Questõessobre Advérbios
Assinale o que for correto a respeito dos elementos linguísticos do texto.
Em “... este livro teria recebido outro título ou, mais
provavelmente, nem sequer teria aparecido.” (linhas
3-4), o advérbio em negrito é utilizado para indicar o
grau de probabilidade que o autor do texto confere ao
conteúdo do enunciado.
Alicerces britânicos
Considere as afirmações abaixo referentes às substituições de nexos no texto.
I - A substituição de “mas” (l. 06) pelo advérbio “destarte” preservaria o sentido e a correção estabelecidos
na frase.
II - A substituição de “Mas” (l. 15) pela expressão “De modo que” preservaria o sentido e a correção
estabelecidos na frase.
III - A substituição de “Porque” (l. 15) pela conjunção “Pois” preservaria o sentido e a correção
estabelecidos na frase.
Quais estão corretas?
INSTRUÇÃO: Responda à questão com base no texto abaixo.
CARRASCO, Walcyr. In: Revista Época, 25 ago. 2015. (adaptado)
Os vocábulos SÍRIOS e QUE, em destaque no trecho, respectivamente, têm valor de
Leia o trecho a seguir para responder à questão.
Assinale a alternativa VERDADEIRA, a partir do TEXTO
I
TEXTO I
ERRO POÉTICO
Rosa-se quintal
(PEREZ, Marcelo. Ainda se estivesse faltando pedaços. Série Máfia do Verso V 4. Boa Vista, 2014.)
Dentre os comentários sobre as expressões sublinhadas nos seguintes trechos extraídos do texto, o
único que NÃO está correto é:
Analisando os nexos que criam e sinalizam a coesão
entre os diferentes segmentos do texto 1, merece
destaque:
1) a reocorrência de palavras como ‘doença’,
‘diabetes’, ‘médico’, ‘medicação’, ‘morte’ etc.
2) o uso de conjunções e locuções adverbiais entre
certos segmentos do texto; por exemplo: ‘mas’,
‘como’, ‘para’, ‘ainda’, ‘mais...do que’;
3) a afinidade semântica entre certas palavras,
como ‘doença’, ‘tratamento’, ‘paciente’, criando
uma espécie de continuidade temática.
4) a ocorrência de pronomes em contextos de
retomada de segmentos anteriores do texto,
como em: ‘Claro que há boa notícia em meio a
essa história’.
5) a estrita correção, conforme as regras da norma
culta, que promove a coesão textual.
Estão corretas as alternativas:
Considerando a variedade padrão escrita da língua portuguesa, marque a proposição CORRETA relativamente aos textos 1 e 2.
O advérbio “acerca” (texto 1, linha 3) também pode ser usado para indicar tempo
decorrido, como em “Ele saiu acerca de duas horas”.
Considerando a variedade padrão escrita da língua portuguesa, marque a proposição CORRETA relativamente aos textos 1 e 2.
O advérbio “acerca” (texto 1, linha 3) também pode ser usado para indicar tempo
decorrido, como em “Ele saiu acerca de duas horas”.
Nota: O texto 1 contém trechos da carta, datada de 1º de maio de 1500, que Pero Vaz de Caminha
escreveu ao rei D. Manuel, relatando os primeiros contatos com a terra e os habitantes do que viria a
ser o Brasil. O texto foi adaptado para a ortografia atual. O texto 2, extraído de uma reportagem de
revista, trata de Chiloé, um arquipélago no sul do Chile.
Em relação à frase: “A única coisa que eles enxergam é uma esfera tocando a outra
e não há um vão sequer entre elas.” (l. 23-24), é possível afirmar que:
I. O uso do vocábulo “única” permite afirmar que não há mais nada que eles enxerguem a não ser
a esfera tocando a outra.
II. O advérbio “sequer” acrescenta à frase a ideia de uniformidade.
III. Observa-se que a conjunção “e” conecta duas ações subordinadas.
Quais estão corretas?
Acerca de gêneros textuais, classes de palavras e termos da oração, assinale a alternativa CORRETA em
relação ao TEXTO 4.
TEXTO 4
Procura-se algum lugar no planeta
onde a vida seja sempre uma festa
onde o homem não mate
nem bicho nem homem
e deixe em paz
as árvores da floresta.
Procura-se algum lugar no planeta
onde a vida seja sempre uma dança
e mesmo as pessoas mais graves
tenham no rosto um olhar de criança.
MURRAY, Roseana. Disponível em https://www.orelhadelivro.com.br/livros
Há uma afirmação correta sobre fatos linguísticos ou
semânticos presentes nas expressões destacadas em
MACHADO DE ASSIS. Quincas Borba. In:______. Obra completa. Rio de
Janeiro: Companhia José Aguilar, 1971. p. 648-649.
As palavras classificadas como advérbios agregam noções diversas aos termos a que se
ligam na frase, demarcando posições, relativizando ou reforçando sentidos, por exemplo.
O advérbio destacado é empregado para relativizar o sentido da palavra a que se refere em:
As palavras classificadas como advérbios agregam noções diversas aos termos a que se ligam na frase, demarcando posições, relativizando ou reforçando sentidos, por exemplo.
O advérbio destacado é empregado para relativizar o sentido da palavra a que se refere em:
“Ou by serendipity, como dizem os ingleses
quando na caça a um tesouro se tem a felicidade
de deparar com outro bem, mais precioso ainda.”
(linhas 19-22) Leia o que se diz sobre o enunciado
acima.
I. Estaria de acordo com os ensinamentos da
gramática normativa o acréscimo de duas
vírgulas ao enunciado: Ou by serendipity,
como dizem os ingleses quando, na caça a
um tesouro, se tem a felicidade de deparar
com outro bem, mais precioso ainda.
II. A regra que ampara o emprego das vírgulas
acrescentadas é a seguinte: Separa-se com
vírgulas o adjunto adverbial deslocado ou
intercalado.
III. Haveria diferença de sentido e de classe
gramatical se mudássemos a posição da
vírgula em “a felicidade de deparar com
outro bem, mais precioso ainda”, que
passaria a “felicidade de deparar com outro,
bem mais precioso ainda”. Na estrutura do
texto, bem é um substantivo, e a expressão
tem o seguinte sentido: deparar com outra
coisa que não é um tesouro, porém é mais
precioso do que um tesouro. Na estrutura
modificada – com outro, bem mais
precioso ainda”, bem seria um advérbio, e
a expressão teria o seguinte sentido:
deparar com outro tesouro bem mais
precioso do que aquele que se procurava.
Está correto o que se diz em
Atente ao enunciado: “Mas não são adeptos
de literatura os indivíduos que ali se abrigam da
chuva ou do sol a pino de verão”. (linhas 4-7)
Indique a opção correta em relação ao enunciado.
Considere as proposições sobre o uso do advérbio
estoicamente (linha 45).
I. Modifica o processo expresso pela forma
verbal resistiu.
II. Contribui significativamente para traçar o
perfil da personagem “filho”.
III. Mantém relação semântica com o trecho Não
se tratava de tarefa fácil: como ele, a mãe
era uma mulher amargurada (linhas 33-
35).
Está correto o que se declara
Atente para os segmentos do texto: Esta noite
está assim. (linha 09); Bonitão, casadão,
quarentão, espalhou esperanças até agora,
quando topou com o primeiro problema: a
luz. (linhas 39-41); Ali está há mais de hora
fixado no negrume da noite (linhas 106-107).
Considerando que a postura do narrador diante da
narrativa se reconhece pelas referências feitas no
texto, assinale (V) ou (F), conforme seja
verdadeiro ou falso o que se afirma a seguir.
( ) Os verbos “espalhar” e “topar”,
empregados na terceira pessoa do
singular, indicam que a narrativa é
feita em terceira pessoa, por um
narrador não personagem.
( ) O emprego do advérbio agora, um
elemento que indica a posição do
falante, sugere um narrador que se
imiscui nos fatos narrados.
( ) Os vocábulos esta e assim, na
medida em que são próprios do
discurso direto, parecem misturar a
fala do narrador com a fala da
personagem.
( ) O uso do advérbio ali indica o
distanciamento do narrador em
relação à cena enunciativa.
A sequência correta, de cima para baixo, é
TEXTO
CIDADE SEM LUZ
(Olavo Drummond. O vendedor de
estrelas. Contos.)
Considere a frase “Agora, que os ventos uivantes
soam nos bosques espessos, a vida já é de
pouca esperança”, quanto às classes gramaticais
dos termos destacados. Assinale a alternativa
CORRETA de aparição dessas classes,
respectivamente:
Leia o poema a seguir.
de que seda
é tua pele?
de que fogo
minha sede?
de que vida
tua vinda?
pedaço que padeço
sonho que teço
que jogo
nos vence?
cedo
mais cedo
do que penso
(RUIZ S., Alice. Dois em um. São Paulo: Iluminuras, 2018. p. 41.)
Com base no poema, considere as afirmativas a seguir.
I. Ao unir “sede” e “fogo” no mesmo dístico, o sujeito lírico reforça os paradoxos do desejo e o vigor
da sensualidade.
II. No jogo entre “vida” e “vinda”, há a sugestão de que o sentimento é motivado por uma ocorrência
extraordinária.
III. Na última estrofe, o termo “cedo”, além da semelhança com “seda” e “sede”, comporta ambiguidade,
pois pode ser verbo e advérbio.
IV. No verso “pedaço que padeço”, há uma antítese que reitera a dualidade dos sentimentos expostos
também nos demais versos.
Assinale a alternativa correta.
é tua pele?
minha sede?
tua vinda?
sonho que teço
nos vence?
mais cedo
do que penso
Em relação aos recursos linguístico-semânticos presentes no texto, considere as afirmativas a seguir.
I. Em “Dormia pouco, trabalhava e estudava muito”, as palavras sublinhadas denotam uma circunstância de modo.
II. Em “De lá eu ia dar aula e à tarde e à noite fazia faculdade”, o emprego da crase é obrigatório por se
tratar de locuções adverbiais femininas.
III. Em “Até que um padeiro, vendo os desejos do garoto, foi mostrando o que era feito”, a expressão
grifada indica um limite de tempo.
IV. Em “Observador, Bernardes sabe mesmo sobre as padarias londrinenses”, a expressão grifada pode
ser substituída por realmente, sem prejuízo de significação.
Assinale a alternativa correta.
Leia o texto a seguir e responda às questões de 6 a 11.
Mais que farinha, água e sal
De ajudante de padaria ao título de melhor chef do Paraná. Uma história de determinação e simplicidade de quem viu no primeiro ofício sua maior paixão. Do trabalho na pouca idade, o acordar de madrugada para colocar o pão fresco na mesa de muitos londrinenses à experiência e estudo. Foi preciso colocar muito a mão na massa para que Rodrigo Bernardes, 36, chegasse a ser embaixador da gastronomia paranaense trabalhando no ramo da panificação.
“Eu acordava às 3h30 da manhã, adiantava o trabalho na padaria, saía por volta das 11h30 e 12h00. De lá eu ia dar aula e à tarde e à noite fazia faculdade”, conta Bernardes. Dormia pouco, trabalhava e estudava muito. Com formação em gastronomia e tecnologia de alimentos e pós-graduação em gastronomia fina, continuou na área de panificação e confeitaria, paixão inexplicável.
O trabalho veio aos 10 anos. Filho mais velho de três irmãos, família humilde, era preciso que o menino aprendesse alguma função. Varrer o chão, lavar formas, carregar sacos, um olho no próprio trabalho e outro no padeiro. “Eu queria aprender, mas naquela época era difícil passarem as receitas até por medo de perder o emprego”, recorda.
Até que um padeiro, vendo os desejos do garoto, foi mostrando o que era feito no processo. Observando, Bernardes foi guardando tudo na memória. “Um dia faltou o padeiro e o proprietário não tinha ninguém para substituí-lo, só aí meu chefe me deu a chance de tentar fazer o pão. Ali eu agarrei a oportunidade com as duas mãos e deu certo. Aquele dia eu percebi que tinha futuro. Eu saí da padaria e não sabia se eu chorava, se eu ria”, enfatiza. A partir de então, Bernardes se tornou assistente de padeiro, trabalhando junto com o mestre.
Casado e com uma filha de 4 anos, conta que na casa quem faz a comida é a mulher. “Em casa de ferreiro, espeto é de pau”, revela. Observador, Bernardes sabe mesmo sobre as padarias londrinenses. “Você já comeu pão na padaria X ?”, ele pergunta. Também sabe onde há padarias modernizadas, administradas por fulano, que fez história no segmento na cidade e que agora está com loja nova. Sabe sobre os padeiros, aqueles que o ensinaram e aqueles a quem ensinou.
(Adaptado de: TAINE, L. Mais que farinha, água e sal. Londrina: Folha de Londrina. Folha Gente. 21 e 22 abr. 2018, p. 1.)
TEXTO 04
Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos.
Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam
repousado bastante na areia do rio seco, a viagem
progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. [...]
Arrastaram-se para lá, devagar, sinhá Vitória
com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú
de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió
a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao
cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O
menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.
Os juazeiros aproximaram-se, recuaram,
sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar,
sentou-se no chão.
– Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai.
Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que
ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou
os quatro cantos, zangado, praguejando baixo.
A caatinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas.
O vôo negro dos urubus fazia círculos altos em redor
de bichos moribundos.
– Anda, excomungado.
O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou
matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe
como um fato necessário – e a obstinação da criança
irritava-o. [...]
(RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 100. ed. Rio de Janeiro:
Record, 2006. p. 9-10)
Sobre o trecho “Arrastaram-se para lá, devagar [...]
o menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás”, retirado do texto 04, indique a única alternativa verdadeira:
TEXTO 04
Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas como haviam repousado bastante na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas que procuravam uma sombra. [...]
Arrastaram-se para lá, devagar, sinhá Vitória com o filho mais novo escanchado no quarto e o baú de folha na cabeça, Fabiano sombrio, cambaio, o aió a tiracolo, a cuia pendurada numa correia presa ao cinturão, a espingarda de pederneira no ombro. O menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás.
Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão.
– Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai. Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu algumas pancadas e esperou que ele se levantasse. Como isto não acontecesse, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo.
A caatinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O vôo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.
– Anda, excomungado.
O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a obstinação da criança irritava-o. [...]
(RAMOS, Graciliano. Vidas secas. 100. ed. Rio de Janeiro: Record, 2006. p. 9-10)
Sobre o trecho “Arrastaram-se para lá, devagar [...]
o menino mais velho e a cachorra Baleia iam atrás”, retirado do texto 04, indique a única alternativa verdadeira: