Questõesde IF-BA sobre História

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IF-BA 2014 - História - História Geral, Período Entre-Guerras: Totalitarismos, Segunda Grande Guerra – 1939-1945

Observe atentamente as gravuras abaixo:



Legendas: (a) “Os terríveis resultados de uma mulher bêbada – Em 86 anos, 894 descendentes – 40 indigentes, 67 criminosos, 7 assassinos, 181 prostitutas e 142 mendigos – 437 (cerca de 50%) eram marginais e causaram um prejuízo de 5 milhões de marcos”. (b) “Aqui você está compartilhando a carga. Uma pessoa hereditariamente doente custa em média 50 mil reichsmarks até os 60 anos de idade”


As imagens acima foram publicadas em agosto de 1936 no periódico alemão Volk und Rasse. Levando-se em conta o contexto histórico daquele momento, é correto afirmar que elas


I. representam o alarmante crescimento de criminosos e incapazes na Alemanha nazista.

II. indicam o cuidado, em termos positivos, dedicado pelo governo nazista aos cidadãos acometidos de mazelas congênitas.

III. relacionam-se à aplicação de políticas eugenistas que visavam ao cumprimento de uma das metas do NSDAP que era a purificação racial do povo alemão.

IV. foram produzidas como parte de um contexto marcado pela racialização da sociedade alemã, sob o domínio do partido nazista, por meio de instrumentos como as Leis de Nuremberg.

V. indicam a representação tipos de cidadãos considerados indesejáveis e marginalizados pela ordem política e social defendida pelo partido nazista que chegava a defender sua eliminação.


São verdadeiras as afirmações contidas em

A
I, II e III
B
I, II e IV
C
II, III e IV
D
II, IV e V
E
III, IV e V
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IF-BA 2014 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930

Leia as citações abaixo:


I. “(...) Custava-lhes admitir que toda aquela gente inútil e frágil saísse tão numerosa ainda dos casebres bombardeados durante três meses. Contemplando-lhes os rostos baços, os arcabouços esmirrados e sujos, cujos molambos em tiras não encobriam lanhos, escaras e escalavros – a vitória tão longamente apetecida decaía de súbito. Repugnava aquele triunfo.”

CUNHA, Euclides da. Os sertões. São Paulo, Martin Claret, 2007, p. 593.


II. “No noite de 22 de novembro de 1910, a revolta explodiu. João Cândido assumiu o comando do Minas Gerais (...). Os primeiros tiros assustaram o recém-empossado Hermes da Fonseca, que assistia tranquilamente a uma ópera de Wagner... Outros marujos tomaram o São Paulo, o Bahia e o Deodoro. Manobrando as belonaves com grande perícia, apontaram seus canhões para pontos estratégicos, exigindo (...) a reforma do Código Disciplinar, o fim das chibatadas, 'bolos' e outros castigos, o aumento dos soldos e a preparação e educação dos marinheiros.”

ALENCAR et alii, Francisco. História da sociedade brasileira. Rio de Janeiro, Ao Livro Técnico, 1992, p. 207.


III. “A rebelião, da qual participaram cerca de 50.000 camponeses, recebeu este nome por ter ocorrido em região do planalto Catarinense (…) disputada pelo Paraná e por Santa Catarina. Os romeiros (...) seguiam o monge José Maria, que pregava o fim da República, a 'lei do diabo'.”

ALENCAR et alii, Francisco. Op. cit., p. 209.


Os conflitos a que se referem os fragmentos acima envolveram grupos rebeldes que questionaram aspectos da ordem política vigente no Brasil sob a Primeira República (1889-1930) e foram, respectivamente, denominados

A
Canudos – Sabinada – Farroupilha.
B
Revolta dos 18 do Forte – Revolta da Vacina – Praieira.
C
Revolta dos Malês – Revolta da Armada – Coluna Prestes.
D
Guerra dos Canudos – Revolta da Chibata – Guerra do Contestado.
E
Guerra dos Canudos – Intentona Comunista – Guerrilha do Araguaia.
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IF-BA 2014 - História - História do Brasil, Reconstrução Democrática : Governo Sarney

Dentre as medidas que integraram o Plano Cruzado, lançado em 1986 pelo governo José Sarney, constavam

A
a declaração de moratória e o rompimento com o FMI.
B
o confisco das cadernetas de poupança e o “congelamento” salarial.
C
o “congelamento” de preços e o estabelecimento do “gatilho salarial”.
D
a lei de remessa de lucros e a nacionalização de empresas estrangeiras.
E
a equiparação da moeda nacional ao dólar e a substituição de importações.
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IF-BA 2014 - História - História Geral, Primeira Guerra Mundial

John M. Keynes (1883-1946), idealizador do New Deal, em seu livro As consequências econômicas da paz, publicado em 1920, escreveu:

“Esta paz cartaginesa, nem boa, nem possível, nem prática, foi desafio à justiça, à piedade e ao bom senso”.

Em poucos anos o curso dos acontecimentos mostrou que ele tinha razão. No trecho citado, Keynes se refere às determinações

A
do Tratado de Latrão.
B
do Tratado de Amiens.
C
do Congresso de Viena.
D
do Tratado de Versalhes.
E
do Tratado de Brest-Litovsk.
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IF-BA 2014 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Acerca do período de crise e desintegração do Império Romano Ocidental não é correto afirmar que

A
Santo Agostinho, combateu na obra Cidade de Deus, a afirmação segundo a qual a causa do declínio do Império era a cristianização.
B
processou-se, a partir das invasões “bárbaras”, a orientalização da cultura romana e daí se originou o chamado Império Romano Oriental.
C
ocorreu o que se tem chamado de “barbarização” de parte da população romana e, por outro lado, a “romanização” de populações “bárbaras”.
D
com o advento dos novos reinos, ocorreu uma série de mudanças nas estruturas jurídicas, dentre as quais se pode lembrar a personalização da aplicação das leis.
E
o império tentou se manter inclusive apelando para a “blindagem étnica” ao entrar em acordo com populações “bárbaras” que passariam a viver no território imperial comprometendo-se a guardar as fronteiras.
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IF-BA 2014 - História - História Geral, Renascimento Científico, Artístico e Cultural

A gravura a seguir é a reprodução da tela São Francisco no deserto, composta por Giovanni Bellinni (1430-1516), um dos principais nomes da pintura da Itália na Renascença.




Sobre o Renascimento é correto afirmar que

A
seus artistas e pensadores promoveram uma ruptura integral em relação aos modelos passados.
B
ao revalorizar o racionalismo rompeu com a tradição católica, promovendo o desprezo à religiosidade.
C
manteve, a despeito das transformações que desencadeou, relações com a cultura vigente, inclusive com a tradição católica.
D
tem por característica fundamental a dissolução das fronteiras entre os campos do saber, fundando a chamada transdisciplinaridade.
E
esteve praticamente restrito ao campo das artes, no qual provocou uma revolução ao superar as fórmulas e modelos herdados da Antiguidade.
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IF-BA 2014 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

“Em meio às secas do Nordeste, houve um beato, originário do Ceará, que encetou uma peregrinação de quase um quarto de século, no decorrer da qual foi granjeando um séquito cada vez mais numeroso. As primeiras notícias de sua passagem datam de 1874. O beato se dedicava à pregação, à penitência e às boas obras, comandando mutirões de construção e reconstrução de igrejas, cemitérios, calçadas e açudes.

Mas, à medida que o séquito de Antônio Conselheiro se avolumava, as autoridades começaram a manifestar seu desagrado e decidiram acossar o bando.

Prevendo a escalada da perseguição, os peregrinos bateram em retirada até o arraial de Canudos, no fundo do sertão e no alto de serranias, onde se entrincheiraram em 1893 e se fortificaram. Quatro expedições seriam necessárias para erradicar o perigo, destruir o arraial e exterminar seus habitantes.”

GALVÃO, Walnice Nogueira. Uma tragédia brasileira. In. FIGUEIREDO, Luciano (org.). Guerras e batalhas brasileiras. RJ: Sabins, 2009. p. 54


Com base no texto acima e em seus conhecimentos sobre a Guerra de Canudos (1896-1897), analise as sentenças a seguir:


I - O arraial de Belo Monte, ou Canudos como foi denominado, foi fundado no sertão da Bahia (região do rio Vaza-Barris) pelo beato Antônio Conselheiro seguindo preceitos profundamente católicos.

II - Os moradores de Canudos eram oriundos de várias partes do Nordeste e em sua maioria muito pobre, fugindo da seca ou das condições precárias de vida.

III - Antônio Conselheiro foi considerado monarquista, pois lutou pelo fim da República e pregava ideias comunistas e de igualdade entre seus seguidores.

IV - Foram necessárias quatro expedições e a mobilização do Exército para massacrar Canudos, e garantir a existência da República brasileira.


A alternativa que indica a(s) sentenças(s) verdadeira(s) é

A
I.
B
II.
C
I e II.
D
III e IV.
E
I, II e IV.
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IF-BA 2014 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Analise o texto e a tirinha a seguir.


I - “O fundamento do regime democrático é a liberdade, (realmente costuma-se dizer que somente neste regime participa-se da liberdade, pois este é, segundo se afirma, o fim de toda democracia). Uma característica da liberdade é ser governado e governar por turno; com efeito, consistindo a justiça democrática em ter todos o mesmo, numericamente e não segundo merecimento, forçosamente tem que ser soberana a multidão e aquilo que é aprovado pela maioria tem que ser o justo.”

ARISTÓTELES. Política. In. PINSKY, Jaime. 100 Textos de História Antiga. SP: Contexto, 2009. p. 87-88.




Compreendendo a experiência democrática na Grécia Antiga e na sociedade contemporânea, assinale a proposição verdadeira:

A
Ao longo da história do Ocidente, a experiência democrática tem vigorado como sistema político, baseando-se em princípios de igualdade e justiça.
B
A democracia grega possuía uma desigualdade de direitos civis e políticos entre os setores da sociedade, privilegiando as elites, excluindo grande parcela da população.
C
Aristóteles no texto destacado enaltece a democracia como regime baseado na liberdade, que em seu tempo significa o governo igualitário de todos os habitantes da pólis.
D
A democracia nos tempos gregos foi praticada com o mesmo sentido moderno de participação popular na vida política e exercício da cidadania plena, sendo um importante legado da Grécia Antiga.
E
A experiência democrática na pólis ateniense, embora não fosse popular, inaugurou um período de participação efetiva na vida política de metecos (estrangeiros), libertos e escravos, excluindo, contudo, a participação de mulheres.
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IF-BA 2014 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

“A conquista do Brasil pressupunha também o domínio ideológico dos povos das regiões colonizadas pela Coroa lusitana. Havia que provar pelo convencimento e pela força – a superioridade do modo oficial português de ser. Era necessário convencer as populações nativas e os recém-chegados da inferioridade e do 'bestialismo' dos hábitos americanos. Aopção de europeus pela cultura material e social tupinambá causava tensões insustentáveis na férrea camisa-de-força vivencial em que as elites civis e religiosas ibéricas enquadravam as classes subalternas – metropolitanas e coloniais.”

MAESTRI, Mário. Os senhores do litoral. Conquista portuguesa e agonia tupinambá no litoral brasileiro. (século 16). POA: Editora da Universidade/UFRGS, 1994. p. 61.


O texto acima e seus conhecimentos sobre as relações de dominação entre europeus e as populações indígenas na América Portuguesa permitem afirmar que

A
os missionários analisavam o sistema cultural indígena, seus costumes, seu cotidiano, etc., segundo a moralidade cristã.
B
a adaptação dos europeus aos Trópicos e a assimilação de certos costumes indígenas foi estimulada pela Coroa e pela Igreja Católica.
C
os colonizadores, os missionários e os agentes portugueses compreendiam os costumes indígenas de forma idealizada, tolerante e idílica.
D
os primeiros anos de colonização do território brasileiro foram marcados pela miscigenação e tolerância acerca do sistema cultural tupinambá.
E
embora na colônia os europeus tenham adotado práticas de intolerância, na metrópole possuíam postura com maior respeito à diversidade cultural e religiosa.
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IF-BA 2014 - História - História Geral, Renascimento Científico, Artístico e Cultural

Acerca da arte da pintura Leo Battista Alberti escreveu na primeira metade do século XV:


“Nós, pintores, queremos, pelos movimentos do corpo, mostrar os movimentos da alma (...). Convém, portanto, que os pintores tenham um conhecimento perfeito dos movimentos do corpo e os aprendem da natureza para imitar, por mais difícil que seja, os múltiplos movimentos da alma. Quem, sem o ter tentado, poderia crer quão difícil é representar um rosto que ri, sem fazê-lo triste, ao invés de alegre? E, ainda, quem poderia, sem grande estudo, exprimir rostos onde a boca, o queixo, os olhos, as faces, a testa se unem no riso ou nas lágrimas? Também é preciso aprendê-lo da natureza, procurando os mais fugitivos aspectos das coisas, e os que fazem imagina ao espectador mais do que ele vê.”

(ALBERTI, Leon Battista. “Della pintura”, livro II, cerca de 1435. In. TENENTI, Alberto. Florença na época dos Medici. SP: Perspectiva, 1973. p. 121)




O texto e a imagem apresentam elementos característicos sobre o movimento artístico, filosófico e científico inaugurado na Península Itálica no século XIV chamado de Renascimento, sobre o qual é INCORRETO afirmar que

A

as cidades da península itálica, como Florença, Veneza, Roma, foram o berço do Renascimento, estimulado pelo próspero comércio e pelo intercâmbio cultural com o Oriente.

B
o Renascimento desenvolveu estudos no campo da filosofia denominado de Humanismo, que afirmava a valorização do ser humano e do conhecimento laico.
C
no campo artístico, o Renascimento caracterizou-se pelo aprimoramento técnico e valorização da beleza humana, com emprego de estudos matemáticos, conhecimento da anatomia e sofisticação no uso das cores e contrastes.
D
o Renascimento caracterizou-se pelo rompimento com os ideais do catolicismo, pregando o retorno à religiosidade pagã da Antiguidade Clássica, como se nota na obra “Vênus e Marte” (1485) de Sandro Botticelli.
E
no campo científico, destaca-se o astrônomo Galileu Galilei, que desenvolveu estudos acerca da teoria heliocentrista, chegando a ser processado e preso, acusado de heresia.
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IF-BA 2014 - História - Brasil Monárquico – Primeiro Reinado 1822- 1831, História do Brasil

“Durante a época das regências e mesmo depois dela, várias revoltas contestaram o poder central e ameaçaram a unidade nacional.”

CASTELLI JUNIOR, Roberto. História:texto e contexto. São Paulo: Scipione, 2006. p. 426.

Nesse contexto, pode-se afirmar sobre as rebeliões do Período Regencial que

A
a balaiada no Maranhão foi símbolo da luta aristocrática contra a falta de legitimidade da regência que se mantém mesmo depois da proclamação da maioridade do Imperador Pedro II.
B
os farroupilhas conseguiram impor a separação do Rio Grande do Sul, obrigando o governo central a negociar com os estancieiros rebeldes, aumentando a taxação sobre o charque estrangeiro.
C
a sabinada causou grandes danos econômicos ao Estado Imperial, obrigando os regentes a contratar soldados ingleses que lutaram durante muitos anos para garantir o domínio regencial sobre a Bahia.
D
a cabanagem identificou os interesses da aristocracia nordestina à antiga luta republicana, associando o projeto de separação da região ao interesse dos comerciantes portugueses em recuperar o monopólio comercial.
E
os escravos malês na Bahia aliaramse aos proprietários rurais para lutar contra o centralismo regencial e pela proclamação de uma república democrática, nos moldes do antigo projeto dos conjurados baianos.
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IF-BA 2014 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

A Segurança Nacional compreende, essencialmente, medidas destinadas à preservação da segurança externa e interna, inclusive a prevenção e repressão da guerra psicológica adversa e da guerra revolucionária ou subversiva.”

Artigo 3º da Lei de Segurança Nacional – 1969. In: CASTELLI JUNIOR, Roberto. História:texto e contexto. São Paulo: Scipione, 2006, p.632.



A Lei Segurança Nacional serviu ao Regime Militar como

A
justificativa para o golpe que destituiu o governo de João Goulart e instalou a Ditadura Militar no Brasil.
B
justificativa para a criação do bipartidarismo como forma de impedir a ação de partidos subversivos.
C
instrumento legal para legitimar prisões e condenações de brasileiros considerados subversivos.
D
dispositivo ideológico dos grupos que lutavam pela manutenção da Ditadura Militar através da guerra revolucionária.
E
instrumento de controle sobre as produções artísticas e culturais consideradas nocivas aos ideais revolucionários do Regime.
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IF-BA 2014 - História - História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

A separação do Brasil de Portugal, tal como a das colônias norte-americanas da Inglaterra, e da América espanhola da Espanha, pode ser explicada, até certo ponto, em termos de uma crise geral – econômica, política e ideológica – do velho sistema colonial em todo o mundo atlântico, no final do século XVIII e no início do século XIX.

BETHELL, Leslie (Org.). História da América Latina: da Independência a 1870. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo/Imprensa Oficial do Estado; Brasília, DF: Fundação Alexandre de Gusmão, 2001. V. 3, p. 228-30.


De acordo com a ideia apresentada no texto, a independência do Brasil se relaciona com a

A
luta na América e na Europa contra as restrições impostas pelo pacto colonial e pela liberdade de comércio.
B
vontade pessoal do Príncipe Regente, D. Pedro, que abdicou ao trono brasileiro para assumir a monarquia portuguesa.
C
invasão militar napoleônica às Américas portuguesa e hispânica, impondo a formação de um império francês no Continente.
D
radicalização da política colonial portuguesa e do monopólio comercial, durante a permanência da corte portuguesa na Colônia.
E
vinda da corte portuguesa para a Colônia, responsável pela antecipação e pelo pioneirismo brasileiro na luta por independência na América.
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IF-BA 2014 - História - Reconstrução Democrática: Governo Collor e o Impeachment, História do Brasil, Reconstrução Democrática: Governos FHC, Reconstrução Democrática : Governo Sarney



No contexto da Nova República no Brasil, a charge acima apresenta uma crítica

A
ao governo Collor de Melo, responsável pela consolidação da política monopolista no país.
B
à política neoliberal encampada pelos governos Lula e Dilma, cuja consequência foi o aumento da pobreza no país.
C
ao período das privatizações brasileiras, como consequência da ação das classes trabalhadoras na defesa da autonomia do mercado.
D
à ampliação da participação do Estado no processo industrial do país, a partir do aumento da intervenção econômica durante o governo do PSDB.
E
ao neoliberalismo que caracterizou a chamada Era FHC e foi responsável pelo desmanche do Estado nacional e maior concentração de renda.
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IF-BA 2014 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos

[...] Deveriam afastar-se do litoral africano e, auxiliados pelas correntes e pelos ventos, realizar uma grande curva para fugir das correntes contrárias do golfo da Guiné. Ao alongar mais para oeste a “volta do mar”, Vasco da Gama aproximou-se das costas do Brasil em 1497. Três anos depois, seguindo a mesma indicação do próprio Gama, Cabral aportou na Bahia.

BUENO. Eduardo. A viagem do descobrimento. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998. p. 31.


O autor do texto reforça a tese de que a chegada da esquadra de Pedro Álvares Cabral, em 1500, às terras brasileiras

A
confirma os portugueses como os primeiros povos europeus a desembarcarem em terras americanas.
B
resultou da ação de corsários africanos que obrigou o navegador a mudar seus planos marítimos, afastando-se do seu real destino, a África.
C
atendeu aos interesses das coroas ibéricas em dividir o mundo entre as duas nações, constituindo limites à expansão de outros países europeus.
D
resultou da intenção portuguesa em tomar posse de terras, noticiadas por outros navegadores e que já lhes pertenciam, pelo Tratado de Tordesilhas.
E
respondeu a uma necessidade do navegador Vasco da Gama de comprovar a existência de um novo continente, ainda desconhecido pelos europeus.
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IF-BA 2012 - História - História Geral, Primeira Guerra Mundial

“As luzes se apagam em toda a Europa”, disse Edward Grey, secretário das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, observando as luzes de Whitehall na noite em que a GrãBretanha e a Alemanha foram à guerra. “Não voltaremos a vê-las acender-se em nosso tempo de vida”. Em Viena, o grande satirista Karl Kraus preparava-se para documentar e denunciar essa guerra num extraordinário drama-reportagem a que deu o título de Os Últimos Dias da Humanidade. Ambos viram a guerra mundial como o fim do mundo, e não foram os únicos.
“[...] A humanidade sobreviveu. Contudo, o grande edifício da civilização do século XX desmoronou nas chamas das guerras mundiais, quando suas colunas ruíram. Não há como compreender o breve século XX sem ela. Ele foi marcado pela guerra. Viveu e pensou em termos de guerra mundial, mesmo quando os canhões se calavam e as bombas não explodiam. Sua história e, mais especificamente, a história de sua era inicial de colapso e catástrofe devem começar com a da guerra mundial de 31 anos. [...]”

HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 30.


Para o historiador Eric Hobsbawm, as duas guerras mundiais ocorridas no século XX se referem a um mesmo processo, que se inicia em 1914 e se encerra em 1945. Esta análise se sustenta historicamente no fato de que

A
a Inglaterra e a França romperam a paz logo após o final da Primeira Guerra para impedir a política expansionista do nazismo alemão nos territórios da União Soviética, resultando num novo conflito de extensão mundial
B
o aprofundamento do nacionalismo nos países derrotados na Primeira Guerra, resultante das duras penalizações a eles impostas pelos vencedores, criou condições para a retomada dos acirramentos e dos conflitos armados.
C
a Liga das Nações, criada no fim da Primeira Guerra, uniu os países vencidos contra os vencedores com o objetivo de manter vivas as rivalidades econômicas e militares que acabariam desembocando na Segunda Grande Guerra.
D
a Alemanha não assinou o tratado de paz proposto pelos países vencedores no final da Primeira Grande Guerra, mantendo ataques periódicos às bases militares que protegiam as fronteiras da França, alimentando novas rivalidades.
E
o Tratado de Versalhes, assinado no fim da Primeira Guerra, promoveu a chamada “paz armada”, caracterizada pela corrida armamentista dos países europeus que procuravam estar suficientemente fortes para a retomada dos ataques.
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IF-BA 2012 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

“A década de 1930 começa e termina por dois momentos trágicos, que são a crise de 1929 e a II Guerra Mundial. Os extremos cronológicos afetam não só a economia mundial, mas ajudam a abalar as condições sociais em geral. As consequências são mudanças nas estruturas dominantes e o aparecimento de novas relações de classe.”

CARONE, Edgard. O Estado Novo (1937-1945). São Paulo: DIFEL, 1976, p. 107.


No Brasil, a década de 1930 também foi marcada por grandes transformações estruturais que podem ser associadas à

A
construção das primeiras bases da industrialização brasileira e inserção de novos atores sociais no cenário político do país.
B
planificação da economia sob a influência do modelo econômico socialista, que garantiu rápido desenvolvimento industrial.
C
criação de uma política de desenvolvimento baseada na aliança com o capital estrangeiro, em particular norteamericano.
D
criação da Petrobrás e desenvolvimento de uma política de exploração que tornou o Brasil um grande exportador de petróleo na América.
E
construção de um plano de estabilização econômica na agricultura, de modo a tornar a produção agrária brasileira mais competitiva no mercado externo.
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IF-BA 2012 - História - História Geral, Questões Internacionais: história do tempo presente, Questões no Oriente Médio do pós guerra

“Os Estados Árabes se consideram em estado de guerra com Israel e, desde 1948, não cessam de proclamar sua vontade de lançar os israelitas no mar e de riscar seu Estado do mapa do Oriente próximo (...).”

FRIEDMANN, Georges. Fim do povo judeu? São Paulo: Perspectiva, 1969, p. 243.

Iniciado em 1848, o conflito palestino-israelense constituiu, no Oriente Médio, o que se convencionou chamar de Questão Palestina, que está longe de ser resolvida, ainda hoje, e pode ser relacionada à

A
exigência, pelos países do Oriente Médio, de cumprimento do Plano da ONU de Partição da Palestina, que criava o Estado Palestino no final da Segunda Guerra Mundial.
B
incapacidade dos países vencedores da Segunda Guerra de garantir a paz no Ocidente nos anos posteriores ao conflito, provocando uma fuga em massa de judeus para a Palestina.
C
construção de um padrão de instabilidade nas relações internacionais pelo recém-criado Estado de Israel, que contava com o apoio dos Estados Unidos, da União Soviética e da ONU.
D
recusa árabe à partilha da Palestina, imposta pela ONU, que submeteu a maior parte do território ao controle do recém-criado Estado de Israel, sem que se respeitasse a soberania dos povos desta região.
E
extinção oficial do mandato britânico sobre a Palestina, no final da Segunda Guerra, com reconhecimento imediato pelos países vencedores da independência de todos os países do Oriente Médio.
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IF-BA 2012 - História - Primeira Guerra Mundial

“A França receia a Alemanha; a Turquia teme a Rússia; a Áustria está contida por ambas; a Itália necessita da benevolência de todas; e cada uma por sua vez treme do senhor Bismarck”.

QUEIRÓS, Eça de. Cartas da Inglaterra, 1880-1885. In: RODRIGUE, Joelza Ester. História em documento: imagem e texto. São Paulo: FTD, 2001, p. 35.

O trecho da carta de Eça de Queirós aponta uma situação vivida pela Europa no final do século XIX, indicando que as

A
expansões imperialistas dos países citados chocavam-se entre si, mas não contaminaram outros países da Europa, que se mantiveram neutros e incapazes de impor seus interesses.
B
unificações da Itália e da Alemanha tornaram os dois países incapazes de fazer frente às investidas militares da Áustria, no sentido de unir os três países, formando um grande império.
C
ações imperialistas, ao longo do século, fizeram da Alemanha a maior potência econômica do mundo, subjugando os demais países, que não tiveram como impor limites ao seu expansionismo.
D
sucessivas vitórias francesas sobre a Alemanha em guerras anteriores deu à França o controle sobre o rico território da Alsácia-Lorena, fazendo surgir entre os alemães um sentimento revanchista.
E
disputas econômicas entre os países europeus, acrescido de um nacionalismo cada vez mais agressivo, colocaram a Europa em constante situação de guerra, que se concretizará com a Primeira Guerra Mundial.
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IF-BA 2012 - História - Construção do Estado Liberal: Revolução Francesa, História Geral, Revolução Intelectual do século XVIII: Iluminismo

“(...)
Neste século das luzes (...), nesta época feliz onde, reunidos para a felicidade pública e livres de qualquer interesse pessoal, vamos trabalhar para a regeneração do Estado, parece-me, senhores, que se deveria antes de estabelecer a Constituição tão desejada e esperada pela Nação, provar a todos os cidadãos que nossa intenção, o nosso desejo, é ir ao encontro de seus desejos e estabelecer o mais prontamente possível essa igualdade de direitos que deve existir entre todos os homens.”

Intervenção do Visconde de Nicalles na Assembléia Nacional Constituinte, 4 de agosto de 1789. In: MATTOSO, K. M. Q. Textos e Documentos para o Estudo de História Contemporânea (1789-1963). São Paulo: Hucitec/Edusp, 1977, p. 11.


Com o objetivo de barrar a onda de medo e terror que se espalhava pela França, no início da Revolução de 1789, de que fala o deputado no documento apresentado, a Assembleia Nacional Constituinte tomará medidas urgentes no sentido de estabelecer a igualdade

A
jurídica, com estabelecimento de uma ampla legislação que normatizasse sobre todas as questões do Estado e que fosse estendida a toda a sociedade, indistintamente.
B
política, com a instituição de um governo democrático e do sufrágio universal que garantissem a todos os cidadãos a participação direta na organização dos poderes da nação.
C
social, com extinção dos estamentos e ordens que impediam a ascensão e reorganização da sociedade a partir das classes sociais estabelecidas pelo critério econômico.
D
econômica, com extensão do direito de propriedade a todos os cidadãos através da apropriação, pelo Estado, das terras da nobreza emigrada e divisão com o campesinato francês.
E
fiscal, com a abolição dos privilégios secularmente mantidos pelo Estado em benefício do clero e da nobreza, e o estabelecimento de impostos que fossem igualmente sustentados por todos os cidadãos.