Questõessobre Conjunções: Relação de causa e consequência

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Foram encontradas 143 questões
c02d1aa1-1c
PUC - SP 2015 - Português - Interpretação de Textos, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ainda no primeiro parágrafo, ao justificar seu ponto de vista sobre as diferenças das visões de mundo, o autor estabelece uma relação de


A
concessão.
B
causa.
C
inclusão.
D
dúvida.
60c418f7-1b
FGV 2015 - Português - Sintaxe, Conjunções: Relação de causa e consequência, Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas..., Morfologia

No primeiro parágrafo, o conectivo “entretanto” introduz uma oração que contém, em relação à associação feita no período anterior, ideia de

                 À margem de Memórias de um sargento de milícias

      É difícil associar à impressão deixada por essa obra divertida e leve a ideia de um destino trágico. Foi, entretanto, o que coube a Manuel Antônio de Almeida, nascido em 1831 e morto em 1861. A simples justaposição dessas duas datas é bastante reveladora: mais alguns dados, os poucos de que dispomos, apenas servem para carregar nas cores, para tornar a atmosfera do quadro mais deprimente. Que é que cabe num prazo tão curto?

      Uma vida toda em movimento, uma série tumultuosa de lutas, malogros e reerguimentos, as reações de uma vontade forte contra os golpes da fatalidade, os heroicos esforços de ascensão de um self-made man esmagado pelas circunstâncias. Ignoramos quase totalmente seus começos de menino pobre, mas talvez seja possível reconstruí-los em parte pelas cenas tão vivas em que apresenta o garoto Leonardo lançado de chofre nas ruas pitorescas da indolente cidadezinha que era o Rio daquela época. Basta enumerar todas as profissões que o escritor exerceu em seguida para adivinhar o ambiente. Estudante na Escola de Belas-Artes e na Faculdade de Medicina, jornalista e tradutor, membro fundador da Sociedade das Belas-Artes, administrador da Tipografia Nacional, diretor da Academia Imperial da Ópera Nacional, Manuel Antônio provavelmente não se teria candidatado ainda a uma cadeira da Assembleia Provincial se suas ocupações sucessivas lhe garantissem uma renda proporcional ao brilho de seus títulos. Achava-se justamente a caminho da “sua” circunscrição, quando, depois de tantos naufrágios no sentido figurado, pereceu num naufrágio concreto, deixando saudades a um reduzido círculo de amigos, um medíocre libreto de ópera e algumas traduções, do francês, de romances de cordel, aos pesquisadores de curiosidade, e as Memórias de um sargento de milícias ao seu país.

                                     Paulo Rónai, Encontros com o Brasil. Rio de Janeiro:

                                                                                   Edições de Janeiro, 2014. 

A
similitude.
B
explicação.
C
contraste.
D
causa.
E
condição.
8c7080b5-80
UDESC 2011 - Português - Interpretação de Textos, Intertextualidade, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Os termos empregados na fala do personagem Fabiano, abaixo, foram reutilizados em novas frases.

– Como é, camarada? Vamos jogar um trinta-e-um lá dentro? Fabiano atentou na farda com respeito e gaguejou, procurando as palavras de seu Tomás da bolandeira: – Isto é. Vamos e não vamos. Quer dizer. Enfim, contanto, etc. É conforme. RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. 82ª ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2001, p. 27

Relacione as colunas abaixo, estabelecendo uma relação de sentido entre os termos destacados e a ideia que eles concernem às frases em que estão inseridos.
(1) Fabiano atentou para a roupa, isto é, para a farda do homem. 
(2) Conversaram e, enfim, decidiram jogar um trinta-e-um. 
(3) Ele jogaria trinta-e-um com o soldado, contanto que este o respeitasse.
(4) Ele agiu conforme o costume daquela região: respeitar a farda.  

( ) expressa a conclusão 
( ) indica a retificação 
( ) exprime a condição  
( ) estabelece a forma, o modelo  

A alternativa correta, de cima para baixo é:

A
 3 – 4 – 1 – 2
B
 2 – 3 – 4 – 1
C
 4 – 3 – 1 – 2
D
 2 – 1 – 3 – 4
E
1 – 2 – 3 – 4
3aad1cb0-67
UEG 2007 - Português - Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

No texto, a expressão “à medida que” pode ser substituída sem prejuízo de sentido por

Imagem 005.jpg

A
“porque”.
B
“logo que”.
C
“à proporção que”.
D
“ao passo que”.
6043cf5d-97
USP 2015 - Português - Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

Na última estrofe, a expressão que justifica o uso da conjunção sublinhada no verso "Mas como dói!" é:

Confidência do Itabirano

Alguns anos vivi em Itabira.
Principalmente nasci em Itabira.
Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
Noventa por cento de ferro nas calçadas.
Oitenta por cento de ferro nas almas.
E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.
A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,
vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem
[horizontes.
E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,
é doce herança itabirana.
De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:
este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil;
este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
este orgulho, esta cabeça baixa...
Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
Hoje sou funcionário público.
Itabira é apenas uma fotografia na parede.
Mas como dói!

                               Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo
A
"Hoje".
B
"funcionário público".
C
"apenas".
D
"fotografia".
E
"parede".
c65208d6-96
CEDERJ 2014 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Uso dos conectivos, Sintaxe, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

A conjunção “e" foi usada duas vezes na terceira estrofe, para reforçar a ideia de

Texto 2

                                    Canção de garoa

                                                                              Mário Quintana

                              Em cima do meu telhado
                              Pirulin lulin lulin,
                              Um anjo, todo molhado,
                              Soluça no seu flautim.

                              O relógio vai bater:
                              As molas rangem sem fim.
                              O retrato na parede
                              Fica olhando para mim.

                              E chove sem saber por quê...
                              E tudo foi sempre assim!
                              Parece que vou sofrer:
                              Pirulin lulin lulin...

    QUINTANA, Mário. Nariz de vidro. 4.ed. Editora Moderna, 1984. p. 23.
A
continuidade.
B
soma.
C
contrariedade.
D
alternância.
d4553aef-96
CEDERJ 2013 - Português - Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Pronomes e conjunções são usados como recursos de coesão textual ao estabelecer relações entre palavras e sequências do texto.

Assinale a alternativa que indica corretamente a função dos termos em destaque no período:

E eu, engolido o café, beijava-lhe a mão, porque isto era praxe, mergulhava na rede e adormecia.

                                                    Infância

     
Uma noite, depois do café, meu pai me mandou buscar um livro que deixara na cabeceira da cama. Novidade: meu velho nunca se dirigia a mim. E eu, engolido o café, beijava-lhe a mão, porque isto era praxe, mergulhava na rede e adormecia. Espantado, entrei no quarto, peguei com repugnância o antipático objeto e voltei à sala de jantar. Aí recebi ordem para me sentar e abrir o volume. Obedeci engulhando, com a vaga esperança de que uma visita me interrompesse. Ninguém nos visitou naquela noite extraordinária.

      Meu pai determinou que eu principiasse a leitura. Principiei. Mastigando as palavras, gaguejando, gemendo uma cantilena medonha, indiferente à pontuação, saltando linhas e repisando linhas, alcancei o fim da página, sem ouvir gritos. Parei surpreendido, virei a folha, continuei a arrastar-me na gemedeira, como um carro em estrada cheia de buracos.

      Com certeza o negociante recebera alguma dívida perdida: no meio do capítulo pôs-se a conversar comigo, perguntou-me se eu estava compreendendo o que lia. Explicou-me que se tratava de uma história, um romance, exigiu atenção e resumiu a parte já lida. Um casal com filhos andava numa floresta, em noite de inverno, perseguido por lobos, cachorros selvagens. Depois de muito correr, essas criaturas chegavam à cabana de um lenhador. Era ou não era? Traduziu-me em linguagem de cozinha diversas expressões literárias. Animei-me a parolar. Sim, realmente havia alguma coisa no livro, mas era difícil conhecer tudo.

      Alinhavei o resto do capítulo, diligenciando penetrar o sentido da prosa confusa, aventurando-me às vezes a inquirir. E uma luzinha quase imperceptível surgia longe, apagava-se, ressurgia, vacilante, nas trevas do meu espírito.

      Recolhi-me preocupado: os fugitivos, os lobos e o lenhador agitaram-me o sono. Dormi com eles, acordei com eles. As horas voaram. Alheio à escola, aos brinquedos de minhas irmãs, à tagarelice dos moleques, vivi com essas criaturas de sonho, incompletas e misteriosas.

      À noite meu pai me pediu novamente o volume, e a cena da véspera se reproduziu: leitura emperrada, mal-entendidos, explicações.

        Na terceira noite fui buscar o livro espontaneamente, mas o velho estava sombrio e silencioso. E no dia seguinte, quando me preparei para moer a narrativa, afastou-me com um gesto, carrancudo.

      Nunca experimentei decepção tão grande. Era como se tivesse descoberto uma coisa muito preciosa e de repente a maravilha se quebrasse. E o homem que a reduziu a cacos, depois de me haver ajudado a encontrá-la, não imaginou a minha desgraça. A princípio foi desespero, sensação de perda e ruína, em seguida uma longa covardia, a certeza de que as horas de encanto eram boas demais para mim e não podiam durar.


                                                 RAMOS, Graciliano. Infância. São Paulo: Record, 1995. p.187-191.

A
A conjunção porque tem valor conclusivo e equivale a portanto; o pronome isto faz referência ao ato de engolir o café.
B
A conjunção porque estabelece entre as orações uma relação causal; o pronome isto é usado para retomar a oração anterior.
C
A conjunção porque estabelece uma relação de contraste entre duas orações; o pronome isto é usado para substituir o substantivo mão.
D
A conjunção porque tem valor explicativo; o pronome isto antecipa as ações expressas pelos verbos “mergulhar" e “adormecer".
1b017803-96
CEDERJ 2014 - Português - Sintaxe, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...

No enunciado “Em todo o caso, se houver diferença, não deve ser grande, mês a mais ou mês a menos” (linhas 15-17), a conjunção sublinhada configura uma relação de

                   

A
conclusão.
B
condição.
C
conformidade.
D
consequência.
fb52d8ca-3b
USP 2014 - Português - Sintaxe, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...

Considerada no contexto, a palavra sublinhada no trecho “mal seus olhos descobriram entre os utensílios a enxada” (L. 17-18) expressa ideia de

                      

A
tempo.
B
qualidade.
C
intensidade.
D
modo.
E
negação.
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PUC - RS 2014 - Português - Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

De acordo com a ideia veiculada pela campanha, o nexo que estabeleceria a correta relação entre as orações do cartaz mostrado pelo morador de rua, desconsiderando-se as modifi cações de pontuação, é

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto.


Disponível em: http://www.jornaldaregiaosudeste.com.br/noticias/intensifi cada-campanha--dar-esmolas-nao-ajuda.

Acesso em 29/8/2014.

A
que.
B
mesmo que.
C
portanto.
D
contanto que.
E
enquanto.
678e6dd8-36
PUC - RS 2014 - Português - Morfologia - Verbos, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Levando em conta o sentido original e a correção do texto, o trecho _________ pode ser substituído por _________.

INSTRUÇÃO: Responder à questão com base no texto


               Entre o espaço público e o privado


01         Excluídos da sociedade, os moradores de rua

02  ressignificam o único espaço que lhes foi permitido

03   ocupar, o espaço público, transformando-o em

04  seu “lugar”, um espaço privado. Espalhados pelos

05  ambientes coletivos da cidade, fazendo comida no

06  asfalto, arrumando suas camas, limpando as calçadas

07 como se estivessem dentro de uma casa: assim vivem

08  os moradores de rua. Ao andar pelas ruas de São

09  Paulo, vemos essas pessoas dormindo nas calçadas,

10  passando por situações constrangedoras, pedindo

11  esmolas para sobreviver. Essa é a realidade das

12  pessoas que fazem da rua sua casa e nela constroem

13  sua intimidade. Assim, a ideia de individualização que

14 está nas casas, na separação das coisas por cômodos

15  e quartos que servem para proteger a intimidade do

16  indivíduo, ganha outro sentido. O viver nas ruas, um

17 lugar aparentemente inabitável, tem sua própria lógica

18  de funcionamento, que vai além das possibilidades.

19                  A relação que o homem estabelece com o

20  espaço que ocupa é uma das mais importantes para

21  sua sobrevivência. As mudanças de comportamento

22  social foram sempre precedidas de mudanças físicas

23  de local. Por mais que a rua não seja um local para

24  viver, já que se trata de um ambiente público, de

25 passagem e não de permanência, ela acaba sendo,

26 senão única, a mais viável opção. Alguns pensadores

27  já apontam que a habitação é um ponto base e

28  adquire uma importância para harmonizar a vida.

29 O pensador Norberto Elias comenta que “o quarto

30 de dormir tornou-se uma das áreas mais privadas

31 e íntimas da vida humana. Suas paredes visíveis

32  e invisíveis vedam os aspectos mais ‘privados’,

33 ‘íntimos’, irrepreensivelmente ‘animais’ da nossa

34  existência à vista de outras pessoas”.

35         O modo como essas pessoas constituem o único

36  espaço que lhes foi permitido indica que conseguiram

37  transformá-lo em “seu lugar”, que aproximaram, cada

38  um à sua maneira, dois mundos nos quais estamos

39  inseridos: o público e o privado.


RODRIGUES, Robson. Moradores de uma terra sem dono

(fragmento adaptado) In: http://sociologiacienciaevida.uol.com.br/

ESSO/edicoes/32/artigo194186-4.asp.

Acesso em 21/8/2014.

A
“Excluídos da sociedade” (linha 01) – “Conquanto sejam excluídos da sociedade”
B
“que lhes foi permitido ocupar” (linhas 02 e 03) – “cuja ocupação lhes foi permitida”
C
“ganha outro sentido” (linha 16) – “ganham outro sentido”
D
“foram sempre precedidas de” (linha 22) – sempre precederam
E
“dois mundos nos quais estamos inseridos” (linhas 38 e 39) – “dois mundos aos quais estamos inseridos”
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PUC - RS 2015 - Português - Interpretação de Textos, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

Os nexos que preenchem correta e respectivamente as lacunas do texto estão reunidos em:

                           

A
Por exemplo – Por isso – porém
B
Ou seja – Não obstante – portanto
C
Qual seja – No entanto – assim
D
Por exemplo – Não obstante – assim
E
Ou seja – No entanto – porém
569fcc49-36
PUC - RS 2015 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Travessão, Conjunções: Relação de causa e consequência, Pontuação, Morfologia

INSTRUÇÃO: Para responder à questão, analise a frase “Mas a sabedoria fundamental – no sentido mais substantivo desse adjetivo – da filosofia grega é incontornável” (linhas 21 a 23) e preencha os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso), considerando o contexto.


( ) O “mas” redireciona o desenvolvimento argumentativo, estabelecendo uma oposição entre o que se modificou e o que não pode ser modificado.


( ) O trecho entre travessões apresenta um comentário de natureza metalinguística e poderia ser deslocado para o fim da frase, com os devidos ajustes na pontuação, sem alteração no sentido do texto.


( ) A palavra “substantivo” está empregada, no contexto, com o sentido de “essencial”, “inerente”.


( ) O adjetivo “incontornável” enfatiza a ideia de que nem tudo o que diz respeito à moral é flexível.


O correto preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é

                      

A
V – F – V – V
B
V – V – F – V
C
F – F – V – V
D
F – V – V – F
E
F – V – F – F
18c7cc40-e4
UCB 2012 - Português - Interpretação de Textos, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

Acerca dos aspectos semânticos e sintáticos do fragmento da crônica de Machado de Assis, julgue os itens a seguir, assinalando (V) para os verdadeiros e (F) para os falsos.

A oração reduzida “desistindo o sobrinho do dinheiro herdado” (linhas 17 e 18) pode ser desenvolvida em uma oração subordinada que tanto pode ser iniciada pela conjunção se quanto pela conjunção quando, pois o contexto admite essa variação de sentido.

imagem-003.jpg
C
Certo
E
Errado
0ce352a2-e4
UCB 2012 - Português - Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

Considerando os aspectos sintáticos e semânticos do texto, julgue os itens a seguir, assinalando (V) para os verdadeiros e (F) para os falsos.

A locução “Mas também” (linha 45) pode ser substituída pela conjunção e, sem que haja modificação na relação semântica do período por ela introduzido com o período anterior.

imagem-001.jpg
C
Certo
E
Errado
6e5c0efc-e0
FATEC 2012 - Português - Interpretação de Textos, Denotação e Conotação, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Funções morfossintáticas da palavra ATÉ

Analise as afirmações sobre trechos do texto e assinale a correta.

O labirinto dos manuais

Há alguns meses, troquei meu celular. Um modelo lindo, pequeno, prático. Segundo a vendedora, era capaz de tudo e mais um pouco. Fotografava, fazia vídeos, recebia e-mails e até servia para telefonar. Abri o manual, entusiasmado. “Agora eu aprendo”, decidi, folheando as 49 páginas. Já na primeira, tentei executar as funções. Duas horas depois, eu estava prestes a roer o aparelho. O manual tentava prever todas as possibilidades. Virou um labirinto de instruções! Na semana seguinte, tentei baixar o som da campainha. Só aumentava. Buscava o vibracall, não achava. Era só alguém me chamar e todo mundo em torno saía correndo, pensando que era o alarme de incêndio! Quem me salvou foi um motorista de táxi.

- Manual só confunde - disse didaticamente. - Dá uma de curioso. Insisti e finalmente descobri que estava no vibracall há meses! O único problema é que agora não consigo botar a campainha de volta!

Atualmente, estou de computador novo. Fiz o que toda pessoa minuciosa faria. Comprei um livro. Na capa, a promessa: “Rápido e fácil” - um guia prático, simples e colorido! Resolvi: “Vou seguir cada instrução, página por página. Do que adianta ter um supercomputador se não sei usá-lo?”. Quando cheguei à página 20, minha cabeça latejava. O livro tem 342! Cada vez que olho, dá vontade de chorar! Não seria melhor gastar o tempo relendo Guerra e Paz*?

Tudo foi criado para simplificar. Mas até o micro-ondas ficou difícil. A não ser que eu queira fazer pipoca, que possui sua tecla própria. Mas não posso me alimentar só de pipoca! Ainda se emagrecesse... E o fax com secretária eletrônica? O anterior era simples. Eu apertava um botão e apagava as mensagens. O atual exige que eu toque em um, depois em outro para confirmar, e de novo no primeiro! Outro dia, a luzinha estava piscando. Tentei ouvir a mensagem. A secretária disparou todas as mensagens, desde o início do ano!

Eu sei que para a garotada que está aí tudo parece muito simples. Mas o mundo é para todos, não é? Talvez alguém dê aulas para entender manuais! Ou o jeito seria aprender só aquilo de que tenho realmente necessidade, e não usar todas as funções. É o que a maioria das pessoas acaba fazendo!
A
Em – alguns meses, troquei meu celular. –, o verbo haver indica tempo decorrido e pode ser substituído, corretamente, por Fazem
B
Em – Fotografava, fazia vídeos, recebia e-mails e até servia para telefonar. –, o termo em destaque expressa a ideia de exclusão.
C
Em – Virou um labirinto de instruções! –, o termo em destaque foi empregado em sentido fgurado, indicando confusão, incompreensibilidade.
D
Em – Fiz o que toda pessoa minuciosa faria. –, o termo em destaque pode ser substituído, corretamente e sem alteração do sentido do texto, por limitada
E
Em – Mas não posso me alimentar só de pipoca! –, a conjunção em destaque expressa a ideia de comparação
60c7dcbd-60
UFLA 2008 - Português - Interpretação de Textos, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

No trecho “João é teólogo, apocalíptico; Joaquim, filósofo, irreverente.”, a ausência da conjunção e entre as palavras “teólogo/apocalíptico” e entre “filósofo/irreverente” significa que


A
obrigatoriamente, deve-se usar o etc.
B
há somente os termos citados, nenhum mais.
C
existem outros termos além dos enumerados.
D
há restrições quanto aos termos grifados.
dbb49375-fe
UNIFESP 2012 - Português - Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

Considere as seguintes passagens do texto:

– [...] é levado a sentir entre elas uma relação sintática, mesmo que estejam fora de um contexto mais esclarecedor.

Como todos rissem, o autor da frase emendou [...].


As conjunções destacadas expressam, respectivamente, relação de

Imagem 014.jpg

A
alternância e conformidade.
B
conclusão e proporção.
C
concessão e causa.
D
explicação e comparação.
E
adição e consequência.
06b54c9e-64
UNEAL 2013 - Português - Sintaxe, Conjunções: Relação de causa e consequência, Orações coordenadas sindéticas: Aditivas, Adversativas, Alternativas, Conclusivas..., Morfologia, Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...

No trecho “Segundo, porque as fraturas daqui geram no máximo terremotos médios como o de Caraíbas. Mesmo que um abalo atinja uma cidade grande, provavelmente os efeitos não serão devastadores”, foram destacadas conjunções.
Considerando-se o valor semântico representado por elas, bem como a classificação das orações que encabeçam, em qual opção abaixo há um erro de análise?

O texto a seguir é referência para as questões.

                       O Brasil nunca sofrerá um grande terremoto?

            Não dá para descartar uma megatragédia desse tipo, mas
a possibilidade é muito pequena. Pelo menos enquanto a gente
estiver vivo. “Já devem ter ocorridos grandes terremotos no
Brasil há centenas de milhões de anos. Mas, nos dados
sismológicos coletados desde o século 18, não há registro de
tremor forte em nosso território”, afirma o geólogo João Carlos
Dourado, especialista em sismologia da UNESP de Rio Claro (SP).
A certeza de que o Brasil era uma terra abençoada por Deus e
imune de terremotos, porém, foi abalada no início de
dezembro, quando um tremor de 4,9 graus na escala Richter no
vilarejo de Caraíbas (MG) causou a primeira morte no país. De
fato, o Brasil tem pelo menos 48 falhas pequenas sob sua crosta
– uma delas teria causado o chacoalhão fatal.
            Mas a imagem de um país remendado não é para assustar.
Primeiro, porque o Brasil fica no meio de uma placa tectônica, a
Sul-Americana, longe das instáveis regiões de contato entre
placas. Segundo, porque as fraturas daqui geram no máximo
terremotos médios como o de Caraíbas. Mesmo que um abalo
atinja uma cidade grande, provavelmente os efeitos não serão
devastadores. “As casas do vilarejo desabaram por serem
construções muito simples, sem suporte estrutural. Em áreas
urbanas, as estruturas são reforçadas e mais resistentes a
tremores dessa intensidade”, diz João Carlos.

RATIER, Rodrigo. Superinteressante,
São Paulo, n. 248, p. 42, jan. 2008 (Fragmento
).
A
A conjunção “porque” introduz uma explicação sobre o motivo de os terremotos no Brasil virem a ser mais brandos, caso ocorram (coordenada sindética explicativa).
B
A conjunção “porque” expressa uma causa sobre o motivo de os terremotos no Brasil virem a ser mais brandos, caso ocorram (subordinada adverbial causal).
C
A conjunção “como” estabelece uma comparação entre o tipo de terremoto de Caraíbas, no Brasil, e os outros terremotos do mundo (subordinada adverbial comparativa).
D
A locução conjuntiva “mesmo que”, no contexto em que aparece, poderia ser substituída pela conjunção “conquanto”; ambas apresentam, pois, o mesmo valor semântico.
E
A locução conjuntiva “mesmo que” expressa uma concessão ou permissão, ou seja, os efeitos dos terremotos serão pequenos, mesmo ocorrendo em cidades grandes (subordinada adverbial concessiva).
92f46e0e-0e
UNEMAT 2011 - Português - Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

Considere o fragmento:

Imagem 040.jpg

Assinale a alternativa em que conste uma conjunção que poderia substituir a conjunção “se” sem alterar o sentido.

Com base na propaganda, responda às questões 29 e 30.

Imagem 039.jpg

A
Embora
B
Como
C
Quando
D
Caso
E
Mesmo que