Questõesde UECE sobre Coesão e coerência
Sobre o emprego do vocábulo ''assim'' nas linhas
19 e 34, considere as seguintes afirmações:
I - Os dois funcionam como elementos de
coesão entre parágrafos.
II - O da linha 19 aponta para o que foi dito
anteriormente.
III - O da linha 34 tem valor de conclusão.
Está correto o que se afirma
Sobre o emprego do vocábulo ''assim'' nas linhas 19 e 34, considere as seguintes afirmações:
I - Os dois funcionam como elementos de coesão entre parágrafos.
II - O da linha 19 aponta para o que foi dito anteriormente.
III - O da linha 34 tem valor de conclusão.
Está correto o que se afirma
Considere o enunciado “Num de seus
seminários, Lacan retomou esse mito para
ensinar que, na verdade, o amor é „o desejo
impossível de ser um quando há dois‟” (linhas
133-136).
Nos itens a seguir, a expressão “na verdade”
aparece deslocada em relação ao texto original.
I - Num de seus seminários, Lacan
retomou esse mito para ensinar que o
amor é, na verdade, “o desejo
impossível de ser um quando há dois”.
II - Num de seus seminários, Lacan
retomou esse mito para ensinar que o
amor, na verdade, é “o desejo
impossível de ser um quando há dois”.
III - Num de seus seminários, Lacan, na
verdade, retomou esse mito para
ensinar que o amor é “o desejo
impossível de ser um quando há dois”.
Em qual(is) dos itens o sentido original se
mantém?


Marque a opção que indica o antecedente do
pronome “isso” (linha 147).


Indique a opção que traz um comentário
INCORRETO sobre o trecho “E o pior para essa
mulher não era a descoberta do que acontecia.
Devia ser a descoberta horrorizada da filha que
tinha.” (linhas 73-75).


Atente para o que é dito sobre a frase inicial do
sexto parágrafo: “Mas não ficou simplesmente
nisso” (linha 39).
I - A partícula “mas” tem, no texto, a
propriedade de atuar sobre o receptor e
tentar levá-lo a aceitar o ponto de vista do
locutor.
II - O “mas” sugere que o locutor se antecipa
a uma possível conclusão apressada do
interlocutor sobre o que vinha sendo
informado.
III - O vocábulo “nisso” retoma um elemento
único do parágrafo anterior – “dia
seguinte” (linha 33).
Está correto o que é dito


Ao longo do texto, distribuem-se expressões que,
reunidas, apontam para o título.
Marque a opção que mostra uma ou mais dessas
expressões.


Considere o trecho entre as linhas 106 e 109,
quando o narrador retoma o título: “Felicidade
clandestina”: “Criava as mais falsas dificuldades
para aquela coisa clandestina que era a felicidade.
A felicidade sempre iria ser clandestina para
mim”. Em seguida determine o(s) item(ns) que
oferece(m) um comentário coerente em relação
ao título, tomando o texto como um todo.
I - O clandestino relaciona-se com o proibido,
algo que tem poder desestruturador. E
esse poder a leitura consegue ter, quando
realizada com intensidade.
II - A erotização da leitura – o erótico é
sempre visto como ilegal e/ou ilegítimo –
que a personagem-narradora promove
pode justificar a clandestinidade.
III - O prazer intenso provocado pela leitura
envolve não só o cérebro, o intelecto, mas
os sentidos, o corpo, a libido, daí a
clandestinidade.
São coerentes os comentários feitos


Observe as relações entre as expressões
referenciais, considerando que essas relações
ocorrem de forma direta e indireta.
I. Dom Quixote (linha 67) — (d)este (linha 68) —
(d)o personagem de Cervantes (linhas 69-70).
II. Guihermino (linha 53) — a índole romântica
(linhas 68-69) — o seu lento passo de cegonha
(linhas 75-76).
III. A repartição (linha 93) — ali (linha 95)
A mesa de trabalho (linhas 102-103).
Estão corretas as relações contidas em
Observe as relações entre as expressões referenciais, considerando que essas relações ocorrem de forma direta e indireta.
I. Dom Quixote (linha 67) — (d)este (linha 68) — (d)o personagem de Cervantes (linhas 69-70).
II. Guihermino (linha 53) — a índole romântica (linhas 68-69) — o seu lento passo de cegonha (linhas 75-76).
III. A repartição (linha 93) — ali (linha 95) A mesa de trabalho (linhas 102-103).
Estão corretas as relações contidas em
TEXTO II
O texto II desta prova foi extraído do segundo capítulo da novela A indesejada aposentadoria, do escritor maranhense Josué Montello (*1917 — †2006). Contemporâneo dos escritores que fizeram o romance de 30, Montello enveredou por outro caminho: explorou a narrativa urbana. Escreveu uma das obras-primas da literatura brasileira: Os tambores de São Luís (1975). A novela A indesejada aposentadoria, de 1972, conta a história de Guihermino Pereira, um funcionário público, já nas vésperas de se aposentar.
Josué Montello. A indesejada aposentadoria.
Capítulo II, p. 11-14. Texto adaptado.
Atente aos seguintes trechos e ao que é dito a
respeito da atitude revelada pelo enunciador sobre o
conteúdo de seu próprio enunciado.
I. “De sua espécie talvez tenha sido o
derradeiro exemplar conhecido” (linhas 55-
56) — O conteúdo do enunciado não foi
totalmente assumido pelo enunciador.
II. “era mesmo o oposto da personagem de
Cervantes” (linhas 69-70) — O conteúdo do
enunciado foi só relativamente assumido pelo
enunciador.
III. “Não há exagero em afirmar-se que a sua
casa de subúrbio [...] era, para ele, o lugar
onde aguardava que a repartição voltasse a
abrir” (linhas 106-110) — O enunciador
assume totalmente a responsabilidade sobre
seu discurso.
Está correto o que se diz em
Atente aos seguintes trechos e ao que é dito a respeito da atitude revelada pelo enunciador sobre o conteúdo de seu próprio enunciado.
I. “De sua espécie talvez tenha sido o derradeiro exemplar conhecido” (linhas 55- 56) — O conteúdo do enunciado não foi totalmente assumido pelo enunciador.
II. “era mesmo o oposto da personagem de Cervantes” (linhas 69-70) — O conteúdo do enunciado foi só relativamente assumido pelo enunciador.
III. “Não há exagero em afirmar-se que a sua casa de subúrbio [...] era, para ele, o lugar onde aguardava que a repartição voltasse a abrir” (linhas 106-110) — O enunciador assume totalmente a responsabilidade sobre seu discurso.
Está correto o que se diz em
TEXTO II
O texto II desta prova foi extraído do segundo capítulo da novela A indesejada aposentadoria, do escritor maranhense Josué Montello (*1917 — †2006). Contemporâneo dos escritores que fizeram o romance de 30, Montello enveredou por outro caminho: explorou a narrativa urbana. Escreveu uma das obras-primas da literatura brasileira: Os tambores de São Luís (1975). A novela A indesejada aposentadoria, de 1972, conta a história de Guihermino Pereira, um funcionário público, já nas vésperas de se aposentar.
Josué Montello. A indesejada aposentadoria.
Capítulo II, p. 11-14. Texto adaptado.
Observe o trecho seguinte e o que se diz dele,
em uma perspectiva estilística: “para eles só havia
um modo de ser agradável a Deus: ler a Bíblia e
trabalhar, trabalhar e prosperar, prosperar e
acumular riquezas” (linhas 23-26).
I. Há uma gradação ascendente, formada por
três grupos de dois verbos, repetindo-se o
último elemento de cada grupo no início do
grupo seguinte. Essa gradação ilustra as várias
etapas de trabalho por que passaram os
colonizadores americanos até ficarem ricos.
Não foi uma prosperidade fácil.
II. Os verbos que formam a gradação são verbos
de ação, o que pode servir para ilustrar a vida
laboriosa dos colonizadores das terras do
norte.
III. A repetição dos verbos marca, de certa forma,
o ritmo do excerto, causando a sensação do
esforço empreendido pelos colonizadores para
formar a nova pátria e para prosperar.
Está correto o que se afirma em
Observe o trecho seguinte e o que se diz dele, em uma perspectiva estilística: “para eles só havia um modo de ser agradável a Deus: ler a Bíblia e trabalhar, trabalhar e prosperar, prosperar e acumular riquezas” (linhas 23-26).
I. Há uma gradação ascendente, formada por três grupos de dois verbos, repetindo-se o último elemento de cada grupo no início do grupo seguinte. Essa gradação ilustra as várias etapas de trabalho por que passaram os colonizadores americanos até ficarem ricos. Não foi uma prosperidade fácil.
II. Os verbos que formam a gradação são verbos de ação, o que pode servir para ilustrar a vida laboriosa dos colonizadores das terras do norte.
III. A repetição dos verbos marca, de certa forma, o ritmo do excerto, causando a sensação do esforço empreendido pelos colonizadores para formar a nova pátria e para prosperar.
Está correto o que se afirma em
TEXTO I
O texto I desta prova é um excerto da parte 2, capítulo III, da obra Bandeirantes e pioneiros: paralelo entre duas culturas, de Vianna Moog — gaúcho de São Leopoldo (*1906 — †1988). Nesse capítulo, Moog faz um estudo comparativo entre a colonização dos EUA e a do Brasil, um paralelo entre as fundações da América inglesa e da América portuguesa.
Vianna Moog. Bandeirantes e pioneiros: Paralelo
entre duas culturas. Capítulo III: Conquista e
colonização. p. 103-104. Texto adaptado.
Reflita sobre o excerto transcrito: “A saia de
montaria, de bretanha, arfava ao vento, produzindo
uma irritação estranha aquele pano branco na alma
enlutada da população. Guida olhava a turba com
admiração, que ao povo parecia petulância e, por
vê-la açoitar o cavalo, diziam que ela acenava com o
chicote para ele...” (linhas 87-93).
I. O período transcrito poderia ter a seguinte
estrutura: A saia de montaria, de bretanha,
arfava ao vento, produzindo aquele pano
branco uma irritação estranha na alma
enlutada da população.
II. O verbo dizer, no plural, “diziam”, concorda
ideologicamente com “povo”, isto é, concorda
com a ideia de plural dessa palavra, não com a
sua forma.
III. A oração “por vê-la açoitar o cavalo” tem o
valor semântico de condição.
Está correto o que se diz somente em
Reflita sobre o excerto transcrito: “A saia de montaria, de bretanha, arfava ao vento, produzindo uma irritação estranha aquele pano branco na alma enlutada da população. Guida olhava a turba com admiração, que ao povo parecia petulância e, por vê-la açoitar o cavalo, diziam que ela acenava com o chicote para ele...” (linhas 87-93).
I. O período transcrito poderia ter a seguinte estrutura: A saia de montaria, de bretanha, arfava ao vento, produzindo aquele pano branco uma irritação estranha na alma enlutada da população.
II. O verbo dizer, no plural, “diziam”, concorda ideologicamente com “povo”, isto é, concorda com a ideia de plural dessa palavra, não com a sua forma.
III. A oração “por vê-la açoitar o cavalo” tem o valor semântico de condição.
Está correto o que se diz somente em
Texto 2
A obra D. Guidinha do Poço conta a história de D. Margarida Reginaldo de Sousa Barros — conhecida como Guida ou Guidinha —, herdeira do Capitão-Mor Reginaldo Venceslau. Depois da morte do pai, ela se casa com o Major Joaquim Damião de Barros, o Major Quim, dezesseis anos mais velho do que ela. Embora tivessem casa na vila, fixaram residência na fazenda Poço da Moita, herdade de Margarida. Depois de alguns anos de casados, Margarida se apaixona por Secundino, jovem praciano, sobrinho do marido. Quando o Major Quim descobre a traição, pede o divórcio, que Guida não aceita. O Major deixa-a na fazenda e vai morar na casa da Vila. A mulher, então, contrata um capanga de nome Naiú para matar o marido. O caboclo faz o serviço, mas, quando é preso, revela que fora D. Margarida a mandante do homicídio.
O capítulo que você lerá é o último da obra, quando se dá a prisão de D. Guidinha do Poço.
Manuel de Oliveira Paiva. Dona Guidinha do Poço.
p. 125-126. Texto adaptado.
A personagem Margarida é referida por várias
palavras ou expressões. Observe o que se diz sobre
esses elementos referenciais e assinale com V o que
for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) A expressão “a presa mandatária”, a
primeira a aparecer no texto (linha 75),
antecipa a aparição de Guida como a
assassina e indica uma posição
tendenciosa do enunciador.
( ) O antropônimo “Guida” (linha 78), que
já havia substituído a expressão “a presa
mandatária”, é substituído pela
expressão “a presa” (linha 83), o que
reforça a estratégia de apresentar Guida,
de antemão, como uma criminosa.
( ) No texto, a palavra “presa” pode assumir
também o sentido de “coisa ou pessoa
que alguém ou algo subjuga; coisa ou
pessoa de que(m) alguém ou algo se
apodera”.
( ) “Presa” vem substituída por “Naiú” (linha
96), o nome do assassino real. Isso
iguala Guida àquele que, por uma ordem
sua, apunhalou o Major.
( ) Na linha 103, o vocábulo “Naiú” foi
substituído pela expressão “(a)a pobre
senhora”. Essa substituição pode ser
entendida ou como uma expressão da
compaixão de um homem da Igreja ou
como uma expressão de ironia do
enunciador.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:
A personagem Margarida é referida por várias palavras ou expressões. Observe o que se diz sobre esses elementos referenciais e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) A expressão “a presa mandatária”, a primeira a aparecer no texto (linha 75), antecipa a aparição de Guida como a assassina e indica uma posição tendenciosa do enunciador.
( ) O antropônimo “Guida” (linha 78), que já havia substituído a expressão “a presa mandatária”, é substituído pela expressão “a presa” (linha 83), o que reforça a estratégia de apresentar Guida, de antemão, como uma criminosa.
( ) No texto, a palavra “presa” pode assumir também o sentido de “coisa ou pessoa que alguém ou algo subjuga; coisa ou pessoa de que(m) alguém ou algo se apodera”.
( ) “Presa” vem substituída por “Naiú” (linha 96), o nome do assassino real. Isso iguala Guida àquele que, por uma ordem sua, apunhalou o Major.
( ) Na linha 103, o vocábulo “Naiú” foi substituído pela expressão “(a)a pobre senhora”. Essa substituição pode ser entendida ou como uma expressão da compaixão de um homem da Igreja ou como uma expressão de ironia do enunciador.
Está correta, de cima para baixo, a seguinte
sequência:
Texto 2
A obra D. Guidinha do Poço conta a história de D. Margarida Reginaldo de Sousa Barros — conhecida como Guida ou Guidinha —, herdeira do Capitão-Mor Reginaldo Venceslau. Depois da morte do pai, ela se casa com o Major Joaquim Damião de Barros, o Major Quim, dezesseis anos mais velho do que ela. Embora tivessem casa na vila, fixaram residência na fazenda Poço da Moita, herdade de Margarida. Depois de alguns anos de casados, Margarida se apaixona por Secundino, jovem praciano, sobrinho do marido. Quando o Major Quim descobre a traição, pede o divórcio, que Guida não aceita. O Major deixa-a na fazenda e vai morar na casa da Vila. A mulher, então, contrata um capanga de nome Naiú para matar o marido. O caboclo faz o serviço, mas, quando é preso, revela que fora D. Margarida a mandante do homicídio.
O capítulo que você lerá é o último da obra, quando se dá a prisão de D. Guidinha do Poço.
Manuel de Oliveira Paiva. Dona Guidinha do Poço.
p. 125-126. Texto adaptado.
Observe o que se diz sobre o período
seguinte: “Na última década do século passado,
entre os tipos populares da cidade de Fortaleza,
capital do Ceará, minha terra natal, andava uma
velha desgrenhada, farrapenta e suja, que a
molecada perseguia com chufas, a que ela
replicava com os piores doestos deste mundo.”
(linhas 1-7).
I. A preposição “entre”, em “entre os tipos
populares de Fortaleza”, poderia ser
substituída por “em meio a”.
II. Em “capital do Ceará, minha terra natal”, há
dois apostos. Podemos entender que os dois
explicitam “cidade de Fortaleza”, ou que o
segundo explicita “capital do Ceará”. No
segundo caso, teremos um aposto dentro de
outro aposto.
III. Dentro do contexto, poderíamos substituir o
artigo indefinido uma, em “uma velha
desgrenhada”, pelo artigo definido a.
Está correto o que se diz em
Observe o que se diz sobre o período seguinte: “Na última década do século passado, entre os tipos populares da cidade de Fortaleza, capital do Ceará, minha terra natal, andava uma velha desgrenhada, farrapenta e suja, que a molecada perseguia com chufas, a que ela replicava com os piores doestos deste mundo.” (linhas 1-7).
I. A preposição “entre”, em “entre os tipos populares de Fortaleza”, poderia ser substituída por “em meio a”.
II. Em “capital do Ceará, minha terra natal”, há dois apostos. Podemos entender que os dois explicitam “cidade de Fortaleza”, ou que o segundo explicita “capital do Ceará”. No segundo caso, teremos um aposto dentro de outro aposto.
III. Dentro do contexto, poderíamos substituir o artigo indefinido uma, em “uma velha desgrenhada”, pelo artigo definido a.
Está correto o que se diz em
Texto 1
O texto 1 desta prova é da autoria do intelectual cearense Gustavo Barroso, que nasceu em Fortaleza, no ano de 1888 e morreu no Rio de Janeiro, em 1959. Professor, jornalista, ensaísta, romancista, foi membro da Academia Brasileira de Letras. A obra À margem da história do Ceará, em dois volumes, foi seu último trabalho. É uma reunião de setenta e seis artigos e crônicas que falam exclusivamente sobre a história do Ceará entre 1608 e 1959. O texto transcrito abaixo foi extraído do segundo volume e, como vocês poderão ver, é um artigo sobre a obra do também cearense Manuel de Oliveira Paiva, Dona Guidinha do Poço. Servindo-se de uma pesquisa feita pelo historiador Ismael Pordeus, Gustavo Barroso fala do romance de Oliveira Paiva, mais especificamente, das relações entre essa obra literária e a verdade histórica que ela transfigura.
Gustavo Barroso. À margem da história do
Ceará. v. 2, 3 ed. p. 347-350. Texto adaptado.
Considere o seguinte extrato transcrito do
texto: “o romance narra simplesmente, com nomes
e topônimos diversos, o crime cometido pela velha
Lessa a mulher que matou o marido da molecada
fortalezense de há mais de meio século.” (linhas 31-
36). O excerto traz uma ambiguidade causada pela
construção sintática: “a mulher que matou o marido
da molecada fortalezense de há mais de um século”
(linhas 34-36).
Observe o que se comenta sobre o extrato e
assinale a opção INCORRETA.
Considere o seguinte extrato transcrito do texto: “o romance narra simplesmente, com nomes e topônimos diversos, o crime cometido pela velha Lessa a mulher que matou o marido da molecada fortalezense de há mais de meio século.” (linhas 31- 36). O excerto traz uma ambiguidade causada pela construção sintática: “a mulher que matou o marido da molecada fortalezense de há mais de um século” (linhas 34-36).
Observe o que se comenta sobre o extrato e assinale a opção INCORRETA.
Texto 1
O texto 1 desta prova é da autoria do intelectual cearense Gustavo Barroso, que nasceu em Fortaleza, no ano de 1888 e morreu no Rio de Janeiro, em 1959. Professor, jornalista, ensaísta, romancista, foi membro da Academia Brasileira de Letras. A obra À margem da história do Ceará, em dois volumes, foi seu último trabalho. É uma reunião de setenta e seis artigos e crônicas que falam exclusivamente sobre a história do Ceará entre 1608 e 1959. O texto transcrito abaixo foi extraído do segundo volume e, como vocês poderão ver, é um artigo sobre a obra do também cearense Manuel de Oliveira Paiva, Dona Guidinha do Poço. Servindo-se de uma pesquisa feita pelo historiador Ismael Pordeus, Gustavo Barroso fala do romance de Oliveira Paiva, mais especificamente, das relações entre essa obra literária e a verdade histórica que ela transfigura.
Gustavo Barroso. À margem da história do
Ceará. v. 2, 3 ed. p. 347-350. Texto adaptado.
Observe o contexto que vai da linha 1 à linha
7 e marque a alternativa em que o enunciado,
depois da substituição dos vocábulos em negrito,
conserva o significado e as conotações que tem no
texto: “ andava uma velha desgrenhada,
farrapenta e suja, que a molecada perseguia com
chufas, a que ela replicava com os piores doestos
deste mundo”.
Texto 1
O texto 1 desta prova é da autoria do intelectual cearense Gustavo Barroso, que nasceu em Fortaleza, no ano de 1888 e morreu no Rio de Janeiro, em 1959. Professor, jornalista, ensaísta, romancista, foi membro da Academia Brasileira de Letras. A obra À margem da história do Ceará, em dois volumes, foi seu último trabalho. É uma reunião de setenta e seis artigos e crônicas que falam exclusivamente sobre a história do Ceará entre 1608 e 1959. O texto transcrito abaixo foi extraído do segundo volume e, como vocês poderão ver, é um artigo sobre a obra do também cearense Manuel de Oliveira Paiva, Dona Guidinha do Poço. Servindo-se de uma pesquisa feita pelo historiador Ismael Pordeus, Gustavo Barroso fala do romance de Oliveira Paiva, mais especificamente, das relações entre essa obra literária e a verdade histórica que ela transfigura.
Gustavo Barroso. À margem da história do
Ceará. v. 2, 3 ed. p. 347-350. Texto adaptado.
Um texto deve manter seus elementos ligados
entre si como forma de assegurar sua coesão. Sendo
assim, existem várias formas de manutenção da
coesão textual. Considerando esse aspecto, é correto
afirmar, sobre a entrevista (texto 2), que
Uma forma de retomar fragmentos, ao longo do
texto, é usar expressões que apresentam uma
paráfrase para resumir o que se precede ou sucede.
Considerando esse aspecto, no trecho “[...] um
incidente que recorda com divertida emoção” (linhas
108-109), a expressão sublinhada refere-se ao
No conto, o pronome lhe recupera, muitas
vezes, o referente “Dario” para evitar repetições do
nome da personagem principal. Atente às seguintes
afirmações sobre o uso deste pronome no texto:
I. A ocorrência do lhe no enunciado “Abriu-lhe o
paletó, o colarinho, a gravata e a cinta”
(linhas 15-16), tem a mesma função sintática
e textual do uso do lhe em “Quando lhe
retiraram os sapatos”. (linha 17)
II. Em “Dario roncou feio e bolhas de espuma
surgiram no canto da boca” (linhas 17-19),
pode-se acrescentar o lhe ao segundo
período (“surgiram-lhe no canto da boca”)
que terá função sintática e textual
semelhante à do emprego deste pronome
utilizado em “Abriu-lhe o paletó, o colarinho,
a gravata e a cinta”. (linhas 15-16)
III. No enunciado “Enxame de moscas lhe cobriu
o rosto, sem que fizesse um gesto para
espantá-las” (linhas 42-44), o pronome lhe
não está relacionado sintaticamente ao verbo
“cobrir”, mas ao substantivo “rosto”,
indicando a ideia de posse.
IV. O pronome lhe utilizado nos enunciados “Um
terceiro sugeriu que lhe examinassem os
papéis” (linhas 50-51) e “Um senhor piedoso
despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a
cabeça” (linhas 73-74) só pôde ser usado,
nestes casos, porque se retoma um referente
do gênero masculino no singular.
Está correto o que se afirma em
No conto, o pronome lhe recupera, muitas vezes, o referente “Dario” para evitar repetições do nome da personagem principal. Atente às seguintes afirmações sobre o uso deste pronome no texto:
I. A ocorrência do lhe no enunciado “Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta” (linhas 15-16), tem a mesma função sintática e textual do uso do lhe em “Quando lhe retiraram os sapatos”. (linha 17)
II. Em “Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca” (linhas 17-19), pode-se acrescentar o lhe ao segundo período (“surgiram-lhe no canto da boca”) que terá função sintática e textual semelhante à do emprego deste pronome utilizado em “Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta”. (linhas 15-16)
III. No enunciado “Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las” (linhas 42-44), o pronome lhe não está relacionado sintaticamente ao verbo “cobrir”, mas ao substantivo “rosto”, indicando a ideia de posse.
IV. O pronome lhe utilizado nos enunciados “Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis” (linhas 50-51) e “Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça” (linhas 73-74) só pôde ser usado, nestes casos, porque se retoma um referente do gênero masculino no singular.
Está correto o que se afirma em