Questõessobre Mundo Árabe : de Maomé ao Império

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61bcfe0e-76
UNIVESP 2017 - História - Medievalidade Europeia, História Geral, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

Leia o texto para responder à questão.

“A todos os que partirem e morrerem no caminho, em terra ou mar, ou que perderem a vida combatendo os pagãos, será concedida a remissão dos pecados. Que combatam os infiéis [...]. A terra que habitam é pequena e miserável para tão grande população, mas no território sagrado do Oriente há extensões de onde jorram leite e mel. Tomai o caminho do Santo Sepulcro, arrebatai aquela terra da raça perversa e submetei-a a vós mesmos.”
Papa Urbano II, Concílio de Clermont, 1095. In: DOMINGES, J.E. História em Documento. Imagem e Texto. 2ªed. São Paulo: FTD, 2013. p.107.

A aclamação de Urbano II é considerada o marco inicial das Cruzadas, expedições militares que

A
travaram guerras contra os muçulmanos para retirar deles o controle de Jerusalém, a “Terra Santa” onde se localiza o túmulo de Cristo.
B
mobilizaram os hunos, os francos e os alanos, católicos nômades que viviam no norte da Europa, contra o domínio do Império Romano.
C
rumaram para as Américas com o objetivo de combater o politeísmo e dominar as regiões auríferas ocupadas pelos povos maia e asteca.
D
partiram de Portugal em direção à África para conquistar territórios, dominar rotas comerciais e catequisar os povos politeístas.
E
conquistaram as terras do Extremo Oriente, retomando o controle das regiões ocupadas por populações budistas e hindus.
dacfc0bb-76
UNIVESP 2018 - História - História Geral, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

No mundo islâmico medieval, se mantinham numerosos elementos não muçulmanos na população e, dentre eles, judeus e cristãos se beneficiavam de um estatuto particular: “povos da Bíblia”. Eram considerados como sendo crentes do mesmo deus, ainda que lhes faltasse a revelação suprema e derradeira, a de Maomé.
(George Tate. O Oriente das Cruzadas. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008. Adaptado)

O trecho apresenta uma característica fundamental do mundo árabe islâmico no contexto da expansão muçulmana, corretamente identificada como

A
obscurantismo dogmático.
B
preconceito racial.
C
comportamento xenofóbico.
D
intolerância religiosa.
E
coexistência com a diferença.
e4e4752d-e7
UEFS 2010 - História - Medievalidade Europeia, História Geral, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

A análise do texto permite afirmar que a existência de rotas marítimas, terrestres e a utilização das rotas comerciais pelos muçulmanos indicam que

A nova rota oceânica para as especiarias orientais, por todo o restante do século XVI e também em parte do século XVII, foi menos utilizada que o prolongamento do velho comércio de especiarias por outros meios; por isso, até então, ela não havia ainda substituído a rota terrestre, nem os árabes e italianos que dela dependiam. Mas essa rota naval, bem como as outras no Atlântico e por toda parte, formavam a base daquilo que viria a ser determinante nos vários séculos seguintes: a supremacia naval, tanto do ponto de vista militar quanto comercial. (FRANK, 1977, p. 69-70)
A
os árabes buscavam imitar os padrões culturais e comercias do Mundo Ocidental, em função da inexistência de vida urbana em sua civilização e por concentrar as atividades na exploração de minérios.
B
a cultura agropastoril, característica básica do mundo arábico, impedia que esse povo desenvolvesse transações comerciais com outras civilizações.
C
o renascimento cultural, ao defender e consolidar o ateísmo, contribuiu para a decadência da religião islâmica e para a perda de sua influência no Oriente.
D
o controle de pontos comerciais estratégicos, entre o Ocidente e o Oriente pelos muçulmanos, favoreceu a busca de rotas alternativas que substituíssem essa hegemonia.
E
o comércio das especiarias colocou o Ocidente na dependência do mundo árabe, tornando-se responsável pelo movimento cruzadístico, que polarizou o mercado internacional entre muçulmanos e cristãos.
f46b2d8f-dd
MACKENZIE 2017 - História - História Geral, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

“Em 632, a grande discussão provocada pela morte de Maomé era quem deveria sucedê-lo como principal líder político da comunidade islâmica. Embora Abu Bakr (sogro de Maomé) tenha sido escolhido como primeiro califa, muitos defendiam que a liderança deveria ser exercida por Ali, genro do profeta, casado com sua única filha viva na época. Do casamento nasceram dois filhos, herdeiros diretos de Maomé. Para os seguidores de Ali, apenas os descendentes em linhagem direta com o profeta (portanto, as gerações nascidas de seus dois netos) deveriam assumir o controle, uma vez que teriam sido escolhidos por Alá”.
Michel Reeber. Religiões: mais de 400 termos, conceitos e ideias. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002, p.259

O texto aponta para a(o)

A
início de um conflito civil no Império Islâmico, contribuindo para a perda de unidade política e religiosa entre os seguidores do profeta Maomé.
B
divisão do mundo islâmico após a morte do profeta Maomé, contribuindo para o surgimento de duas importantes divisões do Islã: os xiitas e os sunitas.
C
formação do califado, com a dinastia Omíada, governado pelos descendentes diretos do profeta Maomé, o que, por sua vez, deu início à expansão islâmica.
D
perda da unidade política, em virtude do início da guerra civil entre as comunidades islâmicas, mas com a manutenção da crença no Corão e na Suna.
E
imposição do poder centralizado em torno dos descendentes diretos do profeta Maomé, com a perseguição e eliminação de todos os grupos opositores.
3404addf-dc
UFRN 2011 - História - História Geral, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

A Religião Islâmica, pregada por Maomé, promoveu a unificação das populações da Península Arábica. Os princípios religiosos contidos no Alcorão, seu livro sagrado, serviram de base para a estruturação da sociedade árabe e influenciaram todas as sociedades em que havia forte presença muçulmana.

Alguns trechos do Alcorão fazem referência às mulheres:

Em nome de Alá, o clemente, o misericordioso.

Ó vós, homens, temei a vosso Senhor que nos criou de um único ser; deste lhe criou a companheira e de ambos deixou multiplicarem-se muitos homens e mulheres. Temei a Alá, em cujo nome vós pedis um ao outro, e temei-o especialmente no cuidado dos laços de parentesco. Em verdade, Alá vela por vós. [...]

E se algumas de vossas mulheres cometerem algo de inconveniente, então conclamai quatro de vós como testemunhas contra elas; se eles o testemunharem, então encerrai-as nas casas até que a morte as alcance ou Alá abra uma saída. [...]

Ó vós que sois crentes, não vos é permitido herdar das mulheres contra a sua vontade. Nem deveis segurá-las ilegalmente, para lhes tirar parte daquilo que lhes destes, a não ser que tenham cometido publicamente atos vergonhosos; e tratai-as com bondade. Se sentirdes aversão a elas, quem sabe se sentireis aversão contra algo em que Alá, porém, depositou muita coisa boa.”

FRISCHAUER, Paul. Está escrito: documentos que assinalaram épocas. São Paulo: Melhoramentos, 1972. p. 179-181.


Várias sociedades atuais se organizam sob a influência da Religião Islâmica e têm o Alcorão como seu livro sagrado. Quando se analisa a situação atual das mulheres nas sociedades em que o Islamismo é a religião predominante, pode-se corretamente afirmar que 

A
os preceitos da Religião Islâmica serviram de base para a luta das mulheres, que conseguiram abolir as restrições do fundamentalismo religioso nos países muçulmanos.
B
os princípios do Alcorão, embora tenham libertado as mulheres das condições da época pré-islâmica, criaram um modelo político de hegemonia masculina presente em todos os países em que a religião oficial é o Islamismo.
C
as determinações do Alcorão, consideradas revelações divinas, deram a base para que as regras referentes às mulheres fossem idênticas em todos os países islâmicos.
D
as interpretações dos princípios do Alcorão são variadas, criando uma grande diversidade no que diz respeito à condição das mulheres, com regras que possibilitam sua maior ou menor participação na vida pública.
ce5496ca-dc
UEFS 2010 - História - História Geral, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

O papel ideológico e político da religião islâmica, nos primeiros séculos da história dos povos árabes, pode ser identificado, dentre outros, nos fatos históricos relativos

A
à unificação das tribos da península Arábica, após a Hégira, e na expansão para o exterior, após a morte de Maomé.
B
à proibição das relações comerciais entre o Oriente e o Ocidente, pelo Mediterrâneo, na Baixa Idade Média.
C
ao desinteresse pela arte, fator que contribuiu para o atraso significativo das expressões artísticas arquitetônicas no mundo árabe.
D
à fraca influência da cultura árabe nas regiões da Palestina, da antiga Pérsia e do oeste da Índia.
E
à manutenção, na península Arábica, dos cultos voltados para a adoração de ídolos e de outras expressões de religiosidade pré-islâmica.
cb535ff3-c9
UFSC 2011 - História - Medievalidade Europeia, História Geral, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

Sobre as regiões do Oriente Médio e norte da África, assinale a proposição CORRETA.


A expansão islâmica, iniciada no século VII, foi responsável pela formação de um império que se estendia da Península Ibérica, na Europa, até o rio Indo, na Ásia.



Primavera Árabe

Em 2011, eclodiu no Oriente Médio e no norte da África uma série de manifestações contrárias aos regimes políticos autoritários e centralizadores. Este conjunto de levantes populares, conhecido por Primavera Árabe, começou na Tunísia e se espalhou por diversos países da região, como Egito, Líbia, Síria, Iêmen e Bahrein, gerou violência, mortes, frustrações e dúvidas quanto às mudanças práticas.

Disponível em: <http://www.tvtelinha.com/tv-cultura-exibe-especial-primavera-arabe/16934/> Acesso em: 19 set. 2011.

C
Certo
E
Errado
cb4faccb-c9
UFSC 2011 - História - História Geral, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

Sobre as regiões do Oriente Médio e norte da África, assinale a proposição CORRETA.


A religião islâmica, fundada no século VII na Península Arábica pelo profeta Maomé, tem como um dos seus princípios fundamentais o politeísmo.



Primavera Árabe

Em 2011, eclodiu no Oriente Médio e no norte da África uma série de manifestações contrárias aos regimes políticos autoritários e centralizadores. Este conjunto de levantes populares, conhecido por Primavera Árabe, começou na Tunísia e se espalhou por diversos países da região, como Egito, Líbia, Síria, Iêmen e Bahrein, gerou violência, mortes, frustrações e dúvidas quanto às mudanças práticas.

Disponível em: <http://www.tvtelinha.com/tv-cultura-exibe-especial-primavera-arabe/16934/> Acesso em: 19 set. 2011.

C
Certo
E
Errado
a3b1e3a8-b6
ENEM 2019, ENEM 2019 - História - História Geral, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

A população africana residente nesta província, bem como a de todo o Império, compõe-se de indivíduos de diferentes lugares da África que variam em costumes e religiões; a que aqui segue o maometismo, à qual pertencemos, é uma população pequena, porém, distinta entre si, e notando a necessidade de sustentarmos nosso culto e fundados ainda no artigo 5º da Constituição do Império, requeremos ao sr. chefe de polícia licença para exercermos o culto.
REIS, J. J.; GOMES, F. S.; CARVALHO, M. J. M. O Alufá Rufino: tráfico, escravidão e liberdade no Atlântico negro (1822-1853). São Paulo: Cia. das Letras, 2010 (adaptado).

O pedido de um grupo de africanos de Recife ao chefe de polícia local tinha como objetivo, naquele contexto,

A
criticar a doutrina oficial.
B
professar uma fé alternativa.
C
assegurar a cidadania política.
D
legalizar os terreiros de candomblé.
E
eliminar algumas tradições culturais.
5045966a-b6
IF-GO 2012 - História - História Geral, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

Segundo o historiador Alexandre A. E. Roche,

    “Para compreender o alcance dos movimentos de reivindicações das populações árabe-muçulmanas sunitas do Marrocos, da Argélia, da Tunísia, da Líbia, do Egito, do Sudão (Norte), dos territórios palestinos, da Jordânia, do Líbano, da Síria, do Iraque, de Omã, do Iêmen, dos Emirados e da Arábia Saudita, é importante partir da constatação de que o mundo árabe-muçulmano sunita evoluiu muito nos últimos 20 anos, tanto no plano do pensamento político jurídico-religioso quanto nas práticas sociais, políticas e religiosas, assim como nas referências aos defensores da sunna (tradição)”.

ROCHE, Alexandre A. E. A Primavera do Mundo Árabe-Sunita: o Islã árabe-sunita entre o Wahhabismo conservador e o espírito crítico, entre a política do petróleo e a independência econômica. Disponível em:  <http://seer.ufrgs.br/ConjunturaAustral/article/view/22774/13192> . Acesso em: 03 dez. 2011.


Sobre a civilização islâmica, marque a alternativa incorreta.  

A
O islamismo teve seu início no século VII d.C, com Maomé. Afirmando-se profeta, Maomé criou uma religião que condenava o politeísmo e apresentava um sincretismo dos dogmas cristãos e judaicos, tendo Alá como o único Deus.
B
Na religião islâmica, além do Corão ou Alcorão (Al Quran), existe outra fonte de revelação feita por Alá, a Sunna ou “tradição”. Os seguidores da Sunna e do Alcorão recebem o nome de sunitas, já os xiitas seguem exclusivamente o Alcorão.
C
No Islamismo, criado por Maomé, não há na verdade muita diferença entre sunitas e xiitas, pois ambos os grupos são a favor das “tradições” islâmicas e contrários a qualquer influência do ocidente.
D
O Islã, ao mesmo tempo em que tem como um de seus preceitos a prática da caridade, também possibilitou que os Califas criassem a Djihad (guerra santa) para impulsionar o expansionismo árabe.
E
A ruína do Império Islâmico tem suas origens na perda da unidade religiosa, quando facções começaram a ganhar força. Nessas, destacaram-se os sunitas e xiitas. O primeiro grupo era seguidor da Sunna (tradição), já o segundo, mais radical, originou-se no tempo do Cafifa Ali ibn Abi Talib, primo e genro de Maomé.
7219a96a-b4
UESPI 2011 - História - História Geral, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

As pregações de Maomé não agradaram a grupos importantes, politicamente, da sociedade árabe. Suas concepções e crenças:

A
adotavam o monoteísmo e tinham relações com o cristianismo, conseguindo adesão de muitos que visitavam Meca.
B
eram elitistas, sem preocupação com a situação de miséria da época e a violência das guerras entre as tribos.
C
desconsideravam as questões sociais e visavam firmar um império poderoso para combater os cristãos no Ocidente.
D
defendiam a liberdade para todos os povos e prescindiam da adoção de um livro sagrado para orientar as orações.
E
tinham relações com a filosofia grega, desprezando o espiritualismo exagerado e organizando o poder dos sacerdotes.
871b6441-b4
UEFS 2011 - História - Medievalidade Europeia, História Geral, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

Nas áreas indicadas por 3, no século VIII, concretizou-se e fortaleceu-se a dominação árabe, com a organização


Relacione essa questão com as áreas indicadas no mapa com 1, 2, 3, 4 e 5.

A
dos exércitos regulares, compostos por falanges e legiões.
B
do tráfico de escravos, resultante da submissão das populações conquistadas.
C
dos califados de Córdoba, na península Ibérica, e do Cairo, no Egito.
D
de técnicas agrícolas avançadas, responsáveis pela modernização das comunidades rurais da região.
E
da Liga Hanseática, monopolizadora de todo o comércio terrestre na Europa Medieval.
d8070c34-b4
UEFS 2010 - História - História Geral, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

O papel ideológico e político da religião islâmica, nos primeiros séculos da história dos povos árabes, pode ser identificado, dentre outros, nos fatos históricos relativos

A
à unificação das tribos da península Arábica, após a Hégira, e na expansão para o exterior, após a morte de Maomé.
B
à proibição das relações comerciais entre o Oriente e o Ocidente, pelo Mediterrâneo, na Baixa Idade Média.
C
ao desinteresse pela arte, fator que contribuiu para o atraso significativo das expressões artísticas arquitetônicas no mundo árabe.
D
à fraca influência da cultura árabe nas regiões da Palestina, da antiga Pérsia e do oeste da Índia.
E
à manutenção, na península Arábica, dos cultos voltados para a adoração de ídolos e de outras expressões de religiosidade pré-islâmica.
bd1c96be-b1
FATEC 2017 - História - Medievalidade Europeia, História Geral, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

No século VIII, tropas muçulmanas, lideradas pelo general Tarik, saíram do Norte da África, atravessaram o mar Mediterrâneo pelo Estreito de Gibraltar e conquistaram quase toda a península Ibérica.

Sobre o período de domínio muçulmano na península Ibérica, é correto afirmar que

A
contribuiu para a consolidação do feudalismo, isolando a Europa do restante do mundo, e estimulando as pessoas a abandonarem as cidades.
B
o desenvolvimento mercantil provocou o crescimento de cidades como Córdoba e Toledo, atraindo poetas, letrados e músicos, estimulando o ambiente intelectual.
C
sua duração foi maior em Portugal do que na Espanha, reino do qual os muçulmanos foram expulsos pelos cruzados, cerca de trinta anos após a ocupação da península Ibérica.
D
durou aproximadamente meio século, e foi marcado pela perseguição aos cristãos, pela obstrução das rotas mercantis e pela Peste Negra, que dizimou parte da população europeia.
E
consolidou o sistema escravocrata medieval, fechou universidades, desestimulou o desenvolvimento científico e proibiu manifestações literárias e musicais pagãs.
f3c687fd-af
UNIOESTE 2017 - História - Medievalidade Europeia, História Geral, Movimentos de Reforma Religiosa: protestantes e católicos, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

O que nós chamamos Europa, é uma ideia, uma representação construída, cujas características dependem do respectivo recorte, do respectivo ponto de vista, das respectivas intenções, dos respectivos objetivos e fins ideológicos daquele que usa essa palavra. [...] A ideia da Europa representa somente uma construção intelectual ou um conceito, que varia de século a século, servindo como instrumento de argumentação, seja contra, seja a favor de algo.

MAINKA, Peter Johann. Os fundamentos da identidade europeia na antiguidade, na idade média e nos tempos modernos. Acta Scientiarum. Education. Maringá, v. 33, n. 1, p.67, 2011.


Tomando-se por base a citação acima, assinale a alternativa INCORRETA.

A
A sociedade moderna foi delineada a partir da perda de influência do divino e do sobrenatural. Sua identidade moldou-se pela ideia de que o homem é o responsável por sua história.
B
A Reforma Protestante, que fortaleceu a cristandade ocidental, referendou os dois poderes tradicionais dos chamados Estados pré-modernos nascentes: o Papado e o Império.
C
Na chamada transição da Antiguidade para o mundo medieval, a língua latina se tornou um grande instrumento de estabilidade. Ao conservar a erudição greco-romana, garantiu sua difusão até os Tempos Modernos.
D
Os gregos antigos, que se compreenderam como pertencentes à Europa, definiram-se culturalmente a partir de uma oposição à Ásia: essa, representando a monarquia e a tirania; aqueles a liberdade e a democracia.
E
A construção da identidade europeia foi confrontada, em meados do século VII, com a doutrina religiosa de Mohammed (Maomé) – a expansão do Islã e do mundo muçulmano.
884846f7-cd
IF-SE 2018 - História - História Geral, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

Sobre o mundo árabe, assinale a alternativa INCORRETA:

A
Até o final do século VI, a população árabe vivia dividida em tribos constituídas pelos beduínos e pelas tribos urbanas, que desenvolveram grandes centros comerciais. Entre esses centros, destacava-se Meca,para onde as pessoas se dirigiam a fim de praticar comércio e visitar o santuário da Caaba, que abrigava as imagens dos deuses das diversas tribos árabes
B
Maomé, após tornar-se governador da cidade de Iatreb, converteu-se em chefe guerreiro, conquistou a cidade de Meca e estabeleceu a unificação política e religiosa da Arábia, unindo os árabes em torno do ideal comum de realizar a jihad, Guerra Santa, que consistia na luta pela conversão de todos os infiéis.
C
A ruína do Império Islâmico foi acompanhada pela desagregação da unidade religiosa, quando ganharam força seitas islâmicas divergentes: os sunitas, partidários de um chefe eleito pelos crentes, e os xiitas, que defendiam o ideal absolutista de Estado, admitindo o Corão como a única fonte de ensinamento religioso.
D
A hegemonia do Império Islâmico entrou em decadência a partir da conversão dos turcos otomanos ao cristianismo, consolidando o domínio dos seldjucidas na região de Constantinopla, garantindo a peregrinação dos cristãos à Terra Santa.
79a15a86-91
UECE 2015 - História - História Geral, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

O Império Otomano foi um dos mais longos e duradouros da história. Seu apogeu, que ocorreu entre os séculos XVI e XVII sob o reinado de Solimão, o Magnífico, era então um império multiétnico, multicultural e plurilinguístico, que se estendia dos confins do Império Sacro Romano, nas periferias de Viena e da Polônia, ao norte, até o Yemen e a Eritreia, ao sul; da Algéria, a oeste, até o Azerbaijão e, a leste, controlando grande parte dos Balcãs, do Oriente Próximo e do Norte da África. Constantinopla era a sua capital e mantinha um rigoroso controle no Mediterrâneo. Foi o centro das relações entre o Ocidente e o Oriente por quase cinco séculos. Durante a Primeira Guerra Mundial, aliou-se à Alemanha, ao Império Austro-húngaro e ao Reino da Bulgária, e foi duramente abatido até ser desintegrado por vontade dos vencedores. Esse império foi controlado pelos

A
persas.
B
romanos.
C
turcos.
D
alemães.
cfe625ab-0c
UESPI 2011 - História - História Geral, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

As pregações de Maomé não agradaram a grupos importantes, politicamente, da sociedade árabe. Suas concepções e crenças:

A
adotavam o monoteísmo e tinham relações com o cristianismo, conseguindo adesão de muitos que visitavam Meca.
B
eram elitistas, sem preocupação com a situação de miséria da época e a violência das guerras entre as tribos.
C
desconsideravam as questões sociais e visavam firmar um império poderoso para combater os cristãos no Ocidente.
D
defendiam a liberdade para todos os povos e prescindiam da adoção de um livro sagrado para orientar as orações.
E
tinham relações com a filosofia grega, desprezando o espiritualismo exagerado e organizando o poder dos sacerdotes.