Questõessobre Simbolismo

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Foram encontradas 57 questões
cf46c8ef-be
UFPR 2017 - Literatura - Simbolismo, Escolas Literárias

O romance histórico A última quimera (1995), de Ana Miranda:

A
é narrado pelo poeta e cronista Olavo Bilac, o qual usa notícias de jornais cariocas para buscar fidedignidade aos fatos históricos de que trata o enredo.
B
fornece um retrato de uma geografia pouco explorada pela ficção brasileira, isto é, os subúrbios do Rio de Janeiro, estado natal de Augusto dos Anjos.
C
narra de maneira linear a vida de Augusto dos Anjos até seu sepultamento, e essa linearidade permite que o romance seja classificado como histórico.
D
cita e parafraseia textos poéticos de Augusto dos Anjos, fazendo com que sua poesia construa ideias e argumentos seus e de outros personagens.
E
parodia, nas epígrafes, trechos de crônicas de Olavo Bilac e Augusto dos Anjos, retratando de forma bem-humorada a Belle Époque tropical.
52d97c6c-d6
PUC - RS 2016 - Literatura - Simbolismo, Escolas Literárias

Leia o poema A meu pai morto, de Augusto dos Anjos, e analise as afirmativas.

Podre meu Pai! A Morte o olhar lhe vidra.
Em seus lábios que os meus lábios osculam
Microrganismos fúnebres pululam
Numa fermentação gorda de cidra.

Duras leis as que os homens e a hórrida hidra
A uma só lei biológica vinculam,
E a marcha das moléculas regulam,
Com a invariabilidade da clepsidra!...

Podre meu Pai! E a mão que enchi de beijos
Roída toda de bichos, como os queijos
Sobre a mesa de orgíacos festins!...

Amo meu Pai na atômica desordem
Entre as bocas necrófagas que o mordem
E a terra infecta que lhe cobre os rins!

I. As estrofes que começam por “Podre meu Pai!” reiteram a ideia de que, por trás da Morte, há a presença de bichos e microrganismos cuja função é servir à lei biológica, que conduz todo ser vivo ao seu fim e à dissolução.
II. O poema, por ser um soneto, contrasta com a produção de Augusto dos Anjos, em geral marcada pela presença de versos livres e pela renovação formal.
III. O uso de vocabulário científico, transformado em linguagem poética pelo autor, é percebido na poesia de Augusto dos Anjos.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são

A
I, apenas.
B
II, apenas.
C
I e III, apenas.
D
II e III, apenas.
E
I, II e III.
beee9136-b3
UFPR 2015 - Literatura - Simbolismo, Modernismo: Tendências contemporâneas, Parnasianismo, Escolas Literárias

Assinale a alternativa correta.

O trecho a seguir integra o romance A última quimera, de Ana Miranda:

Meus sofrimentos sempre foram menores diante dos de Augusto, sempre competimos de certa maneira sobre quem sofria mais grandiosamente, como um jogo de xadrez em que as peças não fossem cavalos, bispos, torres, reis, rainhas mas a angústia, a dor física, a dor mental, o vazio existencial, a depressão, as forças subterrâneas, a morbidez, a neurose, o pesadelo, a convulsão de espírito, a negação, o não ser, a mágoa, a miséria humana, o uivo noturno, as carnações abstêmias, os lúbricos arroubos, a fome incoercível, a paixão pelas mulheres impossíveis, a morte; e nesse momento ele parece zombar de mim, como se dissesse: “Vê, como são tolos seus sofrimentos? Você perdeu um amigo e eu perdi a vida". (p. 192)

Com base nesse trecho específico e na totalidade da obra, considere as seguintes afirmativas:

1. O romance cita documentos para confirmar os fatos históricos narrados, além de expor informações biográficas precisas sobre dois poetas brasileiros, que ficaram conhecidos pelo rigor científico e pelo estilo descritivo.
2. O estilo poético de Augusto dos Anjos, um dos personagens centrais da obra, está exemplificado em vários trechos do romance. São exemplos disso a enumeração de vocábulos de teor melancólico e pessimista e o uso de imagens que recriam uma atmosfera mórbida.
3. O narrador do romance adota uma perspectiva distanciada em relação à história e aos personagens reais que recria, contribuindo para reforçar o seu caráter documental e o efeito de veracidade que pretende.
4. A construção dos personagens Olavo Bilac e Augusto dos Anjos combina dados biográficos dos dois poetas com cenas domésticas e particulares, que conferem a eles uma inegável complexidade humana e psicológica.
5. A dimensão temporal-espacial do romance recria, ficcionalmente, a cidade do Rio de Janeiro, no final do século XIX, descrevendo o ambiente material da cidade, os fatos de sua história no período e também a atmosfera intelectual da Belle Époque. 
A
Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
B
Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
C
Somente as afirmativas 3 e 5 são verdadeiras.
D
Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
E
Somente as afirmativas 2, 4 e 5 são verdadeiras.
48b0238c-a4
UNESP 2015 - Literatura - Simbolismo, Modernismo, Parnasianismo, Escolas Literárias, Romantismo

A musicalidade, as reiterações, as aliterações e a profusão de imagens e metáforas são algumas características formais do poema, que apontam para sua filiação ao movimento

A questão abordam um poema do português Eugênio de Castro (1869-1944).



A
romântico.
B
modernista.
C
parnasiano.
D
simbolista.
E
neoclássico.
cf17a259-36
PUC - RS 2014 - Literatura - Simbolismo, Naturalismo, Modernismo, Realismo, Escolas Literárias

INSTRUÇÃO: Para responder à questão , leia o trecho de O cortiço, de Aluísio de Azevedo, e preencha as lacunas.


Bertoleza é que continuava na cepa torta, sempre a mesma crioula suja, sempre atrapalhada de serviço, sem domingo nem dia santo: essa, em nada, em nada absolutamente, participava das novas regalias do amigo: pelo contrário, à medida que ele galgava posição social, a desgraçada fazia-se mais e mais escrava e rasteira.


A personagem Bertoleza em O cortiço, de Aluísio de Azevedo, representa o fatalismo_________ que se presentifica em muitas obras _________, pautadas pela forte influência de escritores franceses como _________.

A
determinista – naturalistas – Émile Zola
B
determinista – simbolistas – Gustave Flaubert
C
capitalista – modernistas – Charles Baudelaire
D
positivista – realistas – Charles Baudelaire
E
capitalista – maneiristas – Émile Zola
0fb5ed4b-36
UNESP 2010 - Literatura - Simbolismo, Escolas Literárias

O Simbolismo se caracterizou, entre outros aspectos, pela exploração dos sons da língua para estabelecer nos poemas uma musicalidade característica, por meio de diferentes processos de repetição de sons ao longo dos versos e em estrofes inteiras. Na primeira estrofe do soneto de Cruz e Sousa nota-se esse procedimento de repetição, especialmente no


I. primeiro verso.


II. segundo verso.


III. terceiro verso.


IV. quarto verso.

Instrução: A  questão  toma  por base o soneto Acrobata da dor, do poeta simbolista brasileiro Cruz e Sousa (1861-1898):


                                             Acrobata da Dor


                             Gargalha, ri, num riso de tormenta,

                             como um palhaço, que desengonçado,

                             nervoso, ri, num riso absurdo, inflado

                             de uma ironia e de uma dor violenta.


                             Da gargalhada atroz, sanguinolenta,

                             agita os guizos, e convulsionado

                             Salta, gavroche, salta clown, varado

                             pelo estertor dessa agonia lenta...


                             Pedem-te bis e um bis não se despreza!

                             Vamos! retesa os músculos, retesa,

                             nessas macabras piruetas d’aço...


                             E embora caias sobre o chão, fremente,

                             afogado em teu sangue estuoso e quente,

                             ri! Coração, tristíssimo palhaço.


                (João da Cruz e Sousa. Obra completa. Rio de Janeiro: Editora Aguilar, 1961.)

A
I e II.
B
I e III.
C
I e IV.
D
I, II e IV.
E
II, III e IV.
aef2b1c1-7c
ENEM 2014 - Literatura - Simbolismo, Escolas Literárias

Vida obscura

Ninguém sentiu o teu espasmo obscuro,
ó ser humilde entre os humildes seres,
embriagado, tonto de prazeres,
o mundo para ti foi negro e duro.

Atravessaste no silêncio escuro
a vida presa a trágicos deveres
e chegaste ao saber de altos saberes
tornando-te mais simples e mais puro.

Ninguém te viu o sentimento inquieto,
magoado, oculto e aterrador, secreto,
que o coração te apunhalou no mundo,

Mas eu que sempre te segui os passos
sei que cruz infernal prendeu-te os braços
e o teu suspiro como foi profundo!

SOUSA, C. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1961.

Com uma obra densa e expressiva no Simbolismo brasileiro, Cruz e Sousa transpôs para seu lirismo uma sensibilidade em conflito com a realidade vivenciada. No soneto, essa percepção traduz-se em

A
sofrimento tácito diante dos limites impostos pela discriminação.
B
tendência latente ao vício como resposta ao isolamento social.
C
extenuação condicionada a uma rotina de tarefas degradantes.
D
frustração amorosa canalizada para as atividades intelectuais.
E
vocação religiosa manifesta na aproximação com a fé cristã.
aa2d6178-7c
ENEM 2014 - Literatura - Simbolismo, Modernismo, Parnasianismo, Escolas Literárias

Psicologia de um vencido

Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênesis da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.

Profundíssimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.

Já o verme — este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,

Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!


ANJOS, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

A poesia de Augusto dos Anjos revela aspectos de uma literatura de transição designada como pré-modernista. Com relação à poética e à abordagem temática presentes no soneto, identificam-se marcas dessa literatura de transição, como

A
a forma do soneto, os versos metrificados, a presença de rimas e o vocabulário requintado, além do ceticismo, que antecipam conceitos estéticos vigentes no Modernismo.
B
o empenho do eu lírico pelo resgate da poesia simbolista, manifesta em metáforas como “Monstro de escuridão e rutilância” e “influência má dos signos do zodíaco”.
C
a seleção lexical emprestada ao cientificismo, como se lê em “carbono e amoníaco”, “epigênesis da infância” e “frialdade inorgânica”, que restitui a visão naturalista do homem.
D
a manutenção de elementos formais vinculados à estética do Parnasianismo e do Simbolismo, dimensionada pela inovação na expressividade poética, e o desconcerto existencial.
E
a ênfase no processo de construção de uma poesia descritiva e ao mesmo tempo filosófica, que incorpora valores morais e científicos mais tarde renovados pelos modernistas.
644672ff-2a
PUC - RS 2014 - Literatura - Simbolismo, Escolas Literárias

INSTRUÇÃO: Para responder à questão , considere o poema Inefável em seu contexto, e leia as afirmativas que seguem.

Nada há que me domine e que me vença
Quando a minh’alma mudamente acorda...
Ela rebenta em for, ela transborda
Nos alvoroços da emoção imensa.

Sou como um Réu de celestial sentença,
Condenado do Amor, que se recorda
Do Amor e sempre no Silêncio borda
De estrelas todo o céu em que erra e pensa.

Claros, meus olhos tornam-se mais claros
E tudo vejo dos encantos raros
E de outras mais serenas madrugadas!

Todas as vozes que procuro e chamo
Ouço-as dentro de mim porque eu as amo
Na minha alma volteando arrebatadas

I. A subjetividade, a sugestão no conteúdo e um cultivo à técnica formal revelam características da obra de um dos poetas mais importantes da escola simbolista.
II. Substantivos comuns grifados com maiúsculas, a obsessão pelo claro, pela cor branca, são marcas do poeta Cruz e Souza.
III. As aliterações são também um traço típico da obra deste poeta, perceptíveis no poema “Inefável”.
IV. Característica típica do simbolismo, o eu lírico neste poema sofre fisicamente por um amor não vivido.

As afirmativas corretas são, apenas,

A
I e II.
B
I e IV.
C
III e IV.
D
I, II e III.
E
II, III e IV.
635527c6-2a
PUC - RS 2014 - Literatura - Simbolismo, Parnasianismo, Escolas Literárias, Romantismo

INSTRUÇÃO: Para responder à questão , leia o poema A cavalgada, de Raimundo Correia.

A lua banha a solitária estrada...
Silêncio!... Mas além, confuso e brando,
O som longínquo vem-se aproximando
Do galopar de estranha cavalgada.

São fidalgos que voltam da caçada;
Vêm alegres, vêm rindo, vêm cantando,
E as trompas a soar vão agitando
O remanso da noite embalsamada...

E o bosque estala, move-se, estremece...
Da cavalgada o estrépito que aumenta
Perde-se após no centro da montanha...

E o silêncio outra vez soturno desce,
E límpida, sem mácula, alvacenta
A lua a estrada solitária banha...

O texto do crítico Sergius Gonzaga refere-se a características da obra de Raimundo Correia, também perceptíveis no poema da questão.

“Raimundo Correia é um dos poetas mais ligados aos padrões do movimento __________. Alguns críticos valorizam nele o __________, muitas vezes acrescido de uma __________ que __________”.

                                    (GONZAGA, Sergius. Curso de Literatura Brasileira. Adaptado.)

A alternativa que completa as lacunas do excerto adequadamente é:

A
simbolista – grande potencial para a construção de imagens – euforia – dá vida ao culto à forma
B
parnasiano – sentimentalismo nos conflitos humanos – subjetividade – subverte o mero culto à forma
C
romântico – pendor à idealização da natureza – força – espiritualiza o humano
D
simbolista – poder sugestivo da construção simbólica – musicalidade – valoriza a forma e o conteúdo
E
parnasiano – sentido plástico de suas descrições da natureza – melancolia – humaniza a paisagem
71a95d0f-49
UNIFESP 2009 - Literatura - Simbolismo, Parnasianismo, Escolas Literárias, Arcadismo, Romantismo

Leia os versos de Fagundes Varela.

Imagem 014.jpg

Os versos filiam-se ao estilo

A
árcade, flagrado pela alusão à natureza como forma de fugir dos problemas.
B
ultrarromântico, influenciado pelo Mal do Século, e presentificam o pessimismo e a morte.
C
condoreiro, distanciado da visão egocêntrica, pois estão voltados aos problemas sociais.
D
parnasiano, cuja busca de perfeição formal é mais relevante que a expressão da emoção.
E
simbolista, em que o pessimismo e a dor existencial levam o eu lírico à transcendência.
6643e1ba-64
UNEAL 2013 - Literatura - Simbolismo, Parnasianismo, Realismo, Escolas Literárias, Romantismo

Pelas características descritas no texto abaixo de Abdala Junior, o poema "A Carolina", abaixo transcrito, deve ser atribuído a que poeta e a que movimento literário?

A Carolina

Querida, ao pé do leito derradeiro

Em que descansas dessa longa vida,

Aqui venho e virei, pobre querida,

Trazer-te o coração do companheiro.

Pulsa-lhe aquele afeto verdadeiro

Que, a despeito de toda a humana lida,

Fez a nossa existência apetecida

E num recanto pôs um mundo inteiro.

Trago-te flores, - restos arrancados

Da terra que nos viu passar unidos

E ora mortos nos deixa e separados.

Que eu, se tenho nos olhos malferidos

Pensamentos de vida formulados,

São pensamentos idos e vividos.


(Dedicatória de Relíquias da casa velha).



“Quem inicia o estudo da poética brasileira das últimas décadas do século XIX vê-se diante da pretensa ‘impassibilidade’ do Parnasianismo. Para o registro da realidade, o poeta não poderia ser subjetivo, evidenciando seus sentimentos. Ele deveria limitar- se a descrever situações "neutramente", sem se envolver com elas. Essa pretensa "impassibilidade", entretanto, não existiu. Nem seria possível, pois o poeta só pode construir o poema selecionando situações, palavras imagens, a partir de sua própria perspectiva. A subjetividade é inerente às ações humanas. [...] As transformações técnicas e os movimentos sociais do século XIX não poderiam conformar-se ao exaurido sentimentalismo ultrarromântico. Castro Alves e outros românticos deram os primeiros passos na direção da objetividade, trajetória a ser continuada pelos poetas [...] que defendiam uma poesia ‘científica’, que associasse o lirismo do poeta ao realismo da representação objetiva”. (Benjamim Abdla Junior – Luz realista, forma parnasiana, estética decadentista adaptação).

A
Álvares de Azevedo – Romantismo 2ª fase
B
Gonçalves de Magalhães – Romantismo 1ª fase
C
Alberto de Oliveira – Parnasianismo
D
Machado de Assis – Realismo
E
Alphonsus de Guimarães – Simbolismo
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UNEAL 2013 - Literatura - Barroco, Simbolismo, Parnasianismo, Modernismo: Concretismo, Escolas Literárias, Romantismo

“Podemos até, antecipando-nos à leitura do soneto, anunciar o princípio de construção de que se serviu "o autor" no texto que vamos estudar: a extensão sintagmática das frases do poema, o léxico escolhido, o tom e sonoridades têm a medida – exata! – da profundidade da emoção experimentada pelo eu-lírico, numa estreita e regular correspondência (perdoem-nos mais uma vez o uso da palavra suspeita). Esse é, não percamos de vista, o fundamento que subjaz à organização do poema” (Roberto Sarmento Lima – O círculo e a palavra constantes do poema lírico).


Soneto IV de Via-Láctea

Como a floresta secular, sombria,

Virgem do passo humano e do machado,

Onde apenas, horrendo, ecoa o brado

Do tigre, cuja agreste ramaria.

Não atravessa nunca a luz do dia,

Assim também, da luz do amor privado,

Tinhas o coração ermo e fechado,

Como a floresta secular, sombria...

Hoje, entre os ramos, a canção sonora

Soltam festivamente os passarinhos.

Tinge o cimo das árvores a aurora...

Palpitam flores, estremecem ninhos...

E o sol do amor, que não entrava outrora,

Entra dourando a areia dos caminhos.



Pelas características apresentadas no texto e pelas encontradas no poema acima (rimas raras, preferência pelo rigor formal do soneto, medição das ideias, dentre outras), podemos afirmar que Roberto Sarmento Lima refere-se ao poeta ____________, ligado ao movimento denominado _______________, respectivamente.

A
Cruz e Sousa – Simbolismo
B
Castro Alves – Romantismo
C
Olavo Bilac – Parnasianismo
D
Gregório de Matos – Barroco
E
Décio Pignatari – Concretismo
5df17205-64
UNEAL 2013 - Literatura - Simbolismo, Modernismo, Realismo, Escolas Literárias, Romantismo

A esse autor “coube o papel de consolidação da escola [...] no Brasil, ao lado de José de Alencar. Ambos foram decisivos na formação de um temário nacional em nossa literatura e ambos se aprimoraram na forma de assegurar a brasilidade literária, a sua cor local. Embora a obra desse autor inclua teatro, historiografia e uma tentativa de escrever romance, foi como poeta que realizou a melhor e maior parte de seu trabalho. Já nos Primeiros cantos estão presentes as linhas temáticas que marca a produção literária da época: o saudosismo, o indianismo e o lirismo amoroso. É nessa obra também que a sensibilidade lírica do poeta, inteiramente sintonizada com a sensibilidade do público de seu tempo, encontra na liberdade de formas e no extraordinário ritmo a medida exata entre expressão e construção” (Samira Uoussef Campedelli – Literatura: história e texto – adaptação).

Pelas características destacadas, em que opção estão a escola literária e o autor a que o texto se refere?

A
Realismo de Mário de Andrade
B
Romantismo de Gonçalves Dias
C
Realismo de Augusto dos Anjos
D
Simbolismo de Cruz e Sousa
E
Modernismo de Cassiano Ricardo
c1ac73cc-28
PUC - RS 2010, PUC - RS 2010 - Literatura - Simbolismo, Modernismo, Realismo, Escolas Literárias, Romantismo

Os textos A e B pertencem, respectivamente, a ________ e _________, autores que se alinham aos movimentos literários denominados _________ e _________.

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A
Cruz e Souza – Dyonélio Machado – Simbolismo – Romantismo
B
Manuel Bandeira – Cyro Martins – Modernismo – Realismo
C
Alphonsus de Guimaraens – Dyonélio Machado – Simbolismo – Modernismo
D
Álvares de Azevedo – Moacyr Scliar – Roman- tismo – Modernismo
E
Olavo Bilac – Cyro Martins – Parnasianismo – Realismo
e4ed1057-29
UNIFESP 2005 - Literatura - Simbolismo, Parnasianismo, Escolas Literárias, Romantismo

Nos versos, apresenta- se uma concepção de arte baseada _____________ , própria dos poetas __________ .

Na frase, os espaços devem ser preenchidos por


INSTRUÇÃO: Leia os versos de Olavo Bilac e responda às questões

Não se mostre na fábrica o suplício
Do mestre. E, natural, o efeito agrade,
Sem lembrar os andaimes do edifício:

Porque a Beleza, gêmea da Verdade,
Arte pura, inimiga do artifício,
É a força e a graça na simplicidade.
A
na expressão dos sentimentos ... românticos.
B
na sugestão de sons e imagens ... parnasianos.
C
na contestação dos valores sociais ... simbolistas
D
no extremo rigor formal ... parnasianos.
E
na expressão dos conflitos humanos ... simbolistas.
a8032ea2-0e
URCA 2012 - Literatura - Simbolismo, Modernismo, Modernismo: Concretismo, Escolas Literárias

O romantismo é o período literário em que se consolidam as linhas gerais da formação da literatura brasileira, antecedida por três séculos de manifestações literárias que ainda não constituíam um sistema literário. Este sistema será marcado, entre outros aspectos, por dinâmica entre influências vindas de fora e influências surgidas da vida cultural interna. De modo geral, apesar da crescente importância dos influxos internos, os influxos externos predominam como contexto de orientação do sistema literário.
Que período da literatura nacional representa a inversão dessa dinâmica e marca o momento em que, não somente os influxos internos subjugam os externos, mas também nos veremos, pela primeira vez, influenciando as literaturas estrangeiras (marcadamente a de Portugal)?

A
Primeira fase do Modernismo.
B
Segunda fase do Modernismo.
C
Terceira fase do Modernismo.
D
Pré­modernismo.
E
Simbolismo.