Questõesde UECE sobre Coesão e coerência

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Foram encontradas 86 questões
4e1db368-b6
UECE 2010 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes demonstrativos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Morfologia - Pronomes

Marque a opção em que o elemento aquele remete para a memória do leitor, além de apontar para informações que vêm posteriormente no texto.


A
''No mesmo gênero, também, é aquele conto de fadas'' (linhas 7-8).
B
''E então magicamente se suscita aquele instante perdido do passado'' (linhas 53-54).
C
''Que tem em comum com o você de hoje, aquele estranho que subitamente acordou ao apelo do seu nome''' (linhas 57-59).
D
''E quase não acredita ter sido você também aquele rapaz desvairado, ou sonso, ou bobo'' (linhas 63-65).
4e24b65d-b6
UECE 2010 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Sobre o emprego do vocábulo ''assim'' nas linhas 19 e 34, considere as seguintes afirmações:

I - Os dois funcionam como elementos de coesão entre parágrafos.

II - O da linha 19 aponta para o que foi dito anteriormente.

III - O da linha 34 tem valor de conclusão.

Está correto o que se afirma


A
apenas em I e II.
B
em I, II e III.
C
apenas em I e III.
D
apenas em II e III.
334bf84b-b5
UECE 2010 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

Considere o enunciado “Num de seus seminários, Lacan retomou esse mito para ensinar que, na verdade, o amor é „o desejo impossível de ser um quando há dois‟” (linhas 133-136).
Nos itens a seguir, a expressão “na verdade” aparece deslocada em relação ao texto original.

I - Num de seus seminários, Lacan retomou esse mito para ensinar que o amor é, na verdade, “o desejo impossível de ser um quando há dois”.
II - Num de seus seminários, Lacan retomou esse mito para ensinar que o amor, na verdade, é “o desejo impossível de ser um quando há dois”.
III - Num de seus seminários, Lacan, na verdade, retomou esse mito para ensinar que o amor é “o desejo impossível de ser um quando há dois”.

Em qual(is) dos itens o sentido original se mantém?

Texto 2

A completude não existe



(Betty Milan. Veja. 1/04/2010. Edição 2161, ano 43, no 16.)
A
Apenas em I.
B
Apenas em I e III.
C
Apenas em I e II.
D
Apenas em II e III.
3347c1a6-b5
UECE 2010 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

Marque a opção que indica o antecedente do pronome “isso” (linha 147).

Texto 2

A completude não existe



(Betty Milan. Veja. 1/04/2010. Edição 2161, ano 43, no 16.)
A
Todo o segundo parágrafo (linhas 133-146).
B
A expressão “(d)a crença na liberdade do amado” (linha 141).
C
O que vai da linha 136 (“Noutras”) até a linha 146.
D
O que vai da linha 139 (“A”) até a linha 146.
3321474f-b5
UECE 2010 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Indique a opção que traz um comentário INCORRETO sobre o trecho “E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha.” (linhas 73-75).

Texto 1
Felicidade clandestina



(Clarice Lispector. Clarice na cabeceira. p. 185-188. Adaptação.)

A
Os dois períodos indicam, respectivamente, uma certeza e uma probabilidade sobre os sentimentos da mãe.
B
A expressão referencial “essa mulher” tem como antecedente imediato explícito “A senhora” (linha 66).
C
Em “a descoberta horrorizada”, horrorizada relaciona-se sintaticamente com “descoberta”, mas semanticamente com “essa mulher”.
D
O texto se tornaria menos expressivo se a negação viesse em segundo lugar: “E o pior para essa mulher devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha, não era a descoberta do que acontecia”.
3319065f-b5
UECE 2010 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos conectivos, Coesão e coerência, Sintaxe, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Atente para o que é dito sobre a frase inicial do sexto parágrafo: “Mas não ficou simplesmente nisso” (linha 39).

I - A partícula “mas” tem, no texto, a propriedade de atuar sobre o receptor e tentar levá-lo a aceitar o ponto de vista do locutor.
II - O “mas” sugere que o locutor se antecipa a uma possível conclusão apressada do interlocutor sobre o que vinha sendo informado.
III - O vocábulo “nisso” retoma um elemento único do parágrafo anterior – “dia seguinte” (linha 33).

Está correto o que é dito

Texto 1
Felicidade clandestina



(Clarice Lispector. Clarice na cabeceira. p. 185-188. Adaptação.)

A
somente em II.
B
somente em II e III.
C
somente em I e II.
D
somente em III.
330d85e9-b5
UECE 2010 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Ao longo do texto, distribuem-se expressões que, reunidas, apontam para o título.
Marque a opção que mostra uma ou mais dessas expressões. 

Texto 1
Felicidade clandestina



(Clarice Lispector. Clarice na cabeceira. p. 185-188. Adaptação.)

A
“Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho” (linhas 11-13).
B
“Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. [...] Meu peito estava quente. Meu coração pensativo” (linhas 92-97).
C
“Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!” (linhas 69-72).
D
“E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha” (linhas 73-75).
33118518-b5
UECE 2010 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considere o trecho entre as linhas 106 e 109, quando o narrador retoma o título: “Felicidade clandestina”: “Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim”. Em seguida determine o(s) item(ns) que oferece(m) um comentário coerente em relação ao título, tomando o texto como um todo.

I - O clandestino relaciona-se com o proibido, algo que tem poder desestruturador. E esse poder a leitura consegue ter, quando realizada com intensidade.
II - A erotização da leitura – o erótico é sempre visto como ilegal e/ou ilegítimo – que a personagem-narradora promove pode justificar a clandestinidade.
III - O prazer intenso provocado pela leitura envolve não só o cérebro, o intelecto, mas os sentidos, o corpo, a libido, daí a clandestinidade.

São coerentes os comentários feitos

Texto 1
Felicidade clandestina



(Clarice Lispector. Clarice na cabeceira. p. 185-188. Adaptação.)

A
somente em I.
B
em I, II e III.
C
somente em II e III.
D
somente em III.
1a10b729-af
UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

Observe as relações entre as expressões referenciais, considerando que essas relações ocorrem de forma direta e indireta.


I. Dom Quixote (linha 67) — (d)este (linha 68) — (d)o personagem de Cervantes (linhas 69-70).

II. Guihermino (linha 53) — a índole romântica (linhas 68-69) — o seu lento passo de cegonha (linhas 75-76).

III. A repartição (linha 93) — ali (linha 95) A mesa de trabalho (linhas 102-103).


Estão corretas as relações contidas em

TEXTO II


O texto II desta prova foi extraído do segundo capítulo da novela A indesejada aposentadoria, do escritor maranhense Josué Montello (*1917 — 2006). Contemporâneo dos escritores que fizeram o romance de 30, Montello enveredou por outro caminho: explorou a narrativa urbana. Escreveu uma das obras-primas da literatura brasileira: Os tambores de São Luís (1975). A novela A indesejada aposentadoria, de 1972, conta a história de Guihermino Pereira, um funcionário público, já nas vésperas de se aposentar. 


Josué Montello. A indesejada aposentadoria.
Capítulo II, p. 11-14. Texto adaptado. 

A
I e II.
B
I e III.
C
II e III.
D
I, II e III.
1a064184-af
UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Atente aos seguintes trechos e ao que é dito a respeito da atitude revelada pelo enunciador sobre o conteúdo de seu próprio enunciado.


I. “De sua espécie talvez tenha sido o derradeiro exemplar conhecido” (linhas 55- 56) — O conteúdo do enunciado não foi totalmente assumido pelo enunciador.

II. “era mesmo o oposto da personagem de Cervantes” (linhas 69-70) — O conteúdo do enunciado foi só relativamente assumido pelo enunciador.

III. “Não há exagero em afirmar-se que a sua casa de subúrbio [...] era, para ele, o lugar onde aguardava que a repartição voltasse a abrir” (linhas 106-110) — O enunciador assume totalmente a responsabilidade sobre seu discurso.


Está correto o que se diz em 

TEXTO II


O texto II desta prova foi extraído do segundo capítulo da novela A indesejada aposentadoria, do escritor maranhense Josué Montello (*1917 — 2006). Contemporâneo dos escritores que fizeram o romance de 30, Montello enveredou por outro caminho: explorou a narrativa urbana. Escreveu uma das obras-primas da literatura brasileira: Os tambores de São Luís (1975). A novela A indesejada aposentadoria, de 1972, conta a história de Guihermino Pereira, um funcionário público, já nas vésperas de se aposentar. 


Josué Montello. A indesejada aposentadoria.
Capítulo II, p. 11-14. Texto adaptado. 

A
I, II e III.
B
I e III apenas.
C
II e III apenas.
D
I e II apenas.
19fc965c-af
UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Observe o trecho seguinte e o que se diz dele, em uma perspectiva estilística: “para eles só havia um modo de ser agradável a Deus: ler a Bíblia e trabalhar, trabalhar e prosperar, prosperar e acumular riquezas” (linhas 23-26).


I. Há uma gradação ascendente, formada por três grupos de dois verbos, repetindo-se o último elemento de cada grupo no início do grupo seguinte. Essa gradação ilustra as várias etapas de trabalho por que passaram os colonizadores americanos até ficarem ricos. Não foi uma prosperidade fácil.

II. Os verbos que formam a gradação são verbos de ação, o que pode servir para ilustrar a vida laboriosa dos colonizadores das terras do norte.

III. A repetição dos verbos marca, de certa forma, o ritmo do excerto, causando a sensação do esforço empreendido pelos colonizadores para formar a nova pátria e para prosperar.


Está correto o que se afirma em

TEXTO I

O texto I desta prova é um excerto da parte 2, capítulo III, da obra Bandeirantes e pioneiros: paralelo entre duas culturas, de Vianna Moog — gaúcho de São Leopoldo (*1906 — 1988). Nesse capítulo, Moog faz um estudo comparativo entre a colonização dos EUA e a do Brasil, um paralelo entre as fundações da América inglesa e da América portuguesa. 


Vianna Moog. Bandeirantes e pioneiros: Paralelo entre duas culturas. Capítulo III: Conquista e colonização. p. 103-104. Texto adaptado.

A
I e II apenas.
B
I e III apenas.
C
I, II e III.
D
II e III apenas.
82d756c9-af
UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe, Concordância verbal, Concordância nominal, Redação - Reescritura de texto

Reflita sobre o excerto transcrito: “A saia de montaria, de bretanha, arfava ao vento, produzindo uma irritação estranha aquele pano branco na alma enlutada da população. Guida olhava a turba com admiração, que ao povo parecia petulância e, por vê-la açoitar o cavalo, diziam que ela acenava com o chicote para ele...” (linhas 87-93).


I. O período transcrito poderia ter a seguinte estrutura: A saia de montaria, de bretanha, arfava ao vento, produzindo aquele pano branco uma irritação estranha na alma enlutada da população.

II. O verbo dizer, no plural, “diziam”, concorda ideologicamente com “povo”, isto é, concorda com a ideia de plural dessa palavra, não com a sua forma.

III. A oração “por vê-la açoitar o cavalo” tem o valor semântico de condição.


Está correto o que se diz somente em

Texto 2


A obra D. Guidinha do Poço conta a história de D. Margarida Reginaldo de Sousa Barros — conhecida como Guida ou Guidinha —, herdeira do Capitão-Mor Reginaldo Venceslau. Depois da morte do pai, ela se casa com o Major Joaquim Damião de Barros, o Major Quim, dezesseis anos mais velho do que ela. Embora tivessem casa na vila, fixaram residência na fazenda Poço da Moita, herdade de Margarida. Depois de alguns anos de casados, Margarida se apaixona por Secundino, jovem praciano, sobrinho do marido. Quando o Major Quim descobre a traição, pede o divórcio, que Guida não aceita. O Major deixa-a na fazenda e vai morar na casa da Vila. A mulher, então, contrata um capanga de nome Naiú para matar o marido. O caboclo faz o serviço, mas, quando é preso, revela que fora D. Margarida a mandante do homicídio.

O capítulo que você lerá é o último da obra, quando se dá a prisão de D. Guidinha do Poço. 


Manuel de Oliveira Paiva. Dona Guidinha do Poço. p. 125-126. Texto adaptado. 

A
I e II.
B
II e III.
C
I e III.
D
II.
82c8984d-af
UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

A personagem Margarida é referida por várias palavras ou expressões. Observe o que se diz sobre esses elementos referenciais e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.


( ) A expressão “a presa mandatária”, a primeira a aparecer no texto (linha 75), antecipa a aparição de Guida como a assassina e indica uma posição tendenciosa do enunciador.

( ) O antropônimo “Guida” (linha 78), que já havia substituído a expressão “a presa mandatária”, é substituído pela expressão “a presa” (linha 83), o que reforça a estratégia de apresentar Guida, de antemão, como uma criminosa.

( ) No texto, a palavra “presa” pode assumir também o sentido de “coisa ou pessoa que alguém ou algo subjuga; coisa ou pessoa de que(m) alguém ou algo se apodera”.

( ) “Presa” vem substituída por “Naiú” (linha 96), o nome do assassino real. Isso iguala Guida àquele que, por uma ordem sua, apunhalou o Major.

( ) Na linha 103, o vocábulo “Naiú” foi substituído pela expressão “(a)a pobre senhora”. Essa substituição pode ser entendida ou como uma expressão da compaixão de um homem da Igreja ou como uma expressão de ironia do enunciador.


Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:

Texto 2


A obra D. Guidinha do Poço conta a história de D. Margarida Reginaldo de Sousa Barros — conhecida como Guida ou Guidinha —, herdeira do Capitão-Mor Reginaldo Venceslau. Depois da morte do pai, ela se casa com o Major Joaquim Damião de Barros, o Major Quim, dezesseis anos mais velho do que ela. Embora tivessem casa na vila, fixaram residência na fazenda Poço da Moita, herdade de Margarida. Depois de alguns anos de casados, Margarida se apaixona por Secundino, jovem praciano, sobrinho do marido. Quando o Major Quim descobre a traição, pede o divórcio, que Guida não aceita. O Major deixa-a na fazenda e vai morar na casa da Vila. A mulher, então, contrata um capanga de nome Naiú para matar o marido. O caboclo faz o serviço, mas, quando é preso, revela que fora D. Margarida a mandante do homicídio.

O capítulo que você lerá é o último da obra, quando se dá a prisão de D. Guidinha do Poço. 


Manuel de Oliveira Paiva. Dona Guidinha do Poço. p. 125-126. Texto adaptado. 

A
V, V, V, F, F.
B
V, V, V, V, V.
C
F, V, F, V, F.
D
F, F, F, F, V.
82bc044e-af
UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Artigos, Análise sintática, Preposições, Coesão e coerência, Sintaxe, Morfologia

Observe o que se diz sobre o período seguinte: “Na última década do século passado, entre os tipos populares da cidade de Fortaleza, capital do Ceará, minha terra natal, andava uma velha desgrenhada, farrapenta e suja, que a molecada perseguia com chufas, a que ela replicava com os piores doestos deste mundo.” (linhas 1-7).


I. A preposição “entre”, em “entre os tipos populares de Fortaleza”, poderia ser substituída por “em meio a”.

II. Em “capital do Ceará, minha terra natal”, há dois apostos. Podemos entender que os dois explicitam “cidade de Fortaleza”, ou que o segundo explicita “capital do Ceará”. No segundo caso, teremos um aposto dentro de outro aposto.

III. Dentro do contexto, poderíamos substituir o artigo indefinido uma, em “uma velha desgrenhada”, pelo artigo definido a.


Está correto o que se diz em

Texto 1

O texto 1 desta prova é da autoria do intelectual cearense Gustavo Barroso, que nasceu em Fortaleza, no ano de 1888 e morreu no Rio de Janeiro, em 1959. Professor, jornalista, ensaísta, romancista, foi membro da Academia Brasileira de Letras. A obra À margem da história do Ceará, em dois volumes, foi seu último trabalho. É uma reunião de setenta e seis artigos e crônicas que falam exclusivamente sobre a história do Ceará entre 1608 e 1959. O texto transcrito abaixo foi extraído do segundo volume e, como vocês poderão ver, é um artigo sobre a obra do também cearense Manuel de Oliveira Paiva, Dona Guidinha do Poço. Servindo-se de uma pesquisa feita pelo historiador Ismael Pordeus, Gustavo Barroso fala do romance de Oliveira Paiva, mais especificamente, das relações entre essa obra literária e a verdade histórica que ela transfigura. 


Gustavo Barroso. À margem da história do Ceará. v. 2, 3 ed. p. 347-350. Texto adaptado.

A
I e II apenas.
B
I e III apenas.
C
II e III apenas.
D
I, II e II.
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UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Análise sintática, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Sintaxe, Redação - Reescritura de texto

Considere o seguinte extrato transcrito do texto: “o romance narra simplesmente, com nomes e topônimos diversos, o crime cometido pela velha Lessa a mulher que matou o marido da molecada fortalezense de há mais de meio século.” (linhas 31- 36). O excerto traz uma ambiguidade causada pela construção sintática: “a mulher que matou o marido da molecada fortalezense de há mais de um século” (linhas 34-36).


Observe o que se comenta sobre o extrato e assinale a opção INCORRETA.

Texto 1

O texto 1 desta prova é da autoria do intelectual cearense Gustavo Barroso, que nasceu em Fortaleza, no ano de 1888 e morreu no Rio de Janeiro, em 1959. Professor, jornalista, ensaísta, romancista, foi membro da Academia Brasileira de Letras. A obra À margem da história do Ceará, em dois volumes, foi seu último trabalho. É uma reunião de setenta e seis artigos e crônicas que falam exclusivamente sobre a história do Ceará entre 1608 e 1959. O texto transcrito abaixo foi extraído do segundo volume e, como vocês poderão ver, é um artigo sobre a obra do também cearense Manuel de Oliveira Paiva, Dona Guidinha do Poço. Servindo-se de uma pesquisa feita pelo historiador Ismael Pordeus, Gustavo Barroso fala do romance de Oliveira Paiva, mais especificamente, das relações entre essa obra literária e a verdade histórica que ela transfigura. 


Gustavo Barroso. À margem da história do Ceará. v. 2, 3 ed. p. 347-350. Texto adaptado.

A
Se considerarmos o excerto somente do ponto de vista sintático, pode-se entender que “da molecada fortalezense de há mais de um século” é um determinante de “marido”.
B
Essa ambiguidade sintática pode-se desfazer apelando-se para a semântica, que diz da impossibilidade dessa leitura, uma vez que não se pode atribuir à “molecada [...]” um marido.
C
A seguinte construção eliminaria a ambiguidade sintática sem mudar o sentido do texto: o romance narra simplesmente, com nomes e topônimos diversos, o homicídio do marido, cometido pela velha Lessa, insultada pela molecada fortalezense de há mais de meio século.
D
A seguinte construção evitaria a ambiguidade sintática e não mudaria o sentido do texto: o romance narra simplesmente, com nomes e topônimos diversos, o crime da mulher que matou o marido da velha Lessa, insultada pela molecada fortalezense de há mais de meio século.
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UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Coesão e coerência, Redação - Reescritura de texto

Observe o contexto que vai da linha 1 à linha 7 e marque a alternativa em que o enunciado, depois da substituição dos vocábulos em negrito, conserva o significado e as conotações que tem no texto: andava uma velha desgrenhada, farrapenta e suja, que a molecada perseguia com chufas, a que ela replicava com os piores doestos deste mundo”.

Texto 1

O texto 1 desta prova é da autoria do intelectual cearense Gustavo Barroso, que nasceu em Fortaleza, no ano de 1888 e morreu no Rio de Janeiro, em 1959. Professor, jornalista, ensaísta, romancista, foi membro da Academia Brasileira de Letras. A obra À margem da história do Ceará, em dois volumes, foi seu último trabalho. É uma reunião de setenta e seis artigos e crônicas que falam exclusivamente sobre a história do Ceará entre 1608 e 1959. O texto transcrito abaixo foi extraído do segundo volume e, como vocês poderão ver, é um artigo sobre a obra do também cearense Manuel de Oliveira Paiva, Dona Guidinha do Poço. Servindo-se de uma pesquisa feita pelo historiador Ismael Pordeus, Gustavo Barroso fala do romance de Oliveira Paiva, mais especificamente, das relações entre essa obra literária e a verdade histórica que ela transfigura. 


Gustavo Barroso. À margem da história do Ceará. v. 2, 3 ed. p. 347-350. Texto adaptado.

A
vagueava uma mulher de idade avançada de cabelos em desalinho, maltrapilha e suja, que os meninos soltos pelas ruas perseguiam com caçoadas, a que ela dava o troco com os piores insultos deste mundo.
B
passeava uma senhora de pé no chão, farrapenta e suja, que as crianças perseguiam com gritos, a que ela protestava com os piores palavrões deste mundo.
C
caminhava uma anciã desarrumada, mal vestida e suja, que os meninos mal educados chateavam com mentiras, a que ela repudiava com os piores gritos deste mundo.
D
deslocava-se uma idosa desrespeitada, molambenta e suja, que os meninos de rua repudiavam com piadas, a que ela respondia com os piores palavrões deste mundo.
cb88fdbc-9c
UECE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

Um texto deve manter seus elementos ligados entre si como forma de assegurar sua coesão. Sendo assim, existem várias formas de manutenção da coesão textual. Considerando esse aspecto, é correto afirmar, sobre a entrevista (texto 2), que


A
o termo “doença” (linha 45) foi utilizado com o intuito de não repetir “dengue” (linha 39). Neste caso, “doença” é um hipônimo de “dengue”.
B
os termos “infectologista” (linha 38), “coordenador” (linha 40), “professor” (linha 43) e “pesquisador” (linha 48) são utilizados para referir-se ao entrevistado. Essa técnica é uma forma de coesão sequencial, denominada de repetição de palavras.
C
as expressões “as questões estruturais da sociedade” (linhas 80-81) e “esse apartheid social” (linha 84) mantêm uma relação de antonímia na entrevista.
D
no excerto “[...]ensina Cunha, que comemora, no entanto, abordagens promissoras para o controle do mosquito e vê uma melhora da vigilância nas últimas décadas” (linhas 61-65), aparecem casos de elipse.
cb96b6b2-9c
UECE 2019 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Uma forma de retomar fragmentos, ao longo do texto, é usar expressões que apresentam uma paráfrase para resumir o que se precede ou sucede. Considerando esse aspecto, no trecho “[...] um incidente que recorda com divertida emoção” (linhas 108-109), a expressão sublinhada refere-se ao


A
roubo de livros desde a infância.
B
roubo de um texto escolar para o colégio.
C
furto de quatro, cinco livros de uma vez.
D
fato de o personagem principal quase ter sido apreendido.
164988ab-cb
UECE 2018 - Português - Interpretação de Textos, Pronomes pessoais oblíquos, Coesão e coerência, Morfologia - Pronomes

No conto, o pronome lhe recupera, muitas vezes, o referente “Dario” para evitar repetições do nome da personagem principal. Atente às seguintes afirmações sobre o uso deste pronome no texto:


I. A ocorrência do lhe no enunciado “Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta” (linhas 15-16), tem a mesma função sintática e textual do uso do lhe em “Quando lhe retiraram os sapatos”. (linha 17)

II. Em “Dario roncou feio e bolhas de espuma surgiram no canto da boca” (linhas 17-19), pode-se acrescentar o lhe ao segundo período (“surgiram-lhe no canto da boca”) que terá função sintática e textual semelhante à do emprego deste pronome utilizado em “Abriu-lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta”. (linhas 15-16)

III. No enunciado “Enxame de moscas lhe cobriu o rosto, sem que fizesse um gesto para espantá-las” (linhas 42-44), o pronome lhe não está relacionado sintaticamente ao verbo “cobrir”, mas ao substantivo “rosto”, indicando a ideia de posse.

IV. O pronome lhe utilizado nos enunciados “Um terceiro sugeriu que lhe examinassem os papéis” (linhas 50-51) e “Um senhor piedoso despiu o paletó de Dario para lhe sustentar a cabeça” (linhas 73-74) só pôde ser usado, nestes casos, porque se retoma um referente do gênero masculino no singular.


Está correto o que se afirma em


A
II e IV apenas
B
I, II e III apenas.
C
I, III e IV apenas.
D
I, II, III e IV.
db431da8-cb
UECE 2017 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência

Releia com atenção o trecho que fica entre as linhas 17 e 23: “Em casa, antes de tirar-lhe a camisa suja, mamãe lhe infligira três palmadas enérgicas. Por quê? Luciana passara o dia tentando reconciliar-se com o ser poderoso que lhe magoara as nádegas. Agora, na presença da visita, essa criatura forte não anunciava perigo”. Nesse trecho aparecem três vocábulos e/ou expressões que se referem à mãe de Luciana. São expressões referenciais, com as quais podem ser construídas quatro diferentes sequências. Uma delas foi organizada de modo a formar uma gradação ascendente com um forte clímax. Essas expressões referenciais são responsáveis pelas mudanças que o referente sofre durante o desenvolvimento do discurso. A sequência que expressa a gradação ascendente é


A
mamãe, criatura forte, ser poderoso.
B
mamãe, ser poderoso, criatura forte.
C
criatura forte, mamãe, ser poderoso.
D
ser poderoso, criatura forte, mamãe.