Questõessobre Advérbios

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Foram encontradas 129 questões
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Univap 2017 - Português - Adjetivos, Advérbios, Morfologia

Leia o fragmento de texto: Organização textual.


O ser humano se comunica por meio de textos. Desde uma simples e passageira interjeição como Olá até uma mensagem muitíssimo extensa. Em princípio, esses textos eram apenas orais. Hoje, são também escritos. Nesse processo, os textos ganharam formas de organização distintas, com propósitos nitidamente distintos também. (...)

Disponível em: http://educacao.globo.com/portugues/
assunto/texto-argumentativo/argumentacao.html. Acesso em 20 de set de 2016.


“Desde uma simples e passageira interjeição como Olá até uma mensagem "muitíssimo" extensa.” No trecho acima, o vocábulo "muitíssimo"

A
permite flexão de número, por modificar o adjetivo “extensa”.
B
permite flexão de gênero, por tratar-se de um adjetivo.
C
não permite flexão, por se tratar de um advérbio que, no contexto, modifica um verbo.
D
não permite flexão, por se tratar de um advérbio que, no contexto, modifica um adjetivo.
E
permite flexão de número, por se tratar de um advérbio que, no contexto, modifica um adjetivo.
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Univap 2017 - Português - Advérbios, Morfologia

Os advérbios são classificados de acordo com as circunstâncias que exprimem. Eles podem ser de afirmação, de negação, de modo, de lugar, de dúvida, de intensidade, de tempo e interrogativos. Já, quando duas ou mais palavras (geralmente preposição + substantivo ou advérbio) formam uma expressão que equivale a um advérbio chamamos de locução adverbial. Na frase, “O jogador errou o gol de propósito, no jogo de domingo, à noite”, há

A
advérbio de modo.
B
locução adverbial de modo.
C
advérbio de intensidade.
D
locução adverbial de intensidade.
E
advérbio e, consequentemente, locução adverbial.
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Univap 2017 - Português - Adjetivos, Advérbios, Morfologia

Leia a frase.
Aquele que é bom assume por obrigação combater o mau. O momento atual, exige, mais do que nunca, buscar o bem para efetivamente afastar o mal de nossa sociedade.
As palavras em destaque correspondem, sucessivamente, a

A
substantivo, advérbio, adjetivo, advérbio.
B
adjetivo, adjetivo, advérbio, advérbio.
C
substantivo masculino, advérbio, pronome, adjetivo.
D
adjetivo, substantivo, adjetivo, substantivo.
E
substantivo masculino, adverbio, adjetivo, substantivo.
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CÁSPER LÍBERO 2017 - Português - Interpretação de Textos, Advérbios, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a opção que identifica corretamente a substituição da locução adverbial “apesar de” por outra que expresse a mesma circunstância em: “Apesar de proliferarem, os críticos continuam, no entanto, constituindo a minoria”.

Leia o texto a seguir e responda à questão:


Quem são e o que querem os que negam a Internet?

Nicholas Carr


    O Vale do Silício, conjunto monótono de centros comerciais, parques empresariais e complexos de fast-food, não parece um núcleo cultural, e, no entanto, se converteu exatamente nisso. Nos últimos 20 anos, a partir do exato momento em que a empresa de tecnologia norte-americana Netscape comercializou o navegador inventado pelo visionário inglês Tim Berners-Lee, o Silicon Valley tem remodelado os Estados Unidos e grande parte do mundo à sua imagem e semelhança. Provocou uma revolução na forma de trabalhar dos meios de comunicação, mudou a forma de conversar das pessoas e reescreveu as regras de realização, venda e valorização das obras de arte e outros trabalhos relacionados com o intelecto.

    De bom grado, a maioria das pessoas foi outorgando ao setor tecnológico um crescente poder sobre suas mentes e suas vidas. No fim das contas, os computadores e a Internet são úteis e divertidos, e os empresários e engenheiros se dedicaram a fundo para inventar novas maneiras de fazer com que desfrutemos dos prazeres, benefícios e vantagens práticas da revolução tecnológica, geralmente sem ter que pagar por esse privilégio. Um bilhão de habitantes do planeta usam o Facebook diariamente. Cerca de dois bilhões levam consigo um smartphone a todos os lugares e costumam dar uma olhada no dispositivo a cada poucos minutos durante o tempo em que passam acordadas. Os números reforçam o que já sabemos: ansiamos pelas dádivas do Vale do Silício. Compramos no Amazon, viajamos com o Uber, dançamos com o Spotify e falamos por WhatsApp e Twitter.

    Mas as dúvidas sobre a chamada revolução digital têm crescido. A visão imaculada que as pessoas tinham do famoso vale tem ganhado uma sombra inclusive nos Estados Unidos, um país de apaixonados pelos equipamentos eletrônicos. Uma onda de artigos recentes, surgida após as revelações de Edward Snowden sobre a vigilância na Internet por parte dos serviços secretos, tem manchado a imagem positiva que os consumidores tinham do setor de informática. Dão a entender que, por trás da retórica sobre o empoderamento pessoal e a democratização, se esconde uma realidade que pode ser exploradora, manipuladora e até misantrópica.

    As investigações jornalísticas encontraram provas de que nos armazéns e escritórios do Amazon, assim como nas fábricas asiáticas de computadores, os trabalhadores enfrentam condições abusivas. Descobriu-se que o Facebook realiza experiências clandestinas para avaliar o efeito psicológico em seus usuários manipulando o “conteúdo emocional” das publicações e notícias sugeridas. As análises econômicas das chamadas empresas de serviços compartilhados, como Uber e Airbnb, indicam que, apesar de proporcionarem lucros a investidores privados, é possível que estejam empobrecendo as comunidades em que operam. Livros como The People’s Platform [A plataforma do povo], de Astra Taylor, publicado em 2014, mostram que com certeza a Internet está aprofundando as desigualdades econômicas e sociais, em vez de ajudar a reduzi-las.

    As incertezas políticas e econômicas ligadas aos efeitos do poder do Vale do Silício vão além, enquanto o impacto cultural dos meios de comunicação digitais se submete a uma severa reavaliação. Prestigiosos autores e intelectuais, entre eles o prêmio Nobel peruano Mario Vargas Llosa e o romancista norte-americano Jonathan Franzen, apresentam a Internet como causa e sintoma da homogeneização e da trivialização da cultura. No início deste ano, o editor e crítico social Leon Wieseltier publicou no The New York Times uma enérgica condenação do “tecnologicismo”, em que sustentou que os “gangsteres” empresariais e os filisteus tecnológicos confiscaram a cultura. “À medida que aumenta a frequência da expressão, sua força diminui”, disse, e “o debate cultural está sendo absorvido sem parar pelo debate empresarial”.

    Também no plano pessoal estão se multiplicando as preocupações sobre a nossa obsessão com os dispositivos fornecedores de dados. Em vários estudos recentes, os cientistas começaram a relacionar algumas perdas de memória e empatia com o uso de computadores e da Internet, e estão encontrando novas provas que corroboram descobertas anteriores de que as distrações do mundo digital podem dificultar nossas percepções e julgamentos. Quando o trivial nos invade, parece que perdemos o controle do que é essencial. Em Reclaiming Conversation [Recuperando a conversa], seu controverso novo livro, Sherry Turkle, professora do Massachusetts Institute of Technology (MIT), mostra como uma excessiva dependência das redes sociais e dos sistemas de mensagens eletrônicas pode empobrecer as nossas conversas e até mesmo nossos relacionamentos. Substituímos a verdadeira intimidade por uma simulada.

    Quando examinamos mais de perto a crença do Vale do Silício, descobrimos sua incoerência básica. É uma filosofia quimérica que abrange um amálgama estranho de credos, incluindo a fé neoliberal no livre mercado, a confiança maoísta no coletivismo, a desconfiança libertária na sociedade e a crença evangélica em um paraíso a caminho. Mas o que realmente motiva o Vale do Silício tem muito pouco a ver com ideologia e quase tudo com a forma de pensar de um adolescente. A veneração do setor de tecnologia pela ruptura se assemelha ao desejo de um adolescente por destruir coisas, sem conserto, mesmo que as consequências sejam as piores possíveis.

    Portanto, não surpreende que cada vez mais pessoas contemplem com olhar crítico e cético o legado do setor. Apesar de proliferarem, os críticos continuam, no entanto, constituindo a minoria. A fé da sociedade na tecnologia como uma panaceia para os males sociais e individuais permanece firme, e continua a haver uma forte resistência a qualquer questionamento ao Vale do Silício e seus produtos. Ainda hoje se costuma descartar os opositores da revolução digital chamando-os de nostálgicos retrógrados ou os tachando de “antitecnologia”.

    Tais acusações mostram como está distorcida a visão predominante da tecnologia. Ao confundir seu avanço com o progresso social, sacrificamos nossa capacidade de ver claramente a tecnologia e de diferenciar os seus efeitos. No melhor dos casos, a inovação tecnológica nos possibilita novas ferramentas para ampliar nossas aptidões, concentrar nosso pensamento e exercitar a nossa criatividade; amplia as possibilidades humanas e o poder de ação individual. Mas, com frequência demais, as tecnologias promulgadas pelo Vale do Silício têm o efeito oposto. As ferramentas da era digital geram uma cultura de distração e dependência, uma subordinação irreflexiva que acaba por restringir os horizontes das pessoas, em vez de ampliá-los.

    Colocar em dúvida o Vale do Silício não é se opor à tecnologia. É pedir mais aos nossos tecnólogos, a nossas ferramentas, a nós mesmos. É situar a tecnologia no plano humano que corresponde a ela. Olhando retrospectivamente, nos equivocamos ao ceder tanto poder sobre nossa cultura e nossa vida cotidiana a um punhado de grandes empresas da Costa Oeste dos Estados Unidos. Chegou o momento de corrigir o erro.

Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2015/10/23/tecnologia/1445612531_992107.html Publicado em 25/10/2015. Acesso em 06/11/2017 [Adaptado]

A
Enquanto
B
Até
C
A fim de
D
Não obstante
E
Consoante
70ec39c7-f8
UFC 2011 - Português - Advérbios, Morfologia

Assinale a alternativa em que a expressão grifada tem valor de advérbio.

A
E, de novo um milagre aconteceu.
B
Além de que posso ler alguns textos.
C
Pense, por exemplo, no milagre do iglu.
D
O povo fugiu para as planícies à beira – mar.
E
Apesar de admirar a inteligência, aprecio a sensibilidade.
50238d71-f6
UFC 2010 - Português - Interpretação de Textos, Advérbios, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Na frase: A avó benzia os meninos com o ramo de arruda, a locução adverbial expressa idéia de:

A
simultaneidade.
B
instrumento.
C
companhia.
D
referência.
E
modo.
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ULBRA 2012 - Português - Adjetivos, Morfologia - Verbos, Advérbios, Substantivos, Preposições, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia, Morfologia - Pronomes

Qual a função morfológica dos termos sublinhados, na ordem em que se encontram, no trecho abaixo?


“As campanhas (1) de (2) prevenção (3) não se (4) comparam àquelas realizadas no decorrer dos anos 90”. (l. 12-13)

A questão refere-se ao fragmento da reportagem Aids: tendência de aumento entre jovens, de Flavia Bemfica, disponível no site: http://www.sinprors.org.br/extraclasse/set12/ imprimir.asp?id_conteudo=436.  


A
(1) Pronome; (2) verbo; (3) advérbio; (4) pronome.
B
(1) Preposição; (2) substantivo; (3) advérbio; (4) verbo.
C
(1) Preposição; (2) adjetivo; (3) advérbio; (4) conjunção.
D
(1) Conjunção; (2) verbo; (3) pronome; (4) conjunção.
E
(1) Pronome; (2) substantivo; (3) pronome; (4) preposição.
43f515a5-b8
UECE 2013 - Português - Interpretação de Textos, Artigos, Advérbios, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Atente para as seguintes afirmações sobre alguns dos elementos do texto.

I. Os gramáticos modernos distinguem os advérbios frásicos (aqueles advérbios que modificam um elemento da frase, como em Ele correu muito.) dos advérbios extrafrásicos (aqueles que são exteriores à frase, estão no âmbito da enunciação, como em Ele, naturalmente, passou de primeira, não foi?). Esse segundo grupo congrega os advérbios avaliativos, isto é, que indicam uma avaliação do enunciador acerca do conteúdo enunciado. No texto em estudo, temos um advérbio frásico na linha 61: “sempre”; e um advérbio extrafrásico na linha 62: “infelizmente”.

II. Na expressão “os três prudentes macaquinhos orientais” (linhas 57-58), o artigo definido “os” confere a “três macaquinhos orientais” o status de informação conhecida.

III. O texto 2 da prova, embora constitua apenas um excerto do parágrafo original, apresenta a estrutura paragráfica canônica: tópico frasal ou introdução, desenvolvimento e conclusão. 

Está correto o que se diz em 

Texto 2

     O texto que você lerá é um excerto retirado do primeiro parágrafo do artigo de opinião “Com um braço só”, escrito por J. R. Guzzo, que trata da corrupção na política. 


Extraído do artigo ”Com um braço só”, de
J.R. Guzzo. VEJA. 21/08/2013.
A
I e II apenas.
B
II e III apenas.
C
I, II e III.
D
II apenas.
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UFC 2013 - Português - Advérbios, Morfologia

Assinale a alternativa em que o advérbio incide sobre toda a oração, como “certamente” em “Mesmo com as dificuldades verificáveis no cotidiano, certamente vale a pena aprender um novo idioma, mesmo depois da adolescência”. 

A
Ela, quando nervosa, fala rapidamente.
B
Ela foi facilmente influenciável pela mídia.
C
Ele portou-se, naquela festa, vergonhosamente.
D
Ele viveu felizmente com a mesma mulher por toda a vida.
E
Eles optaram pela não permanência dele no grupo, lamentavelmente.
33e30549-f6
UFC 2008 - Português - Advérbios, Morfologia

Assinale a alternativa em que a locução adverbial destacada tem a mesma classificação que à toa no verso “mas não esquece à toa” (verso 17).


Composição de Roberto Carlos e Erasmo Carlos (1982), disponível em http://www.terra.com.br

Com base no TEXTO, responda à questão
A
Não olhei para trás.
B
Morrendo por amor.
C
Morrendo aos poucos.
D
Sou fera ferida, na alma.
E
Tive os sonhos rasgados na saída.
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UECE 2012 - Português - Interpretação de Textos, Advérbios, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Nos versos “Desde o começo eu não disse / Seu moço!” (linhas 198 e 199), o “não” equivale a uma

Texto 3

O meu guri


A
negação.
B
afirmação.
C
contestação.
D
dúvida.
423a4498-e0
Fadba 2012 - Português - Adjetivos, Morfologia - Verbos, Advérbios, Substantivos, Preposições, Morfologia

Em “escola pública” , “professores” , “escolas apresentam” e “em média”, os termos em destaque podem ser classificados, conforme a classe gramatical, em:

Computador ainda não entrou na sala de aula brasileira


Levantamento nacional mostra que só 4% das escolas públicas nacionais contam com uma máquina em sala de aula.

Para a escola pública brasileira, a tecnologia ainda é um desafio. Essa é a conclusão de pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo Comitê Gestor da Internet (CGI.br) que aponta que 100% das unidades possuem ao menos um computador e 92% delas têm acesso à internet. No entanto, apenas 4% possuem computadores instalados em sala de aula (88% instalaram a máquina na sala da coordenação) e 81% das unidades contam com laboratório de informática.

As escolas apresentam em média 23 computadores instalados, sendo 18 em funcionamento, a cada 800 alunos matriculados. Cerca de 50% das instituições afirmam ter uma pessoa contratada para trabalhar especificamente com a internet. Uma pesquisa divulgada há pouco pela OCDE, organização que reúne os países mais desenvolvidos do mundo, aponta que o Brasil possui a terceira pior taxa de computador por aluno.

A pesquisa revela que 18% dos professores usam internet na sala de aula. Em geral, são jovens e habituados a se relacionar com essa tecnologia fora do ambiente escolar. Escolas públicas localizadas na região Sul apresentam o maior índice de utilização das tecnologias pelo professor em atividades com alunos. Um exemplo é a atividade de “pesquisa de informações utilizando o computador e a internet”, praticada por 56% dos professores do Sul, enquanto o percentual do Brasil é de 44%.

A principal limitação para maior uso das tecnologias na escola está relacionada ao nível de conhecimento dos professores acerca dessas tecnologias. A maioria deles (64%) concorda que os alunos sabem mais sobre computador e internet do que os docentes.

Para 75%, a principal fonte de apoio para o desenvolvimento de suas habilidades tecnológicas são os contatos informais com outros educadores. Na perspectiva do docente, ele depende principalmente de sua motivação pessoal e da ajuda dos colegas para desenvolver habilidades no uso de computador e da web.

Devido ao baixo envolvimento do professor com as tecnologias, as atividades que tomam mais tempo do professor - como aula expositiva, interpretação de texto e exercícios práticos e de fixação do conteúdo- utilizam muito pouco o computador e a internet. A rotina das salas de aula se apoia em práticas que mantêm o professor como figura central.

Na pesquisa amostral, foram estudadas 497 escolas públicas municipais e estaduais urbanas do país. Participaram do estudo 4.987 alunos, 1.541 professores, 428 coordenadores e 497 diretores de escolas. O objetivo da pesquisa foi identificar o uso e a apropriação da internet banda larga nas escolas públicas urbanas do país.
(veja.abril.com.br/)
A
Um substantivo, um advérbio, uma preposição e um verbo, respectivamente.
B
Um substantivo, um número, um verbo e uma preposição, respectivamente.
C
Um substantivo, um adjetivo, uma preposição e um verbo, respectivamente.
D
Um adjetivo, um substantivo, uma preposição e um verbo, respectivamente.
E
Um adjetivo, uma preposição, um substantivo e uma preposição, respectivamente.
c8cc9a05-ba
UERJ 2011 - Português - Advérbios, Morfologia

As palavras classificadas como advérbios agregam noções diversas aos termos a que se ligam na frase, demarcando posições, relativizando ou reforçando sentidos, por exemplo.

O advérbio destacado é empregado para relativizar o sentido da palavra a que se refere em:

A
utilizá-las em história presumivelmente verdadeira? (l. 8-9)
B
Certamente me irão fazer falta, (l. 17)
C
Afirmarei que sejam absolutamente exatas? (l. 25)
D
desenterrarmos pacientemente as condições que a determinaram. (l. 36-37)
4070e2f7-e7
UEFS 2009 - Português - Interpretação de Textos, Advérbios, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

O fragmento transcrito apresenta, na superfície textual, elemento linguístico indicador de tempo em


A
“A fonte do conceito de autonomia da arte é o pensamento estético de Kant.” (l. 1-2).
B
“É que Kant fala da apreciação estética como independente de todo interesse.” (l. 3-5).
C
“Praticamente nada do que fazemos vale, portanto, por si.” (l. 18-19).
D
“Assim são as obras de arte tomadas enquanto obras de arte.” (l. 24-25).
E
“Um retrato feito por artista, como Manet, por exemplo, jamais tem esse sentido.” (l. 31-32).
406da538-e7
UEFS 2009 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Morfologia - Verbos, Uso dos conectivos, Advérbios, Flexão verbal de tempo (presente, pretérito, futuro), Análise sintática, Coesão e coerência, Sintaxe, Morfologia

Analise o fragmento “Isso é comumente interpretado como se significasse que a apreciação estética fosse puramente formal, desprezando conteúdo ou significado.” (l. 5-7) e indique a afirmação correta sobre ele


A
“Isso” constitui um elemento de coesão que se refere a “apreciação estética como independente de todo interesse.” (l. 4-5).
B
“como se” estabelece uma relação de condição com o que se declara antes na frase.
C
“significasse” e “fosse” são formas verbais que exprimem idéia de tempo futuro.
D
“puramente”, bem como “comumente”, é um termo que denota intensidade.
E
“conteúdo” e “significado” apresentam sentidos antitéticos no contexto
0b1e6041-e4
FAG 2015 - Português - Adjetivos, Artigos, Advérbios, Análise sintática, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Sintaxe, Morfologia

Em relação ao excerto: “Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente.”, é correto afirmar que:

Texto 3


A CHAVE
Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo
IVAN MARTINS


    Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou.
    O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.
    Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.
    Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase.
    Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.
    O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.
    [...]
    Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.
    Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.
    [...]
    A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito. Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.
    Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.
Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html
A
“chave” exerce função de sujeito na primeira e na segunda oração do período.
B
“quem” exerce função de sujeito nas orações em que está presente.
C
“reciproca” é uma palavra proparoxítona e deveria receber acento agudo, grafando-se “recíproca”.
D
todos os termos “a” presentes no período são artigos femininos.
E
“verdadeiramente” é um advérbio que expressa intensidade.
c7c12dea-e3
FAG 2014 - Português - Interpretação de Textos, Advérbios, Estrutura das Palavras: Radical, Desinência, Prefixo e Sufixo, Regência, Problemas da língua culta, Sintaxe, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia a Frase abaixo:


“O meu governo está diuturnamente, e até noturnamente, atento a todas as pressões inflacionárias, venham de onde vier.”
DILMA ROUSSEFF, presidente da República, prometendo atacar a inflação e nocauteando a língua portuguesa. (Veja, de 04 de maio de 2011).


Levando em consideração a frase citada e a observação referente, julgue os itens a seguir.


I. Em e nocauteando a língua portuguesa, há uma alusão a forte equívoco de ordem léxico-semântica na construção da mensagem citada.
II. O indevido emprego da palavra onde no plano sintático da norma padrão, assim como as transgressões de regência verbal, fazem um ataque decisivo à língua portuguesa.
III. Há um adequado paralelismo semântico, sem falhas de significados básicos na frase citada pela revista, no emprego das palavras terminadas em -mente, portanto essa construção está fora do nocaute.
IV. A frase destacada pela revista não está plenamente respaldada pela recomendação gramatical: “usando-se em uma frase mais de um advérbio terminado em -mente só o último deve receber esse sufixo; intentando-se ênfase, porém, cada advérbio poderá vir com esse sufixo desde que sejam considerados a seleção e ajuste dos itens lexicais, de modo adequado”, portanto a língua portuguesa, na mensagem citada, recebeu uma pancada.


Conclui-se que está CORRETO apenas o que se afirma em: 

A
I e IV.
B
III.
C
I e II.
D
II e IV.
E
IV.
92f07588-ea
IF Sul Rio-Grandense 2017 - Português - Interpretação de Textos, Advérbios, Variação Linguística, Coesão e coerência, Morfologia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Leia os trechos abaixo, retirados do texto. Neles, observa-se a recorrência do advérbio “lá” (sublinhado nos trechos, a seguir), empregado como recurso de coesão.


Para responder à questão, marque (V) para as justificativas verdadeiras e (F) para as falsas, considerando as palavras ou expressões às quais se refere o advérbio “lá”.


( ) [...] Alice seguiu um coelho até sua toca e lá se viu em um espaço totalmente novo. (linhas 5 e 6) – “lá” significa “toca do coelho”
( ) É lá que ela [...] encontra velhos amigos [...]. (linha 14) – “lá” significa “toca do coelho”
( ) [...] você perdeu sua muiteza. dentro. Falta alguma coisa. (linha 17) – “lá” significa “infância”
( ) Talvez tenha sido isso que ela fora até lá buscar. (linha 19) – “lá” significa “infância”
( ) Vagamos pelo mundo com alguma coisa faltando. dentro. (linha 26) – “lá” significa “um espaço dentro de nós”


A sequência correta dessa associação, de cima para baixo, é

Texto 1



LHULLIER, Luciana. Onde mora sua muiteza? In: No coração da floresta (blog). 08 out. 2013 (adaptado). Original disponível em: <https://contesdesfee.wordpress.com/page/2/>. Acesso: 05 ago. 2016.


Vocabulário:

Onírico: de sonho e/ou relativo a sonho.

Pantomima: representação teatral baseada na mímica (ou seja, em gestos corporais); por extensão, situação falsa, representação, ilusão, fraude.

Patético: que provoca sentimento de piedade ou tristeza; indivíduo digno da piedade alheia.

A
F – F – V – V – F.
B
V – V – F – F – V.
C
V – F – F – V – V.
D
F – V – F – F – F.
1ceaf0f5-e0
FAG 2015 - Português - Ortografia, Artigos, Advérbios, Análise sintática, Termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado, Acentuação Gráfica: Proparoxítonas, Paraxítonas, Oxítonas e Hiatos, Sintaxe, Morfologia

Em relação ao excerto: “Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente.”, é correto afirmar que:

Texto 1


A CHAVE
Ela abre mais do que uma porta, inaugura um novo tempo


    Certos objetos dão a exata medida de um relacionamento. A chave, por exemplo. Embora caiba no bolso, ela tem importância gigantesca na vida dos casais. O momento em que você oferece a chave da sua casa é aquele em que você renuncia à sua privacidade, por amor. Quando pede a chave de volta - ou troca a fechadura da porta - está retomando aquilo que havia oferecido, por que o amor acabou.
    O primeiro momento é de exaltação e esperança. O segundo é sombrio.
    Quem já passou pela experiência sabe como é gostoso carregar no bolso - ou na bolsa - aquela cópia de cinco reais que vai dar início à nova vida. Carregada de expectativas e temores, a chave será entregue de forma tímida e casual, como se não fosse importante, ou pode vir embalada em vinho e flores, pondo violinos na ocasião. Qualquer que seja a cena, não cabe engano: foi dado um passo gigantesco. Alguém pôs na mão de outro alguém um totem de confiança.
    Não interessa se você dá ou ganha a chave, a sensação é a mesma. Ou quase. Quem a recebe se enche de orgulho. No auge da paixão, e a pessoa que provoca seus melhores sentimentos (a pessoa mais legal do mundo, evidentemente) põe no seu chaveiro a cópia discreta que abre a casa dela. Você só nota mais tarde, quando chega à sua própria casa e vai abrir a porta. Primeiro, estranha a cor e o formato da chave nova, mas logo entende a delicadeza da situação. Percebe, com um sorriso nos lábios, que suas emoções são compartilhadas. Compreende que está sendo convidado a participar de outra vida. Sente, com enorme alívio, que foi aceito, e que uma nova etapa tem início, mais intensa e mais profunda que anterior. Aquela chave abre mais do que uma porta. Abre um novo tempo.
    O momento de entregar a chave sempre foi para mim o momento de máximo otimismo.
    [...]
    Você tem certeza de que a outra pessoa ficará feliz e comovida, mas ao mesmo tempo teme, secretamente, ser recusado. Então vê nos olhos dela a alegria que havia antecipado e desejado. O rosto querido se abre num sorriso sem reservas, que você não ganharia se tivesse lhe dado uma joia ou uma aliança. (Uma não vale nada; para a outra ela não está pronta). Por isto ela esperava, e retribui com um olhar cheio de amor. Esse é um instante que viverá na sua alma para sempre. Nele, tudo parece perfeito. É como estar no início de um sonho em que nada pode dar errado. A gente se sente adulto e moderno, herdeiro dos melhores sonhos da adolescência, parte da espécie feliz dos adultos livres que são amados e correspondidos - os que acharam uma alma gêmea, aqueles que jamais estarão sozinhos.
    Se as chaves de despedida parecem a pior coisa do mundo, não são.
    [...]
    A gente sabe que essas coisas, às vezes, são efêmeras, mas é tão bonito.
    Pode ser que dentro de três meses ou três anos a chave inútil e esquecida seja encontrada no bolso de uma calça ou no fundo de uma bolsa. Ela já não abrirá porta alguma exceto a da memória, que poderá ser boa ou ruim. O mais provável é que o tato e a visão daquela ferramenta sem propósito provoquem um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia. Essa chave do adeus não dói, ela constata e encerra.
    Nestes tempos de arrogante independência, em que a solidão virou estandarte exibido como prova de força, a doação de chaves ganhou uma solenidade inesperada. Com ela, homens e mulheres sinalizam a disposição de renunciar a um pedaço da sua sagrada liberdade pessoal. Sugerem ao outro que precisam dele e o desejam próximo. Cedem o seu terreno, correm o risco. É uma forma moderna e eloquente de dizer “eu te amo”. E, assim como a outra, dispensa “eu também”. Oferece a chave quem está pronto, aceita a chave quem a deseja, reciproca, oferecendo a sua, quem sente que é o caso, verdadeiramente. Nada mais triste que uma chave falsa. Ela parece abrir uma esperança, mas abre somente uma ilusão.
Adaptado de http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/04/chave.html
A
“chave” exerce função de sujeito na primeira e na segunda oração do período.
B
“quem” exerce função de sujeito nas orações em que está presente.
C
“reciproca” é uma palavra proparoxítona e deveria receber acento agudo, grafando-se “recíproca”.
D
todos os termos “a” presentes no período são artigos femininos.
E
verdadeiramente” é um advérbio que expressa intensidade.
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UCPEL 2016 - Português - Adjetivos, Advérbios, Substantivos, Numerais, Conjunções: Relação de causa e consequência, Morfologia

Em “Essa gente é meio maluca...” (linhas 84 e 85), a classe gramatical do termo sublinhado é

Leia o texto a seguir.



A
numeral.
B
advérbio.
C
substantivo.
D
adjetivo.
E
conjunção.