Questõesde UEFS sobre História Geral

1
1
1
Foram encontradas 86 questões
898eda10-df
UEFS 2010 - História - História Geral, Revolução Industrial

A situação descrita na composição musical retrata uma realidade vivenciada pela sociedade em geral, mas que pode identificar-se com

Capitão de indústria


Eu não tenho tempo de ter

O tempo livre de ser

De nada ter que fazer

Eu não vejo além da fumaça

Que passa e polui o lar

Eu nada sei

Eu não vejo além disso tudo

O amor e as coisas livres, coloridas

Nada poluídas

Eu acordo pra trabalhar

Eu durmo pra trabalhar

Eu corro pra trabalhar

Eu não tenho tempo de ter

O tempo livre de ser

De nada ter que fazer

É quando eu me encontro perdido

Nas coisas que eu criei

E eu não sei


(VALLE, 2010).

A
o trabalhador inglês, durante a Primeira Revolução Industrial, época em que, a partir do processo do cercamento dos campos e da perda dos meios de produção, restou ao trabalhador vender sua força de trabalhado em troca de um salário.
B
a política imperialista, que, a partir do Congresso de Berlim, impôs regras claras e definidas para a escravização do negro e a divisão das rotas do tráfico negreiro entre as principais nações capitalistas, como a Inglaterra, a França e a Alemanha.
C
a recessão industrial pós-Primeira Guerra Mundial, que provocou a redução da lucratividade das empresas e o aumento do desemprego, e, consequentemente, o avanço das ideias socialistas, principal fator para a eclosão da Crise de 1929.
D
a ascensão do nazismo na Alemanha, que, ao estabelecer o Pacto Germano-Soviético de Não Agressão, adotou os princípios básicos do socialismo, amenizando os efeitos da crise originada pelas determinações do Tratado de Versalhes.
E
os efeitos do Plano Marshall, que, ao investir capitais norte-americanos na Europa, provocou uma profunda crise na sua economia, contribuindo para a elevação do índice de desemprego e para a crise social pós-guerra.
8997cac2-df
UEFS 2010 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

A partir da análise da charge e dos conhecimentos sobre as relações entre o Ocidente e o Oriente, no decorrer do século XIX, pode-se afirmar:


A
A expansão marítima e comercial europeia foi incentivada pela China, objetivando a dinamização das relações econômicas entre as duas regiões.
B
A Guerra do Ópio, promovida pela Grã-Bretanha, contribuiu para a transformação da China em área de influência das potências imperialistas, abrindo sua economia ao capital estrangeiro.
C
O fornecimento de mão de obra barata para as indústrias europeias e a exportação de especiarias foram os principais focos de interesse dos tratados de cooperação entre a China e o Ocidente.
D
A disputa pela colonização da China acirrou a rivalidade entre a Inglaterra e a França, contribuindo para eclosão da Primeira Guerra Mundial.
E
A identificação cultural entre Japão, União Soviética e China consolidou uma forte aliança entre essas nações, no contexto da Segunda Guerra Mundial, em resistência à presença europeia no continente asiático.
89833272-df
UEFS 2010 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

A existência da comunidade aldeã pressupõe, ao longo da história, uma variedade de relações entre o Estado e essas comunidades.


Dentre elas, pode-se destacar

O modo de produção dessas sociedades [...] altamente civilizadas foi algumas vezes chamado de “asiático”. Talvez se possa defender essa tese, embora com dificuldade, na medida em que sua base social era constituída por comunidades aldeãs com propriedade comunal da terra, as quais eram, por sua vez, submetidas ao pagamento de tributos ao Estado ou ao poder dos conquistadores, que eram responsáveis pela organização de boa parte da infraestrutura, embora também se ligassem ao Estado ou ao trono, à propriedade da terra e à exploração direta do trabalho. (FRANK, 1977, p. 64).
A
a feudovassálica, estrutura que predominou durante a Alta Idade Média, na qual os vassalos deviam obrigações monetárias ao soberano que exercia o poder central.
B
as comunidades africanas, em época anterior à penetração mercantilista, quando desconheciam a forma de poder central.
C
a mita, instituição de origem inca, que consistiu na exploração das comunidades dominadas no trabalho nas minas, durante quatro meses por ano, geralmente, em troca de pagamento.
D
a Comuna de Paris, que suprimiu as obrigações feudais, estabelecendo uma relação de apoio ao Estado absolutista.
E
a czarista, na Rússia pré-revolucionária, na medida em que os camponeses se submetiam ao poder exclusivo dos aristocratas, a quem deviam os tributos.
897b7f4d-df
UEFS 2010 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos

Entre as nações que, entre os séculos XVI e XVII, se destacaram pelas atividades navais, do ponto de vista militar e/ou comercial, pode-se citar:

A nova rota oceânica para as especiarias orientais, por todo o restante do século XVI e também em parte do século XVII, foi menos utilizada que o prolongamento do velho comércio de especiarias por outros meios; por isso, até então, ela não havia ainda substituído a rota terrestre, nem os árabes e italianos que dela dependiam. Mas essa rota naval, bem como as outras no Atlântico e por toda parte, formavam a base daquilo que viria a ser determinante nos vários séculos seguintes: a supremacia naval, tanto do ponto de vista militar quanto comercial. (FRANK, 1977, p. 69-70).
A
Portugal, pioneiro no processo de industrialização, em função da manutenção da ordem feudal e da consolidação das estruturas capitalistas. 
B
Espanha, que controlou as rotas do tráfico negreiro, possibilitando o acúmulo de capitais e sua aplicação na maquinofatura.
C
Holanda, que, no contexto da União Ibérica, dominou as regiões africanas fornecedores de mão de obra escrava e a zona açucareira da América portuguesa. 
D
França, principal rival das cidades italianas no controle das rotas comerciais terrestres da Europa central e das rotas que atravessavam o mar Mediterrâneo. 
E
Inglaterra, potência que entrou em conflito armado com o mundo árabe, pelo controle dos estreitos de Bósforo e de Dardanelos, provocando o retardamento do processo de unificação política inglesa.
89777705-df
UEFS 2010 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos

A análise do texto permite afirmar que a existência de rotas marítimas, terrestres e a utilização das rotas comerciais pelos muçulmanos indicam que

A nova rota oceânica para as especiarias orientais, por todo o restante do século XVI e também em parte do século XVII, foi menos utilizada que o prolongamento do velho comércio de especiarias por outros meios; por isso, até então, ela não havia ainda substituído a rota terrestre, nem os árabes e italianos que dela dependiam. Mas essa rota naval, bem como as outras no Atlântico e por toda parte, formavam a base daquilo que viria a ser determinante nos vários séculos seguintes: a supremacia naval, tanto do ponto de vista militar quanto comercial. (FRANK, 1977, p. 69-70).
A
os árabes buscavam imitar os padrões culturais e comercias do Mundo Ocidental, em função da inexistência de vida urbana em sua civilização e por concentrar as atividades na exploração de minérios.
B
a cultura agropastoril, característica básica do mundo arábico, impedia que esse povo desenvolvesse transações comerciais com outras civilizações.
C
o renascimento cultural, ao defender e consolidar o ateísmo, contribuiu para a decadência da religião islâmica e para a perda de sua influência no Oriente.
D
o controle de pontos comerciais estratégicos, entre o Ocidente e o Oriente pelos muçulmanos, favoreceu a busca de rotas alternativas que substituíssem essa hegemonia.
E
o comércio das especiarias colocou o Ocidente na dependência do mundo árabe, tornando-se responsável pelo movimento cruzadístico, que polarizou o mercado internacional entre muçulmanos e cristãos.
89732f2b-df
UEFS 2010 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Carlos Magno dividiu [seus domínios] em circunscrições. As circunscrições fronteiriças chamavam-se marcas. [...] As marcas eram bem fortificadas e serviam para a proteção do Estado contra invasões posteriores.
A frente de cada circunscrição estava um conde. O conde que chefiava uma marca chamava-se margrave. [...] Carlos Magno distribuía benefícios entre seus vassalos. Exigia deles não somente participação pessoal nas expedições militares, mas também a apresentação de homens armados. (KOMINSKY, [s.d.], p. 92).

O reinado de Carlos Magno (768-814 d.C.), na Gália, concretizou-se por desenvolver uma política que culminou com

A
a decadência do Império Romano, ao agregar, no seu exército, elementos bárbaros, que se sublevaram e minaram o poder do exército romano.
B
a formação do feudalismo, através da concessão de benefícios que fortaleciam o poder local, ao estabelecer uma rede de proteção e favores.
C
a perda da influência política e social da Igreja Católica, ao estabelecer o cesaropapismo e submetê-la ao controle do Estado.
D
o fortalecimento do Estado Moderno, submetendo a nobreza ao controle do poder real e contribuindo para desagregar a burguesia industrial.
E
a expulsão dos muçulmanos da Península Ibérica e a consolidação do poder dos marqueses e dos condes, em detrimento do poder real.
896d5d36-df
UEFS 2010 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)



As manifestações culturais se expressam em um contexto histórico que o refletem e que, dialeticamente, produzem esse próprio contexto.

A análise da escultura representada acima e os conhecimentos sobre as manifestações da arte, nas várias culturas, permitem inferir que essa escultura é representativa do período

A
grego clássico, em que a arte refletia a valorização do homem e o racionalismo surgiu como instrumento de análise epistemológica. 
B
romano imperial, quando a mitologia se sobrepôs ao conhecimento empírico, inibindo a pouca expressividade da cultura latina. 
C
medieval, que, através da filosofia tomista, buscava exaltar a fé a partir de provas materiais da existência de Deus. 
D
renascentista, momento em que a tradição e a herança do passado são sistematicamente negados, em prol de uma renovação da arte e da cultura. 
E
nazista, regime defensor da utilização da força como mecanismo de sustentação da superioridade da cultura hebraico-cristã, em relação aos afroindígenas.
ce91353f-dc
UEFS 2010 - História - História Geral, Revolução Industrial

Constituída no contexto da Revolução Industrial, a burguesia alemã apoiava a política de unificação do país, no século XIX, porque

A
precisava da cobertura política de um Estado forte, para consolidar seus planos de expansão econômica.
B
apoiava as ideias democráticas e defendia a ampla participação do povo nas decisões do governo.
C
dava suporte às ideias republicanas de Otto von Bismark, voltadas para o benefício da classe operária.
D
se orientava pela ideologia marxista, que recomendava, com clareza, a cooperação entre o capital (o patrão) e o trabalho (o operário).
E
se aliava à burguesia francesa para a exploração cooperativa das minas de ferro e de carvão das regiões francesas da Alsácia e Lorena.
ce619693-dc
UEFS 2010 - História - História Geral, Renascimento Científico, Artístico e Cultural

O Renascimento retirou da Igreja o monopólio da explicação das coisas do mundo. Aos poucos, o método experimental passou a ser o principal meio de se alcançar o saber científico da realidade. A verdade racional precisava ser sempre comprovada na prática, empiricamente (empirismo). Assim, apesar de a Reforma e a Contra-Reforma terem freado o ímpeto renascentista, estavam lançados os fundamentos que derrubariam definitivamente a escolástica, fundamentada no misticismo. (VICENTINO, 1997, p.195).

Um dos confrontos mais expressivos entre o monopólio do conhecimento da Igreja e o saber científico baseado na observação racional da natureza, preconizado pelo renascimento científico, ocorreu com

A
a invenção da pólvora pelos chineses e a expansão de seu uso entre os exércitos das monarquias europeias na Alta Idade Média.
B
a descoberta de antigos textos sagrados, comprovando a teoria do criacionismo do mundo, defendida pela Igreja.
C
as críticas formuladas por Miguel Ângelo à arte humanística, cultivada pela Igreja, desde o início do cristianismo.
D
a formulação da teoria heliocêntrica por Nicolau Copérnico, no século XV, complementada, posteriormente, por Galileu Galilei.
E
as experiências vitoriosas de Leonardo da Vinci na área da aviação, comprovando a capacidade do homem para voar, negada pela Igreja.
ce7a6932-dc
UEFS 2010 - História - História Geral, Revoluções Liberais na Europa : Ondas de 1820, 1830 e 1848

A chamada “Revolução Gloriosa”, que marcou a história da monarquia inglesa no final do século XVII, publicou a “Bill of Rights” (Declaração de Direitos), que estabelecia, dentre outros,

A
o reconhecimento da autoridade do Papa em assuntos religiosos na Inglaterra.
B
o cercamento dos campos, fixando os servos ao trabalho na terra.
C
severas restrições à prática religiosa dos grupos protestantes.
D
a vitória do absolutismo inglês sobre a nobreza feudal.
E
as bases da monarquia parlamentar inglesa.
ce6eb2b5-dc
UEFS 2010 - História - História Geral, Expansão Comercial a Marítima: a busca de novos mundos

Por mais de 70 anos, a partir do início do século XV, a expansão marítima portuguesa orientou-se em direção do

A
litoral atlântico africano, objetivando o comércio de produtos e de escravos com a população local.
B
Atlântico norte, após a conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos e pelos palestinos.
C
norte da África, buscando atingir o comércio do Oriente através do canal de Suez e do mar Vermelho.
D
Atlântico ocidental, seguindo a teoria de geógrafos italianos, a fim de alcançar o “comércio com as Índias”.
E
mar Mediterrâneo, após a libertação das rotas comerciais, através de acordo entre comerciantes cristãos e muçulmanos.
ce691ef2-dc
UEFS 2010 - História - História Geral, Renascimento Científico, Artístico e Cultural

[Descartes] Afirmava que tudo era duvidoso, nada podendo ser considerado “a priori” como certo, a não ser uma coisa: “penso, logo existo”, ponto de partida da Dúvida Metódica, que nos leva a aceitar somente aquilo que a Razão possa compreender e que seja passível de demonstração. (AQUINO et al. 1993, p. 100).

A atitude crítica expressa pelo filósofo, matemático e físico francês Descartes, no século XVII, caracteriza o movimento do

A
Marxismo.
B
Idealismo.
C
Metodismo.
D
Romantismo.
E
Racionalismo.
ce5d8c8d-dc
UEFS 2010 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

Considerando-se o longo processo de transição do feudalismo para o capitalismo, é possível se identificar, entre os fatores do agravamento da crise do feudalismo europeu,

A
a queda do Império Romano do Ocidente e a expansão das práticas de colonato e clientelismo na bacia do Mediterrâneo.
B
a invasão dos turcos otomanos em Constantinopla, cortando o fornecimento de alimentos para a Europa feudal.
C
o despovoamento dos feudos com o movimento das Cruzadas, dando espaço para a ocupação das terras pelos burgueses.
D
a crise na produção agrícola, as revoltas camponesas, a carestia dos alimentos e as fomes.
E
a divisão das terras entre senhores e servos e a expansão árabe no Mediterrâneo.
ce5963b8-dc
UEFS 2010 - História - Medievalidade Europeia, História Geral

O modo de produção é um todo complexo dominante, em que uma das estruturas que o compõem domina as outras, exercendo, sobre elas, uma influência, em última instância. Em um modo de produção, a estrutura determinante é sempre a econômica, o que não significa que tenha sempre o papel dominante. (MENDONÇA, 1983, p. 65).

De acordo com o texto e com base nos conhecimentos sobre a Idade Média, é possível identificar como características específicas do modo de produção feudal, dentre outras,

A
as relações servis de produção e a produção autossuficiente de bens de consumo e de alimentos.
B
a produção voltada para a manutenção dos bens, das terras e do conhecimento científico produzido pelos homens da Igreja.
C
a estrutura da sociedade em castas, impedindo a mobilidade social, mesmo de pessoas que atingissem um nível econômico elevado, mas se originassem de castas inferiores.
D
a liberdade para que habitantes das vilas e das cidades aplicassem preços e qualidade diferenciadas nos seus produtos e serviços.
E
o fato de ter ocorrido, especificamente, na Europa Oriental, diferenciando essa região de outras, europeias e asiáticas.
ce5496ca-dc
UEFS 2010 - História - História Geral, Mundo Árabe : de Maomé ao Império

O papel ideológico e político da religião islâmica, nos primeiros séculos da história dos povos árabes, pode ser identificado, dentre outros, nos fatos históricos relativos

A
à unificação das tribos da península Arábica, após a Hégira, e na expansão para o exterior, após a morte de Maomé.
B
à proibição das relações comerciais entre o Oriente e o Ocidente, pelo Mediterrâneo, na Baixa Idade Média.
C
ao desinteresse pela arte, fator que contribuiu para o atraso significativo das expressões artísticas arquitetônicas no mundo árabe.
D
à fraca influência da cultura árabe nas regiões da Palestina, da antiga Pérsia e do oeste da Índia.
E
à manutenção, na península Arábica, dos cultos voltados para a adoração de ídolos e de outras expressões de religiosidade pré-islâmica.
ce480a87-dc
UEFS 2010 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

De acordo com os textos I e II e com os conhecimentos sobre o mundo greco-romano, a expansão do mundo grego e do mundo romano ocorreu

I. A civilização grega surgiu na Hélade, região do extremo-sul da Península Balcânica, cujos povoadores, os indo-europeus, deram origem aos gregos ou helenos. Os gregos se organizaram em cidades-estados (pólis, em grego), fundaram colônias no Mediterrâneo e eram um povo de navegadores e comerciantes.

II. Os romanos descendiam dos latinos, indo-europeus que haviam atingido a Itália no segundo milênio antes de Cristo. Em sua evolução política, Roma conheceu, sucessivamente, a Monarquia, a República e o Império. Após a conquista da Itália, Roma realizou a conquista do Mediterrâneo, unificou o mundo de sua época e impôs-lhe a pax romana. (MELLO; COSTA, 1994, p. 88).
A
na mesma época, tendo os gregos e romanos se chocado em guerras sucessivas, destacando-se entre elas as Guerras do Peloponeso.
B
seguindo modelos diferentes: o grego, através da ocupação colonial progressiva, e o romano, através da ocupação militar imperialista.
C
pela utilização da prática de invasão das terras próximas, para a rapinagem de gado, de mulheres e de outros bens, sem interesse na ocupação sistemática e efetiva.
D
com a concordância dos povos conquistados, que aceitavam, sem resistência, programas semelhantes ao da “pax romana”.
E
antes da invasão dos indo-europeus, povos de origem indiana, que destruíram as culturas do mundo greco-romano e impuseram o modelo oriental de sua cultura.
ce4f0314-dc
UEFS 2010 - História - História Geral, Antiguidade Ocidental (Gregos, Romanos e Macedônios)

Comparando-se as informações dos textos I e II, é possível afirmar que, do ponto de vista político, o que diferenciava o povo grego do povo romano era, entre outros aspectos,

I. A civilização grega surgiu na Hélade, região do extremo-sul da Península Balcânica, cujos povoadores, os indo-europeus, deram origem aos gregos ou helenos. Os gregos se organizaram em cidades-estados (pólis, em grego), fundaram colônias no Mediterrâneo e eram um povo de navegadores e comerciantes.

II. Os romanos descendiam dos latinos, indo-europeus que haviam atingido a Itália no segundo milênio antes de Cristo. Em sua evolução política, Roma conheceu, sucessivamente, a Monarquia, a República e o Império. Após a conquista da Itália, Roma realizou a conquista do Mediterrâneo, unificou o mundo de sua época e impôs-lhe a pax romana. (MELLO; COSTA, 1994, p. 88).
A
a presença de leis escritas entre os romanos e a legislação consuetudinária, entre os gregos.
B
a localização das cidades gregas em áreas continentais e a fixação dos romanos em áreas insulares.
C
a estrutura do Estado, que se apresentava centralizado entre os romanos, e fracionado entre os gregos.
D
o caráter democrático da república romana e o caráter tirânico dos governos das cidades gregas.
E
a ausência da escravidão entre os gregos e a utilização da mão de obra assalariada dos estrangeiros entre os romanos.
fca74513-b4
UEFS 2010 - História - História Geral, Questões Internacionais: história do tempo presente

A política externa norte-americana se diferenciou, conforme o momento histórico, no que se refere às suas relações mantidas com o Irã, o Paquistão e o Afeganistão, o que se percebe pelo apoio dos Estados Unidos

A semana marcou ainda o 31° aniversário da revolução dos aiatolás do Irã, ocorrida apenas alguns meses antes da invasão do Afeganistão. Os iranianos derrubaram o regime do xá Reza Pahlevi, instalado em 1953, graças a golpe planejado pela mesma CIA, que usou as verbas secretas do deputado Wilson para recrutar e armar os radicais islâmicos do lado paquistanês da fronteira com o Afeganistão.
O mínimo que se pode dizer é que, no Irã, Afeganistão e Paquistão, os EUA colhem hoje o que a CIA plantou com a colaboração de gente, como o deputado Wilson. [...] Osama Bin Laden foi treinado pela CIA para atacar os russos; gostou e atacou depois o World Trade Center, em Nova York. E as bombas atômicas do Paquistão (real) e do Irã (hipotética) devem-se, ao menos em parte, à igual cortesia da CIA. (A SEMANA..., 2010).
A
ao Irã, na Primeira Guerra do Golfo, interessados na derrubada do regime fundamentalista do ditador Sadam Hussein.
B
ao regime dos aiatolás, na sua luta contra o regime iraniano, que, no contexto da Guerra Fria, buscavam se aliar à União Soviética.
C
aos “mujahidin” (combatentes) islâmicos afegãos, interessados na resistência armada contra a invasão soviética, na década de 80 do século passado.
D
ao regime do Talibã, após a desagregação da União Soviética, com o objetivo de exterminar os grupos terroristas liderados por Osama Bin Laden.
E
ao Paquistão, contra a tentativa indiana de propagar as ideias pacifista de Ghandi, o que se constituiria uma ameaça à indústria armamentista norte-americana.
fc94d495-b4
UEFS 2010 - História - História Geral, Imperialismo e Colonialismo do século XIX

A partir da análise da charge e dos conhecimentos sobre as relações entre o Ocidente e o Oriente, no decorrer do século XIX, pode-se afirmar:

A
A expansão marítima e comercial europeia foi incentivada pela China, objetivando a dinamização das relações econômicas entre as duas regiões.
B
A Guerra do Ópio, promovida pela Grã-Bretanha, contribuiu para a transformação da China em área de influência das potências imperialistas, abrindo sua economia ao capital estrangeiro.
C
O fornecimento de mão de obra barata para as indústrias europeias e a exportação de especiarias foram os principais focos de interesse dos tratados de cooperação entre a China e o Ocidente.
D
A disputa pela colonização da China acirrou a rivalidade entre a Inglaterra e a França, contribuindo para eclosão da Primeira Guerra Mundial.
E
A identificação cultural entre Japão, União Soviética e China consolidou uma forte aliança entre essas nações, no contexto da Segunda Guerra Mundial, em resistência à presença europeia no continente asiático.
fc83b965-b4
UEFS 2010 - História - História Geral, Revolução Industrial

A situação descrita na composição musical retrata uma realidade vivenciada pela sociedade em geral, mas que pode identificar-se com

Capitão de indústria


Eu não tenho tempo de ter

O tempo livre de ser

De nada ter que fazer

Eu não vejo além da fumaça

Que passa e polui o lar

Eu nada sei

Eu não vejo além disso tudo

O amor e as coisas livres, coloridas

Nada poluídas

Eu acordo pra trabalhar

Eu durmo pra trabalhar

Eu corro pra trabalhar

Eu não tenho tempo de ter

O tempo livre de ser

De nada ter que fazer

É quando eu me encontro perdido

Nas coisas que eu criei

E eu não sei 

(VALLE, 2010).

A
o trabalhador inglês, durante a Primeira Revolução Industrial, época em que, a partir do processo do cercamento dos campos e da perda dos meios de produção, restou ao trabalhador vender sua força de trabalhado em troca de um salário
B
a política imperialista, que, a partir do Congresso de Berlim, impôs regras claras e definidas para a escravização do negro e a divisão das rotas do tráfico negreiro entre as principais nações capitalistas, como a Inglaterra, a França e a Alemanha.
C
a recessão industrial pós-Primeira Guerra Mundial, que provocou a redução da lucratividade das empresas e o aumento do desemprego, e, consequentemente, o avanço das ideias socialistas, principal fator para a eclosão da Crise de 1929.
D
a ascensão do nazismo na Alemanha, que, ao estabelecer o Pacto Germano-Soviético de Não Agressão, adotou os princípios básicos do socialismo, amenizando os efeitos da crise originada pelas determinações do Tratado de Versalhes.
E
os efeitos do Plano Marshall, que, ao investir capitais norte-americanos na Europa, provocou uma profunda crise na sua economia, contribuindo para a elevação do índice de desemprego e para a crise social pós-guerra.