Questõessobre Imperialismo e Colonialismo do século XIX

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ENEM 2022 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

Ata Geral da Conferência de Bruxelas, 2 de julho de 1890


            As potências declaram que os meios mais eficazes para combater a escravatura no interior da África são os seguintes:

      1º — A organização progressiva dos serviços administrativos judiciais, religiosos e militares nos territórios da África, colocados sob a soberania ou sob protetorado das nações civilizadas;

        2º — O estabelecimento gradual no interior, pelas potências de quem dependem os territórios, de estações fortemente ocupadas, de maneira que a sua ação protetora ou repressiva possa se fazer sentir com eficácia nos territórios assolados pela caçada ao homem.

Disponível em: www.fd.unl.pt. Acesso em: 21 jan. 2015.



No contexto da colonização da África do século XIX, o recurso ao argumento civilizatório apresentado no texto buscava legitimar o(a)

A
estabelecimento de governos para a constituição de Estados nacionais.
B
submissão de espaços para alterar as relações de produção.
C
delimitação de jurisdições para bloquear a expansão capitalista.
D
defesa do continente para encerrar as contínuas guerras civis.
E
reconhecimento da alteridade para preservar as práticas tribais.
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ENEM 2022 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

A “África” tem sido incessantemente recriada e desconstruída. A “África” tem sido um ícone contestado, tem sido usada e abusada, tanto pela intelectualidade quanto pela cultura de massas; tanto pelo discurso da elite quanto pelo discurso popular sobre a nação e os povos que, supostamente, criaram e se misturaram no Novo Mundo; e, por último, tanto pela política conservadora como pela progressista.

SANSONE, L. Da África ao afro: uso e abuso da África entre os intelectuais

e na cultura popular brasileira durante o século XX. Afro-Ásia, v. 27, 2002.


As diferentes significações atribuídas à África, citadas no texto, são consequências do(a)

A
identidade folclórica da população.
B
desenvolvimento científico da região.
C
multiplicidade linguística do território.
D
desconhecimento histórico do continente.
E
invisibilidade antropológica da comunidade.
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ENEM 2022 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

            A produção de um ou dois cultivos de exportação transformou-se em regra em 1935: cacau na Costa do Ouro, amendoim no Senegal e em Gâmbia, algodão no Sudão, café e algodão em Uganda, café e sisal na Tanzânia etc. O trabalho forçado e o abandono da produção alimentar provocaram muita desnutrição, graves surtos de fome e epidemias, em certas partes da África, no início da Era Colonial.


BOAHEN, A. A. O legado do Colonialismo. Correio da Unesco, n. 7, jul. 1984 (adaptado).



Nos termos apresentados no texto, o Neocolonialismo europeu deixou o seguinte legado para as áreas ocupadas: 

A
Desconcentração da estrutura fundiária.
B
Expropriação de direitos humanitários.
C
Autossuficiência do mercado interno.
D
Valorização de técnicas ancestrais.
E
Autonomia do setor financeiro.
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ENEM 2022 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

O nacionalismo curdo é um nacionalismo muito antigo. Os curdos são um povo que tem uma língua própria, uma cultura, uma história, uma tradição. O Curdistão já existe no papel, num tratado do início dos anos 1920, mas que depois foi quebrado porque não interessava nem aos turcos, nem ao Irã e, principalmente, à Grã-Bretanha e à França, que eram as potências dominantes na região. Então, o nacionalismo curdo é consequência dessa história.


RAUPP, E.; SPARREMBERGER, V. Entrevista com Luiz Antônio Araújo:

perspectivas sobre o Oriente Médio. Novas Fronteiras: Revista

Acadêmica de Relações Internacionais da ESPM-Sul, n. 1, jan.-jun. 2015 (adaptado).




Um empecilho para a autodeterminação da nação em questão é o(a) 

A
limite imposto pelo espaço natural.
B
controle religioso sobre reservas petrolíferas.
C
imposição do idioma pelo colonizador europeu.
D
distribuição da população por diferentes países.
E
divisão do território por fundamentalistas islâmicos.
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USP 2021 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

Texto 1

Minha pele, Luanda

Antessala, Aruanda

Tipo T'Challa, Wakanda

Veneno Black Mamba

Bandoleiro em bando

Qué o comando dessas banda?

'Sa noite cês vão ver mais sangue

Do que Hotel Ruanda


Texto 2

Não sei onde ela tinha ido à escola, mas ela sabia ler e escrever. Saber escrever era algo perigoso se você tinha um pai exilado no Burundi. Logo começam a suspeitar que está se correspondendo com os tutsis que preparam seu retorno a Ruanda, que você é uma espiã dando informações aos que estão desse lado da fronteira e poderia facilitar a volta dos tutsis.


Esses textos foram retirados, respectivamente, da música “Pantera Negra”, de Emicida, e do livro “A mulher de pés descalços”, de Scholastique Mukasonga, e fazem referência à guerra civil em Ruanda. Sobre esse conflito, é correto afirmar:

A
Ocorrido no início do século XX, teve como principal estopim a disputa por recursos minerais no território de Ruanda, na divisa com Senegal. 
B
Ex-colônia belga e inglesa, Ruanda conquistou sua independência com auxílio norte-americano nos anos 2000, desencadeando a guerra civil.
C
Trata-se de um conflito resultante da disputa entre diferentes grupos religiosos, que resultou na morte de mais de 800 mil Hutus e Tutsis. 
D
Apoiados pelos russos e pelos franceses, os Tutsis tomaram o poder com um golpe de estado na década de 1970, iniciando as tensões que resultaram na guerra civil. 
E
Ocorrido na década de 1990, teve como origem a disputa étnico-cultural (Tutsis e Hutus) nos territórios de Ruanda e Burundi. 
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CEDERJ 2021 - História - História Geral, Ocupação de novos territórios: Colonialismo, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

Os continentes africano e asiático sempre estiveram presentes no cenário internacional num papel de coadjuvantes. São elementos que configuram essa presença coadjuvante: 

A

Século XVI: os territórios desses continentes foram ocupados pela expansão europeia de origem portuguesa.

Século XIX: somente os territórios africanos foram ocupados pela expansão imperialista.

Século XX: os territórios desses continentes foram ocupados em guerras coloniais como as de Angola e Moçambique. 

B

Século XVI: os territórios desses continentes foram ocupados pela expansão do liberalismo econômico inglês.

Século XIX: somente os territórios asiáticos foram objeto da ocupação imperialista como a China.

Século XX: os territórios desses continentes foram envolvidos em guerras coloniais, como no Congo Belga.

C

Século XVI: os territórios desses continentes foram ocupados pela expansão mercantilista europeia.

Século XIX: os territórios desses continentes foram ocupados pela expansão imperialista europeia.

Século XX: os territórios desses continentes foram ocupados por guerras de independência.

D

Século XVI: os territórios desses continentes foram ocupados pela expansão europeia de origem holandesa.

Século XIX: os territórios desses continentes foram ocupados pela expansão da União Soviética para o Japão e dos Estados Unidos para o Alasca.

Século XX: os territórios desses continentes ficaram totalmente independentes após a decadência da União Soviética.

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UECE 2021 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

Na segunda metade do século XIX, a Europa iniciou um espetacular processo de expansão territorial que levou à anexação do continente africano e de grandes porções do continente asiático, desencadeando o que o historiador Eric Hobsbawm denominou de a Era dos Impérios. Atente para as seguintes afirmações sobre esse período da História Europeia:


I. A expansão imperialista foi um fenômeno político e econômico que não atingiu a cultura dos países dominados.

II. As ideias de racismo e Darwinismo social que circulavam na Europa no período em questão contribuíram como base ideológica do movimento.

III. A cultura dos países dominados, como Índia e China, fez com que os europeus reconhecessem que esses países orientais tinham uma cultura muito mais antiga e refinada do que a cultura europeia.

IV. Dentre os países da Europa com maior número de colônias encontravam-se a Alemanha, a Inglaterra e a França.


Está correto o que se afirma somente em

A
I, III e IV.
B
II.
C
I, II e IV.
D
III.
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ENEM 2021 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

    Mulheres naturalistas raramente figuraram na corrida por conhecer terras exóticas. No século XIX, mulheres como Lady Charlotte Canning eventualmente coletavam espécimes botânicos, mas quase sempre no papel de esposas coloniais, viajando para locais onde seus maridos as levavam e não em busca de seus próprios projetos científicos.

SOMBRIO, M. M. O. Em busca pelo campo — Mulheres em expedições científicas
no Brasil em meados do século XX. Cadernos Pagu, n. 48, 2016.

No contexto do século XIX, a relação das mulheres com o campo científico, descrita no texto, é representativa da

A
afirmação da igualdade de gênero.
B
transformação dos espaços de lazer.
C
superação do pensamento patriarcal.
D
incorporação das estratificações sociais.
E
substituição das atividades domésticas.
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UFRGS 2016 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

Observe a figura abaixo.


Adaptado de:<http://diplomatizzando.

blogspot.com.br/2015/04/a-partilha-da-africa-

excerto-de-livro.html>. Acesso em: 20 ago. 2015.


A Conferência de Berlim (1884) e a subsequente “Partilha da África” pelas potências europeias tiveram um papel fundamental na transição de uma dominação informal para um colonialismo bastante agressivo, o chamado “novo imperialismo”.


Uma das principais características desse novo imperialismo foi

A
o convívio pacífico entre africanos e europeus, com ampla extensão de direitos políticos e sociais aos primeiros, nas regiões colonizadas.
B
o fomento ao processo de descolonização da África, iniciado na década de 1830 e encerrado na década de 1890, com amplo apoio das principais potências europeias.
C
a exploração econômica direta dos territórios ocupados e a criação de estruturas coloniais de administração excludentes e violentas.
D
a dominação indireta, pelas potências europeias, das regiões colonizadas, restrita somente a 10% de todo o território africano.
E
a limitação do imperialismo europeu somente à África e a exclusão da Ásia e da Oceania das pretensões imperiais das potências em disputa.
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UFRGS 2019 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

Sobre a história do colonialismo português, considere as afirmações abaixo.

I - A partir do século YN, Portugal estabeleceu colônias, entrepostos comerciais e feitorias na África, na América e na Ásia, o que lhe permitiu transformar-se em um extenso império ultramarino.
II - No continente americano, as colônias portuguesas permaneceram sob o comando da metrópole até o final do século XIX, quando o fim da escravidão no Brasil rompeu com a rede comercial no Atlântico Sul.
III - Na segunda metade do século XX, iniciaram-se os levantes independentistas das colônias portuguesas na África, impulsionados pela Revolução dos Cravos de 1974.

Quais estão corretas?

A
Apenas I.
B
Apenas II.
C
Apenas III.
D
Apenas I e III.
E
I, II e III.
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UFRGS 2019 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

Leia o seguinte texto.

Durante anos [...], os quenianos foram educados em inglês, desde a creche até a universidade. Não é complicado imaginar o quão difícil que deve ter sido para todas aquelas crianças. Sua educação em inglês provocava uma fratura entre a língua que usavam em suas casas e a língua que usavam nas escolas, com a qual conceitualizavam o mundo. Na atualidade, há toda uma geração de jovens quenianos que vivem entre dois mundos. Têm um domínio perfeito do inglês, mas a cultura majoritária do Quênia pós-colonial, na qual vivem e trabalham, não é de fala inglesa.

Ngügi wa Thiong'o. Desplazar el centro. La lucha por las libertades culturales. Barcelona: Rayo Verde, 2017. p. 164.
 
Assinale a alternativa que, segundo o texto, indica uma das principais consequências do colonialismo europeu no continente africano. 

A
A imposição do conhecimento de várias línguas para a inserção de africanos no mundo globalizado.
B
A precarização da educação formal que impossibilita a correta formação para o mercado de trabalho.
C
A negação, por parte dos africanos, de conceitualizar o mundo, a partir das línguas nativas, no contexto pós-colonial.
D
A experiência de intercâmbio promovida pelas antigas colônias, permitindo que os africanos tenham dupla cidadania.
E
A distância entre as formas culturais das sociedades africanas e o caráter eurocêntrico da formação escolar colonial.
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CEDERJ 2020 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

A China foi um dos poucos Estados (...) que, agredido pelo Imperialismo, pôde evitar a divisão, no estilo africano. Em compensação, sofreu ameaças, bombardeios e humilhações; seu povo foi submetido à destruição lenta pelos traficantes de drogas (...) e suas cidades mais importantes foram transformadas, pelos ocidentais, em verdadeiros bordéis internacionais.

(BRUIT, Héctor H. O Imperialismo. Atual Editora. 2a edição. SR 1987. p. 34 .)


Atom ada de BacNinh, na China, pelos franceses em 1884. Wikipédia.

Em meados do século XIX, o vasto território chinês e seu império milenar quase completamente isolado do mundo foram “abertos” às nações imperialistas, atraídas por suas imensas potencialidades.
Pode ser assinalada como uma potencialidade chinesa:

A
a possibilidade de converter seus milhões de habitantes, principalmente ao catolicismo
B
suas imensas reservas de petróleo, então a principal fonte energética das indústrias
C
a possibilidade de associação junto aos grandes empresários industriais chineses
D
seu vasto mercado consumidor e a possibilidade de investir os capitais excedentes
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CEDERJ 2020 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

"A África foi, provavelmente, o continente que mais sofreu com a devastadora ação do Imperialismo, talvez porque fosse o mais débil ou, ao contrário, como aconteceu em algumas áreas, a resistência que opôs significou um esmagamento maior. Em todo o caso, foi o único continente a ser dividido sem que se respeitasse a unidade linguística e cultural de seus povos. Por estas razões, a penetração imperialista tem de ser examinada por parte ou áreas de conquista.”

BRUIT, Héctor H. Bruit. O Imperialismo. Atual Editora. SP. 2a edição. 1987. P.14.

A Alemanha, sob a liderança do chanceler Otto Von Bismarck, sentindo-se prejudicada na divisão colonial africana, propôs às demais potências imperialistas europeias que se reunissem numa conferência internacional, que acabou se realizando entre novembro de 1884 e fevereiro de 1885, a Conferência de Berlim.

As nações participantes da Conferência possuíam várias pretensões sobre o continente africano, destacando-se:

A
os interesses alemães em exercerem o controle exclusivo sobre o comércio na bacia do Congo e do rio Níger, compreendendo uma enorme região, que se estendia pela parte central do continente africano
B
os interesses franceses sobre diferentes regiões, destacando a Tunísia, o Egito, Madagascar, mas, em especial, o de controlar todo o território da África do Sul, então sob o domínio inglês
C
os interesses portugueses reafirmando sua antiga presença no continente, propondo trocar as colônias de Moçambique e Angola, por regiões mais ao norte do continente, como a Argélia e o Marrocos
D
os interesses ingleses em estender seu domínio do norte ao sul do continente, ligando as cidades do Cabo, na África do Sul, ao Cairo, no Egito, com acesso livre ao Mediterrâneo e Oceano Índico
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IMT - SP 2020 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

No final do séc. XIX e início do séc. XX ocorreu uma política de expansão e dominação das nações europeias em relação às nações da África e da Ásia, a partir das necessidades do capitalismo. Tal política é conhecida como

A
absolutismo.
B
imperialismo.
C
mercantilismo.
D
liberalismo.
E
desenvolvimentismo.
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UNESP 2021 - História - Imperialismo e Colonialismo do século XIX

O reconhecimento do território africano empreendido pelas campanhas de exploração e pelas missões religiosas foi facilitador de uma verdadeira invasão de mercadores europeus nas caravanas e rotas de comércio que ligavam diferentes pontos do continente. Muitos desses mercadores começaram a controlar algumas redes de comércio, criando novos sistemas de autoridade que não passavam mais por líderes africanos. De início, isso não representou nenhum tipo de perigo para as elites africanas, que já estavam acostumadas a negociar com árabes, indianos e com os próprios europeus. No entanto, no decorrer do século, os europeus se tornaram senhores das principais rotas comerciais do litoral africano, inclusive as que ligavam as cidades orientais com o continente asiático.

(Ynaê Lopes dos Santos.
História da África e do Brasil afrodescendente, 2017.)


Ao avaliar a presença europeia no continente africano ao longo do século XIX, o texto caracteriza

A
um movimento de intensificação do comércio internacional, realizado a partir da difusão de valores universais como o cristianismo e a democracia.
B
o respeito europeu à multiplicidade de crenças e manifestações culturais e a insistência africana em manter formas arcaicas de organização política.
C
um esforço consciente e planejado de integração entre os continentes, por meio da constituição de ligações terrestres e marítimas.
D
um processo de interferência gradual e profunda nos padrões culturais africanos, de organização social e dinâmica política das sociedades locais.
E
a disposição europeia de colaborar para o progresso de países subdesenvolvidos, ampliando a capacidade produtiva das economias locais.
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UNESP 2021 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

A classificação das raças em “superiores” e “inferiores”, recorrente desde o século XVII, ganha uma falsa legitimidade baseada no mito iluminista do saber científico, coincidindo com a necessária justificativa de que a dominação e a exploração da África, mais do que “naturais” e inevitáveis, eram “necessárias” para desenvolver os “selvagens” africanos, de acordo com as normas e os valores da civilização ocidental.

(Leila Leite Hernandez. A África na sala de aula: visita à história contemporânea, 2005.)


As teorias raciais utilizadas durante o processo de colonização da África no século XIX eram

A
desdobramentos do pensamento ilustrado, que valorizava a liberdade e a igualdade social e de natureza.
B
manifestações ideológicas que buscavam justificar a exploração e o domínio europeus sobre o continente africano.
C
baseadas no pensamento lamarckista, que explicava a transmissão genética de características fisiológicas e intelectuais adquiridas.
D
validadas pela defesa darwinista do direito dos superiores se imporem aos demais seres vivos.
E
sustentadas pelo pensamento antropológico, que tratava as diferenças culturais dos diversos povos como positivas e necessárias.
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FUVEST 2017 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

No que se refere à crise do colonialismo português na África na segunda metade do século XX,

A
a Era das Revoluções, ao implicar a abolição do tráfico transatlântico de escravos para as Américas, erodiu as bases do domínio de Portugal sobre Angola e Moçambique.
B
Portugal, com um poder de segunda ordem no concerto europeu, se viu alijado das deliberações da Conferência de Berlim, perdendo assim o domínio sobre suas colônias.
C
as independências de Angola e de Moçambique foram marcadas por um processo relativamente pacífico, que envolveu ampla negociação com os poderes metropolitanos em Portugal.
D
o processo de independência das colônias portuguesas, ao contrário do que ocorreu nas colônias inglesas e francesas, não se relacionou às polarizações geopolíticas da Guerra Fria.
E
o movimento de independência colonial foi decisivo para o processo de transformação política em Portugal, ao acelerar a crise do regime autoritário nascido no período entre- guerras.
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UNICENTRO 2017 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

O Imperialismo do século XIX, momento da história em que as nações desenvolvidas do continente europeu se lançaram à conquista de territórios na Ásia e África, a fim de explorá-los, retirando suas riquezas naturais e convertendo suas nações em mercados consumidores para os seus produtos, foi alicerçado em teorias que justificavam essa forma de exploração a partir da noção de cultura, até então recente ciência antropológica. Segundo essa teoria, as nações passavam estágios de desenvolvimento, do primitivo ao civilizado. Assim, caberia aos europeus a chamada “missão civilizadora”. Qual o nome dessa teoria?

A
Evolucionismo
B
Predestinação
C
Darwinismo social
D
Eurocentrismo
E
Liberalismo
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IF-TO 2016 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

Sobre eventos da primeira metade do século XX, identifique a afirmação incorreta:

A
A URSS fez grande progresso econômico, em especial, após os planos quinquenais, quando todo o controle do Estado se concentrou nas mãos de Stálin, ditador da nação.
B
Com a derrota na Primeira Guerra Mundial, o Tratado de Versalhes impôs duras sanções à Alemanha, resultando em grande crise na década de 1920.
C
A Revolução Russa, em 1917, destruiu a monarquia Czarista, isolou-a nas relações internacionais e elaborou uma economia de guerra que evoluiu em planejamento permanente.
D
O Congresso de Haia foi um evento diplomático na primeira década do século, cuja finalidade era definir os limites coloniais dos impérios.
E
A ascensão do partido nazista na Alemanha foi seguida do golpe de Estado liderado por Hitler, que concentrou todos os esforços da nação para a produção de poderosa máquina de guerra, derrotada na Segunda Guerra Mundial.
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UNICENTRO 2019 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

“Estado centralizado e sistema colonial conjugam-se para acelerar a acumulação de capital comercial pela burguesia mercantil europeia.” (NOVAIS, 2019).
Essa afirmativa se explica por que

A
os lucros da burguesia e as rendas para o Estado, originários das atividades comerciais, eram reinvestidos em benefício da colônia.
B
o sistema colonial promoveu a autonomia das colônias, concedendo-lhes franquia para comercializarem com as nações aliadas.
C
a burguesia metropolitana reservou para si o direito de adquirir os produtos coloniais a preços lucrativos para os colonos, o que gerou conflitos sistemáticos com a Coroa.
D
o monopólio comercial permitiu à burguesia mercantil revender, nas colônias, os produtos europeus por altos preços, o que representou mais uma oportunidade para a acumulação do capital.
E
o sistema colonial se tornou o elemento de expansão mercantil da Europa, regulado por interesses da burguesia comercial, sendo, porém, lucrativo apenas nas colônias de exploração.