Questõessobre Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa)

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UECE 2021 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A escolha pelo uso da primeira pessoa plural, no texto 2,


A
além de demonstrar que o texto foi escrito por uma mulher, busca o engajamento de uma parcela de público feminino.
B
é aleatória e não impacta na construção argumentativa do texto.
C
é uma forma de excluir deliberadamente o público masculino dos leitores para perpetuar um tabu.
D
não imprime ao texto um tom panfletário que requeira engajamento de alguma natureza.
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UNICENTRO 2015 - Português - Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Vocativo e Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal, Diferença entre Adjunto Adnominal e Complemento Nominal, Adjunto Adverbial e Aposto, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Pronomes pessoais oblíquos, Sintaxe, Morfologia - Pronomes

Em relação aos aspectos gramaticais da norma padrão da língua portuguesa, considere as afirmativas a seguir.

I. Em “Por falta d’água perdi meu gado”, há um sujeito elíptico.
II. Em “Então eu disse adeus Rosinha / Guarda contigo meu coração”, há uma inadequação de pessoa do verbo guardar.
III. Em “Espero a chuva cair de novo / Pra mim voltar pro meu sertão”, o pronome oblíquo foi usado corretamente.
IV. Em “Que eu voltarei, viu / Meu coração”, há um vocativo.

Assinale a alternativa correta.

Leia a canção e a charge a seguir e responda à questão.

Asa Branca

Quando olhei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu perguntei a Deus do céu, ai
Por que tamanha judiação

Que braseiro, que fornalha
Nem um pé de plantação
Por falta d’água perdi meu gado
Morreu de sede meu alazão

Até mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse adeus Rosinha
Guarda contigo meu coração

Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na plantação
Eu te asseguro não chores não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração

Hoje longe muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva cair de novo
Pra mim voltar pro meu sertão

Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na plantação
Eu te asseguro Não chores não, viu?
Que eu voltarei, viu meu coração.


(GONZAGA, L.; TEIXEIRA, H. Asa Branca. Disponível em: <http://www.onordeste.com/onordeste/enciclopediaNordeste/index.phd?titulo=Asa+Branca,+Luiz+Gonzaga+Teixeira&ltr=a&id_perso=7038>. Acesso em: 9 set. 2015.)

A
Somente as afirmativas I e II são corretas.
B
Somente as afirmativas I e IV são corretas.
C
Somente as afirmativas III e IV são corretas.
D
Somente as afirmativas I, II e III são corretas
E
Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
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MACKENZIE 2019 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Adjetivos, Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa correta.

Texto para a questão.


A
O tempo verbal em acontece (linha 12) denota a ideia de uma ação realizada exclusivamente no momento em que a expressão foi empregada no texto.
B
O emprego da 1a. pessoa do plural no segundo parágrafo indica que o autor faz referência exclusivamente a ele e a seus editores.
C
Particulares e coletivos (linhas 13-14) são adjetivos que denotam o mesmo significado. Por essa semelhança, são empregados como sinônimos no texto.
D
Simples (linha 20) pode ter sua posição alterada para “enunciado linguístico simples” sem que isso implique mudança de sentido para o fragmento textual.
E
A forma verbal poderia (linha 19) indica posicionamento assumido como consequência de um outro afirmado no período imediatamente anterior.
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ESPM 2018 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Os dois últimos versos trazem a forma verbal no Imperativo Afirmativo, na segunda pessoa do singular (tu). Se estivessem na segunda pessoa do plural (vós), teríamos:

A um passarinho

Para que vieste
Na minha janela
Meter o nariz?
Se foi por um verso
Não sou mais poeta
Ando tão feliz!
Se é para uma prosa
Não sou Anchieta
Nem venho de Assis.
Deixa-te de histórias
Some-te daqui!

(Vinicius de Moraes)


A
Deixai-vos de histórias/Sumi-vos daqui!
B
Deixe-vos de histórias/Suma-vos daqui!
C
Deixeis-vos de histórias/Sumais-vos daqui!
D
Deixemo-nos de histórias/Sumamo-nos daqui!
E
Deixais-vos de histórias/Sumis-vos daqui!
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UEG 2015 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No trecho “Os humanos já usurpam quase metade da produtividade biológica da biosfera. Não podemos assumir essa responsabilidade de forma negligente” (linhas 10-12), os períodos apresentam pessoas verbais diferentes. O uso da primeira pessoal do plural, no segundo período, constitui um recurso linguístico por meio do qual o autor

Leia o texto para responder à questão.



RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. p. 15. (Adaptado).
A
assume ser parte da comunidade humana e, consequentemente, responsável pelo modo como ela tem explorado os recursos naturais.
B
evidencia sua concordância sobre o modo como os humanos usam, de forma desequilibrada e devastadora, os recursos da terra.
C
retira de si a responsabilidade sobre o modo como os recursos da biosfera têm sido consumidos pelas sociedades urbanas e suburbanas.
D
conclama a humanidade à invenção de tecnologias que possibilitem a descoberta de novos organismos e a criação de novos bens de consumo.
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UNEMAT 2015 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Meninos Carvoeiros


Os meninos carvoeiros

Passam a caminho da cidade.

- Eh, carvoeiro!

E vão tocando os animais com um relho enorme.


Os burros são magrinhos e velhos.

Cada um leva seis sacos de carvão de lenha.

A aniagem é toda remendada.

Os carvões caem.


(Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe, dobrando-se com um gemido.)


- Eh, carvoeiro! Só mesmo estas crianças raquíticas

Vão bem com estes burrinhos descadeirados.

A madrugada ingênua parece feita para eles ...

Pequenina, ingênua miséria!

Adoráveis ​​carvoeirinhos que trabalhais como se brincásseis!


- Eh, carvoeiro!


Quando voltam, mordendo num pão encarvoado.

Encarapitados nas alimárias,

Apostando corrida,

Dançando, bamboleando nas cangalhas como espantalhos desamparados!


(BANDEIRA, Manuel. Antologia Poética. 10ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1978)


O poema aborda um grave problema social, que é o trabalho infantil. A gravidade do tema está coerente com um dos versos cuja conjugação verbal destoa da aparente descontração dos meninos. Assinale-o.

A
“E vão tocando os animais com um relho enorme”.
B
“Vão bem com estes burrinhos descadeirados”.
C
“Adoráveis ​​carvoeirinhos que trabalhais como se brincásseis!”.
D
“Quando voltam, mordendo num pão encarvoado”.
E
“Apostando corrida”.
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UEG 2015 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

No texto, o uso da primeira pessoa do plural, alternadamente ao uso da terceira do plural, serve para dar suporte a uma oposição entre dois grupos:

Leia o texto a seguir para responder à questão.



A
as pessoas que têm acesso aos bens de consumo em geral, sendo livres para consumi-los ou não, e aquelas que vivem à margem da sociedade, sem acesso aos bens e às mercadorias produzidas pelo sistema capitalista.
B
aqueles que cultivam e exploram ao extremo as potencialidades da liberdade individual, assimilando os discursos e as práticas do capitalismo, e aqueles que, fora das democracias liberais, vivem em estado de mentira e alienação.
C
as pessoas que cultivam atitudes e comportamentos egoístas, cegadas pelos modos de subjetivação e ação individualistas, e aquelas que, motivadas por um ideal humanista, desenvolvem práticas e atitudes caridosas e benevolentes.
D
aqueles que vivem sob a égide das democracias liberais, que se consideram livres apesar de fazerem aquilo que é determinado socialmente, e aqueles que vivem fora das democracias liberais, considerados comumente como não livres.
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USP 2021 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Ao substituir a pessoa verbal utilizada para se referir ao substantivo "palavras" pela 3ª pessoa do plural, os verbos dos versos "sois de vento, ides no vento," (v. 4) / "Perdão podieis ter sido!" (v. 12) / "Éreis um sopro na aragem..." (v. 20) seriam conjugados conforme apresentado na alternativa:

Romance LIII ou Das Palavras Aéreas


Ai, palavras, ai, palavras,

que estranha potência, a vossa!

Ai, palavras, ai, palavras,

sois de vento, ides no vento,

no vento que não retorna,

e, em tão rápida existência,

tudo se forma e transforma!


Sois de vento, ides no vento,

e quedais, com sorte nova! (...)


Ai, palavras, ai, palavras,

que estranha potência, a vossa!

Perdão podieis ter sido!

- sois madeira que se corta,

- sois vinte degraus de escada,

- sois um pedaço de corda...

- sois povo pelas janelas,

cortejo, bandeiras, tropa...


Ai, palavras, ai, palavras,

que estranha potência, a vossa!

Éreis um sopro na aragem...

- sois um homem que se enforca!

Cecília Meireles, Romanceiro da Inconfidência

A
são, vão, podiam, eram.
B
seriam, iriam, podiam, serão.
C
eram, foram, poderiam, seriam.
D
são, vão, poderiam, eram.
E
eram, iriam, podiam, seriam.
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UNICENTRO 2019 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

Credo


“Padre Nosso que estás no Céu,”

perdi meu Credo que tu me deste.

Eu era menino: Creio em Deus Padre...

Que força me dava a tua oração!

Santa Maria, mãe de Jesus,

perdi as armas que Deus me deu!

“Padre Nosso que estás no Céu,”

santificado seja teu nome,

seja feita — a tua vontade,

e faze que eu ache meu credo de novo!

Eu era menino: Creio em Deus Padre...

Que força me dava a tua oração!

Santa Maria, mãe de Jesus,

Procura pra mim, meu Creio em Deus Padre,

Santa Maria, mãe de Jesus!


LIMA, Jorge de. Poesia completa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. v. 1. p. 135-6.



Em Credo, o poeta muda o tratamento do "Pai Nosso", normalmente apresentado na segunda pessoa do plural, para a segunda pessoa do singular

Se voltarmos a segunda pessoa do plural, as formas em negrito no poema passariam a ser, nessa ordem, grafadas assim:

A
"estais", "destes", "tuas", "teus", "fazeis" e "procurais".
B
"estai", "destes", "vossas", "vossos", "façais" e "procurais".
C
"estais", "destes", "vossas", "vossos", "fazei" e "procurai"
D
"estais", "destes", "vossas", "vossos", "fazeis" e "procurais".
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IFAL 2019 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Coesão e coerência, Travessão, Pontuação, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Quanto aos aspectos linguístico-discursivos do texto, assinale a alternativa que apresenta uma afirmação INCORRETA.

Para responder à questão, leia o texto seguinte.

Sobre a alagoanidade
Extraído do livro “Notas Sobre Leitura”, de Sidney Wanderley 

    Certa feita, em conversa com a jornalista Janayna Ávila, disse-lhe considerar a alagoanidade um nativismo para broncos. De fato, exaspera-me esta questão – monocórdia, obsessiva, recorrente e estéril – da identidade de um povo, qualquer que seja ele. Acrescentei gaiatamente que a viçosanidade – atributo inconfundível de qualquer bípede implume nascido em Viçosa de Alagoas – consiste no amor desmedido às bolachas de padaria, à xistose e à zabumba. Aliás, esse troço de amor desmedido e acrítico ao torrão natal é coisa que fede e da qual desconfio visceralmente.
    Tomo sempre um susto danado quando meu interlocutor, com ares de sociólogo, antropólogo, etnólogo ou besteirólogo, invariavelmente posudo e sisudo, assevera-me existir a ironia tipicamente alagoana, a maledicência inconfundivelmente caeté ou o humor característico de quem por aqui nasceu. Não ignoro que há uma diferença nítida e notória entre o humor inglês e o humor italiano; mas o que diferencia o humor de um alagoano do humor de um capixaba ou de um sergipano? Acaso rimos mais graciosamente que esses outros, ou emitimos algum som inconfundível quando gargalhamos?
    Haver uma ironia, um humor, uma maledicência, uma violência ou um ressentimento inconfundivelmente alagoanos parece-me um disparate tão considerável quanto haver um futebol alagoano, uma poesia alagoana ou uma cardiologia alagoana. O que há é gente a jogar bola, a compor poemas ou a distrair-se remuneradamente com  cateteres nos limites desta modestíssima unidade federativa.
    Arrisco imaginar o muxoxo de desdém e o coice de impaciência que Graciliano Ramos, nosso ícone maior, não dispensaria a quem fosse importuná-lo com essa conversa mole de alagoanidade. A alagoanidade do caráter predatório e tirânico de Paulo Honório; a alagoanidade lastimável e prepotente do soldado amarelo; a alagoanidade agônica da cachorra Baleia, à beira da morte, a sonhar com um mundo repleto de preás; a alagoanidade adiposa e burguesa de Julião Tavares acoplada à alagoanidade ressentida e assassina de Luís da Silva; a alagoanidade mendicante e fétida de Venta-Romba... Melhor deixar em paz o homo quebrangulensis.
    Ocorre-me agora um dilema visceral: opto pela concisão (“as mesmas vinte palavras”) de nosso romancista maior ou pela incontinência verbal de nosso poeta maior, o palmarino Jorge de Lima? Deverei, de imediato, atribuir alguma média ponderada a suas obras e a seus espíritos e obter algum valor que exprima com exatidão e fidedignidade a alma média do homo alagoensis, afogada por inteiro numa mescla de nossos pontos/homens culminantes. Assim, decerto obterei por fim essa tão apregoada quanto fictícia alagoanidade – força vital, espírito motor, éter, suprassumo, élan, quinta-essência – que nos desconfunde e anima.
    Que pecado para um alagoano típico preferir o primeiro (“há sempre um copo de mar” – não necessariamente alagoano – “para um homem navegar”) e o quarto cantos de Invenção de Orfeu (“O perigo da vida são os vácuos”), bem como a difícil decifração do Livro de sonetos, ao Jorge de Lima dengoso e aliciante dos Poemas negros e ao devoto fervoroso de A túnica inconsútil. Que ato bárbaro de antialagoanidade – digno talvez de um fim similar ao que obtiveram Zumbi, Julião Tavares, Baleia e Calabar – preferir a viagem ao lado da vaca palustre e bela e do cavalo erudito e em chamas, ao passeio pelo parnasianismo sentencioso e de fácil consagração de “O acendedor de lampiões”!
    Advogo, sim, uma alagoanidade esculhambada, disforme, banguela, antropofágica (com direito a sardinhas e Sardinha), macunaímica (“Ai! que preguiça!” desse papo infausto e broncoposudo de identidade cultural etc. e coisa e tal), desbragadamente inclusiva e insaciavelmente cosmofágica. Uma alagoanidade tal a de dona Nise da Silveira, que soube unir os tórridos loucos e os gatos tupiniquins à psicologia dos arquétipos junguianos, oriundos da fria e fleumática Suíça. Uma alagoanidade que acolha o cego Homero e o boêmio Zé do Cavaquinho, os epilépticos Dostoiévski e Machado de Assis e o desassossegado Breno Accioly, a mitologia nórdica e o reisado, a madeleine proustiana e as bolachas Pirauê da padaria de Viçosa, o puteiro do finado Mossoró e as libidinagens de Molly Bloom, os travestis da Pajuçara e os versos de Whitman e Lorca, os labirintos borgianos e os descaminhos da feira do Rato, o mujique russo e o sertanejo de Dois Riachos, os feitiços verbais de Guimarães Rosa e o segredo sagrado do camarão do Bar das Ostras, o decassílabo camoniano e o martelo agalopado dos cantadores de viola da minha já recuada infância.
    Uma alagoanidade que me permita ser os trezentos, os trezentos e cinquenta que trago em mim desde a nascença e que se finarão em breve, felizmente, pois viver por vezes é um bocado custoso e prolongado. Ai, que preguiça! e que vontade de adormecer, profundamente, em Viçosa, na confluência dos rios Paraíba, Tejo, Ganges, Mississippi e Eufrates.

P.S.: Dez ou doze coisas em que creio piamente: 1) na metempsicose; 2) nas almas motrizes dos planetas e do Sol; 3) no dilúvio universal; 4) nos vórtices cartesianos; 5) na hereditariedade dos caracteres adquiridos; 6) no geocentrismo: 7) na finitude do universo: 8) na teoria do flogisto; 9) no saci-pererê, no lobisomem e na caipora; e, last but not least, 10) na alagoanidade.

(Disponível em:<http://www.agendaa.tnh1.com.br/vida/literatura/7576/2018/12/1existe-uma-alagoanidade-leia-artigo-do-poeta-sidney-wanderleyem-livro-lancado-nesta-quarta>. Acesso em 5/3/2018)
A
Apesar de o texto ser escrito em primeira pessoa, seu foco não é o sujeito que escreve, mas o objeto sobre o qual o autor se detém, isto é, o assunto abordado; predomina nele, pois, a função referencial da linguagem.
B
No trecho “De fato, exaspera-me esta questão – monocórdia, obsessiva, recorrente e estéril – da identidade de um povo, qualquer que seja ele.”, os travessões poderiam ser substituídos por parênteses; mas isso provocaria efeito de sentido diferente no excerto.
C
Dado o nível informacional do texto, espera-se do interlocutor a partilha, com o autor, de certos conhecimentos específicos relativos à literatura e à história, por exemplo; o que não impede que, sem tais conhecimentos, uma compreensão global das ideias se efetive na leitura.
D
Haja vista seu título, o texto manifesta sua intenção comunicativa ao narrar os fatos que caracterizam a literatura e a história alagoanas; para isso, o autor optou pela estrutura do texto em prosa, dividido em parágrafos e organizado, do ponto de vista da composição, em tese, argumentos e conclusão.
E
Marcadores discursivos como “Certa feita”, “De fato”, “Aliás”, “Assim”, “decerto”, “bem como”, dispostos ao longo do texto, permitem ao autor fazer suas ideias progredirem à medida que ele amplia a discussão e, ainda, possibilitam-lhe marcar sua subjetividade nos enunciados que produz.
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UFC 2016 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal

O verbo trazer em “trouxe em consequência uma sociedade e um gênero de vida...” (linhas 24-25) encontra-se na terceira pessoa do singular porque:


FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. Rio de Janeiro: Editora Record, 1998. p. 18 a 31

Com base no texto 01 da Língua Portuguesa I, responda à questão.


A
está empregado em sentido impessoal e genérico.
B
concorda com o sujeito “cana-de-acúcar” (linha 22).
C
o antecedente “cultura” (linha 23) está no singular.
D
o pronome relativo que exige terceira pessoa singular (linha 23).
E
“uma sociedade e um gênero de vida” (linha 25) está posposto.
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UNICENTRO 2016 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Regência, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Funções morfossintáticas da palavra SE, Sintaxe, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre o poema, é correto afirmar:

ANDRADE, Carlos Drummond de. Obra completa. Rio de Janeiro: Aguilar,

1964. p. 70.

A
As expressões “compor um poema” (v. 1) e “escrever um poema” (v. 2) são semanticamente opostas e possuem estruturas morfossintáticas diferentes.
B
O sujeito poético, nos versos 5 e 16, explora um recurso de linguagem conhecido por pleonasmo..
C
As formas verbais “declarou” (v.10) e “melhoram” (v. 13) apresentam a mesma conjugação verbal e a mesma exigência em relação à sua regência.
D
O “se” dos versos 14 e 17 exercem, respectivamente, funções morfossintáticas de elemento reflexivo e conectivo condicional.
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UFC 2016 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos

A forma verbal destacada em “Minha imaginação fantasiava as terras por onde andavam aqueles corpos assentados” (texto 1, linhas 05-06) está na terceira pessoal do plural, porque:


ALVES, Rubem. As cores do crepúsculo. A estética do envelhecer. São Paulo: Papirus, 2014, p. 18-25. 

A questão baseia-se no texto 1 da Língua Portuguesa I.


A
é verbo intransitivo e impessoal.
B
o núcleo do sujeito é “corpos” (linha 06).
C
o sujeito composto está posposto ao verbo.
D
refere-se genericamente a “almas” (linha 05).
E
o antecedente “terras” (linha 06) está no plural.
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Fadba 2015 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Pronomes relativos, Regência, Colocação Pronominal, Pronomes pessoais retos, Preposições, Sintaxe, Morfologia, Morfologia - Pronomes

No segundo quadro da tirinha, uma das cobras apresenta um desvio da norma padrão, quando usa o pronome pessoal do caso reto no lugar do pronome pessoal do caso oblíquo. Assinale a alternativa que melhor explica o desvio, segundo a norma padrão:



VERÍSSIMO, LF. As cobras em: Se Deus existe que eu seja atingido por um raio. Porto Alegre: L&PM, 1997.

TEXTO PARA A QUESTÃO

MARCAS DO BEM, MARCAS DO MAL.
“Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra... a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”. Esse pensamento de John Donne firma a ideia de que precisamos sempre de outro ser para completar nossa existência. [...] Também se referem aos encontros que nos trazem tristeza e dor, mas que, de igual forma, nos fazem mudar de pensamento e postura.

No primeiro caso, somos colocados em contato com homens e mulheres que nos trazem lições de bondade e entrega para toda a vida. Os encontros com eles nos permitem a troca de experiências vividas, de lágrimas vertidas, das conquistas todas, dos sonhos frustrados, da renúncia de si em favor do próximo... Com eles, as palavras de Gonzaguinha ganham vida cada vez que pensamos: “É tão bonito quando a gente sente que nunca está sozinho por mais que pense estar”. Muitos de nós já conheceram o privilégio de ser objeto do cuidado de alguém, quando a vida nos permite encontros com “anjos” que trouxeram brilho a nossa existência e que se tornaram nosso alicerce, nosso porto seguro, nosso refúgio, nossa inspiração. E, conforme cantava o mesmo Gonzaguinha, “aprendemos que se depende de tanta e muita gente”. Por isso, a insistência em dizer que não há encontro por acaso, porque tudo o que aprendemos era exatamente o que faltava em nós e que essas pessoas souberam, ao seu modo, nos ensinar.

Por vezes, porém, somos postos à prova, quando as relações se dão com pessoas com as quais não dividimos nenhuma afinidade e que, a todo o tempo, parecem ser uma ameaça a nossa paz e ao nosso caminhar. São aquelas que se satisfazem com nossa tristeza e derrota aparente, que não medem esforços para nos ver caídos e dependentes. É preciso dizer que elas também nos são importantes, porque nos fazem lançar novos olhares sobre nós mesmos e sobre os outros. Elas, também, nos ensinam a tolerância, a aceitação, o respeito, o perdão, a espera e nos fazem conhecer o processo de maturação.

Cabe-nos, tão somente, pensar que assim como a primeira classe de pessoas nos fez tão bem, podemos nós, semelhantemente, lançar isso sobre outros. Não podemos esquecer que se os sinos dobrarem por elas, estarão também, dobrado por nós, porque a morte do nosso semelhante é a diminuição de nós mesmos...

Daí a necessidade de nos preocuparmos em deixar marcas de alegria e paz naqueles que de nós se aproximam. Não importa se em algum momento fomos marcados de forma negativa por alguém: importa, sim, que desejemos fazer a diferença na vida de todos os que nos cercam no pouco tempo que a vida nos concede.

COSTA, Gilmar Souza. Marcas do bem, marcas do mal. Disponível em: http://itapuacity.com.br/marcas-do-bemmarcas-do-mal/. Acesso em 08 jun.2015 (adaptado)
A
O verbo “arrasar” pede complemento com preposição.
B
O pronome pessoal do caso reto não pode ser complemento de verbo.
C
A cobra fez uso de mesóclise ao trocar o pronome.
D
O pronome pessoal do caso reto deveria ser substituído por um pronome relativo.
E
O uso da terceira pessoa do plural está incorreto, na referenciação.
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UNIVIÇOSA 2015 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos

No preâmbulo, a dissertação é escrita tendo como ponto de vista a

A
primeira pessoa do plural.
B
primeira pessoa do singular.
C
terceira pessoa do plural.
D
terceira pessoa do singular.
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UFC 2015 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Ortografia, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Problemas da língua culta, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

Assinale a alternativa em que o verbo sublinhado está grafado e conjugado conforme as normas gramaticais.

A
Segurança urbana inclue educação do povo.
B
Algumas medidas apenas remediam o problema.
C
Para que a vida fluia suave, é necessário gentileza.
D
Os donos proviram os supermercados de frutos frescos.
E
Há solução, desde que o governo efetue as mudanças.
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UFC 2015 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe

Na frase “Por que infernizam tanto a nossa vida?” (texto 1, linha 10), o verbo está na terceira pessoa do plural porque o sujeito:

A
está oculto.
B
é composto.
C
é pronominal.
D
é indeterminado.
E
está posposto ao verbo.
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UDESC 2018 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Substantivos, Análise sintática, Sintaxe, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo), Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa incorreta em relação à crônica De Mavioso Encanto, Marina Colasanti, e ao Texto 4.

A
A palavra destacada em “Eu vi um beiia-flor” (linha 1) é, na morfologia, substantivo composto por verbo e substantivo e, quando pluralizado, os dois elementos vão para o plura
B
No período “Vieram ver o terraço, mediram tudo, controlaram os ventos, aspiraram as flores” (linha 21) há orações com sujeito indeterminado por apresentarem o verbo na 3a pessoa do plural, sem antecedente expresso.
C
As locuções verbais “tinha visto” (linha 11) e “havia estado” (linha 22) podem ser substituídas pelas formas verbais vira e estivera, respectivamente, sem prejuízo do entendimento do texto.
D
No período “Mas me amavam e acreditavam em mim” (linha 9) os pronomes destacados são, sintaticamente, na sequência, objeto direto e objeto indireto.
E
Na estrutura “Um beija-flor de verdade em 1972, um beija flor vivo numa cidade” (linhas 7 e 8) as palavras destacadas reforçam a ideia de incredulidade da existência de um beija-flor nesta época, (1972) na cidade de São Paulo.
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UFVJM-MG 2017 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Interpretação de Textos, Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação à frase "Conecte seu PC agora", é correto afirmar que:

Texto 

Estas mensagens constam em algumas versões do sistema operacional Windows 10, e surgem na tela do usuário quando o programa detecta que a bateria do computador pessoal (PC) utilizado possui, respectivamente, 10% e 7% de carga. 


Fonte: Windows 10

A

O uso do 'você‘ em substituição a 'tu‘, já consagrado no Português do Brasil, está pressuposto na frase.

B
De acordo com o uso corrente da Língua, a frase só estaria correta se fosse substituída por "Conecte teu PC agora".
C
O uso da segunda pessoa na frase mostra que o texto em questão possui uma preocupação com o respeito à tradição gramatical.
D
O uso do pronome possessivo ‗seu‘ é inadequado, pois dá a entender que o computador pessoal é propriedade de outra pessoa que não o leitor da mensagem.
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IF-TO 2016 - Português - Flexão verbal de número (singular, plural), Flexão verbal de pessoa (1ª, 2ª, 3ª pessoa), Morfologia - Verbos, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Flexão verbal de modo (indicativo, subjuntivo, imperativo)

As frases abaixo, retiradas do texto Uma campanha alegre, foram adaptadas para o uso da segunda pessoa do singular do tempo verbal. Aponte a alternativa que completa corretamente as frases, de tal modo que a flexão dos verbos indicados entre parênteses esteja de acordo com as normas gramaticais, no tempo presente do indicativo e na segunda pessoa do singular.

I – Tu ___________ a inteligência e a consciência moral. (perder)
II – Já não _____________ na honestidade dos homens públicos. (crer)
III – _____________________ progressivamente na imbecilidade e na inércia. (abater)
IV – _________ por única direção a conveniência. (ter)
V – Tu ___________ ao acaso. (viver)

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Uma campanha alegre

O País perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos e os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido, nem instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não existe nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Já se não crê na honestidade dos homens públicos. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos vão abandonados a uma rotina dormente. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. Perfeita, absoluta indiferença de cima a baixo! Todo o viver espiritual, intelectual, parado. O tédio invadiu as almas. A mocidade arrasta-se, envelhecida, das mesas das secretarias para as mesas dos cafés. A ruína econômica cresce, cresce, cresce... O comércio definha. A indústria enfraquece. O salário diminui. A renda diminui. O Estado é considerado na sua ação fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo. Neste salve-se quem puder, a burguesia proprietária de casas explora aluguel. A agiotagem explora o juro. (…) A intriga política alastra-se por sobre a sonolência enfastiada do País. Apenas a devoção perturba o silêncio da opinião, com padre-nossos maquinais.
Não é uma existência, é uma expiação. 

Disponível em: QUEIROZ, E. Obras de Eça de Queiroz. Vol. III. Porto: Lello & Irmão, [s.d.], p. 959-960. 
A
perdeste, credes, abates, tendes, vive.
B
perdes, crê, abate, tens, viveis.
C
perde, crês, abates, tem, vives.
D
perdes, credes, abates, tens, vives.
E
perdes, crês, abates, tens, vives.