Questõessobre Coesão e coerência
Considere as passagens do texto:
• [...] encarando-o, não como gentil-homem embrionário [...].
• [...] cujo interesse residia precisamente [...].
• [...] como os descreveram cronistas [...].
Os substantivos retomados pelos pronomes sublinhados são, respectivamente,
Nos dois textos, obtém-se ênfase por meio do emprego de um
mesmo recurso expressivo, como se pode verificar nos
seguintes trechos:
O sentido de conclusão ou consequência permanece, se a locução “Por conseguinte” (linha 26) for
substituída por:
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. Rio de Janeiro: Editora Record, 1998. p. 18 a 31.
Assinale a alternativa que indica corretamente a que se refere cada termo destacado.
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. Rio de Janeiro: Editora Record, 1998. p. 18 a 31.
Assinale a alternativa em que a relação de sentido entre os termos se faz do particular para o geral.
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. Rio de Janeiro: Editora Record, 1998. p. 18 a 31.
Assinale a alternativa em que a modificação proposta altera o sentido do texto.
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. Rio de Janeiro: Editora Record, 1998. p. 18 a 31.
O autor utiliza o termo “lençol freático” em
alguns trechos do texto 1 (linhas 33-34, 46-47, 70).
No entanto, ele o substitui em determinada parte. A
expressão que substitui “lençol freático” é
No texto, a expressão “ou melhor dizendo” (l. 12-13)
Sobre o léxico do texto, marque V ou F, conforme as afirmativas sejam verdadeiras ou falsas.
( ) “matando” (l. 9) está empregada em sentido figurado.
( ) “desde” (l. 12) dá ideia de origem.
( ) “progresso” (l. 13) equivale semanticamente a “desenvolvimento” (l. 22).
( ) “aumento” (l. 20) se opõe a “contração” (l. 29).
A alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo, é
Sobre o léxico do texto, marque V ou F, conforme as afirmativas sejam verdadeiras ou falsas.
( ) “matando” (l. 9) está empregada em sentido figurado.
( ) “desde” (l. 12) dá ideia de origem.
( ) “progresso” (l. 13) equivale semanticamente a “desenvolvimento” (l. 22).
( ) “aumento” (l. 20) se opõe a “contração” (l. 29).
A alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo, é
Marque V ou F, conforme sejam as afirmativas verdadeiras ou
falsas.
( ) A degeneração moral da sociedade brasileira decorre da
ausência de uma política publica e social do Estado.
( ) Ao se referir à “degradação dos costumes” (l. 6), o
articulista evidencia um conflito de gerações.
( ) Os termos “comezinhas” (l. 32) e “furtar” (l. 34) significam,
respectivamente, “difíceis” e “negar”.
( ) A passagem “sob pena de desmoralizar-se ainda mais.”
(l. 35) expressa uma ideia de consequência hipotética.
A alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo, é a
DEGRADAÇÃO. Folha de S. Paulo. 14 set. [2002?]. Opinião. p. A 2.
Editorial.
Em relação ao emprego dos verbos e pronomes do poema,
é correto afirmar:
GUIMARAENS, Alphonsus. Hão de chorar por ela os cinamomos.
Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/literatura/cinco-poemasalphonsus-guimaraens.htm>;. Acesso em: 22 set. 2016.
Em relação à análise dos elementos linguísticos que
estruturam o texto IV, é correto afirmar:
Entre os dois trechos do romance, nota‐se o movimento que vai
da memória de vivências à revisão que o defunto autor faz de
um mesmo episódio. A citação, pertencente a outro capítulo do
mesmo livro, que melhor sintetiza essa duplicidade narrativa,
é:
I. Diante da dificuldade, municípios de diferentes regiões do
país realizaram um segundo “dia D” neste sábado. O
primeiro ocorreu em 18 de agosto. A adesão, no entanto,
ainda ficou abaixo do esperado. Agora, a recomendação é
que estados e municípios façam busca ativa para garantir
que todo o público‐alvo da campanha seja vacinado.
Folha de S. Paulo. São Paulo. 03/09/2018.
II. Pensar sobre a vaga, buscar conhecer a empresa e o que ela
busca já faz de você alguém especial. Muitos que procuram
o balcão de emprego não compreendem que os detalhes são
fundamentais para conseguir a recolocação. Agora, não
pense que você vai conseguir na primeira investida, a busca
por um novo emprego requer paciência e persistência, tenha
você 20 anos ou 50.
Balcão de Emprego. Disponível em: <https://empregabrasil.com.br/>
O termo “Agora” pode ser substituído, respectivamente, em I e
II e sem prejuízo de sentidos nos dois textos, por
Abertura de 1965, traduzida por Álvaro Alencar, Antônio Rocha e Jorio Dauster
“Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde eu nasci,
como passei a porcaria da minha infância, o que meus pais faziam (…), e toda essa lengalenga tipo
David Copperfield, mas, para dizer a verdade, não estou com vontade de falar sobre isso. Em primeiro
lugar, esse negócio me chateia e, além disso, meus pais teriam um troço se eu contasse qualquer coisa
íntima sobre eles. (…) E, afinal de contas, não vou contar toda a droga da minha autobiografia nem
nada. Só vou contar esse negócio de doido que me aconteceu”.
“‘O Apanhador no Campo de Centeio’ ganha nova roupagem nos 100 anos do autor”, Portal Opinião &
Notícia.
Disponível em: http://opiniaoenoticia.com.br/cultura/o-apanhador-no-campo-de-centeio-ganha-novaroupagem-nos-100-anos-do-autor/. Acesso em 25 ago. 2019.
As palavras sublinhadas nos trechos abaixo concordam ou fazem referência às palavras entre parênteses. Marque a alternativa em que essa correspondência (de concordância ou de referência semântica) está errada:
Ainda considerando as informações apresentadas pelo texto, marque a alternativa incorreta:
‘O Apanhador no Campo de Centeio’ ganha nova roupagem nos 100 anos do autor J.D. Salinger completaria 100 anos em 2019. Outras três obras serão lançadas pela editora Todavia com novas capa e tradução
18/06/2019
No ano em que o escritor J.D. Salinger completaria 100 anos, sua obra mais célebre, ‘O Apanhador no Campo de Centeio’, ganhou uma nova roupagem. Com novas tradução e capa, a história do adolescente Holden Caulfield, ícone da juventude rebelde do século XX, ganhou uma nova versão na última segunda-feira, 17.
Relançado pela editora Todavia, o livro foi publicado em 1951, sendo trazido para o Brasil, em português, apenas nos anos 1960. Na época, o livro era vinculado à Editora do Autor e fora traduzido por diplomatas brasileiros. Agora, na Todavia, a tradução coube a Caetano W. Galindo.
De acordo com uma reportagem do Globo, a nova tradução renova a linguagem do livro. Voltado para o público juvenil, o livro deixará de contar com expressões como “Coisa que o valha” e “no duro”, que caíram em desuso, e passa a ter expressões como “pacas” e “sem brincadeira”.
“Se você quer mesmo ouvir a história toda, a primeira coisa que você deve querer saber é onde eu nasci, e como que foi a porcaria da minha infância, e o que os meus pais faziam antes de eu nascer e tal, e essa merda toda meio David Copperfield, mas eu não estou a fim de entrar nessa, se você quer saber a verdade”, narra a nova abertura do livro. O trecho anterior, que pode ser conferido no fim desta matéria do ‘Opinião e Notícia’, ganhou o mundo e se tornou uma das mais famosas sentenças da literatura mundial.
De acordo com a editora Todavia, pelo menos outros três livros de J.D. Salinger também ganharão nova roupagem: ‘Nove Histórias’, ‘Franny & Zooey’, e ‘Pra Cima com a Viga, Carpinteiros & Seymour – Uma Introdução’ (título provisório). As obras, porém, ainda não tiveram as datas em que serão relançadas/divulgadas.
Matt Salinger, filho do autor J.D. Salinger, direcionou uma carta aos leitores brasileiros falando da felicidade do relançamento das obras no Brasil. Tendo voltado recentemente de uma viagem à China, Matt Salinger afirmou que centenas de chineses o revelaram o quanto os livros de J.D. Salinger ainda “soam relevantes e repletos de frescor”.
“É um imenso prazer convidar os leitores brasileiros a descobrir (ou redescobrir!) os quatro livros de meu pai, J. D. Salinger. Pela primeira vez em décadas, eles serão publicados no Brasil por uma mesma editora, e em novas traduções. […] São obras que não apenas os fizeram rir ou pensar: os livros desempenharam um papel único e determinante na vida de cada um. Espero que você também se sinta assim”, escreveu Matt Salinger.
Matt revelou ainda que textos inéditos de J.D. Salinger serão publicados, mas não deu detalhes sobre quantidades de manuscritos e do que eles tratam. No entanto, admitiu que membros da família Glass, que integram o livro ‘Franny & Zooey’, aparecem em alguns escritos inéditos. “Ele queria que os leitores chegassem aos livros sem ideias pré-concebidas. Essa relação era muito importante para ele. Não tenho o direito de me meter”, contou ao Globo.
O livro ‘O Apanhador no Campo de Centeio’ foi lançado em 1951, tendo mais de 70 milhões de cópias vendidas desde a data de sua estreia. A obra conquistou milhões de fãs de diferentes idades, principalmente adolescentes e jovens adultos. Como ponto forte, o livro retrata a visão crua da adolescência, com prosa ágil e humor juvenil.
J.D. Salinger nasceu em 1919 em Nova York, nos Estados Unidos, e morreu em 2010, em Cornish, New Hampshire, também nos EUA. Autor de dezenas de histórias, teve em ‘O Apanhador no Campo de Centeio’ o seu maior sucesso. Sua última história foi publicada em 1965, na revista New Yorker.
Abertura de 1965, traduzida por Álvaro Alencar, Antônio Rocha e Jorio Dauster
“Se querem mesmo ouvir o que aconteceu, a primeira coisa que vão querer saber é onde eu nasci, como passei a porcaria da minha infância, o que meus pais faziam (…), e toda essa lengalenga tipo David Copperfield, mas, para dizer a verdade, não estou com vontade de falar sobre isso. Em primeiro lugar, esse negócio me chateia e, além disso, meus pais teriam um troço se eu contasse qualquer coisa íntima sobre eles. (…) E, afinal de contas, não vou contar toda a droga da minha autobiografia nem nada. Só vou contar esse negócio de doido que me aconteceu”.
“‘O Apanhador no Campo de Centeio’ ganha nova roupagem nos 100 anos do autor”, Portal Opinião &
Notícia.
Disponível em: http://opiniaoenoticia.com.br/cultura/o-apanhador-no-campo-de-centeio-ganha-novaroupagem-nos-100-anos-do-autor/. Acesso em 25 ago. 2019.
Tendo em vista o tom de crônica que a colunista imprime a seu artigo, ela se sente livre para
utilizar elementos linguísticos que não se enquadram nas normas da língua escrita padrão.
Dos elementos citados abaixo, o único que NÃO tem essa característica, isto é, o único que
preserva a norma-padrão é o emprego
Ainda sobre o trecho acima, é correto:
A correta substituição do elemento coesivo em “Enquanto somos seres
visuais, os cães sentem a realidade com o focinho” se dá adequadamente, sem alteração de sentido, em:
Cientistas descobrem o que passa pela cabeça dos animais
(Alexandre Versignassi e Eduardo Szklarz)
[...] Para começar a entender como funciona a inteligência em mentes que não são de Homo sapiens, temos que compreender como elas percebem o mundo. Para os humanos, uma rosa é uma flor romântica. Para um besouro, ela é um território de caça. Um leopardo mal percebe que as rosas existem. Um cachorro não vai ligar pra ela, a menos que ela contenha xixi de outro cachorro ou tenha sido tocada pelo dono. Aí sim, ele vai dar à rosa um montão de significados.
“Enquanto somos seres visuais, os cães sentem a realidade com o focinho”, diz a psicóloga americana Alexandra Horowitz, especialista em comportamento animal. Ao cheirar um cafezinho, por exemplo, algumas pessoas conseguem saber se ele foi adoçado com uma colherinha de açúcar. Já um beagle consegue farejar uma colher de açúcar diluída numa quantidade de café equivalente a duas piscinas olímpicas.
Assim, o universo dos cachorros é um extrato de cheiros diferentes. Talvez por isso eles não liguem para a própria imagem no espelho. Mesmo que não concluam que a imagem é a deles, não sentem nenhum cheiro diferente, então não interpretam como sendo outro cachorro. Esse supernariz também lhes confere a habilidade de um detetive. Graças aos odores que você exala e às células epiteliais que deixa pelo caminho, seu cão sabe quase tudo sobre você: por onde andou, que objetos tocou, o que comeu, se beijou alguém ou se correu um pouco. Exceto a comida, claro, ele não se interessa pelos outros dados. O olfato do cão é capaz até de rastrear doenças em humanos, como mostra um recente estudo da Universidade Kyushi, no Japão. O labrador Marine, de 8 anos, detectou câncer de intestino ao cheirar o hálito e as fezes de pacientes. Tumores de pele, pulmão e bexiga também já foram farejados por cães em estudos anteriores. Mas nem vem, cachorrada: nossa capacidade de ler placas lá longe na estrada deixaria vocês morrendo de inveja.
[...] Golfinhos aprendem linguagens artificiais, como demonstrou o psicólogo Louis Herman, da Universidade do Havaí, EUA. Numa delas, palavras representadas por sons de computador formavam 2 mil frases. Quando os golfinhos ouviam “ESQUERDO BOLA BATER”, por exemplo, entendiam que era para bater na bola do lado esquerdo. E também compreendiam a ordem das palavras. Sabiam que o pedido “PRANCHA PESSOA ÁGUA” era para que levassem uma prancha a uma pessoa que estava na água. Já “PESSOA PRANCHA ÁGUA” era para levar a pessoa à prancha na água. Não existe diferença entre fazer isso e aprender um idioma. Ponto para os golfos.
Mas talvez nem eles sejam páreo para Chaser, uma border collie. A cadela aprendeu o nome de mais de mil objetos - a maioria brinquedos, mas tudo bem. Seu dono, um psicólogo, já nem conta mais quantas palavras ela sabe. Agora ele prefere lhe ensinar rudimentos de gramática. Então estamos de acordo: certos animais, quando treinados, conseguem compreender parte da linguagem humana. [...] a ideia de que eles praticamente não se comunicam entre si morreu faz tempo. Até as abelhas fazem isso: elas dançam para informar a distância e a direção das fontes de alimentos.
Golfinhos têm uma linguagem interna. Eles se comunicam por assobios e sinais corporais como saltos, tapas da cauda na água e fricção da mandíbula. Cada animal tem uma modulação única, o que lhe confere uma voz individual.
Kathleen Dudzinski, diretora do Dolphin Communication Project, escuta esses animais há quase 20 anos com aparelhos que registram a frequência e as nuances de sua linguagem. Mas admite que ainda falta muito para decifrá-la, sobretudo porque golfinhos nadam rápido e é difícil captar uma conversa entre vários animais debaixo d’água. Além disso, cada sinal varia conforme o contexto. Com os humanos é igual: dependendo da situação, uma pessoa que levanta a mão aberta quer dizer “tchau”, “pare” ou “custa R$ 5”. [...]
Golfinhos têm um lado sádico: se aproximam sorrateiramente de gaivotas que descansam na água, dão um caldo nelas e as liberam depois de mantê-las alguns segundos debaixo d’água, sofrendo.
Mas o macaco rhesus, um primata asiático com jeito de babuíno, está aí para redimir seus colegas aquáticos. Num estudo da Universidade Northwestern, EUA, os macacos precisavam apertar um botão para ganhar comida. Mas sempre que eles faziam isso outros rhesus levavam um choque (de leve, mas um choque). Alguns macacos não se importaram. Mas com outros foi diferente. O psicólogo americano Frans De Wall conta melhor: “Um macaco parou de apertar o botão por 12 dias depois de ver outro levar choque. Ele estava morrendo de fome para não causar sofrimento aos outros”. Pois é. Não precisa ser gente para pensar, se emocionar ou aproveitar a vida. Nem para ser gente fina.
[...]
(Adaptado de http://super.abril.com.br/ciencia/cientistas-descobrem-o-que-passapela-cabeca-dos-animais?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=f
acebook&utm_campaign=redesabril_super)