Questõesde ENEM sobre Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

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ENEM 2021 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil, História da América Latina, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Por que o Brasil continuou um só enquanto a
América espanhola se dividiu em vários países?

    Para o historiador brasileiro José Murilo de Carvalho, no Brasil, parte da sociedade era muito mais coesa ideologicamente do que a espanhola. Carvalho argumenta que isso se deveu à tradição burocrática portuguesa. “Portugal nunca permitiu a criação de universidades em sua colônia”. Por outro lado, na América espanhola, entre 1772 e 1872, 150 mil estudantes se formaram em universidades locais. Para o historiador mexicano Alfredo Ávila Rueda, as universidades na América espanhola eram, em sua maioria, reacionárias. Nesse sentido, o historiador mexicano diz acreditar que a livre circulação de impressos (jornais, livros e panfletos) na América espanhola, que não era permitida na América portuguesa (a proibição só foi revertida em 1808), teve função muito mais importante na construção de regionalismos do que propriamente as universidades.

BARRUCHO, L. Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 8 set. 2019 (adaptado).


Os pontos de vista dos historiadores referidos no texto são divergentes em relação ao

A
papel desempenhado pelas instituições de ensino na criação das múltiplas identidades.
B
controle exercido pelos grupos de imprensa na centralização das esferas administrativas.
C
abandono sofrido pelas comunidades de docentes na concepção de coletividades políticas.
D
lugar ocupado pelas associações de acadêmicos no fortalecimento das agremiações estudantis.
E
protagonismo assumido pelos meios de comunicação no desenvolvimento das nações alfabetizadas.
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ENEM 2021 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil, História da América Latina, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Por que o Brasil continuou um só enquanto a América espanhola se dividiu em
vários países?


    Para o historiador brasileiro José Murilo de Carvalho, no Brasil, parte da sociedade era muito mais coesa ideologicamente do que a espanhola. Carvalho argumenta que isso se deveu à tradição burocrática portuguesa. “Portugal nunca permitiu a criação de universidades em sua colônia”. Por outro lado, na América espanhola, entre 1772 e 1872, 150 mil estudantes se formaram em universidades locais. Para o historiador mexicano Alfredo Ávila Rueda, as universidades na América espanhola eram, em sua maioria, reacionárias. Nesse sentido, o historiador mexicano diz acreditar que a livre circulação de impressos (jornais, livros e panfletos) na América espanhola, que não era permitida na América portuguesa (a proibição só foi revertida em 1808), teve função muito mais importante na construção de regionalismos do que propriamente as universidades.

BARRUCHO, L. Disponível em: www.bbc.com. Acesso em: 8 set. 2019 (adaptado).


Os pontos de vista dos historiadores referidos no texto são divergentes em relação ao

A
papel desempenhado pelas instituições de ensino na criação das múltiplas identidades.
B
controle exercido pelos grupos de imprensa na centralização das esferas administrativas.
C
abandono sofrido pelas comunidades de docentes na concepção de coletividades políticas.
D
lugar ocupado pelas associações de acadêmicos no fortalecimento das agremiações estudantis.
E
protagonismo assumido pelos meios de comunicação no desenvolvimento das nações alfabetizadas.
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ENEM 2020 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

    O movimento sedicioso ocorrido na capitania de Pernambuco, no ano 1817, foi analisado de formas diferentes por dois meios de comunicação daquela época. O Correio Braziliense apontou para o fato de ser “a comoção no Brasil motivada por um descontentamento geral, e não por maquinações de alguns indivíduos". Já a Gazeta do Rio de Janeiro considerou o movimento como um "pontual desvio de norma, apenas uma 'mancha' nas 'páginas da História Portuguesa’, tão distinta pelos testemunhos de amor e respeito que os vassalos desta nação consagram ao seu soberano".

JANCSÔ. I. PIMENTA, J. P. Peças da um mosaico. In MOTA. C. G. (Org) Viagem Incompleta: a experiência brasileira (1500-2000) São Paulo; Senac. 2000 (adaptado).

Os fragmentos das matérias jornalísticas sobre o acontecimento, embora com percepções diversas, relacionam-se a um aspecto do processo de independência da colônia luso-americana expresso em dissensões entre

A
quadros dirigentes em tomo da abolição da ordem escravocrata.
B
grupos regionais acerca da configuração politico-territorial.
C
intelectuais laicos acerca da revogação do domínio eclesiástico.
D
homens livres em tomo da extensão do direito de voto.
E
elites locais acerca da ordenação do monopólio fundiário.
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ENEM 2019 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Entre os combatentes estava a mais famosa heroína da Independência. Nascida em Feira de Santana, filha de lavradores pobres, Maria Quitéria de Jesus tinha trinta anos quando a Bahia começou a pegar em armas contra os portugueses. Apesar da proibição de mulheres nos batalhões de voluntários, decidiu se alistar às escondidas. Cortou os cabelos, amarrou os seios, vestiu-se de homem e incorporou-se às fileiras brasileiras com o nome de Soldado Medeiros.

GOMES, L. 1822. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.


No processo de Independência do Brasil, o caso mencionado é emblemático porque evidencia a

A
rigidez hierárquica da estrutura social.
B
inserção feminina nos ofícios militares.
C
adesão pública dos imigrantes portugueses.
D
flexibilidade administrativa do governo imperial.
E
receptividade metropolitana aos ideais emancipatórios.
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ENEM 2007 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Após a Independência, integramo-nos como exportadores de produtos primários à divisão internacional do trabalho, estruturada ao redor da Grã-Bretanha. O Brasil especializou-se na produção, com braço escravo importado da África, de plantas tropicais para a Europa e a América do Norte. Isso atrasou o desenvolvimento de nossa economia por pelo menos uns oitenta anos. Éramos um país essencialmente agrícola e tecnicamente atrasado por depender de produtores cativos. Não se poderia confiar a trabalhadores forçados outros instrumentos de produção que os mais toscos e baratos. O atraso econômico forçou o Brasil a se voltar para fora. Era do exterior que vinham os bens de consumo que fundamentavam um padrão de vida “civilizado”, marca que distinguia as classes cultas e “naturalmente” dominantes do povaréu primitivo e miserável. (...) E de fora vinham também os capitais que permitiam iniciar a construção de uma infra- estrutura de serviços urbanos, de energia, transportes e comunicações.

Paul Singer. Evolução da economia e vinculação internacional. In: I. Sachs; J. Willheim; P. S. Pinheiro (Orgs.). Brasil: um século de transformações. São Paulo: Cia. das Letras, 2001, p. 80.

Levando-se em consideração as afirmações acima, relativas à estrutura econômica do Brasil por ocasião da independência política (1822), é correto afirmar que o país

A
se industrializou rapidamente devido ao desenvolvimento alcançado no período colonial.
B
extinguiu a produção colonial baseada na escravidão e fundamentou a produção no trabalho livre.
C
se tornou dependente da economia européia por realizar tardiamente sua industrialização em relação a outros países.
D
se tornou dependente do capital estrangeiro, que foi introduzido no país sem trazer ganhos para a infra- estrutura de serviços urbanos.
E
teve sua industrialização estimulada pela Grã-Bretanha, que investiu capitais em vários setores produtivos.
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ENEM 2010 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal


O texto faz referência à Conjuração Baiana. No contexto da crise do sistema colonial, esse movimento se diferenciou dos demais movimentos libertários ocorridos no Brasil por

A
defender a igualdade econômica, extinguindo a propriedade, conforme proposto nos movimentos liberais da França napoleônica.
B
introduzir no Brasil o pensamento e o ideário liberal que moveram os revolucionários ingleses na luta contra o absolutismo monárquico.
C
propor a instalação de um regime nos moldes da república dos Estados Unidos, sem alterar a ordem socioeconômica escravista e latifundiária.
D
apresentar um caráter elitista burguês, uma vez que sofrera influência direta da Revolução Francesa, propondo o sistema censitário de votação.
E
defender um governo democrático que garantisse a participação política das camadas populares, influenciado pelo ideário da Revolução Francesa.
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ENEM 2009 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

O período da independência do Brasil registra conflitos raciais, como se depreende

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A
dos rumores acerca da revolta escrava do Haiti, que circulavam entre a população escrava e entre os mestiços pobres, alimentando seu desejo por mudanças.
B
da rejeição aos portugueses, brancos, que significava a rejeição à opressão da Metrópole, como ocorreu na Noite das Garrafadas.
C
do apoio que escravos e negros forros deram à monarquia, com a perspectiva de receber sua proteção contra as injustiças do sistema escravista.
D
do repúdio que os escravos trabalhadores dos portos demonstravam contra os marinheiros, porque estes representavam a elite branca opressora.
E
da expulsão de vários líderes negros independentistas, que defendiam a implantação de uma república negra, a exemplo do Haiti.