lugar no passado, lançando mão das informações dos parentes.
D
Ele enuncia de um lugar no presente, criando a ilusão de que escreve enquanto vive.
3d88380a-b8
UECE 2015 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Apesar de em número muito menor, o pretérito perfeito do indicativo, tempo da narrativa tradicional, está presente no texto: “tentou ler” (linha 28), “leu” (linha 31), “admirou” (linha 32), “leu” (linha 35), “deteve” (linha 37), abriu (linha 38), “teve” (linha 40). Assinale o que estiver correto sobre as formas verbais destacadas.

Texto 
A garagem de casa 
(Chico Buarque. O irmão alemão. 1 ed. São Paulo. Companhia das letras. 2014. p. 60-61. Texto adaptado com o acréscimo do título.)

A obra O irmão alemão, último livro de Chico Buarque de Holanda, tem como móvel da narrativa a existência de um desconhecido irmão alemão, fruto de uma aventura amorosa que o pai dele, Sérgio Buarque de Holanda, tivera com uma alemã, lá pelo final da década de 30 do século passado. Exatamente quando Hitler ascende ao poder na Alemanha. Esse fato é real: o jornalista, historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Holanda, na época, solteiro, deixou esse filho na Alemanha. Na família, no entanto, não se falava no assunto. Chico teve, por acaso, conhecimento dessa aventura do pai em uma reunião na casa de Manuel Bandeira, por comentário feito pelo próprio Bandeira.
Foi em torno da pretensa busca desse pretenso irmão que Chico Buarque desenvolveu sua narrativa ficcional, o seu romance.
Sobre a obra, diz Fernando de Barros e Silva: “o que o leitor tem em mãos [...] não é um relato histórico. Realidade e ficção estão aqui entranhadas numa narrativa que embaralha sem cessar memória biográfica e ficção”. 
A
São formas verbais do passado que indicam estar o enunciador na velhice, recordando fatos da juventude.
B
São formas verbais que, estando no passado, fazem contraponto às outras formas verbais do texto, as quais indicam outro tempo e revelam certa confusão mental do enunciador.
C
São formas verbais no passado, que mostram o enunciador, que enuncia do presente, de vez em quando recordando fatos de um passado próximo.
D
São formas verbais no passado, que indicam estar o enunciador falando em um tempo posterior à morte do pai.
7f4ed33c-b7
UECE 2010 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro)

Observe o emprego do pretérito-mais-que-perfeito no primeiro parágrafo do texto: resolvera (linha 13) e plantara (linha 15). Sobre esse emprego, pode-se dizer que resolvera e plantara

I. indicam ações concomitantes, isto é, que se dão em um mesmo momento.
II. indicam retrospectiva em relação ao momento da narrativa.
III. exprimem a repetição de um ato ou a sua continuidade até o presente da narrativa.

Está correto o que se afirma

TEXTO

CIDADE SEM LUZ 

(Olavo Drummond. O vendedor de estrelas. Contos.) 

A
somente em I e II.
B
somente em II.
C
em I, II e III.
D
somente em II e III.
7f3dc99d-b7
UECE 2010 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O narrador alterna momentos em que emprega o pretérito perfeito do indicativo – o tempo próprio da narrativa – com outros em que emprega o presente do indicativo, como na seguinte passagem: Acomodado em um tamborete, sem ver nada e sem ser visto, Policarpo emprestou os ouvidos ao silêncio, até que distingue uma luzinha de lanterna, à direita, bambolear lá longe. Quem será? Difícil descobrir. O escrivão ficou atento, olhos fixos na luz que se aproximava. Um distante som de esporas faz parceria com a luz. Esporas? Era ele, o prefeito (linhas 22-30).

A passagem do pretérito para o presente provoca, no conto, o efeito estilístico de

I) intensificar a atmosfera de tensão que envolve a personagem.
II) atualizar o passado, tornando-o mais vivo.
III) fazer do narrador uma personagem, alterando o foco narrativo.

Está correto o que se afirma em

TEXTO

CIDADE SEM LUZ 

(Olavo Drummond. O vendedor de estrelas. Contos.) 

A
II e III.
B
I e III.
C
I e II.
D
III apenas.
7b7fd2c8-b6
IF-GO 2010 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Preposições, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Com relação ao sentido e às estruturas linguísticas do texto, assinale a alternativa correta.

Leia o texto 2 a seguir para responder a questão.

TEXTO 2

Polivalência: do mito... para a realidade

   A modernidade, ao flexibilizar a divisão de tarefas no interior dos processos produtivos, estaria cumprindo com o papel de substituir o desqualificado e descomprometido “apertador de parafusos” por um funcionário que pensa e molda seu próprio emprego, à medida em que é chamado a experimentar novos métodos de trabalho capazes de garantir ao mesmo tempo a sua realização pessoal e o crescimento da empresa. Desta forma, graças à polivalência, o ser humano estaria deixando de ser um mero apêndice das máquinas para reencontrar no trabalho o caminho de sua própria humanização.  
     Mas será que é isso mesmo? Com a polivalência, o capital estaria mesmo abrindo mão da crescente submissão do homem à máquina que, aliás, é um dos elementos que lhe garantem a progressiva exploração da força de trabalho? A polivalência que tem sua origem na flexibilização e na automação dos processos produtivos estaria gerando uma maior qualificação do trabalhador coletivo? 
    O novo trabalhador, a ser moldado de acordo com as necessidades dos sistemas informatizados, teria que ser jovem, polivalente, sem tradição de luta, com estudos que lhe fornecessem conhecimentos gerais mais amplos (o segundo grau, por exemplo) ou, no limite, as noções técnicas básicas que podem ser assimiladas através dos cursos de SENAI. 
      Ou seja, o perfil da grande maioria dos trabalhadores, que do final da década de 80 até os nossos dias começam a compor o quadro de funcionários das grandes empresas, tem como traços fundamentais a ausência de uma militância política e de uma qualificação efetiva, ao lado de uma bagagem de conhecimentos que serve apenas para proporcionar-lhes uma leitura rápida e segura das informações que aparecem nos sistemas de controle dos equipamentos automatizados e para garantir uma rápida operacionalização das ordens recebidas.
      Se tivermos que descrever em poucas palavras o perfil de um trabalhador polivalente, diríamos que ele não passa de um “pau pra toda obra” que, diante do aumento do desemprego e da ameaça constante que isso traz à manutenção de suas condições de vida, percebe uma sensação de alívio ao aderir, ora ativa ora passivamente, aos objetivos e aos limites impostos pela lógica das mudanças no interior do sistema capitalista. Lógica que tem na polivalência e na flexibilização dos processos de trabalho dois importantes instrumentos para ocultar a continuidade histórica da necessidade da classe dominante ir adequando a organização do trabalho às exigências da acumulação do capital e para apagar nas classes trabalhadoras a memória coletiva de sua tradição de lutas e, com ela, a necessidade de construir uma nova ordem social.
(GENNARI, Emílio. Automação, Terceirização e Programas de Qualidade Total: os fatos e a lógica das mudanças nos processos de trabalho. São Paulo: CPV, 1997. Adaptado)  
A
No texto, o uso dos verbos no futuro do pretérito do subjuntivo, como “estaria cumprindo”, “estaria deixando de ser”, “estaria gerando”, é indicação de certeza em relação ao processo em curso.
B
O pronome “isso”, no 2º parágrafo, é usado para resumir a ideia de que “graças à polivalência, o ser humano estaria deixando de ser um mero apêndice das máquinas”.
C
No 3º parágrafo, a substituição da preposição “de”, em “dos” sistemas informatizados” por “com que”, preservaria a correção e a coerência textuais.
D
O pronome “suas”, no 5º parágrafo, relaciona-se com a manutenção de condições das formas de organização do trabalho.
E
As expressões “informatizados“ e “automatizados”, grifadas no texto, identificam características referentes aos sistemas e aos equipamentos dos processos produtivos.
73153a69-b5
UESPI 2011 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Observe o trecho abaixo, para responder a questão.

Segundo um estudo recém-concluído na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, pessoas que se queixam de uma vida reclusa possuem genes menos ativos na proteção contra vírus. “Os sociáveis estão naturalmente mais propensos a contrair viroses porque estão em maior contato com outros indivíduos”, raciocina o psicólogo Steve Cole, que liderou o trabalho. (l. 07-11).

Observe o trecho: “... pessoas que se queixam de uma vida reclusa possuem genes menos ativos na proteção contra vírus. “Os sociáveis estão naturalmente mais propensos a contrair viroses ...”. Alterando-se a forma verbal “queixam” para “queixassem”, a correção gramatical estará mantida se alterarmos, também, as formas verbais “possuem” e “estão”.

Assinale a alternativa em que a alteração dessas formas verbais garante essa correção.

TEXTO II 


A
“possuíam” – “estavam”;
B
“possuiriam” – “estavam”;
C
“possuiriam” – “estariam”;
D
“possuíram” – “estiveram”;
E
“possuíram” – “estariam”.
1566134c-b4
UEFS 2011, UEFS 2011, UEFS 2011, UEFS 2011 - Português - Morfologia - Verbos, Uso dos conectivos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão de voz (ativa, passiva, reflexiva), Locução Verbal, Travessão, Sintaxe, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Pontuação

Sobre os recursos linguísticos que compõem o primeiro parágrafo do texto, está correto o que se afirma em

TEXTO:

O equívoco de uma nova lei de imprensa


SILVA, Carlos Eduardo Lins da. A Malquerida Liberdade de Imprensa: O equívoco de uma nova lei de imprensa. Disponível em: <http://interessenacional.uol.com.br/artigos-integra.asp?cd_artigo=41>. Acesso em: maio 2011. Adaptado.

A
A locução verbal “podem ser consertados” (l. 2), na transposição para a voz ativa, é substituída por poderão consertar, sem prejuízo na natureza gramatical.
B
A expressão “por meio da edição de alguma lei.” (l. 2-3) explicita o paciente da ação verbal a que está vinculada.
C
A expressão “modelo de felicidade e desenvolvimento.” (l. 4-5) completa o sentido da forma verbal “seríamos” (l. 4), que sugere ideia hipotética do fato.
D
O uso do travessão destacando “assassinato, acidente aéreo, sequestro, calamidade pública” (l. 6-7) isola termos que enumeram exemplos de temas que ganham relevância social, segundo a observação do articulista.
E
A marca linguística “como” (l. 9) evidencia uma conformidade em relação às “saídas mágicas” (l. 10).
5f686a3b-b5
IF-PR 2017 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Analise o último parágrafo do texto, transcrito a seguir, e depois escolha a alternativa correta.
O primeiro semestre foi ruim. Esperamos (1) decrescimento (2) menor ou ao menos empate (3) com o ano passado e (4) isso não aconteceu, mas o patamar de empréstimos continuou interessante”, disse o presidente da Abecip, Gilberto Abreu, em coletiva de imprensa, lembrando que as empresas estão em um ritmo menor de construção de novos empreendimentos após um ciclo de elevados estoques.
Há uma inadequação:

O texto a seguir servirá de base para a questão.

    Os financiamentos imobiliários com recursos da poupança ([Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo] SBPE) totalizaram R$ 20,6 bilhões no primeiro semestre deste ano, montante 9,1% inferior ao registrado em igual intervalo de 2016, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

    Foram financiadas, com recursos das cadernetas de poupança, 82,5 mil unidades entre aquisições e construções no período, recuo de 17,9% em relação à primeira metade de 2016, quando 100,5 mil imóveis foram financiados.

    Apenas em junho, conforme a Abecip, o montante de financiamento imobiliário alcançou R$ 3,8 bilhões, alta de 6,5% em relação a maio, mas retração de 11,1% no período de um ano. A quantidade de imóveis financiados no mês passado subiu 5,7% e recuou 22%, nas mesmas bases de comparações, para 15,4 mil unidades.

    “O primeiro semestre foi ruim. Esperamos decrescimento menor ou ao menos empate com o ano passado e isso não aconteceu, mas o patamar de empréstimos continuou interessante”, disse o presidente da Abecip, Gilberto Abreu, em coletiva de imprensa, lembrando que as empresas estão em um ritmo menor de construção de novos empreendimentos após um ciclo de elevados estoques (Estadão, 26/07/2017).

A
no uso da palavra: decrescimento (2), que deve ser substituída por crescimento.
B
na opção pela conjunção aditiva (4), no lugar de uma conjunção adversativa.
C
no uso do tempo verbal; há que trocar por: (1) Esperávamos, e (3) que empatasse.
D
nas expressões em negrito, que demonstram incoerência (ruim e interessante).
34d4233f-b4
IF-TO 2017 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Problemas da língua culta, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Assinale a alternativa em que uma forma verbal foi utilizada de modo INCORRETO.

A
No último dia desta semana, ele interveio para evitar o pior.
B
Semana passada, propomos um acordo para o fim da greve, mas o chefe não aceitou.
C
Quando vires o vizinho, avise-o que preciso vê-lo o mais rápido possível.
D
Nos últimos dias desta semana, eles repuseram o material que levaram.
E
Eu provejo a família deste pequeno.
bc459f53-b3
UFBA 2013 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

A gramática descritiva não se constitui um compêndio gramatical ordinariamente usado nos ambientes escolares, pois, na verdade, essa gramática se constrói a partir dos resultados das pesquisas realizadas pelos estudos linguísticos.

Com base nessa gramática, é possível afirmar que a forma simples do pretérito mais-que-perfeito do indicativo desapareceu do uso natural da língua e que o futuro do indicativo está em franco processo de desaparecimento.

C
Certo
E
Errado
7ab11d6f-b0
PUC-GO 2010 - Português - Adjetivos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Morfologia

TEXTO 02


Ao chegar ao Rio, de Corumbá, Fuentes hospedou-se no Hotel Bragança, na avenida Mem de Sá. Um hotel cheio de turistas argentinos falando portunhol. [...]
Na lista telefônica Fuentes escolheu um oftalmologista de nome espanhol, Pablo Hernandez. O dr. Hernandez descendia de uruguaios e, para desapontamento de Fuentes, não falava espanhol. Em seu bem montado consultório, na avenida Graça Aranha, na Esplanada do Castelo, examinou Fuentes cuidadosamente. O cristalino, a íris, a conjuntiva, o nervo ótico, os músculos, artérias e veias do aparelho ocular estavam perfeitos. A córnea, porém, fora atingida. Didaticamente Hernandez explicou ao seu cliente que a córnea era uma camada externa transparente através da qual a luz – e com a luz, a cor, a forma, o movimento das coisas – penetrava no olho.

Córnea – moça, 24ª , vende. Tel. 185-3944.
O anúncio no O Dia foi lido por Fuentes. Ele ligou de seu quarto, no Hotel Bragança. Atendeu uma mulher...[...] Ela disse que ele podia pegar um ônibus no largo de São Francisco.
“É para você?”, perguntou a mulher quando Fuentes lhe falou que era a pessoa que havia telefonado. [...]
“Sim, é para mim.” A mulher não ter percebido a cicatriz no seu olho esquerdo deixou Fuentes satisfeito. [...]
“Dez milhas”, disse a mulher impaciente. “E não é caro. O preço de um carro pequeno. Minha filha é muito moça, nunca teve doença, dentes bons, ouvidos ótimos. Olhos maravilhosos.”


(FONSECA, Rubem. A Grande Arte. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 137-139.)



Leia o trecho destacado a seguir e, no que diz respeito à organização do seu material linguístico-textual, marque a única alternativa verdadeira.
“O cristalino, a íris, a conjuntiva, o nervo ótico, os músculos, artérias e veias do aparelho ocular estavam perfeitos.” (FONSECA, 2008, p. 137)

A
A sequência vocabular que se antepõe ao verbo pertence à classe gramatical dos adjetivos, cuja função é nomear cada ser da sequência. A utilização reiterada da vírgula justifica a afirmação posta.
B
A sequência vocabular que se antepõe ao verbo é um sujeito composto. E, para que haja concordância do verbo com o sujeito, flexionou-se o verbo em pessoa e número, marcando-o com –m na desinência.
C
O adjetivo “perfeitos” estabelece uma concordância com o vocábulo “íris”, expressando a categoria de número, cuja marca é a desinência –s.
D
A forma verbal “estavam” representa uma realidade hipotética, anunciada pelo narrador, evidenciada pelo pretérito perfeito do subjuntivo.
b8ed1707-b1
FATEC 2018 - Português - Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro)

Na frase de Machado de Assis citada no texto (“Aires não pensava nada, mas percebeu que os outros pensavam alguma cousa”), a relação entre os tempos verbais, embora contrastante, é coerente.

Assinale a alternativa que também apresenta a correta relação entre os tempos verbais.

A
O pesquisador leu a obra completa de Clarice Lispector para que pudesse identificar as marcas de estilo da escritora.
B
O pesquisador lia a obra completa de Clarice Lispector para que terá podido identificar as marcas de estilo da escritora.
C
O pesquisador lê a obra completa de Clarice Lispector para que pudera identificar as marcas de estilo da escritora.
D
O pesquisador lerá a obra completa de Clarice Lispector para que tivesse podido identificar as marcas de estilo da escritora.
E
O pesquisador leria a obra completa de Clarice Lispector para que tenha podido identificar as marcas de estilo da escritora.
0f2183ef-b1
INSPER 2016 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No trecho – Os “fi”, nesse caso, eram sons emitidos pelos filhotes em situações nas quais um bebê humano choraria. –, a forma verbal em destaque expressa

Leia o texto para responder à questão.

    Não é novidade para quem já acompanhou o desenvolvimento de um bebê: a fala surge com sons aleatórios e aparentemente sem sentido que, aos poucos, se associam a algum propósito. Nos seres humanos, o amadurecimento da capacidade de se comunicar nos primeiros meses de vida depende da interação do bebê com os pais – algo único entre os primatas. Agora, uma equipe da Universidade de Princeton, com a participação do médico e neurocientista brasileiro Daniel Takahashi, demonstrou que os filhotes de sagui-de-tufo-branco (Callithrix jacchus), originários do Brasil, também aprimoram sua capacidade de se comunicar ao interagir com os pais (Science, 14 de agosto). No estudo, os pesquisadores analisaram as emissões vocais de 10 filhotes de sagui-de-tufo-branco do primeiro dia de vida até os 2 meses de idade, quando se comunicavam com os adultos. Monitoraram um som específico, chamado de “fi”, parecido com um assobio e usado em várias circunstâncias da comunicação de indivíduos dessa espécie. Os “fi”, nesse caso, eram sons emitidos pelos filhotes em situações nas quais um bebê humano choraria. Os cientistas queriam ver se a capacidade de comunicação dos filhotes evoluía do choro genérico às vocalizações mais específicas, semelhante ao observado em seres humanos. Nos testes, os filhotes eram colocados em áreas longe dos pais. Assim, podiam ouvir uns aos outros, mas não ver. Os pesquisadores verificaram que o tipo de vocalização dos saguis se alterava de forma considerável no período inicial após o parto. Mas o desenvolvimento era mais rápido quando interagiam mais com os pais.
(Pesquisa Fapesp, setembro de 2015)
A
um fato concluído.
B
um fato inverossímil.
C
uma hipótese.
D
uma ordem.
E
um fato presente.
f065d3fe-b0
PUC-MINAS 2013 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Tipos de Discurso: Direto, Indireto e Indireto Livre, Conjunções: Relação de causa e consequência, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

I. O verbo “poder”, embora formalmente no imperfeito do indicativo, indica hipótese, possibilidade.

II. O uso do discurso direto tem como efeito conferir ao poema um tom prosaico.

III. A conjunção “e”, no segundo verso, tem valor adversativo.


Tendo em conta as afirmativas acima, assinale a alternativa CORRETA.

Pneumotórax

Manuel Bandeira


Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos.
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
Tosse, tosse, tosse.

Mandou chamar o médico:

– Diga trinta e três.
– Trinta e três... trinta e três... trinta e três...
– Respire.

...............................................................................................................................

– O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.
– Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
– Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem & Estrela da manhã. 4. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993, p. 30.

A
Todas são verdadeiras.
B
Apenas II e III são verdadeiras.
C
Apenas I e III são verdadeiras.
D
Apenas I e II são verdadeiras.
3fae117e-b0
PUC-MINAS 2013 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Tipologia Textual, Conjunções: Relação de causa e consequência, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Morfologia

I. O verbo “poder”, embora formalmente no imperfeito do indicativo, indica hipótese, possibilidade.
II. O uso do discurso direto tem como efeito conferir ao poema um tom prosaico.
III. A conjunção “e”, no segundo verso, tem valor adversativo.


Tendo em conta as afirmativas acima, assinale a alternativa CORRETA.

Pneumotórax

Manuel Bandeira
Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos.
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
Tosse, tosse, tosse.

Mandou chamar o médico:

– Diga trinta e três.
– Trinta e três... trinta e três... trinta e três...
– Respire.

...............................................................................................................................

– O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.
– Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
– Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.

BANDEIRA, Manuel. Libertinagem & Estrela da manhã. 4. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993, p. 30.
A
Todas são verdadeiras.
B
Apenas II e III são verdadeiras.
C
Apenas I e III são verdadeiras.
D
Apenas I e II são verdadeiras.
9b3d228b-b0
PUC-MINAS 2013 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Todos os excertos a seguir trazem considerações que pertencem ao campo da suposição ou hipótese, EXCETO:

Leia o texto abaixo e responda, em seguida, a questão.

O xadrez de Marina

SÃO PAULO — Eduardo Campos não é um "zero", como Ciro Gomes o chamou na sua tola e habitual verborragia, tampouco é o estrategista político formidável, tal qual passou a ser pintado em Brasília após a surpreendente filiação da ex-senadora Marina Silva ao seu PSB.
O governador de Pernambuco é um construtor de pontes, paciente e habilidoso, que consegue se manter como interlocutor de quase todo o mundo, de Lula a Serra, de Bornhausen e Ronaldo Caiado a Marina. É um conciliador que parece mais mineiro do que o próprio Aécio Neves.
É evidente que esses traços o ajudaram a se posicionar no momento em que Marina precisava achar uma saída para o imbróglio em que se meteu ao não conseguir oficializar a tal Rede Sustentabilidade -- não se filiar a um partido significaria abdicar totalmente da eleição presidencial; entrar numa sigla qualquer apenas para ser candidata seria um gesto personalista que poderia arranhar a imagem da nova política, que Marina tanto cultiva.
Mas, na prática, o governador pernambucano foi um agente passivo nessa história toda. Se alguém anteviu alguma coisa, foi Marina. A ex-senadora criou o principal fato político desde a eleição de Dilma e ainda jogou sobre Campos a responsabilidade de crescer nas pesquisas em pouco tempo, ao deixar claro que, se o governador não se viabilizar, ela pode concorrer.
No cenário anterior, Campos seria um vitorioso se terminasse a eleição presidencial do ano que vem com cerca de 15% dos votos. Atingiria seu objetivo de tornar-se um nome nacionalmente conhecido a fim de, quatro anos depois, disputar a sucessão para valer.
Agora, após o empurrão da ex-senadora, se Campos não atingir esse patamar nos próximos meses, antes mesmo de a campanha eleitoral começar, poderá ser forçado a abdicar da candidatura em favor de Marina. 

Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/rogeriogentile/2013/10/1354262-o-xadrez-de-marina.shtml. Acesso em: 10 out. 2013. 
A
[...] tal qual passou a ser pintado em Brasília [...]
B
[...] não se filiar a um partido significaria abdicar totalmente da eleição [...]
C
[...] Campos seria um vitorioso se terminasse a eleição presidencial [...]
D
[...] poderá ser forçado a abdicar da candidatura em favor de Marina.
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UNEMAT 2010 - Português - Formas nominais do verbo (particípio, gerúndio, infinitivo), Morfologia - Verbos, Advérbios, Pronomes Indefinidos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Pronomes pessoais retos, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Morfologia, Morfologia - Pronomes

“A gente pensa uma coisa, acaba escrevendo outra e o leitor entende uma terceira coisa... e enquanto se passa tudo isso, a coisa propriamente dita começa a desconfiar que não foi propriamente dita.”

(Mario Quintana – Caderno H)


Relativamente ao texto, assinale a alternativa correta.

A
A expressão “a gente” tem valor semântico de pronome pessoal reto.
B
A forma “acaba escrevendo” denomina-se gerundismo e foi empregada inadequadamente, por ser imprópria à linguagem culta.
C
Na segunda vez em que é usada no texto, a expressão “propriamente dita” exerce função adverbial, porque indica modo de dizer.
D
Na condição de pronome indefinido, a palavra “tudo” não esclarece a que se refere.
E
Todos os verbos foram empregados no tempo presente do modo indicativo.
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UNEMAT 2018 - Português - Interpretação de Textos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Locução Verbal, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Nas três primeiras falas das personagens da tira Politicopatas, de CJ, o verbo ir é empregado em locuções verbais, ou seja, funciona como auxiliar do verbo principal.

Considerando os verbos principais estudar, brincar, dar, assinale a alternativa que equivale à substituição das locuções verbais da tirinha pelos verbos principais, de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.

CJ. Politicopatas. Disponível em: http://f.i.uol.com.br/folha/cartum/images/17214223.jpeg Acesso em ago. 2017

A
estudaria; brincaríamos; daríamos.
B
estudará; brinquemos; daremos.
C
estudará; brincamos; daríamos.
D
estudará; brinquemos; daríamos.
E
estudara; brinquemos; daremos.