Questõesde UERJ sobre História
Os refugiados são pessoas que escaparam de conflitos armados ou perseguições.
Com frequência, sua situação é tão perigosa e intolerável que devem cruzar fronteiras
internacionais para buscar segurança nos países mais próximos e então se tornar um
“refugiado” reconhecido internacionalmente, com acesso à assistência dos Estados,
da ACNUR (Agência da ONU para Refugiados) e de outras organizações.
ADRIAN EDWARDS
Adaptado de acnur.org, outubro/2015.
O conceito de refugiado, apresentado no texto, está diretamente associado aos problemas
políticos e econômicos que afetam diversos países na atualidade.
Nos últimos anos, a região de origem que tem contribuído com o maior número de refugiados
em direção a países da União Europeia é:
As estátuas desses personagens indicam, respectivamente, o enaltecimento das seguintes
ideias:
Os monumentos históricos promovem o destaque de acontecimentos, personagens, feitos e
valores a serem reverenciados por uma sociedade. Exemplos desses monumentos são as
estátuas de João Cândido, líder da Revolta da Chibata no início do século XX, e do Barão de
Mauá, empresário e empreendedor no século XIX.
Um aspecto da ideologia nazista observado nesse cartaz é:
Antecipando-nos à derrocada das forças subversivas, acionadas por dispositivos
governamentais, que visavam à destruição do primado da democracia e à implantação
de um regime totalitário, tivemos a lucidez e o patriotismo de alertar os poderes
constituídos da República para a defesa da ordem jurídica e da Constituição, tão
seriamente ameaçadas. Podemos hoje, erradicado o mal das conjuras comuno-sindicalistas,
proclamar que a sobrevivência da Nação Brasileira se processou sob a
égide intocável do Estado de Direito.
Adaptado de Ata da Reunião Ordinária do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, 07/04/1964.
O apoio da Ordem dos Advogados do Brasil à deposição do presidente João Goulart (1961-1964),
como indicado no texto, insere-se no contexto de intensas polarizações de opiniões entre partidos
e associações.
Essas polarizações expressavam posicionamentos distintos acerca da seguinte proposta do governo
João Goulart:
A estratégia de ação do Estado Islâmico mencionada na reportagem apresenta semelhança com
a seguinte prática das corporações empresariais contemporâneas:
Há dinamite de pavio aceso no Orçamento
O ponto central, que já deveria ser tema de um amplo debate no Congresso, no
Executivo e fora deles, é que a crise fiscal implodiu os alicerces da Constituição
de 1988. A ideia de um Estado que seria capaz de eliminar a miséria, reduzir a
pobreza e ainda fornecer serviços básicos como saúde e educação com eficiência
faliu. Aceite-se ou não.
O Globo, 13/12/2015.
De acordo com a reportagem, o modelo político de Estado que estaria inviabilizado no atual
contexto brasileiro é denominado:
A narrativa dos feitos de Hugh Glass insere-se em uma concepção nacionalista que promove a
valorização do seguinte aspecto:
As imagens acima reproduzem a capa de um livreto de 1823 e o cartaz de um filme de 2015 que
contam a história de Hugh Glass, caçador e guia que se tornou referência no contexto da conquista
do Oeste norte-americano, no século XIX, tendo enfrentado diversos perigos, incluindo o ataque
de um urso.
A charge, de 1975, ironiza um momento de alterações nas disputas partidárias durante os
governos militares de 1964 a 1985.
A organização partidária implantada por esses governos e a mudança nas disputas partidárias
contextualizada na charge estão identificadas, respectivamente, em:
A charge, de 1975, ironiza um momento de alterações nas disputas partidárias durante os governos militares de 1964 a 1985.
A organização partidária implantada por esses governos e a mudança nas disputas partidárias
contextualizada na charge estão identificadas, respectivamente, em:
Sobretudo compreendam os críticos a missão dos poetas, escritores e artistas, neste
período especial e ambíguo da formação de uma nacionalidade. São estes os operários
incumbidos de polir o talhe e as feições da individualidade que se vai esboçando no viver
do povo.
O povo que chupa o caju, a manga, o cambucá e a jabuticaba pode falar com igual
pronúncia e o mesmo espírito do povo que sorve o figo, a pera, o damasco e a nêspera?
José de Alencar, prefácio a Sonhos d’ouro, 1872.
Adaptado de ebooksbrasil.org.
De acordo com José de Alencar, a caracterização da identidade nacional brasileira, no século XIX,
estava vinculada ao processo de:
Sobretudo compreendam os críticos a missão dos poetas, escritores e artistas, neste período especial e ambíguo da formação de uma nacionalidade. São estes os operários incumbidos de polir o talhe e as feições da individualidade que se vai esboçando no viver do povo.
O povo que chupa o caju, a manga, o cambucá e a jabuticaba pode falar com igual pronúncia e o mesmo espírito do povo que sorve o figo, a pera, o damasco e a nêspera?
José de Alencar, prefácio a Sonhos d’ouro, 1872.
Adaptado de ebooksbrasil.org.
De acordo com José de Alencar, a caracterização da identidade nacional brasileira, no século XIX, estava vinculada ao processo de:
Dirijo-me a todos os brasileiros, não apenas aos que conseguiram adquirir instrução nas
escolas, mas também aos milhões de irmãos nossos que dão ao Brasil mais do que recebem,
que pagam em sofrimento, em miséria, em privações, o direito de ser brasileiro e de trabalhar
sol a sol para a grandeza deste país. Aqui estão os meus amigos trabalhadores, na presença
das mais significativas organizações operárias e lideranças populares deste país. Àqueles
que reclamam do Presidente da República uma palavra tranquilizadora para a Nação, o
que posso dizer-lhes é que só conquistaremos a paz social pela justiça social. A maioria dos
brasileiros já não se conforma com uma ordem social imperfeita, injusta e desumana.
João Goulart, em comício no Rio de Janeiro, 13/03/1964.
Adaptado de jornalggn.com.br.
No evento conhecido como Comício da Central do Brasil, o Presidente João Goulart proferiu
discurso em que reafirmava algumas das propostas de seu governo, atendendo a demandas de
organizações sindicais.
A proposta desse governo mais diretamente associada à promoção da justiça social foi:
João Goulart, em comício no Rio de Janeiro, 13/03/1964.
Adaptado de jornalggn.com.br.
No evento conhecido como Comício da Central do Brasil, o Presidente João Goulart proferiu discurso em que reafirmava algumas das propostas de seu governo, atendendo a demandas de organizações sindicais.
A proposta desse governo mais diretamente associada à promoção da justiça social foi:
A imagem acima retrata a luta das mulheres pelo sufrágio universal nas décadas iniciais do
século XX, nas sociedades norte-americana e europeia.
Naquele momento, a negação desse direito indicava o seguinte problema social:
A imagem acima retrata a luta das mulheres pelo sufrágio universal nas décadas iniciais do século XX, nas sociedades norte-americana e europeia.
Naquele momento, a negação desse direito indicava o seguinte problema social:
CAMPOS DE “REEDUCAÇÃO PELO TRABALHO” NA CHINA: A MUDANÇA DE UM SISTEMA DE
OPRESSÃO POR OUTRO
A extinção do sistema chinês de campos de “reeducação pelo trabalho” (RTL) arrisca não
ser mais do que uma mudança cosmética. “Abolir o sistema de RTL é um passo na direção
certa. Mas há agora indicadores de que isto é apenas para desviar as atenções públicas
dos abusos cometidos naqueles campos, onde a tortura é uma prática sistemática. É
claro que as políticas subjacentes de castigar pessoas pelas suas atividades políticas ou
pelas suas crenças religiosas não mudaram. Os abusos e a tortura continuam na China,
apenas assumiram uma expressão diferente”, sustenta a perita Corinna Barbara Francis,
da Anistia Internacional.
Adaptado de amnistia-internacional.pt, 17/12/2013.
Nas últimas quatro décadas, o sistema político chinês vem evoluindo de forma muito lenta, se
comparado às grandes mudanças econômicas observadas no país.
A prática mencionada no texto foi intensamente utilizada no momento da história chinesa
denominado:
CAMPOS DE “REEDUCAÇÃO PELO TRABALHO” NA CHINA: A MUDANÇA DE UM SISTEMA DE OPRESSÃO POR OUTRO
A extinção do sistema chinês de campos de “reeducação pelo trabalho” (RTL) arrisca não ser mais do que uma mudança cosmética. “Abolir o sistema de RTL é um passo na direção certa. Mas há agora indicadores de que isto é apenas para desviar as atenções públicas dos abusos cometidos naqueles campos, onde a tortura é uma prática sistemática. É claro que as políticas subjacentes de castigar pessoas pelas suas atividades políticas ou pelas suas crenças religiosas não mudaram. Os abusos e a tortura continuam na China, apenas assumiram uma expressão diferente”, sustenta a perita Corinna Barbara Francis, da Anistia Internacional.
Adaptado de amnistia-internacional.pt, 17/12/2013.
Nas últimas quatro décadas, o sistema político chinês vem evoluindo de forma muito lenta, se comparado às grandes mudanças econômicas observadas no país.
A prática mencionada no texto foi intensamente utilizada no momento da história chinesa
denominado: