Questõessobre Queda do Socialismo Real
É comum ouvir dizer que vivemos na pós-modernidade. No entanto, o seu
significado, é para muitos cientistas sociais controvertido. O termo pós-modernidade se
refere ao mundo
O processo mencionado no texto modificou a
geopolítica mundial porque
Os últimos anos da União Soviética (URSS) foram uma catástrofe em câmera lenta. A queda dos satélites europeus em 1989 e a relutante aceitação por Moscou da reunificação alemã demonstraram o colapso da União Soviética como potência internacional, mais ainda como superpotência. Em termos internacionais, a URSS era como um país derrotado após uma grande guerra — só que sem guerra.
HOBSBAWM, E. Era dos extremos: o breve século XX, 1914-1991. São Paulo: Cia. das Letras, 2009 (adaptado).
Leia a imagem e o texto a seguir para responder à questão:
Desde sua construção, em agosto de 1961, o muro de Berlim sempre foi identificado com o governo do Partido Socialista Unificado da Alemanha (SED, na sigla em alemão) e especificamente com Walter Ulbricht e Erich Honecker. O máximo símbolo da divisão da cidade de Berlim, da Alemanha, do continente europeu e, em certo sentido, do conflito da Guerra Fria era justificado pelos dirigentes comunistas germano-orientais sob o argumento de proteger a economia da República Democrática da Alemanha (RDA) do saqueio, do contrabando e da especulação – além de controlar a população e evitar a fuga em massa de trabalhadores qualificados para o setor oeste da cidade, território da República Federal da Alemanha (RFA).
Fonte: AVILA, Carlos Federico Domínguez. A queda do muro de Berlim: um estudo com fontes
brasileiras. Rev. Sociol. Polít., Curitiba, v. 18, n. 37, p. 93-110, out. 2010.
O muro de Berlim foi derrubado em 1989. Sobre a conjuntura de construção e queda do muro é possível afirmar:
Leia a imagem e o texto a seguir para responder à questão:
Desde sua construção, em agosto de 1961, o muro de Berlim sempre foi identificado com o governo do Partido Socialista Unificado da Alemanha (SED, na sigla em alemão) e especificamente com Walter Ulbricht e Erich Honecker. O máximo símbolo da divisão da cidade de Berlim, da Alemanha, do continente europeu e, em certo sentido, do conflito da Guerra Fria era justificado pelos dirigentes comunistas germano-orientais sob o argumento de proteger a economia da República Democrática da Alemanha (RDA) do saqueio, do contrabando e da especulação – além de controlar a população e evitar a fuga em massa de trabalhadores qualificados para o setor oeste da cidade, território da República Federal da Alemanha (RFA).
Fonte: AVILA, Carlos Federico Domínguez. A queda do muro de Berlim: um estudo com fontes
brasileiras. Rev. Sociol. Polít., Curitiba, v. 18, n. 37, p. 93-110, out. 2010.
O muro de Berlim foi derrubado em 1989. Sobre a conjuntura de construção e queda do muro é possível afirmar:
A expansão da política neoliberal ocorreu no âmbito da crise
do socialismo real, que se desdobrou na dissolução da União
Soviética.
Em relação a esse processo, pode-se inferir que
Os últimos anos da União Soviética (URSS) foram uma catástrofe em câmera lenta. A queda
dos satélites europeus em 1989 e a relutante aceitação por Moscou da reunificação alemã
demonstraram o colapso da União Soviética como potência internacional, mais ainda como
superpotência. Em termos internacionais, a URSS era como um país derrotado após uma grande
guerra — só que sem guerra.
HOBSBAWM, E. Era dos extremos. O breve século XX, 1914-1991.
São Paulo: Cia. das Letras, 2009 (adaptado).
O processo mencionado no texto modificou a geopolítica mundial porque
No dia 9 de novembro de 1989, veio abaixo o Muro de Berlim. A barreira física separava a Berlim
Oriental e seu governo socialista da Berlim Ocidental, cujo sistema era capitalista» A queda
do muro terminou com quase 30 anos de afastamento entre os dois núcleos populacionais
da cidade alemã e simbolizou o colapso do bloco de países controlados pela União Soviética,
além da própria União Soviética.
Nos anos de 1980, é correto afirmar que a U.R.S.S. sofreu:
1 = República Checa / 2 = Eslováquia
Fonte: Worldatlas. Endereço eletrônico: https://www.worldatlas.com.
Acesso: 21 jul. 2019. Adaptado.
A República da Tchecoslováquia esteve ao lado Leste da Cortina de Ferro, durante a Guerra Fria. Todavia,
em 1989, no auge da crise da URSS, ocorreu, no país,
uma revolução social pacífica que trouxe, lentamente, a
democracia do voto para a realidade político-institucional
dessas sociedades. Tal revolução pacífica é nomeada, na
história contemporânea do final da Guerra Fria, de:
1 = República Checa / 2 = Eslováquia
A chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro
húngaro, Viktor Orbán, celebraram o 30º aniversário do fim
da Cortina de Ferro. Convidada por Orbán, Merkel viajou
até a cidade fronteiriça de Sopron, na Hungria. Lá, em 19 de
agosto de 1989, mais de 600 alemães da parte oriental aproveitaram a abertura de um posto de fronteira com a Áustria,
por ocasião de um “piquenique pan-europeu”, para fugir para
o lado ocidental. O evento foi uma fissura crucial na Cortina
de Ferro. “Eu não poderia ser uma política e não poderia ser
chanceler de uma Alemanha reunificada se esses eventos
não tivessem acontecido”, declarou Merkel.
(“Na Hungria, Merkel e Orbán celebram fim da Cortina de Ferro e defendem
Europa ‘unida’”. https://internacional.estadao.com.br, 19.08.2019. Adaptado.)
A comemoração citada no excerto faz referência
A comemoração citada no excerto faz referência