Questõesde UFRN sobre História do Brasil

1
1
1
Foram encontradas 35 questões
592c6767-5c
UFRN 2012 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil, Processo de Independência: dos movimentos nativistas à libertação de Portugal

Na obra A formação das almas, o historiador José Murilo de Carvalho mostra que, após a queda da monarquia, as diversas facções republicanas no Brasil evidenciaram suas diferenças nas disputas em torno da escolha da nova bandeira nacional.


Dois símbolos propostos nessa ocasião evidenciam aspectos dessa disputa entre as diferentes facções republicanas e estão reproduzidos a seguir.

Imagem 014.jpg


Considerando as duas bandeiras propostas como símbolo nacional, é correto afirmar:

A
A escolha do lema que figura no pavilhão brasileiro deveu-se à influência do positivismo entre os militares partidários da República.
B
A adoção de elementos da bandeira norte-americana foi defendida pelos oficiais militares partidários do federalismo.
C
A adoção da bandeira semelhante à dos Estados Unidos reflete os ideais da corrente dos jacobinos, tendo à frente os grandes produtores de café.
D
A escolha do lema Ordem e Progresso, que figura no estandarte, evidencia o predomínio político do grupo democrático paulista.
5775439b-5c
UFRN 2012 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Os documentos I e II se referem à questão da propriedade da terra na época da antiga colônia portuguesa e no Brasil atual, respectivamente.


Imagem 013.jpg


A partir da análise dos documentos, é correto afirmar que

A
a concentração da propriedade da terra foi resultante da passividade dos camponeses diante da violência dos proprietários.
B
a concentração de terras resulta de políticas fundiárias do Estado e da utilização de métodos ilícitos de apropriação de áreas rurais.
C
o desequilíbrio no processo de distribuição fundiária só foi reduzido com a consolidação do capitalismo no campo.
D
os variados segmentos sociais foram beneficiados no processo de distr ibuição de terras graças à extensão territorial do País.
8c8e7d5d-4b
UFRN 2008 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Desde sua chegada à América e a implantação do projeto de colonização, os portugueses mantiveram contatos com vários grupos indígenas, muito diferentes dos europeus. A imagem abaixo, do século XVI, ilustra esses contatos culturais entre os dois povos.

Imagem 015.jpg

O contato com esses grupos, durante todo o período colonial, foi importante na medida em que

A
os indígenas se constituíram na mão-de- obra de sustentação da agroindústria açucareira até serem substituídos por imigrantes europeus, através do sistema de parceria.
B
os colonizadores incorporaram elementos da cultura indígena, como a técnica da queimada para o plantio e o cultivo da mandioca, cuja farinha se tornou um alimento básico da Colônia.
C
o sucesso da economia de base comunal praticada nas reduções jesuíticas introduziu mudanças significativas nas formas de propriedade da economia de exportação colonial.
D
a produção indígena de feijão, milho, jerimum e mandioca foi integrada à economia açucareira da Colônia, fornecendo abundantemente os gêneros alimentícios de que esta necessitava.
920db46b-4b
UFRN 2008 - História - História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

O historiador Durval M. de Albuquerque Júnior, analisando a seca de 1877 no Nordeste, escreveu:

Imagem 020.jpg

Considerando-se esse fragmento textual, pode-se inferir que a seca de 1877 foi singular pelo fato de

A
ter o governo central suspendido o envio de recursos para o Nordeste, em razão de denúncias de desvios das verbas para atender a interesses particulares.
B
ser usada para o atendimento de interesses dos grupos dominantes locais, favorecendo o surgimento da chamada “indústria das secas”, amplamente difundida no século XX.
C
possibilitar a construção de muitas obras públicas nas cidades, gerando a “indústria das secas” e enfraquecendo o poder das oligarquias agrárias do interior do Nordeste.
D
proporcionar o surgimento da miséria e do banditismo na região Nordeste, em razão da magnitude dos efeitos sociais resultantes dessa catástrofe climática.
90fb8aec-4b
UFRN 2008 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

Em uma cerimônia cívica realizada no Rio de Janeiro, em dezembro de 1937, o presidente Getúlio Vargas participou da queima e da destruição das bandeiras estaduais e do hasteamento do pavilhão nacional. O cartaz abaixo foi divulgado no período e ilustra uma das diretrizes do governo Vargas, expressa também na cerimônia referida.

Imagem 019.jpg

Essa cerimônia pode ser simbolicamente identificada com o desejo de Vargas de

A
demonstrar que o poder forte centralizado havia liquidado a força política dos coronéis em todos os estados da Federação.
B
afrontar as lideranças políticas do Congresso Nacional, por ele considerado um órgão inoperante e distanciado dos interesses vigentes nos estados da Federação.
C
distribuir a renda nacional de acordo com as necessidades da população, minimizando as disparidades entre trabalhadores e empresários dos diferentes estados brasileiros.
D
instituir um Estado Nacional unificado em torno de padrões nacionais, em oposição às unidades federadas dominadas pelos interesses das oligarquias.
8fe4cad6-4b
UFRN 2008 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

A década de 1930 foi um momento marcante na discussão sobre a identidade nacional brasileira. Entre os intelectuais que, na época, debateram essa questão, destacou- se Gilberto Freyre, autor de Casa-grande e Senzala, considerada hoje um marco em relação a tal discussão.

Dialogando com as idéias dos intelectuais brasileiros das gerações anteriores, Gilberto Freyre

A
destacava a predominância dos fatores biológicos sobre as características culturais, o que fundamentava uma hierarquização entre as “raças” humanas.
B
defendia que a miscigenação entre europeus, indígenas e africanos tinha formado, no Brasil, uma sociedade na qual as distintas matizes raciais e culturais haviam sido recombinadas de forma harmoniosa.
C
argumentava que a mistura entre as raças consideradas primitivas (indígenas e africanos) e as raças consideradas superiores (europeus) resultara na degeneração dos brasileiros.
D
propunha que se evitasse a degeneração do povo brasileiro, promovendo-se o “branqueamento”, por um processo de miscigenação, que gradualmente incorporasse as características das “raças superiores”.
8ed1bbd1-4b
UFRN 2008 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Em 1808, a Corte portuguesa transferiu-se para o Brasil, alterando significativamente as relações, até então vigentes, entre a Colônia e a Metrópole.

Considerando-se as alterações ocorridas no período, é correto afirmar:

A
As oligarquias de todas as regiões se uniram em torno de D. João, amenizando efetivamente os conflitos existentes desde o início da colonização portuguesa.
B
A Família Real aumentou de forma abusiva os impostos sobre a propriedade privada da terra, com o intuito de estimular a produção em terras da Coroa.
C
O centro-sul tornou-se a principal área econômica do Brasil, e as suas elites, em razão disso, desejaram impor-se sobre as outras elites regionais.
D
Os portos brasileiros foram abertos para o comércio com as nações amigas, para estimular, sobretudo, o comércio com a França.
8da88751-4b
UFRN 2008 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

A exploração aurífera no Brasil colonial possibilitou um grande desenvolvimento artístico e cultural na região das Minas Gerais, do qual a imagem abaixo é um exemplo.

Imagem 016.jpg

Comentando essa prosperidade econômica e esse desenvolvimento artístico-cultural, na dimensão religiosa, a historiadora Laura de Mello e Souza assim descreve uma celebração litúrgica no século XVIII, em Minas Gerais:

Imagem 017.jpg
Imagem 018.jpg

Considerando-se o fragmento textual de Laura de Mello e Souza, pode-se afirmar que

A
a imensa riqueza produzida pela exploração aurífera possibilitava grandiosas expressões na vida religiosa, que encobriam a heterogeneidade dos interesses de classes.
B
a economia mineradora produziu uma sociedade em que as condições de mobilidade social eram maiores que as vigentes na economia açucareira.
C
a grande produção aurífera possibilitou, na época, a instalação de numerosos mosteiros, que fortaleceram a atuação da Igreja na região.
D
a riqueza proveniente da mineração possibilitou o grande desenvolvimento da cultura intelectual, que se expressou em estilo próprio, distinto dos modelos vigentes na Europa.
4e6afcb5-4e
UFRN 2006 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

Na colônia portuguesa da América (Brasil), o gado era fundamental para a produção açucareira que se expandia pelo litoral nordestino. Todavia, uma Carta Régia de 1701 proibiu a criação de gado em uma faixa de oitenta quilômetros da costa para o interior.

O objetivo dessa medida régia era

A
garantir o cultivo da cana-de-açúcar no litoral e, ao mesmo tempo, estimular a colonização dos sertões com a pecuária.
B
proibir o desenvolvimento de atividades produtivas no litoral, com o intuito de dificultar a invasão da colônia por outros povos.
C
estimular a pecuária nos sertões, almejando impedir a proliferação da produção açucareira, que se tornara economicamente inviável.
D
impedir a pecuária no litoral, onde era mais rentável que o açúcar, como forma de favorecer os interesses dos senhores de engenho.
5509c5e9-4e
UFRN 2006 - História - República Autoritária : 1964- 1984, História do Brasil

No começo dos anos 1970, grupos multinacionais e grandes empresas brasileiras – com sede na Região Sudeste – investiram na pecuária extensiva, na região do Tocantins-Araguaia. Ao chegarem à região, essas empresas encontraram pequenas roças nas mãos de posseiros e passaram a expulsá-los das terras.
Aproveitando-se desse fato, o PC do B (Partido Comunista do Brasil)

A
adquiriu uma extensa quantidade de terras para assentamento de pequenos agricultores e desenvolvimento de uma produção comunitária.
B
estimulou a organização dos camponeses em sindicatos rurais, que denunciaram a grilagem e a concentração de terras.
C
montou na região uma base de treinamentos destinada a ensinar técnicas de guerrilha a seus militantes e a preparar a luta armada contra o regime militar.
D
infiltrou militantes em unidades do exército brasileiro situadas na região e cooptou jovens militares para combater a ditadura.
53ee9758-4e
UFRN 2006 - História - História do Brasil, Era Vargas – 1930-1954

Em novembro de 1935, em Natal, Recife e Rio de Janeiro, eclodiu o levante conhecido como Intentona Comunista.

O governo de Getúlio Vargas utilizou-se de tal evento para

A
instituir a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), esvaziando a pauta de reivindicações da luta sindical.
B
decretar o estado de sítio e reprimir violentamente os movimentos de esquerda, acelerando o processo que culminaria no Estado Novo.
C
proibir qualquer tipo de organização operária, transformando o Ministério do Trabalho em substituto dos sindicatos.
D
legalizar os partidos de esquerda e permitir sua participação em eleições, inibindo as ações armadas comunistas.
52d6fa50-4e
UFRN 2006 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil

A política oligárquica do Rio Grande do Norte foi reoordenada nos anos 1920, durante os governos de José Augusto Bezerra de Medeiros e de Juvenal Lamartine.
A projeção desses políticos, que derrotaram a oligarquia litorânea dos Albuquerque Maranhão, foi facilitada pela

A
instalação de indústrias têxteis no interior do estado, em razão da crise desse setor no Centro-Sul do País.
B
expansão da pecuária bovina, em razão dos altos preços da carne e do couro no mercado internacional.
C
produção e comercialização do algodão, que ocupou o primeiro lugar nas exportações estaduais.
D
exploração da scheelita, da qual se extraía o tungstênio, muito valorizado durante a Primeira Guerra Mundial.
51c15b61-4e
UFRN 2006 - História - História do Brasil

Nas primeiras décadas do século XX, o Estado brasileiro promoveu intervenções na sociedade, com o objetivo de modernizá-la. No Rio de Janeiro, então capital federal, foram adotadas medidas governamentais almejando atingir essa modernização. Entre essas medidas estava

A
o recrutamento de funcionários públicos a partir do critério científico da superioridade étnica.
B
a reconstrução de casas na região central, garantindo moradias higiênicas para a população pobre.
C
o desenvolvimento de campanhas de vacinação, que contaram com a adesão maciça da população.
D
a reestruturação do centro da cidade, eliminando traços urbanos associados ao passado imperial.
50a600d6-4e
UFRN 2006 - História - República Oligárquica - 1889 a 1930, História do Brasil, Brasil Monárquico – Segundo Reinado 1831- 1889

A imigração estrangeira no Brasil cresceu, consideravelmente, no período entre 1887 e 1914. Nesse período, quase três milhões de estrangeiros chegaram ao país, em razão

A
da expansão da produção da borracha para abastecer o mercado internacional.
B
do crescimento da pecuária, que exigiu maior número de trabalhadores.
C
do desenvolvimento da indústria, que exigia uma mão-de-obra qualificada.
D
da forte demanda de mão-de-obra devido à expansão da cafeicultura.
4f857dce-4e
UFRN 2006 - História - Período Colonial: produção de riqueza e escravismo, História do Brasil

No século XVII, os holandeses conquistaram o nordeste da América Portuguesa (Brasil) e imprimiram características próprias a essas áreas coloniais. O apogeu do governo holandês deu-se à época da administração do príncipe João Maurício de Nassau (1637-1644).

Considerando-se o governo de Nassau e comparando-o com a colonização portuguesa, pode-se afirmar que

A
a colonização holandesa aprovava a libertação dos negros, índios e mestiços; ao passo que a colonização portuguesa defendia a escravidão dos negros africanos e dos ameríndios.
B
a colonização holandesa permitia a convivência entre protestantes, católicos e judeus; enquanto que a colonização portuguesa proibia a prática de qualquer outra religião que não fosse o catolicismo.
C
os holandeses doavam terras de suas colônias para que os homens-bons construíssem os seus engenhos de açúcar; enquanto que a Coroa Portuguesa vendia terras aos senhores de engenhos.
D
os holandeses desenvolviam a produção açucareira utilizando o engenho movido a vapor; ao passo que a Coroa Portuguesa expandia sua produção utilizando-se do engenho a tração animal.