Questõesde ENEM sobre Modernismo

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Foram encontradas 17 questões
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ENEM 2019 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

1. Nós queremos cantar o amor ao perigo, o hábito da energia e da temeridade.

2. A coragem, a audácia, a rebelião serão elementos essenciais de nossa poesia.

3. A literatura exaltou até hoje a imobilidade pensativa, o êxtase, o sono. Nós queremos exaltar o movimento agressivo, a insônia febril, o passo de corrida, o salto mortal, o bofetão e o soco.

4. Nós afirmamos que a magnificência do mundo enriqueceu-se de uma beleza nova: a beleza da velocidade. Um automóvel de corrida com seu cofre enfeitado com tubos grossos, semelhantes a serpentes de hálito explosivo... um automóvel rugidor, que parece correr sobre a metralha, é mais bonito que a Vitória de Samotrácia.

5. Nós queremos entoar hinos ao homem que segura o volante, cuja haste ideal atravessa a Terra, lançada também numa corrida sobre o circuito da sua órbita.

6. É preciso que o poeta prodigalize com ardor, fausto e munificiência, para aumentar o entusiástico fervor dos elementos primordiais.

MARINETTI, F. T. Manifesto futurista. In: TELES, G. M. Vanguardas europeias e Modernismo brasileiro. Petrópolis: Vozes, 1985.


O documento de Marinetti, de 1909, propõe os referenciais estéticos do Futurismo, que valorizam a

A
composição estática.
B
inovação tecnológica.
C
suspensão do tempo.
D
retomada do helenismo.
E
manutenção das tradições.
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ENEM 2014 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Cena


O canivete voou

E o negro comprado na cadeia

Estatelou de costas

E bateu coa cabeça na pedra


ANDRADE, O. Pau-brasil. São Paulo: Globo, 2001.


O Modernismo representou uma ruptura com os padrões formais e temáticos até então vigentes na literatura brasileira. Seguindo esses aspectos, o que caracteriza o poema Cena como modernista é o(a)

A
construção linguística por meio de neologismo.
B
estabelecimento de um campo semântico inusitado.
C
configuração de um sentimentalismo conciso e irônico.
D
subversão de lugares-comuns tradicionais.
E
uso da técnica de montagem de imagens justapostas.
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ENEM 2013 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

O rio que fazia uma volta atrás de nossa casa era a imagem

de um vidro mole que fazia uma volta atrás de casa.

Passou um homem depois e disse: Essa volta que o rio faz

por trás de sua casa se chama enseada.

Não era mais a imagem de uma cobra de vidro que fazia

uma volta atrás da casa.

Era uma enseada.

Acho que o nome empobreceu a imagem.

BARROS, M. O livro das ignorãças. Rio de Janeiro: Record, 2001.


Manoel de Barros desenvolve uma poética singular, marcada por “narrativas alegóricas”, que transparecem nas imagens construídas ao longo do texto. No poema, essa característica aparece representada pelo uso do recurso de

A
resgate de uma imagem da infância, com a cobra de vidro.
B
apropriação do universo poético pelo olhar objetivo.
C
transfiguração do rio em um vidro mole e cobra de vidro.
D
rejeição da imagem de vidro e de cobra no imaginário poético.
E
recorte de elementos como a casa e o rio no subconsciente.
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ENEM 2017 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Sou um homem comum

brasileiro, maior, casado, reservista,

e não vejo na vida, amigo

nenhum sentido, senão

lutarmos juntos por um mundo melhor.

Poeta fui de rápido destino

Mas a poesia é rara e não comove

nem move o pau de arara.

Quero, por isso, falar com você

de homem para homem,

apoiar-me em você

oferecer-lhe meu braço

que o tempo é pouco

e o latifúndio está aí matando

[...]

Homem comum, igual

a você,

[...]

Mas somos muitos milhões de homens

comuns

e podemos formar uma muralha

com nossos corpos de sonhos e margaridas.

FERREIRA GULLAR. Dentro da noite veloz. Rio de Janeiro: José Olympio, 2013 (fragmento).


No poema, ocorre uma aproximação entre a realidade social e o fazer poético, frequente no Modernismo. Nessa aproximação, o eu lírico atribui à poesia um caráter de

A
agregação construtiva e poder de intervenção na ordem instituída.
B
força emotiva e capacidade de preservação da memória social.
C
denúncia retórica e habilidade para sedimentar sonhos e utopias.
D
ampliação do universo cultural e intervenção nos valores humanos.
E
identificação com o discurso masculino e questionamento dos temas líricos.
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ENEM 2017 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias


A obra de Rubem Valentim apresenta emblemas que, baseando-se em signos de religiões afro-brasileiras, se transformam em produção artística. A obra Emblema 78 relaciona-se com o Modernismo em virtude da

A
simplificação de formas da paisagem brasileira.
B
valorização de símbolos do processo de urbanização.
C
fusão de elementos da cultura brasileira com a arte europeia.
D
alusão aos símbolos cívicos presentes na bandeira nacional.
E
composição simétrica de elementos relativos à miscigenação racial.
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ENEM 2017 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

O farrista


Quando o almirante Cabral

Pôs as patas no Brasil

O anjo da guarda dos índios

Estava passeando em Paris.

Quando ele voltou de viagem

O holandês já está aqui.

O anjo respira alegre:

“Não faz mal, isto é boa gente,

Vou arejar outra vez.”

O anjo transpôs a barra,

Diz adeus a Pernambuco,

Faz barulho, vuco-vuco,

Tal e qual o zepelim

Mas deu um vento no anjo,

Ele perdeu a memória...

E não voltou nunca mais.

MENDES, M. História do Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992.


A obra de Murilo Mendes situa-se na fase inicial do Modernismo, cujas propostas estéticas transparecem, no poema, por um eu lírico que

A
configura um ideal de nacionalidade pela integração regional.
B
remonta ao colonialismo assente sob um viés iconoclasta.
C
repercute as manifestações do sincretismo religioso.
D
descreve a gênese da formação do povo brasileiro.
E
promove inovações no repertório linguístico.
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ENEM 2016 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias, Romantismo

Do amor à pátria

São doces os caminhos que levam de volta à pátria. Não à pátria amada de verdes mares bravios, a mirar em berço esplêndido o esplendor do Cruzeiro do Sul; mas a uma outra mais íntima, pacífica e habitual — uma cuja terra se comeu em criança, uma onde se foi menino ansioso por crescer, uma onde se cresceu em sofrimentos e esperanças plantando canções, amores e filhos ao sabor das estações.

MORAES, V. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1987.

O nacionalismo constitui tema recorrente na literatura romântica e na modernista. No trecho, a representação da pátria ganha contornos peculiares porque

A
o amor àquilo que a pátria oferece é grandioso e eloquente.
B
os elementos valorizados são intimistas e de dimensão subjetiva.
C
o olhar sobre a pátria é ingênuo e comprometido pela inércia.
D
o patriotismo literário tradicional é subvertido e motivo de ironia.
E
a natureza é determinante na percepção do valor da pátria.
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ENEM 2016 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Na imagem e no texto do romance de Marguerite Duras, os dois autorretratos apontam para o modo de representação da subjetividade moderna. Na pintura e na literatura modernas, o rosto humano deforma-se, destrói-se ou fragmenta-se em razão

                   


TEXTO II

      Tenho um rosto lacerado por rugas secas e profundas, sulcos na pele. Não é um rosto desfeito, como acontece com pessoas de traços delicados, o contorno é o mesmo mas a matéria foi destruída. Tenho um rosto destruído.

                             DURAS, M. O amante. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. 

A
da adesão à estética do grotesco, herdada do romantismo europeu, que trouxe novas possibilidades de representação.
B
das catástrofes que assolaram o século XX e da descoberta de uma realidade psíquica pela psicanálise.
C
da opção em demonstrarem oposição aos limites estéticos da revolução permanente trazida pela arte moderna.
D
do posicionamento do artista do século XX contra a negação do passado, que se torna prática dominante na sociedade burguesa.
E
da intenção de garantir uma forma de criar obras de arte independentes da matéria presente em sua história pessoal.
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ENEM 2016 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Antiode

Poesia, não será esse

o sentido em que

ainda te escrevo:

flor! (Te escrevo:

flor! Não uma

flor, nem aquela

flor-virtude — em

disfarçados urinóis).

Flor é a palavra

flor; verso inscrito

no verso, como as

manhãs no tempo.

Flor é o salto

da ave para o voo:

o salto fora do sono

quando seu tecido

se rompe; é uma explosão

posta a funcionar,

como uma máquina,

uma jarra de flores.

MELO NETO, J. C. Psicologia da composição. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997 (fragmento)

A poesia é marcada pela recriação do objeto por meio da linguagem, sem necessariamente explicá-lo. Nesse fragmento de João Cabral de Melo Neto, poeta da geração de 1945, o sujeito lírico propõe a recriação poética de

A
uma palavra, a partir de imagens com as quais ela pode ser comparada, a fim de assumir novos significados.
B
um urinol, em referência às artes visuais ligadas às vanguardas do início do século XX.
C
uma ave, que compõe, com seus movimentos, uma imagem historicamente ligada à palavra poética.
D
uma máquina, levando em consideração a relevância do discurso técnico-científico pós-Revolução Industrial.
E
um tecido, visto que sua composição depende de elementos intrínsecos ao eu lírico.
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ENEM 2016 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

A descoberta de experiências emocionais com base no cotidiano é recorrente na obra de Clarice Lispector. No fragmento, o narrador enfatiza o(a)

                                        A partida de trem

      Marcava seis horas da manhã. Angela Pralini pagou o táxi e pegou sua pequena valise. Dona Maria Rita de Alvarenga Chagas Souza Melo desceu do Opala da filha e encaminharam-se para os trilhos. A velha bem-vestida e com joias. Das rugas que a disfarçavam saía a forma pura de um nariz perdido na idade, e de uma boca que outrora devia ter sido cheia e sensível. Mas que importa? Chega-se a um certo ponto — e o que foi não importa. Começa uma nova raça. Uma velha não pode comunicar-se. Recebeu o beijo gelado de sua filha que foi embora antes do trem partir. Ajudara-a antes a subir no vagão. Sem que neste houvesse um centro, ela se colocara do lado. Quando a locomotiva se pôs em movimento, surpreendeu-se um pouco: não esperava que o trem seguisse nessa direção e sentara-se de costas para o caminho.

      Angela Pralini percebeu-lhe o movimento e perguntou:

      — A senhora deseja trocar de lugar comigo?

      Dona Maria Rita se espantou com a delicadeza, disse que não, obrigada, para ela dava no mesmo. Mas parecia ter-se perturbado. Passou a mão sobre o camafeu filigranado de ouro, espetado no peito, passou a mão pelo broche. Seca. Ofendida? Perguntou afinal a Angela Pralini:

      — É por causa de mim que a senhorita deseja trocar de lugar?

LISPECTOR, C. Onde estivestes de noite. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980 (fragmento)

A
comportamento vaidoso de mulheres de condição social privilegiada.
B
anulação das diferenças sociais no espaço público de uma estação.
C
incompatibilidade psicológica entre mulheres de gerações diferentes.
D
constrangimento da aproximação formal de pessoas desconhecidas.
E
sentimento de solidão alimentado pelo processo de envelhecimento.
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ENEM 2014 - Literatura - Simbolismo, Modernismo, Parnasianismo, Escolas Literárias

Psicologia de um vencido

Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênesis da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.

Profundíssimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.

Já o verme — este operário das ruínas —
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,

Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!


ANJOS, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

A poesia de Augusto dos Anjos revela aspectos de uma literatura de transição designada como pré-modernista. Com relação à poética e à abordagem temática presentes no soneto, identificam-se marcas dessa literatura de transição, como

A
a forma do soneto, os versos metrificados, a presença de rimas e o vocabulário requintado, além do ceticismo, que antecipam conceitos estéticos vigentes no Modernismo.
B
o empenho do eu lírico pelo resgate da poesia simbolista, manifesta em metáforas como “Monstro de escuridão e rutilância” e “influência má dos signos do zodíaco”.
C
a seleção lexical emprestada ao cientificismo, como se lê em “carbono e amoníaco”, “epigênesis da infância” e “frialdade inorgânica”, que restitui a visão naturalista do homem.
D
a manutenção de elementos formais vinculados à estética do Parnasianismo e do Simbolismo, dimensionada pela inovação na expressividade poética, e o desconcerto existencial.
E
a ênfase no processo de construção de uma poesia descritiva e ao mesmo tempo filosófica, que incorpora valores morais e científicos mais tarde renovados pelos modernistas.
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ENEM 2014 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

Camelôs

Abençoado seja o camelô dos brinquedos de tostão:
O que vende balõezinhos de cor
O macaquinho que trepa no coqueiro
O cachorrinho que bate com o rabo
Os homenzinhos que jogam boxe
A perereca verde que de repente dá um pulo que
engraçado
E as canetinhas-tinteiro que jamais escreverão coisa
alguma.

Alegria das calçadas
Uns falam pelos cotovelos:
— “O cavalheiro chega em casa e diz: Meu filho, vai
buscar um
pedaço de banana para eu acender o charuto.
Naturalmente o menino pensará: Papai está malu...”

Outros, coitados, têm a língua atada.

Todos porém sabem mexer nos cordéis como o tino
ingênuo de
demiurgos de inutilidades.
E ensinam no tumulto das ruas os mitos heroicos da
meninice...
E dão aos homens que passam preocupados ou tristes
uma lição de infância.

BANDEIRA, M. Estrela da vida inteira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.

Uma das diretrizes do Modernismo foi a percepção de elementos do cotidiano como matéria de inspiração poética. O poema de Manuel Bandeira exemplifica essa tendência e alcança expressividade porque

A
realiza um inventário dos elementos lúdicos tradicionais da criança brasileira.
B
promove uma reflexão sobre a realidade de pobreza dos centros urbanos.
C
traduz em linguagem lírica o mosaico de elementos de significação corriqueira.
D
introduz a interlocução como mecanismo de construção de uma poética nova.
E
constata a condição melancólica dos homens distantes da simplicidade infantil.
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ENEM 2013 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

O poema de Oswaldo de Andrade remonta à ideia de que a brasilidade está relacionada ao futebol. Quanto à questão da identidade nacional, as anotações em torno dos versos constituem

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MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA Oswald de Andrade: o culpado de tudo.
27 set. 2011 a 29 jan 2012. São Paulo: Prol Grãfica, 2012.
A
direcionamentos possíveis para uma leitura crítica de dados histórico-culturais.
B
forma clássica da construção poética brasileira.
C
rejeição à ideia do Brasil como o pais do futebol.
D
intervenções de um leitor estrangeiro no exercício de leitura poética.
E
lembretes de palavras tipicamente brasileiras substitutivas das originais.
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ENEM 2012 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

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Cara ao Modernismo, a questão da identidade nacional é recorrente na prosa e na poesia de Mário de Andrade. Em O trovador, esse aspecto é

A
abordado subliminarmente, por meio de expressões como “coração arlequinal” que, evocando o carnaval, remete à brasilidade.
B
verificado já no título, que remete aos repentistas nordestinos, estudados por Mário de Andrade em suas viagens e pesquisas folclóricas.
C
lamentado pelo eu lírico, tanto no uso de expressões como “Sentimentos em mim do asperamente” (v. 1), “frio” (v. 6), “alma doente” (v. 7), como pelo som triste do alaúde “Dlorom” (v. 9).
D
problematizado na oposição tupi (selvagem) x alaúde (civilizado), apontando a síntese nacional que seria proposta no Manifesto Antropófago, de Oswald de Andrade.
E
exaltado pelo eu lírico, que evoca os “sentimentos dos homens das primeiras eras” para mostrar o orgulho brasileiro por suas raízes indígenas.
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ENEM 2011 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

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A poesia de Gilka Machado identifica-se com as concepções artísticas simbolistas. Entretanto, o texto selecionado incorpora referências temáticas e formais modernistas, já que, nele, a poeta

A
procura desconstruir a visão metafórica do amor e abandona o cuidado formal.
B
concebe a mulher como um ser sem linguagem e questiona o poder da palavra.
C
questiona o trabalho intelectual da mulher e antecipa a construção do verso livre.
D
propõe um modelo novo de erotização na lírica amorosa e propõe a simplificação verbal.
E
explora a construção da essência feminina, a partir da polissemia de “língua” , e inova o léxico.
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ENEM 2011 - Literatura - Vanguardas Europeias, Modernismo, Escolas Literárias

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O pintor espanhol Pablo Picasso (1881-1973), um dos mais valorizados no mundo artístico, tanto em termos financeiros quanto históricos, criou a obra Guernica em protesto ao ataque aéreo à pequena cidade basca de mesmo nome. A obra, feita para integrar o Salão Internacional de Artes Plásticas de Paris, percorreu toda a Europa, chegando aos EUA e instalando-se no MoMA, de onde sairia apenas em 1981. Essa obra cubista apresenta elementos plásticos identificados pelo

A
painel ideográfico, monocromático, que enfoca várias dimensões de um evento, renunciando à realidade, colocando-se em plano frontal ao espectador.
B
horror da guerra de forma fotográfica, com o uso da perspectiva clássica, envolvendo o espectador nesse exemplo brutal de crueldade do ser humano.
C
uso das formas geométricas no mesmo plano, sem emoção e expressão, despreocupado com o volume, a perspectiva e a sensação escultórica.
D
esfacelamento dos objetos abordados na mesma narrativa, minimizando a dor humana a serviço da objetividade, observada pelo uso do claro-escuro.
E
uso de vários ícones que representam personagens fragmentados bidimensionalmente, de forma fotográ­ fica livre de sentimentalismo.
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ENEM 2006 - Literatura - Modernismo, Escolas Literárias

No poema de Bandeira, importante representante da poesia modernista, destaca-se como característica da escola literária dessa época

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A
a reiteração de palavras como recurso de construção de rimas ricas.
B
a utilização expressiva da linguagem falada em situações do cotidiano.
C
a criativa simetria de versos para reproduzir o ritmo do tema abordado.
D
a escolha do tema do amor romântico, caracterizador do estilo literário dessa época.
E
o recurso ao diálogo, gênero discursivo típico do Realismo.