Questõessobre Conjunções: Relação de causa e consequência
Considerando-se os aspectos coesivos que preservam a
progressão das ideias do texto, é correto afirmar:
Analisando os nexos que criam e sinalizam a coesão
entre os diferentes segmentos do texto 1, merece
destaque:
1) a reocorrência de palavras como ‘doença’,
‘diabetes’, ‘médico’, ‘medicação’, ‘morte’ etc.
2) o uso de conjunções e locuções adverbiais entre
certos segmentos do texto; por exemplo: ‘mas’,
‘como’, ‘para’, ‘ainda’, ‘mais...do que’;
3) a afinidade semântica entre certas palavras,
como ‘doença’, ‘tratamento’, ‘paciente’, criando
uma espécie de continuidade temática.
4) a ocorrência de pronomes em contextos de
retomada de segmentos anteriores do texto,
como em: ‘Claro que há boa notícia em meio a
essa história’.
5) a estrita correção, conforme as regras da norma
culta, que promove a coesão textual.
Estão corretas as alternativas:
Assinale a alternativa que apresenta uma correta análise
de passagem do texto.
Leia o trecho do conto “O mandarim”, de Eça de Queirós, para responder a questão.
Então começou a minha vida de milionário. Deixei bem depressa a casa de Madame Marques – que, desde que me sabia rico, me tratava todos os dias a arroz- -doce, e ela mesma me servia, com o seu vestido de seda dos domingos. Comprei, habitei o palacete amarelo, ao Loreto: as magnificências da minha instalação são bem conhecidas pelas gravuras indiscretas da Ilustração Francesa. Tornou-se famoso na Europa o meu leito, de um gosto exuberante e bárbaro, com a barra recoberta de lâminas de ouro lavrado e cortinados de um raro brocado negro onde ondeiam, bordados a pérolas, versos eróticos de Catulo; uma lâmpada, suspensa no interior, derrama ali a claridade láctea e amorosa de um luar de Verão.
[...]
Entretanto Lisboa rojava-se aos meus pés. O pátio do palacete estava constantemente invadido por uma turba: olhando-a enfastiado das janelas da galeria, eu via lá branquejar os peitilhos da Aristocracia, negrejar a sotaina do Clero, e luzir o suor da Plebe: todos vinham suplicar, de lábio abjeto, a honra do meu sorriso e uma participação no meu ouro. Às vezes consentia em receber algum velho de título histórico: – ele adiantava-se pela sala, quase roçando o tapete com os cabelos brancos, tartamudeando adulações; e imediatamente, espalmando sobre o peito a mão de fortes veias onde corria um sangue de três séculos, oferecia-me uma filha bem-amada para esposa ou para concubina.
Todos os cidadãos me traziam presentes como a um ídolo sobre o altar – uns odes votivas, outros o meu monograma bordado a cabelo, alguns chinelas ou boquilhas, cada um a sua consciência. Se o meu olhar amortecido fixava, por acaso, na rua, uma mulher – era logo ao outro dia uma carta em que a criatura, esposa ou prostituta, me ofertava a sua nudez, o seu amor, e todas as complacências da lascívia.
Os jornalistas esporeavam a imaginação para achar adjetivos dignos da minha grandeza; fui o sublime Sr. Teodoro, cheguei a ser o celeste Sr. Teodoro; então, desvairada, a Gazeta das Locais chamou-me o extraceleste Sr. Teodoro! Diante de mim nenhuma cabeça ficou jamais coberta – ou usasse a coroa ou o coco. Todos os dias me era oferecida uma presidência de Ministério ou uma direção de confraria. Recusei sempre, com nojo.
(Eça de Queirós. O mandarim, s/d.)
Com base no texto, assinale a alternativa INCORRETA.
TEXTO III
No início do século XXI – um recomeço e uma virada – aconteceu algo importante na cena da “nova” educação escolar conquistada pelos povos indígenas no Brasil, proposta a eles pelo estado brasileiro. Aconteceu não nos grandes centros do Sudeste do país, mas em Mato Grosso e em uma universidade estadual com pequenos câmpus espalhados pelo interior deste estado. Ocorreu algo surpreendente lá, onde o clima social e político não é certamente de simpatia pelos índios, mas ao mesmo tempo algo aparentemente previsível e desejável, num estado com uma expressiva, em termos de diversidade e força cultural, população indígena. São 35 etnias: Apiaká, Aweti, Bakairi, Bororo, Chiquitano, Cinta Larga (Zoró), Enawenê-Nawê, Guató, Kalapalo, Karajá, Javaé, Xambioá, Kamayurá, Kayabi, Kayapó, Kisêdje, Kuikuro, Haliti, Ikpeng, Irantxe, Matipu, Mehinaku, Kahukwá, Nambikwara, Paraná, Rikbaktsa, Tapayuna, Tapiraré, Terena, Trumai, Umutina, Wauja, Yawalapiti, Yudjá, Xavante. A população de cada etnia varia entre os quase dez mil Xavante até os 58 Tapayuna e os pouco mais de cem Trumai. Mato Grosso viu o início da primeira universidade indígena, um projeto que tinha como meta a tradução dos princípios da especificidade e da interculturalidade para a formação em nível superior. Foi um exercício contínuo de criatividade e coerência. Se foi bem-sucedido, enquanto empreendimento geral, somente uma futura avaliação crítica poderá dizêlo, sobretudo o julgamento dos próprios índios, alunos e suas comunidades. Sem dúvida, sucessos, não poucos, e impasses, não poucos, pontuaram toda a experiência da primeira turma de “acadêmicos” do 3.° Grau Indígena da Universidade Estadual de Mato Grosso, câmpus de Barra do Bugres, de 2001 a 2006. [...]
Com base no texto 3 e no romance Memórias de um Sargento de Milícias e levando em consideração o contexto do Romantismo brasileiro, marque a proposição CORRETA.
Nas linhas 1, 6 e 8, observa-se a anteposição de uma vírgula à conjunção “e”. Segundo
as regras atuais de pontuação, essas vírgulas poderiam ser omitidas, porque em cada
caso o sujeito da oração introduzida por “e” é o mesmo da oração anterior.
Com base no texto 3 e no romance Memórias de um Sargento de Milícias e levando em consideração o contexto do Romantismo brasileiro, marque a proposição CORRETA.
Nas linhas 1, 6 e 8, observa-se a anteposição de uma vírgula à conjunção “e”. Segundo
as regras atuais de pontuação, essas vírgulas poderiam ser omitidas, porque em cada
caso o sujeito da oração introduzida por “e” é o mesmo da oração anterior.
Considerando a variedade padrão escrita da língua portuguesa, marque a proposição CORRETA relativamente aos textos 1 e 2.
No trecho “E eram de madeira, e das ilhargas de tábuas, e cobertas de palha, de razoável
altura; e todas de um só espaço, sem repartição alguma” (texto 1, linhas 9-11), ocorre um
polissíndeto, que é o emprego repetido de uma conjunção coordenativa.
Considerando a variedade padrão escrita da língua portuguesa, marque a proposição CORRETA relativamente aos textos 1 e 2.
No trecho “E eram de madeira, e das ilhargas de tábuas, e cobertas de palha, de razoável
altura; e todas de um só espaço, sem repartição alguma” (texto 1, linhas 9-11), ocorre um
polissíndeto, que é o emprego repetido de uma conjunção coordenativa.
Nota: O texto 1 contém trechos da carta, datada de 1º de maio de 1500, que Pero Vaz de Caminha
escreveu ao rei D. Manuel, relatando os primeiros contatos com a terra e os habitantes do que viria a
ser o Brasil. O texto foi adaptado para a ortografia atual. O texto 2, extraído de uma reportagem de
revista, trata de Chiloé, um arquipélago no sul do Chile.
Em relação à frase: “A única coisa que eles enxergam é uma esfera tocando a outra
e não há um vão sequer entre elas.” (l. 23-24), é possível afirmar que:
I. O uso do vocábulo “única” permite afirmar que não há mais nada que eles enxerguem a não ser
a esfera tocando a outra.
II. O advérbio “sequer” acrescenta à frase a ideia de uniformidade.
III. Observa-se que a conjunção “e” conecta duas ações subordinadas.
Quais estão corretas?
Ainda considerando o texto 4, assinale a proposição CORRETA.
A conjunção enquanto (linha 4) expressa, simultaneamente, as noções de ao mesmo tempo
em que e ao passo que.
Ainda considerando o texto 4, assinale a proposição CORRETA.
A conjunção enquanto (linha 4) expressa, simultaneamente, as noções de ao mesmo tempo
em que e ao passo que.
Assinale V ou F conforme sejam verdadeiras ou falsas as afirmações feitas sobre o poema:
( ) Os dois primeiros versos têm valor de afirmação.( ) O texto pode ser considerado um metapoema.( ) As aspas usadas nos versos 3 e 4 (Linhas 181-183) e nos versos 15 e 16 (Linhas 195- 197) justificam-se por corresponderem esses versos às vozes do outro.( ) O emprego do mas no verso 6 (Linha 185) introduz uma oposição: a voz do poeta modernista opõe-se à voz do poeta parnasiano.( ) O sujeito lírico desautoriza a palavra do poeta parnasiano, usando uma palavra semelhante à desse poeta.( ) o enunciador fala ao enunciatário, que é o poeta passadista, na segunda pessoa do singular.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
Contextualização para o texto III
(Ronald de Carvalho foi um dos escritores brasileiros que tiveram participação ativa na famigerada Semana de Arte Moderna, na qual pronunciou a conferência intitulada “A pintura e escultura moderna no Brasil”. Era um poeta de tendência conservadora, “indeciso entre o Simbolismo e o Parnasianismo”, conforme diz Agripino Grieco e como denunciam suas duas primeiras obras — Luz Gloriosa e Poemas e sonetos. Em 1922, porém, publica Epigramas Irônicos e Sentimentais, onde se pode encontrar uma teoria do verso moderno. Segundo Júlio de Carvalho, Ronald de Carvalho mostra, nessa obra, haver adquirido “consciência de que o poeta rompe em cada poema com uma série de códigos: o da língua, o da arte poética, etc.”.)Ronald de Carvalho foi um dos escritores brasileiros que tiveram participação ativa na famigerada Semana de Arte Moderna, na qual pronunciou a conferência intitulada “A pintura e escultura moderna no Brasil”. Era um poeta de tendência conservadora, “indeciso entre o Simbolismo e o Parnasianismo”, conforme diz Agripino Grieco e como denunciam suas duas primeiras obras — Luz Gloriosa e Poemas e sonetos. Em 1922, porém, publica Epigramas Irônicos e Sentimentais, onde se pode encontrar uma teoria do verso moderno. Segundo Júlio de Carvalho, Ronald de Carvalho mostra, nessa obra, haver adquirido “consciência de que o poeta rompe em cada poema com uma série de códigos: o da língua, o da arte poética, etc.”.)
TEXTO III
Leia as seguintes frases:
I. Todos eles, porém, encontram dificuldades para
superar um gigantesco problema: a censura.
II. A segregação digital, porém, começa a ser sacudida por caminhos inesperados.
Sabe-se que um dos traços de oralidade é a
repetição de palavras. Supondo que quiséssemos
evitar essa repetição, sem alterar o sentido da
informação expressa, teríamos que substituir
a palavra porém na segunda frase.
Assinale a
alternativa que cumpre esse objetivo.
Os milhares de funcionários chineses que zelam pelo sistema de censura fariam mais pela eficiência do país se ficassem menos preocupados em perseguir URIs, URLs, FTPs e HTTPs. Para o nervosismo da “nomenklatura” (e satisfação de todos os que desejam um mundo em que o conhecimento possa fluir livremente, a começar pelos cientistas e pesquisadores chineses), uma sucessão infindável de geeks, hackers, nerds, dorks e dweebs, com seus correlatos em chinês, descobre a cada dia uma nova maneira de burlar os sistemas de censura.
No trecho ―... uma alternativa a mídia comercial que distorce os fatos (...).‖ nota-se um desvio quanto à
norma padrão de uso da linguagem em relação à (ao):
Leia o TEXTO 04 e responda à questão.
Assinale a única alternativa que traz uma informação incorreta de acordo com o
texto.
TEXTO I
Nesta questão, temos, por um lado, as conjunções ou locuções conjuntivas e, por outro, os galicismos. Sobre
isso, explanemos:
1.º) Relativamente às conjunções e locuções conjuntivas, assim se constituem seus sentidos: estabelecem,
por não terem “vida” própria, uma conexão entre construções frasais e, para produzir sentidos, medeiam
essas frases, levando o teor do conteúdo enunciado a produzir um sentido em detrimento de outro(s).
2.º) Acerca dos galicismos, são palavras de origem francesa, utilizadas no português:
A tradição normativa [...] no Brasil (ver Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa) considera que as
locuções conjuntivas «de forma a»/«de forma a que», [...] «de modo a», «de modo a que», «de maneira
a»/«de maneira a que», «de sorte a»/«de sorte a que» são galicismos, pelo que são preferíveis as sequências
sem a preposição a, isto é, «de forma que», [...] «de modo que», «de maneira que», «de sorte que».
Apesar disso, na atualidade, o uso está a impor as formas com a referida preposição, havendo, portanto,
maior tolerância com «de maneira a», «de modo a », etc., com infinitivo. É o que se conclui das palavras de
Maria Helena de Moura Neves (Guia de Uso do Português, São Paulo, Editora Unesp, 2003), a respeito do
português do Brasil: «As lições normativas tradicionais condenam o uso da expressão de maneira a, mas
ela é mais usual (52%), nos diversos registros. Muitos países, por exemplo, indexaram seus bens de capital,
de MANEIRA a criar compensações em torno da inflação.»
Disponível em:<https://ciberduvidas.iscte-iul.pt>. Acesso em: 26 jun. 2018.
Partindo desses aspectos, por meio do trecho: “É nosso papel, enquanto na vanguarda social, trabalhar para
inserir os jovens no espectro da política, de modo a que se transformem em protagonistas da
contemporaneidade.” (linhas 38-39), pode-se afirmar que
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir e responda a questão que a ele se referem ou que o tomam como ponto de partida.
Sem os jovens, futuro da política é sombrio
(Marcos da Costa, O Estadão)
Disponível em: <https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/sem-os-jovens-futuro-da-politica-e-sombrio/>. Publicado em: 6 jun. 2018. Acesso em: 26 jun. 2018.
Analise o último parágrafo do texto, transcrito a seguir, e depois escolha a alternativa correta.
“O primeiro semestre foi ruim. Esperamos (1)
decrescimento (2) menor ou ao menos empate (3) com o
ano passado e (4) isso não aconteceu, mas o patamar de
empréstimos continuou interessante”, disse o presidente da Abecip, Gilberto Abreu, em coletiva de imprensa,
lembrando que as empresas estão em um ritmo menor de
construção de novos empreendimentos após um ciclo de
elevados estoques.
Há uma inadequação:
O texto a seguir servirá de base para a questão.
Os financiamentos imobiliários com recursos da poupança ([Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo] SBPE) totalizaram R$ 20,6 bilhões no primeiro semestre deste ano, montante 9,1% inferior ao registrado em igual intervalo de 2016, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
Foram financiadas, com recursos das cadernetas de poupança, 82,5 mil unidades entre aquisições e construções no período, recuo de 17,9% em relação à primeira metade de 2016, quando 100,5 mil imóveis foram financiados.
Apenas em junho, conforme a Abecip, o montante de financiamento imobiliário alcançou R$ 3,8 bilhões, alta de 6,5% em relação a maio, mas retração de 11,1% no período de um ano. A quantidade de imóveis financiados no mês passado subiu 5,7% e recuou 22%, nas mesmas bases de comparações, para 15,4 mil unidades.
“O primeiro semestre foi ruim. Esperamos decrescimento menor ou ao menos empate com o ano passado e isso não aconteceu, mas o patamar de empréstimos continuou interessante”, disse o presidente da Abecip, Gilberto Abreu, em coletiva de imprensa, lembrando que as empresas estão em um ritmo menor de construção de novos empreendimentos após um ciclo de elevados estoques (Estadão, 26/07/2017).
Em relação aos recursos linguístico-semânticos presentes no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. Em “Também sabe onde há padarias modernizadas”, o advérbio “também” pode ser substituído pela
conjunção “mas”, sem prejuízo de significação.
II. Em “Foi preciso colocar muito a mão na massa para que Rodrigo Bernardes, 36, chegasse a ser
embaixador”, a expressão grifada está sendo empregada em seu sentido literal.
III. Em “Eu saí da padaria e não sabia se eu chorava, se eu ria”, a sucessão de sons verbais organizados
provoca a sensação de ritmo e musicalidade, ou seja, a poetização da prosa.
IV. Em “Eu acordava às 3h30 da manhã, adiantava o trabalho na padaria, saía por volta das 11h30”, as
vírgulas foram empregadas para marcar uma enumeração de ações.
Assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir e responda às questões de 6 a 11.
Mais que farinha, água e sal
De ajudante de padaria ao título de melhor chef do Paraná. Uma história de determinação e simplicidade de quem viu no primeiro ofício sua maior paixão. Do trabalho na pouca idade, o acordar de madrugada para colocar o pão fresco na mesa de muitos londrinenses à experiência e estudo. Foi preciso colocar muito a mão na massa para que Rodrigo Bernardes, 36, chegasse a ser embaixador da gastronomia paranaense trabalhando no ramo da panificação.
“Eu acordava às 3h30 da manhã, adiantava o trabalho na padaria, saía por volta das 11h30 e 12h00. De lá eu ia dar aula e à tarde e à noite fazia faculdade”, conta Bernardes. Dormia pouco, trabalhava e estudava muito. Com formação em gastronomia e tecnologia de alimentos e pós-graduação em gastronomia fina, continuou na área de panificação e confeitaria, paixão inexplicável.
O trabalho veio aos 10 anos. Filho mais velho de três irmãos, família humilde, era preciso que o menino aprendesse alguma função. Varrer o chão, lavar formas, carregar sacos, um olho no próprio trabalho e outro no padeiro. “Eu queria aprender, mas naquela época era difícil passarem as receitas até por medo de perder o emprego”, recorda.
Até que um padeiro, vendo os desejos do garoto, foi mostrando o que era feito no processo. Observando, Bernardes foi guardando tudo na memória. “Um dia faltou o padeiro e o proprietário não tinha ninguém para substituí-lo, só aí meu chefe me deu a chance de tentar fazer o pão. Ali eu agarrei a oportunidade com as duas mãos e deu certo. Aquele dia eu percebi que tinha futuro. Eu saí da padaria e não sabia se eu chorava, se eu ria”, enfatiza. A partir de então, Bernardes se tornou assistente de padeiro, trabalhando junto com o mestre.
Casado e com uma filha de 4 anos, conta que na casa quem faz a comida é a mulher. “Em casa de ferreiro, espeto é de pau”, revela. Observador, Bernardes sabe mesmo sobre as padarias londrinenses. “Você já comeu pão na padaria X ?”, ele pergunta. Também sabe onde há padarias modernizadas, administradas por fulano, que fez história no segmento na cidade e que agora está com loja nova. Sabe sobre os padeiros, aqueles que o ensinaram e aqueles a quem ensinou.
(Adaptado de: TAINE, L. Mais que farinha, água e sal. Londrina: Folha de Londrina. Folha Gente. 21 e 22 abr. 2018, p. 1.)
Observe a tira a seguir e marque a
alternativa incorreta.
Observe a tira a seguir e marque a
alternativa incorreta.
Assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta sobre o trecho selecionado do texto.
Assinale a alternativa incorreta em relação à obra Esaú e Jacó, Machado de Assis, e ao Texto 4.
Assinale a alternativa correta em relação à obra Vitória Valentina, Elvira Vigna, e ao Texto 4.
TEXTO 4
A PARTE BOA ERA LU.
TENTOU ESCOLA.
DOIS DIAS.
NO TERCEIRO,
SE JOGOU NO CHÃO.
NEM ARRASTADO.
JÁ NÃO FALAVA,
DESCONFIARAM:
ELE ESTAVA COM
ALGUM PROBLEMA.
SÓ PODIA SER A MÃE.
FUGIU DALI.
ISSO DÁ PROBLEMA,
MÃE FUGIR.
TODO MUNDO ACHA.
PROBLEMA CERTO.
CLARO QUE É.
MAS TINHA MAIS.
LU PODIA NÃO FALAR,
MAS COMPUTAVA.
E A MÃE LEVOU O NOTE.
ESTÁ CERTO.
RUIM, MÃE IR.
MAS LU POUCO A VIA.
ERA CHEGADA
A UMA BALADA.
ALI, NO MEIO DO NADA.
QUEM CUIDAVA DELE
ERA O PAI.
SEMPRE FOI.
SEM A MÃE, FOI RUIM.
SEM O NOTE, FOI PIOR.
DAÍ QUEREREM
UMA BABÁ.
PRESENÇA FEMININA.
PODIA AJUDAR.
E CHAMARAM CARLA.
VIGNA, Elvira. Vitória Valentina.1ª. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2016.