Questõesde IF-PR 2018

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IF-PR 2018 - Matemática - Aritmética e Problemas, Médias

Um caminhão demorou 3 horas, a uma velocidade média de 40 km/h, para se deslocar da cidade A para a cidade B. Sabendo que o trajeto de retorno, da cidade B para a cidade A, tem a mesma distância, calcule a velocidade média que o caminhão deve manter para que o tempo de retorno seja de 2 horas.

A
50 km/h.
B
55 km/h.
C
60 km/h.
D
68 km/h.
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IF-PR 2018 - Matemática - Áreas e Perímetros, Geometria Plana

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimou, em agosto/2016, que a densidade demográfica do estado do Paraná, cuja área mede aproximadamente 199.315 km², era 56 hab/km² e era o sexto estado com maior número de moradores no Brasil. De acordo com esses dados, pode-se afirmar que o número total de habitantes do estado do Paraná em agosto/2016 era aproximadamente:

A
11.161.640.
B
10.253.540.
C
12.000.210.
D
13.161.540.
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IF-PR 2018 - Matemática - Álgebra, Problemas

Ao resolver um problema matemático, verificou-se que todos os números irracionais compreendidos entre os números 2 e 3 formam o conjunto solução desse problema. Sendo assim, temos que uma das soluções é:

A
2,14.
B
4/3.
C
√2.
D
√5.
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IF-PR 2018 - Matemática - Aritmética e Problemas, Razão, Proporção e Números Proporcionais

A planta de um terreno retangular foi feita na escala 1:4000, em centímetros. Se o comprimento real deste terreno mede 84 metros, então a medida em centímetros deste comprimento representada no mapa será de:

A
2,4.
B
2,1.
C
1,7.
D
0,7.
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IF-PR 2018 - Português - Interpretação de Textos, Figuras de Linguagem, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Analise a imagem com atenção.



As imagens do texto publicitário acima foram utilizadas, em sua maioria, para traduzir um recurso de linguagem muito usado na vida cotidiana. Assinale a alternativa que apresenta esse recurso.

A
Ditos populares.
B
Fala interiorana.
C
Hipérbole.
D
Metonímia.
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IF-PR 2018 - Português - Uso dos conectivos, Sintaxe

Assinale a alternativa que substitui a expressão “Mas até que”, em negrito (2o parágrafo), sem alterar o sentido do texto.

Obsessão por felicidade pode deixar você Extremamente infeliz


     A felicidade é algo tão subjetivo quanto científico. Biologicamente, poderíamos falar em serotonina e ocitocina, ou outros nomes difíceis de neurotransmissores (mensageiros químicos) que estão relacionados com a existência dessa sensação. Mas psicologicamente a história é outra. Como a maioria dos sentimentos, substantivos abstratos, felicidade representa algo diferente para cada ser humano. De acordo com a “psicologia positiva”, não precisamos esperar que a felicidade dê as caras: ela está ao alcance das nossas mãos.

     Mas até que ela virou uma ditadura não tão feliz assim. Essa obrigação de ser feliz não é novidade, mas ninguém realmente sabe quem primeiro cunhou essa regra – e como ela se tornou o objetivo de vida de quase todo mundo. O que se sabe é que ela vem machucando: “a depressão é o mal de uma sociedade que decidiu ser feliz a todo preço”, diz o escritor francês Pascal Bruckner no livro A Euforia Perpétua. E ele estava certo: um novo estudo da Universidade de Melbourne, Austrália, finalmente concluiu que a infelicidade de muita gente é causada pela tentativa incessante de ser feliz. (...)

(super.abril.com.br/comportamento/obsessao-por-felicidade-pode-deixar-voce-extremamente-infeliz – acesso em 22.08.18)

A
Desde que
B
Porque
C
Porém
D
Já que
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IF-PR 2018 - Português - Interpretação de Textos, Uso dos dois-pontos, Coesão e coerência, Pontuação, Redação - Reescritura de texto

Assinale a alternativa na qual a redação foi alterada para eliminar o uso de dois pontos (:), sem prejudicar o sentido do trecho em negrito no texto.

Obsessão por felicidade pode deixar você Extremamente infeliz


     A felicidade é algo tão subjetivo quanto científico. Biologicamente, poderíamos falar em serotonina e ocitocina, ou outros nomes difíceis de neurotransmissores (mensageiros químicos) que estão relacionados com a existência dessa sensação. Mas psicologicamente a história é outra. Como a maioria dos sentimentos, substantivos abstratos, felicidade representa algo diferente para cada ser humano. De acordo com a “psicologia positiva”, não precisamos esperar que a felicidade dê as caras: ela está ao alcance das nossas mãos.

     Mas até que ela virou uma ditadura não tão feliz assim. Essa obrigação de ser feliz não é novidade, mas ninguém realmente sabe quem primeiro cunhou essa regra – e como ela se tornou o objetivo de vida de quase todo mundo. O que se sabe é que ela vem machucando: “a depressão é o mal de uma sociedade que decidiu ser feliz a todo preço”, diz o escritor francês Pascal Bruckner no livro A Euforia Perpétua. E ele estava certo: um novo estudo da Universidade de Melbourne, Austrália, finalmente concluiu que a infelicidade de muita gente é causada pela tentativa incessante de ser feliz. (...)

(super.abril.com.br/comportamento/obsessao-por-felicidade-pode-deixar-voce-extremamente-infeliz – acesso em 22.08.18)

A
Sabe-se que ela vem machucando, pois todos sabemos que “a depressão é o mal de uma sociedade que decidiu ser feliz a todo preço”, diz o escritor francês Pascal Bruckner no livro A Euforia Perpétua.
B
Segundo diz o escritor francês Pascal Bruckner no livro A Euforia Perpétua “o que se sabe é que ela vem machucando já que a depressão é o mal de uma sociedade que decidiu ser feliz a todo preço”.
C
O que se sabe sobre a depressão, segundo o escritor francês Pascal Bruckner no livro A Euforia Perpétua, “é que ela vem machucando porque é o mal de uma sociedade que decidiu ser feliz a todo preço”
D
O que se sabe é que ela vem machucando, pois, como diz o escritor francês Pascal Bruckner no livro A Euforia Perpétua, “a depressão é o mal de uma sociedade que decidiu ser feliz a todo preço”.
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IF-PR 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação às funções dos recursos verbais e não-verbais utilizados no texto, assinale a alternativa correta.

A
A linguagem descuidada do transeunte não condiz com a seriedade necessária a uma campanha de trânsito.
B
Recursos verbais e não-verbais articulam-se formando um todo interdependente.
C
Superando a imagem, a fala do transeunte é mais eficaz para a comunicação do que aquilo que diz a placa de trânsito.
D
Por ser a imagem sempre mais chamativa, ela ganha importância maior para a apreensão da mensagem produzida.
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IF-PR 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale o que confere humor ao texto.

A
Os recursos não-verbais.
B
A indignação do personagem com os pedágios do governo.
C
A prática de cobrança governamental.
D
A interpretação que o personagem deu à palavra “faixa”.
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IF-PR 2018 - Português - Interpretação de Textos, Coesão e coerência, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Assinale a alternativa em que se identifica um texto incoerente.

A
Da vida, não quero muito. Satisfaço-me com a sensação de dever cumprido.
B
Todos nós devemos buscar o amor e a amizade, mas no mundo de hoje, ninguém deve confiar em ninguém e, por isso, é melhor que vivamos sós.
C
A grande ironia dos dias de hoje: os inteligentes estão cheios de dúvidas; os idiotas, de certezas.
D
Nada é maior do que o pequeno carinho de uma criança ao tocar a face da mãe.
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IF-PR 2018 - Português - Interpretação de Textos, Variação Linguística, Problemas da língua culta, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Considerando apenas os elementos negritados nos textos das alternativas abaixo, retirados da revista Capricho, identifique onde a norma padrão está sendo respeitada.

A
Se você está se sentindo preguiçosa, sem muita energia e até mesmo um pouco cabisbaixa, fica tranquila, porque está ruim para todo mundo.
B
Sabe aquela risadinha que vem depois de um comentário racista? Então, que tal substituir ela por uma conversa com o coleguinha que não cansa de passar vergonha?
C
De acordo com a lenda que se espalhou rapidamente pela web, a Momo é um espírito maligno que pode entrar em contato com você ou pode ser invocado.
D
Você procura a sua estabilidade? Você gostaria de ser nomeado em um concurso público o quanto antes? Você não aguenta mais familiares e amigos lhe pressionando por resultados nos concursos?
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IF-PR 2018 - Português - Interpretação de Textos, Gêneros Textuais, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Em relação ao assunto: “poema, prosa e poesia”, analise as informações sobre os textos de Mia Couto e de Millôr Fernandes.

I) Os dois textos apresentados diferem: o de Mia Couto está escrito em prosa, ainda que incorpore poesia, e o de Millôr é um poema, esvaziado de poesia.
II) A narrativa de Mia Couto possui muitos elementos poéticos, perceptíveis especialmente pelas palavras e expressões que ganham significados diversos dos habituais, por vezes, incomuns.
III) O texto de Millôr pode ser considerado poético, por se tratar de um poema e ser essa a condição indispensável para ganhar essa caracterização.
IV) Sequência de versos sem métrica e sem rima, que abordam assunto risível, como acontece com o texto de Millôr, sequer pode ser chamada de poema.
V) Não há possibilidade de definir ambos os textos como poesia, porque lhes faltam as características principais para tanto, entre as quais estão: métrica, ritmo, rima.
Estão corretas apenas:

Os infelizes cálculos da felicidade (fragmento),
                                                          Mia Couto.

    O homem da história é chamado Julio Novesfora. Noutras falas o mestre Novesfora. Homem bastante matemático, vivendo na quantidade exata, morando sempre no acertado lugar. O mundo, para ele, estava posto em equação de infinito grau. Qualquer situação lhe algebrava o pensamento. Integrais, derivadas, matrizes para tudo existia a devida fórmula. A maior parte das vezes mesmo ele nem incomodava os neurónios*:
    – É conta que se faz sem cabeça.
    Doseava o coração em aplicações regradas, reduzida a paixão ao seu equivalente numérico. Amores, mulheres, filhos: tudo isso era hipótese nula. O sentimento, dizia ele, não tem logaritmo. Por isso, nem se justifica a sua equação. Desde menino se abstivera de afetos. Do ponto de vista da álgebra, dizia, a ternura é um absurdo. Como o zero negativo. Vocês vejam, dizia ele aos alunos: a erva não se enerva, mesmo sabendo-se acabada em ruminagem de boi. E a cobra morde sem ódio. É só o justo praticar da dentadura injetável dela. Na natureza não se concebe sentimento. Assim, a vida prosseguia e Julio Novesfora era nela um aguarda-factos*. Certa vez, porém, o mestre se apaixonou por uma aluna, menina de incorreta idade. Toda a gente advertia: essa menina é mais que nova, não dá para si*.
    – Faça as contas mestre.
    Mas o mestre já perdera o cálculo. Desvalessem os razoáveis conselhos. Ainda mais grave: ele perdia o matemático tino. Já nem sabia o abecedário dos números. Seu pensamento perdia as limpezas da lógica. Dizia coisas sem pés. Parecia, naquele caso, se confirmar o lema: quanto mais sexo menos nexo. Agora, a razão vinha tarde de mais*. O mestre já tinha traçado a hipotenusa à menina. Em folgas e folguedos, Julio Novesfora se afastava dos rigores da geometria. O oito deitado é um infinito. E, assim, o professor ataratonto, relembrava:
– A paixão é o mundo a dividir por zero.

*grafia usada em Moçambique 


Poesia matemática, Millôr Fernandes.


Às folhas tantas
Do livro matemático
Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base.
Uma figura ímpar:
Olhos romboides, boca trapezoide,
Corpo ortogonal, seios esferoides.
Fez da sua
Uma vida Paralela à dela
Até que se encontraram No infinito.
“Quem és tu?” indagou ele
Com ânsia radical.
“Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode chamar-me de Hipotenusa.”
E de falarem descobriram que eram
— O que, em aritmética, corresponde
A almas irmãs
— Primos entre si.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Retas, curvas, círculos e linhas sinusoidais.
A
I e II.
B
II e III
C
I e V.
D
III e IV.
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IF-PR 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Comparando o texto de Mia Couto, com o de Millôr Fernandes, pode-se afirmar que:

Os infelizes cálculos da felicidade (fragmento),
                                                          Mia Couto.

    O homem da história é chamado Julio Novesfora. Noutras falas o mestre Novesfora. Homem bastante matemático, vivendo na quantidade exata, morando sempre no acertado lugar. O mundo, para ele, estava posto em equação de infinito grau. Qualquer situação lhe algebrava o pensamento. Integrais, derivadas, matrizes para tudo existia a devida fórmula. A maior parte das vezes mesmo ele nem incomodava os neurónios*:
    – É conta que se faz sem cabeça.
    Doseava o coração em aplicações regradas, reduzida a paixão ao seu equivalente numérico. Amores, mulheres, filhos: tudo isso era hipótese nula. O sentimento, dizia ele, não tem logaritmo. Por isso, nem se justifica a sua equação. Desde menino se abstivera de afetos. Do ponto de vista da álgebra, dizia, a ternura é um absurdo. Como o zero negativo. Vocês vejam, dizia ele aos alunos: a erva não se enerva, mesmo sabendo-se acabada em ruminagem de boi. E a cobra morde sem ódio. É só o justo praticar da dentadura injetável dela. Na natureza não se concebe sentimento. Assim, a vida prosseguia e Julio Novesfora era nela um aguarda-factos*. Certa vez, porém, o mestre se apaixonou por uma aluna, menina de incorreta idade. Toda a gente advertia: essa menina é mais que nova, não dá para si*.
    – Faça as contas mestre.
    Mas o mestre já perdera o cálculo. Desvalessem os razoáveis conselhos. Ainda mais grave: ele perdia o matemático tino. Já nem sabia o abecedário dos números. Seu pensamento perdia as limpezas da lógica. Dizia coisas sem pés. Parecia, naquele caso, se confirmar o lema: quanto mais sexo menos nexo. Agora, a razão vinha tarde de mais*. O mestre já tinha traçado a hipotenusa à menina. Em folgas e folguedos, Julio Novesfora se afastava dos rigores da geometria. O oito deitado é um infinito. E, assim, o professor ataratonto, relembrava:
– A paixão é o mundo a dividir por zero.

*grafia usada em Moçambique 


Poesia matemática, Millôr Fernandes.


Às folhas tantas
Do livro matemático
Um Quociente apaixonou-se
Um dia
Doidamente
Por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
E viu-a, do Ápice à Base.
Uma figura ímpar:
Olhos romboides, boca trapezoide,
Corpo ortogonal, seios esferoides.
Fez da sua
Uma vida Paralela à dela
Até que se encontraram No infinito.
“Quem és tu?” indagou ele
Com ânsia radical.
“Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode chamar-me de Hipotenusa.”
E de falarem descobriram que eram
— O que, em aritmética, corresponde
A almas irmãs
— Primos entre si.
E assim se amaram
Ao quadrado da velocidade da luz
Numa sexta potenciação
Traçando
Ao sabor do momento
E da paixão
Retas, curvas, círculos e linhas sinusoidais.
A
os dois textos têm em comum a estratégia de dar vida aos fenômenos matemáticos como recurso de maior expressividade e beleza.
B
os textos se aproximam pelo enfoque dos sentimentos humanos, personificando a matemática, suas operações e funções.
C
a expressão: “Até se encontrarem no infinito”, do texto de Millôr, equivale a: “equação de infinito grau”, do texto de Mia Couto.
D
o trabalho com a linguagem, explorando conceitos matemáticos, de maneira pouco usual, é destaque, em ambos os textos.
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IF-PR 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Nesse texto, o escritor “brinca” com o leitor e o desafia a utilizar a imaginação para interpretar e entender toda a trama. Analisando-o segundo os elementos característicos das narrativas literárias, assinale a alternativa correta.

Os infelizes cálculos da felicidade (fragmento),
                                                          Mia Couto.

    O homem da história é chamado Julio Novesfora. Noutras falas o mestre Novesfora. Homem bastante matemático, vivendo na quantidade exata, morando sempre no acertado lugar. O mundo, para ele, estava posto em equação de infinito grau. Qualquer situação lhe algebrava o pensamento. Integrais, derivadas, matrizes para tudo existia a devida fórmula. A maior parte das vezes mesmo ele nem incomodava os neurónios*:
    – É conta que se faz sem cabeça.
    Doseava o coração em aplicações regradas, reduzida a paixão ao seu equivalente numérico. Amores, mulheres, filhos: tudo isso era hipótese nula. O sentimento, dizia ele, não tem logaritmo. Por isso, nem se justifica a sua equação. Desde menino se abstivera de afetos. Do ponto de vista da álgebra, dizia, a ternura é um absurdo. Como o zero negativo. Vocês vejam, dizia ele aos alunos: a erva não se enerva, mesmo sabendo-se acabada em ruminagem de boi. E a cobra morde sem ódio. É só o justo praticar da dentadura injetável dela. Na natureza não se concebe sentimento. Assim, a vida prosseguia e Julio Novesfora era nela um aguarda-factos*. Certa vez, porém, o mestre se apaixonou por uma aluna, menina de incorreta idade. Toda a gente advertia: essa menina é mais que nova, não dá para si*.
    – Faça as contas mestre.
    Mas o mestre já perdera o cálculo. Desvalessem os razoáveis conselhos. Ainda mais grave: ele perdia o matemático tino. Já nem sabia o abecedário dos números. Seu pensamento perdia as limpezas da lógica. Dizia coisas sem pés. Parecia, naquele caso, se confirmar o lema: quanto mais sexo menos nexo. Agora, a razão vinha tarde de mais*. O mestre já tinha traçado a hipotenusa à menina. Em folgas e folguedos, Julio Novesfora se afastava dos rigores da geometria. O oito deitado é um infinito. E, assim, o professor ataratonto, relembrava:
– A paixão é o mundo a dividir por zero.

*grafia usada em Moçambique 
A
É uma história proveniente da imaginação do autor, não apresentando a qualidade mais importante: a relação com uma realidade possível.
B
Julio Novesfora é o protagonista, enquanto a matemática exerce o papel de antagonista. A “menina de incorreta idade” é personagem irrelevante.
C
O narrador é também personagem, participa da história; apresenta o protagonista e vai mostrando as mudanças no comportamento de Novesfora.
D
Alguns elementos estão claramente expressos, como: linguagem elaborada e cheia de recursos, enredo, personagens, narrador
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IF-PR 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Analisando o contexto em que é empregada a expressão: “A paixão é o mundo a dividir por zero”, assinale a alternativa que melhor a explica.

Os infelizes cálculos da felicidade (fragmento),
                                                          Mia Couto.

    O homem da história é chamado Julio Novesfora. Noutras falas o mestre Novesfora. Homem bastante matemático, vivendo na quantidade exata, morando sempre no acertado lugar. O mundo, para ele, estava posto em equação de infinito grau. Qualquer situação lhe algebrava o pensamento. Integrais, derivadas, matrizes para tudo existia a devida fórmula. A maior parte das vezes mesmo ele nem incomodava os neurónios*:
    – É conta que se faz sem cabeça.
    Doseava o coração em aplicações regradas, reduzida a paixão ao seu equivalente numérico. Amores, mulheres, filhos: tudo isso era hipótese nula. O sentimento, dizia ele, não tem logaritmo. Por isso, nem se justifica a sua equação. Desde menino se abstivera de afetos. Do ponto de vista da álgebra, dizia, a ternura é um absurdo. Como o zero negativo. Vocês vejam, dizia ele aos alunos: a erva não se enerva, mesmo sabendo-se acabada em ruminagem de boi. E a cobra morde sem ódio. É só o justo praticar da dentadura injetável dela. Na natureza não se concebe sentimento. Assim, a vida prosseguia e Julio Novesfora era nela um aguarda-factos*. Certa vez, porém, o mestre se apaixonou por uma aluna, menina de incorreta idade. Toda a gente advertia: essa menina é mais que nova, não dá para si*.
    – Faça as contas mestre.
    Mas o mestre já perdera o cálculo. Desvalessem os razoáveis conselhos. Ainda mais grave: ele perdia o matemático tino. Já nem sabia o abecedário dos números. Seu pensamento perdia as limpezas da lógica. Dizia coisas sem pés. Parecia, naquele caso, se confirmar o lema: quanto mais sexo menos nexo. Agora, a razão vinha tarde de mais*. O mestre já tinha traçado a hipotenusa à menina. Em folgas e folguedos, Julio Novesfora se afastava dos rigores da geometria. O oito deitado é um infinito. E, assim, o professor ataratonto, relembrava:
– A paixão é o mundo a dividir por zero.

*grafia usada em Moçambique 
A
A paixão trouxe, para Novesfora, um mundo que ele julgava impossível existir.
B
A paixão é tão impossível que pode ser comparada a uma divisão por zero.
C
A pessoa apaixonada perde a capacidade de raciocinar com números.
D
Se existe paixão, existe também a divisão por zero, negada pelos matemáticos.
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IF-PR 2018 - Português - Interpretação de Textos, Homonímia, Paronímia, Sinonímia e Antonímia, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Compare as expressões I e II abaixo (também negritadas no texto) e, a seguir, assinale a alternativa correta.

I) “...reduzida a paixão ao seu equivalente numérico.”
II) “A paixão é o mundo a dividir por zero.”

Os infelizes cálculos da felicidade (fragmento),
                                                          Mia Couto.

    O homem da história é chamado Julio Novesfora. Noutras falas o mestre Novesfora. Homem bastante matemático, vivendo na quantidade exata, morando sempre no acertado lugar. O mundo, para ele, estava posto em equação de infinito grau. Qualquer situação lhe algebrava o pensamento. Integrais, derivadas, matrizes para tudo existia a devida fórmula. A maior parte das vezes mesmo ele nem incomodava os neurónios*:
    – É conta que se faz sem cabeça.
    Doseava o coração em aplicações regradas, reduzida a paixão ao seu equivalente numérico. Amores, mulheres, filhos: tudo isso era hipótese nula. O sentimento, dizia ele, não tem logaritmo. Por isso, nem se justifica a sua equação. Desde menino se abstivera de afetos. Do ponto de vista da álgebra, dizia, a ternura é um absurdo. Como o zero negativo. Vocês vejam, dizia ele aos alunos: a erva não se enerva, mesmo sabendo-se acabada em ruminagem de boi. E a cobra morde sem ódio. É só o justo praticar da dentadura injetável dela. Na natureza não se concebe sentimento. Assim, a vida prosseguia e Julio Novesfora era nela um aguarda-factos*. Certa vez, porém, o mestre se apaixonou por uma aluna, menina de incorreta idade. Toda a gente advertia: essa menina é mais que nova, não dá para si*.
    – Faça as contas mestre.
    Mas o mestre já perdera o cálculo. Desvalessem os razoáveis conselhos. Ainda mais grave: ele perdia o matemático tino. Já nem sabia o abecedário dos números. Seu pensamento perdia as limpezas da lógica. Dizia coisas sem pés. Parecia, naquele caso, se confirmar o lema: quanto mais sexo menos nexo. Agora, a razão vinha tarde de mais*. O mestre já tinha traçado a hipotenusa à menina. Em folgas e folguedos, Julio Novesfora se afastava dos rigores da geometria. O oito deitado é um infinito. E, assim, o professor ataratonto, relembrava:
– A paixão é o mundo a dividir por zero.

*grafia usada em Moçambique 
A
Ambas expressam a redução da paixão como forma de bom senso.
B
São expressões que apresentam significados opostos.
C
Ambas são formas de dizer que a paixão não existe.
D
As expressões transmitem a mesma ideia; confirmam-se.
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IF-PR 2018 - Português - Interpretação de Textos, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto

Mia Couto, escritor moçambicano, é um mestre das palavras. Nesse texto, ele aproxima a linguagem matemática das relações humanas e do cotidiano do personagem e, com isso:

Os infelizes cálculos da felicidade (fragmento),
                                                          Mia Couto.

    O homem da história é chamado Julio Novesfora. Noutras falas o mestre Novesfora. Homem bastante matemático, vivendo na quantidade exata, morando sempre no acertado lugar. O mundo, para ele, estava posto em equação de infinito grau. Qualquer situação lhe algebrava o pensamento. Integrais, derivadas, matrizes para tudo existia a devida fórmula. A maior parte das vezes mesmo ele nem incomodava os neurónios*:
    – É conta que se faz sem cabeça.
    Doseava o coração em aplicações regradas, reduzida a paixão ao seu equivalente numérico. Amores, mulheres, filhos: tudo isso era hipótese nula. O sentimento, dizia ele, não tem logaritmo. Por isso, nem se justifica a sua equação. Desde menino se abstivera de afetos. Do ponto de vista da álgebra, dizia, a ternura é um absurdo. Como o zero negativo. Vocês vejam, dizia ele aos alunos: a erva não se enerva, mesmo sabendo-se acabada em ruminagem de boi. E a cobra morde sem ódio. É só o justo praticar da dentadura injetável dela. Na natureza não se concebe sentimento. Assim, a vida prosseguia e Julio Novesfora era nela um aguarda-factos*. Certa vez, porém, o mestre se apaixonou por uma aluna, menina de incorreta idade. Toda a gente advertia: essa menina é mais que nova, não dá para si*.
    – Faça as contas mestre.
    Mas o mestre já perdera o cálculo. Desvalessem os razoáveis conselhos. Ainda mais grave: ele perdia o matemático tino. Já nem sabia o abecedário dos números. Seu pensamento perdia as limpezas da lógica. Dizia coisas sem pés. Parecia, naquele caso, se confirmar o lema: quanto mais sexo menos nexo. Agora, a razão vinha tarde de mais*. O mestre já tinha traçado a hipotenusa à menina. Em folgas e folguedos, Julio Novesfora se afastava dos rigores da geometria. O oito deitado é um infinito. E, assim, o professor ataratonto, relembrava:
– A paixão é o mundo a dividir por zero.

*grafia usada em Moçambique 
A
chama a atenção do leitor para o comportamento usual dos matemáticos que são frios, calculistas e nada sentimentais.
B
não se preocupa com a lógica do texto, como por exemplo em “estava posto em equação de infinito grau”, já que não existe grau infinito.
C
mostra que as estruturas linguísticas, as linguagens literária e matemática, utilizadas em conjunto, podem produzir sentido.
D
constrói um texto metafórico, distanciado da linguagem denotativa, sugerindo que as pessoas não deveriam ser tão “exatas” em suas vidas.
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IF-PR 2018 - Espanhol - Interpretação de Texto | Comprensión de Lectura

Sobre la culebra, es posible afirmar:

APARECIÓ UNA BOA DE MÁS DE 2 METROS EN CARRASCO Y AHORA VETERINARIA LA ESTUDIARÁ

En la tarde de ayer, lunes, un grupo de vecinos llamó a la Policía para dar aviso de que dentro de una caja junto a un contenedor de basura habían encontrado una víbora.


En la tarde de ayer, lunes, un grupo de vecinos de Carrasco encontró una boa de más de dos metros junto a un contenedor de basura que se presume alguien tenía como mascota. 

   Según informó Telenoche y confirmó El País, el animal fue hallado en una caja de cartón dentro del contenedor que está sobre avenida Italia a la altura de la calle Ipanema. Un colegio de la zona llamó a la Policía para dar aviso y agentes de la Seccional 14ª se hicieron presentes en el lugar. También debió intervenir el Centro Coordinador de Emergencias Departamentales (Cecoed) de Montevideo. Pero cuando llegaron al lugar los funcionarios el animal estaba muerto.

   Alejandro Crampet, docente de la Facultad de Veterinaria y veterinario especializado en reptiles, también estuvo en el lugar y esta mañana detalló a El País que la víbora era hembra, medía más de dos metros y pertenecía a la especie “boa constrictor occidentalis”.

    Crampet señaló que cuando llegó la boa ya estaba muerta y que si bien ahora se estudiará para saber qué fue lo que le sucedió, se notaba que estaba “en muy buen estado”, por lo que se presume alguien la tenía como mascota. Al animal “evidentemente lo tenía una persona y lo tenía muy bien cuidado”, insistió.

   De todas maneras, el experto explicó que es una especie que no está autorizada para tener en Uruguay. Es originaria del Sur de Argentina y “probablemente ingresó al país de contrabando”

   “Es una especie que está en la lista de animales que no se puede tener” en Uruguay, pero no por estar en extinción, sino porque “hasta hace algunos años a este animal se lo cazaba para sacarle la piel y entonces había cargamentos de piel muy grandes y se lo puso en la lista para protegerlo”, añadió.

   El docente sostuvo que la boa es un animal que no ofrece ningún peligro, “puede morder, como te mordería un perro o un gato. Pero no hay ningún otro tipo de peligro. No son venenosas”.

    En la Facultad de Veterinaria será ahora utilizada como material de estudio: “Lo que hacemos es hacer un relevamiento de estos animales, porque no se sabe el origen y demás. Investigamos si no tienen parásitos o alguna enfermedad infecciosa que pudiera haber ingresado al país”, agregó el experto.

    Crampet dijo que “aparentemente no tenía grandes lesiones externas. Lo que sí tenía era sangre en la boca, recién había muerto. Y la presencia de sangre en la boca indica que hay una lesión interna. Probablemente la haya pisado un auto o recibió algún golpe”.

Acceso en 07/08/2018 - https://www.elpais.com.uy/ informacion/sociedad/aparecio-boa-metros-carrascoveterinaria-estudiara.html

A
Cuando los órganos llamados llegaron el animal aún estaba vivo.
B
No fue informado su sexo.
C
Ésta es una culebra que no se podía tener en casa pues está en peligro de extinción.
D
Posiblemente, la culebra era mascota de alguien.
3320b309-dd
IF-PR 2018 - Inglês - Interpretação de texto | Reading comprehension

Answer the questions with one of the alternatives below.

I) Joby Rohrer
II) Kanehoalani
III) Kaunolû
IV) Ho’ohila
V) Lanai
VI) Kapua Kawelo
VII) Jon Sprague

Who is Ho’ohila’s brother? _____
Who is a wildlife control manager? _____
Who has experience as a free driver? _____
Who is fifteen years old? _____
Which of them is an island? _____

Mark the correct alternative

Free-Diving Family Saves Whale Shark Stuck in a
Fishing Net

BY JASON BITTEL
PUBLISHED AUGUST 8, 2018

    While free-diving off the shore of Kaunolû on Hawaii’s island of Lanai, a Hawaiian family saw something they’d never seen before: A young whale shark.
   Even for people who spend a lot of time in Hawaii’s crystalline waters, this endangered animal—the world’s largest fish—is a rare and joyous sight.
   But the initial wonder faded as Kapua Kawelo and her husband Joby Rohrer, both of whom work on endangered species for the O‘ahu Army Natural Resources Program, noticed the creature had a thick, heavy rope wrapped around its neck.
   “It looked really sore,” says Rohrer. “There were these three scars from where the rope rubbed into the ridges on her back. The rope had cut probably three inches into her pectoral fin.” 
    After filming the shark for a while, the family decided to try to cut the rope with a dive knife. Using only his experience as a free-diver and a small, serrated dive blade, Rohrer dove down again and again at depths of 50 to 60 feet for spans of up to two minutes at a time.
    Finally, after about half an hour of careful work and a little bit of support from the couple’s son Kanehoalani and from Jon Sprague, a wildlife control manager for Pûlama Lâna»i, the shark was free.
   Then the family’s 15-year-old daughter, Ho’ohila, swam the 150-pounds worth of rope to shore.
   “It’s a family story,” says Kapua.

(Adaptado de <https://www.nationalgeographic.com/animals/2018/08/whale-shark-entangled-fishing-net-freed)
A
I – II – III – IV – V
B
VI – VII – I – II – III
C
VII – I – VI – II – III
D
II – VII – I – IV – V
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IF-PR 2018 - Espanhol - Significação Contextual de Palavras e Expressões | Significacción Contextual de Palabras y Expresiones, Interpretação de Texto | Comprensión de Lectura, Vocabulário | Vocabulario

Marque la alternativa que presenta (en portugués), el día de la semana en el cual la culebra fue encontrada.

APARECIÓ UNA BOA DE MÁS DE 2 METROS EN CARRASCO Y AHORA VETERINARIA LA ESTUDIARÁ

En la tarde de ayer, lunes, un grupo de vecinos llamó a la Policía para dar aviso de que dentro de una caja junto a un contenedor de basura habían encontrado una víbora.


En la tarde de ayer, lunes, un grupo de vecinos de Carrasco encontró una boa de más de dos metros junto a un contenedor de basura que se presume alguien tenía como mascota. 

   Según informó Telenoche y confirmó El País, el animal fue hallado en una caja de cartón dentro del contenedor que está sobre avenida Italia a la altura de la calle Ipanema. Un colegio de la zona llamó a la Policía para dar aviso y agentes de la Seccional 14ª se hicieron presentes en el lugar. También debió intervenir el Centro Coordinador de Emergencias Departamentales (Cecoed) de Montevideo. Pero cuando llegaron al lugar los funcionarios el animal estaba muerto.

   Alejandro Crampet, docente de la Facultad de Veterinaria y veterinario especializado en reptiles, también estuvo en el lugar y esta mañana detalló a El País que la víbora era hembra, medía más de dos metros y pertenecía a la especie “boa constrictor occidentalis”.

    Crampet señaló que cuando llegó la boa ya estaba muerta y que si bien ahora se estudiará para saber qué fue lo que le sucedió, se notaba que estaba “en muy buen estado”, por lo que se presume alguien la tenía como mascota. Al animal “evidentemente lo tenía una persona y lo tenía muy bien cuidado”, insistió.

   De todas maneras, el experto explicó que es una especie que no está autorizada para tener en Uruguay. Es originaria del Sur de Argentina y “probablemente ingresó al país de contrabando”

   “Es una especie que está en la lista de animales que no se puede tener” en Uruguay, pero no por estar en extinción, sino porque “hasta hace algunos años a este animal se lo cazaba para sacarle la piel y entonces había cargamentos de piel muy grandes y se lo puso en la lista para protegerlo”, añadió.

   El docente sostuvo que la boa es un animal que no ofrece ningún peligro, “puede morder, como te mordería un perro o un gato. Pero no hay ningún otro tipo de peligro. No son venenosas”.

    En la Facultad de Veterinaria será ahora utilizada como material de estudio: “Lo que hacemos es hacer un relevamiento de estos animales, porque no se sabe el origen y demás. Investigamos si no tienen parásitos o alguna enfermedad infecciosa que pudiera haber ingresado al país”, agregó el experto.

    Crampet dijo que “aparentemente no tenía grandes lesiones externas. Lo que sí tenía era sangre en la boca, recién había muerto. Y la presencia de sangre en la boca indica que hay una lesión interna. Probablemente la haya pisado un auto o recibió algún golpe”.

Acceso en 07/08/2018 - https://www.elpais.com.uy/ informacion/sociedad/aparecio-boa-metros-carrascoveterinaria-estudiara.html

A
Segunda-feira.
B
Terça-feira.
C
Quarta-feira.
D
Quinta-feira.