Questõesde USP sobre História do Brasil

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USP 2010 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

É assim extremamente simples a estrutura social da colônia no primeiro século e meio de colonização. Reduz-se em suma a duas classes: de um lado os proprietários rurais, a classe abastada dos senhores de engenho e fazenda; doutro, a massa da população espúria dos trabalhadores do campo, escravos e semilivres. Da simplicidade da infraestrutura econômica – a terra, única força produtiva, absorvida pela grande exploração agrícola – deriva a da estrutura social: a reduzida classe de proprietários e a grande massa, explorada e oprimida. Há naturalmente no seio desta massa gradações, que assinalamos. Mas, elas não são contudo bastante profundas para se caracterizarem em situações radicalmente distintas.

Caio Prado Jr., Evolução política do Brasil. 20ª ed.
São Paulo: Brasiliense, p.28-29, 1993 [1942].

Neste trecho, o autor observa que, na sociedade colonial,

A
só havia duas classes conhecidas, e que nada é sabido sobre indivíduos que porventura fizessem parte de outras.
B
havia muitas classes diferentes, mas só duas estavam diretamente ligadas a critérios econômicos.
C
todos os membros das classes existentes queriam se transformar em proprietários rurais, exceto os pequenos trabalhadores livres, semilivres ou escravos.
D
diversas classes radicalmente distintas umas das outras compunham um cenário complexo, marcado por conflitos sociais.
E
a população se organizava em duas classes, cujas gradações internas não alteravam a simplicidade da estrutura social.
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USP 2009 - História - História do Brasil, Reconstrução Democrática : Governo Sarney

A partir da redemocratização do Brasil (1985), é possível observar mudanças econômicas significativas no país. Entre elas, a

A
exclusão de produtos agrícolas do rol das principais exportações brasileiras.
B
privatização de empresas estatais em diversos setores como os de comunicação e de mineração.
C
ampliação das tarifas alfandegárias de importação, protegendo a indústria nacional.
D
implementação da reforma agrária sem pagamento de indenização aos proprietários.
E
continuidade do comércio internacional voltado prioritariamente aos mercados africanos e asiáticos.
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USP 2009 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

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O texto trata da Revolução pernambucana de 1817. Com relação a esse acontecimento é possível afirmar que os insurgentes

A
pretendiam a separação de Pernambuco do restante do reino, impondo a expulsão dos portugueses desse território.
B
contaram com a ativa participação de homens negros, pondo em risco a manutenção da escravidão na região.
C
dominaram Pernambuco e o norte da colônia, decretando o fim dos privilégios da Companhia do Grão-Pará e Maranhão.
D
propuseram a independência e a república, congregando proprietários, comerciantes e pessoas das camadas populares.
E
implantaram um governo de terror, ameaçando o direito dos pequenos proprietários à livre exploração da terra.
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USP 2009 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

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Esta frase indica que as riquezas minerais da colônia

A
produziram ruptura nas relações entre Brasil e Portugal.
B
foram utilizadas, em grande parte, para o cumprimento do Tratado de Methuen entre Portugal e Inglaterra.
C
prestaram-se, exclusivamente, aos interesses mercantilistas da França, da Inglaterra e da Alemanha.
D
foram desviadas, majoritariamente, para a Europa por meio do contrabando na região do rio da Prata.
E
possibilitaram os acordos com a Holanda que asseguraram a importação de escravos africanos.
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USP 2009 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Os primeiros jesuítas chegaram à Bahia com o governador-geral Tomé de Sousa, em 1549, e em pouco tempo se espalharam por outras regiões da colônia, permanecendo até sua expulsão, pelo governo de Portugal, em 1759. Sobre as ações dos jesuítas nesse período, é correto afirmar que

A
criaram escolas de arte que foram responsáveis pelo desenvolvimento do barroco mineiro.
B
defenderam os princípios humanistas e lutaram pelo reconhecimento dos direitos civis dos nativos.
C
foram responsáveis pela educação dos filhos dos colonos, por meio da criação de colégios secundários e escolas de “ler e escrever”.
D
causaram constantes atritos com os colonos por defenderem, esses religiosos, a preservação das culturas indígenas.
E
formularam acordos políticos e diplomáticos que garantiram a incorporação da região amazônica ao domínio português.