Questõessobre História da América Latina

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UNESP 2017 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, História da América Latina

As epidemias provocadas pelos contatos entre europeus e povos autóctones da América

      Em 1500, fazia oito anos que havia presença europeia no Caribe: uma primeira tentativa de colonização que ninguém na época podia imaginar que seria o prelúdio da conquista e da ocidentalização de todo um continente e até, na realidade, uma das primeiras etapas da globalização.

      A aventura das ilhas foi exemplar para toda a América, espanhola, inglesa ou portuguesa, pois ali se desenvolveu um roteiro que se reproduziu em várias outras regiões do continente americano: caos e esbanjamento, incompetência e desperdício, indiferença, massacres e epidemias. A experiência serviu pelo menos de lição à coroa espanhola, que tentou praticar no resto de suas possessões americanas uma política mais racional de dominação e de exploração dos vencidos: a instalação de uma Igreja poderosa, dominadora e próxima dos autóctones, assim como a instalação de uma rede administrativa densa e o envio de funcionários zelosos, que evitaram a repetição da catástrofe antilhana.

(Serge Gruzinski. A passagem do século: 1480-1520: as origens da globalização, 1999. Adaptado.)

A
demonstraram o risco da expansão territorial para áreas distantes e determinaram o imediato desenvolvimento de vacinas.
B
representaram uma espécie de guerra biológica que afetou, ainda que de forma desigual, conquistadores e conquistados.
C
provocaram a interdição, pelas cortes europeias, da circulação de mulheres grávidas entre os dois continentes.
D
foram utilizadas pelos nativos para impedir o avanço dos europeus, que contraíram doenças tropicais, como a febre amarela e a malária.
E
levaram à proibição, pelas cortes europeias, do contato sexual entre europeus e nativos, para impedir a propagação da sífilis.
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UNESP 2017 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, História da América Latina

A afirmação de que os primeiros traços da presença europeia na América foram “o prelúdio da ocidentalização” e “uma das primeiras etapas da globalização” é correta porque a conquista do continente americano representou

      Em 1500, fazia oito anos que havia presença europeia no Caribe: uma primeira tentativa de colonização que ninguém na época podia imaginar que seria o prelúdio da conquista e da ocidentalização de todo um continente e até, na realidade, uma das primeiras etapas da globalização.

      A aventura das ilhas foi exemplar para toda a América, espanhola, inglesa ou portuguesa, pois ali se desenvolveu um roteiro que se reproduziu em várias outras regiões do continente americano: caos e esbanjamento, incompetência e desperdício, indiferença, massacres e epidemias. A experiência serviu pelo menos de lição à coroa espanhola, que tentou praticar no resto de suas possessões americanas uma política mais racional de dominação e de exploração dos vencidos: a instalação de uma Igreja poderosa, dominadora e próxima dos autóctones, assim como a instalação de uma rede administrativa densa e o envio de funcionários zelosos, que evitaram a repetição da catástrofe antilhana.

(Serge Gruzinski. A passagem do século: 1480-1520: as origens da globalização, 1999. Adaptado.)

A
a definição da superioridade militar e religiosa do Ocidente cristão e o início da perseguição sistemática a judeus e muçulmanos.
B
a demonstração da teoria de Cristóvão Colombo sobre a esfericidade da Terra e o fracasso dos novos instrumentos de navegação.
C
o encerramento das relações comerciais da Europa com o Oriente e o imediato declínio da venda das especiarias produzidas na Índia.
D
o encontro e o choque entre culturas e o gradual deslocamento do eixo do comércio mundial para o Oceano Atlântico.
E
o avanço da monetarização da economia e o lançamento de projetos de regulação e controle centralizado do comércio internacional.
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UNESP 2017 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, História da América Latina

Os problemas ocorridos na colonização das ilhas do Caribe podem ser considerados “exemplares para toda a América”, pois geraram

      Em 1500, fazia oito anos que havia presença europeia no Caribe: uma primeira tentativa de colonização que ninguém na época podia imaginar que seria o prelúdio da conquista e da ocidentalização de todo um continente e até, na realidade, uma das primeiras etapas da globalização.

      A aventura das ilhas foi exemplar para toda a América, espanhola, inglesa ou portuguesa, pois ali se desenvolveu um roteiro que se reproduziu em várias outras regiões do continente americano: caos e esbanjamento, incompetência e desperdício, indiferença, massacres e epidemias. A experiência serviu pelo menos de lição à coroa espanhola, que tentou praticar no resto de suas possessões americanas uma política mais racional de dominação e de exploração dos vencidos: a instalação de uma Igreja poderosa, dominadora e próxima dos autóctones, assim como a instalação de uma rede administrativa densa e o envio de funcionários zelosos, que evitaram a repetição da catástrofe antilhana.

(Serge Gruzinski. A passagem do século: 1480-1520: as origens da globalização, 1999. Adaptado.)

A
a identificação de uma grande oportunidade, para nativos e europeus, de conviver com outros povos e desenvolver a tolerância e o respeito a valores morais e culturais diferentes.
B
o temor, nos indígenas, diante da ambição europeia e a percepção, pelos europeus, da dificuldade de estruturar o empreendimento colonial e manter o controle de terras e povos tão distantes.
C
o início de um longo conflito entre os europeus e as populações nativas, que provocou perdas humanas e financeiras nos dois lados, inviabilizando a exploração comercial da América.
D
a formação de uma elite colonial que recusava submeter-se às ordens das coroas europeias e dispunha de plena autonomia na produção e comercialização das mercadorias.
E
o reconhecimento, pelos europeus, da necessidade de instalação de feitorias no litoral para a segurança dos viajantes e a aceitação, pelos nativos, da hegemonia dos conquistadores.
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USP 2017 - História - História da América Latina

Aqui no Chile estava se construindo, entre imensas dificuldades, uma sociedade verdadeiramente justa, erguida sobre a base de nossa soberania, de nosso orgulho nacional, do heroísmo dos melhores habitantes do Chile. Do nosso lado, do lado da revolução chilena, estavam a constituição e a lei, a democracia e a esperança.

Pablo Neruda. Confesso que vivi. Memórias. Rio de Janeiro: Difel, 1980.


Nesse texto,

A
“soberania” está relacionada às campanhas de privatização das minas de estanho e salitre, que até então eram mantidas por capitais anglo-americanos.
B
“heroísmo” refere-se aos embates armados, travados com setores da democracia cristã e com as comunidades indígenas dos araucanos.
C
“a constituição e a lei” é uma referência ao novo ordenamento jurídico implantado após o golpe promovido pela Unidade Popular.
D
“democracia” alude a um traço peculiar da via chilena para o socialismo, pois o presidente Salvador Allende chegou ao poder pelo voto.
E
“esperança” traduz a expectativa resultante do apoio econômico e estratégico que havia sido obtido junto aos Estados Unidos e França.
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USP 2017 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, História da América Latina

A imagem representa a morte de Atahualpa, o último imperador inca, em 1533, após a conquista espanhola comandada por Francisco Pizarro.



Analise as quatro afirmações seguintes, a respeito da empresa e da conquista colonial espanhola no Peru e da representação presente na imagem.


I. A conquista foi favorecida pelo conflito interno entre os dois irmãos incas, Atahualpa e Huáscar, aproveitado pelas forças espanholas lideradas por Francisco Pizarro.

II. A produção agrícola das plantations escravistas constituiu-se na base econômica do vice-reinado do Peru, controlado pelos espanhóis.

III. Do lado esquerdo da pintura, há uma movimentação conflituosa, na qual as mulheres incas são contidas por guardas espanhóis, contrastando com a expressão ordenada e solene do lado direito, composto por religiosos e autoridades espanholas em torno do corpo do imperador inca.

IV. A pintura revela o resgate de elementos históricos - importante para a construção do ideário nacionalista no século XIX, no processo pós-independência e de formação do Estado nacional peruano -, mas retrata os personagens indígenas com trajes e feições europeus.


Estão corretas apenas as afirmações

A
I, II e III.
B
II, III e IV.
C
I, III e IV.
D
I e II.
E
III e IV.
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UFPR 2017 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, História da América Latina

Leia o texto a seguir:


É uma ideia grandiosa pretender formar de todo o mundo novo uma só nação com um só vínculo, que ligue suas partes entre si e com o todo. Já que tem uma mesma origem, uma mesma língua, mesmos costumes e uma religião, deveria, por conseguinte, ter um só governo que confederasse os diferentes Estados que haverão de formar-se [...].

(Fonte:<http://www.iela.ufsc.br/noticia/sim%C3%B3n-bol%C3%ADvar-e-carta-da-jamaica> . Acesso em: 06 agosto 2017.)


Considerando o extrato da “Carta de Jamaica”, de Simón Bolívar, e com base nos conhecimentos sobre as independências na América espanhola, assinale a alternativa correta.

A
Os movimentos de independência na América espanhola foram impulsionados pela tentativa de invasão napoleônica no Haiti recém-libertado. A Carta de Jamaica foi o documento que fundamentou esses movimentos.
B
Os movimentos de independência foram liderados por mestiços e escravos que ansiavam conseguir a liberdade expulsando os espanhóis. Aproveitando a ausência do rei Fernando VII, encarcerado por Napoleão, Bolívar escreveu a carta na Jamaica, chamando todas as colônias a se unirem para formar uma grande federação contra a coroa espanhola.
C
Simón Bolívar foi o grande artífice das independências da América espanhola. Seu carisma e poder de mando permitiram unir todos os movimentos em uma grande frente libertadora, que começou na Argentina em 1816 e chegou até a Colômbia em 1821.
D
O projeto de Simón Bolívar era tornar as colônias governadas pela Espanha em uma grande confederação de estados nos moldes das colônias americanas do Norte, porém as diferenças entre alguns líderes no interior do movimento anticolonial não viam com bons olhos esse projeto.
E
A Carta de Jamaica foi a primeira declaração de independência das colônias espanholas. Escrita no formato da declaração de independência haitiana, declarava o fim da escravidão nas colônias e a expulsão dos peninsulares das terras americanas.
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UNESP 2016 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, História da América Latina

  No movimento de Independência atuam duas tendências opostas: uma, de origem europeia, liberal e utópica, que concebe a América espanhola como um todo unitário, assembleia de nações livres; outra, tradicional, que rompe laços com a Metrópole somente para acelerar o processo de dispersão do Império.
(Octavio Paz. O labirinto da solidão, 1999. Adaptado.)
O texto refere-se às concepções em disputa no processo de Independência da América Latina. Tendo em vista a situação política das nações latino-americanas no século XIX, é correto concluir que

A
os Estados independentes substituíram as rivalidades pela mútua cooperação.
B
os países libertos formaram regimes constitucionais estáveis.
C
as antigas metrópoles ibéricas continuavam governando os territórios americanos.
D
o conteúdo filosófico das independências sobrepôs-se aos interesses oligárquicos.
E
as classes dirigentes nativas foram herdeiras da antiga ordem colonial.
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USP 2016 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, História da América Latina

Os ensaios sediciosos do final do século XVIII anunciam a erosão de um modo de vida. A crise geral do Antigo Regime desdobra-se nas áreas periféricas do sistema atlântico – pois é essa a posição da América portuguesa –, apontando para a emergência de novas alternativas de ordenamento da vida social.

István Jancsó, “A Sedução da Liberdade”. In: Fernando Novais,

História da Vida Privada no Brasil, v.1.

São Paulo: Companhia das Letras, 1997. Adaptado.

A respeito das rebeliões contra o poder colonial português na América, no período mencionado no texto, é correto afirmar que,

A
em 1789 e 1798, diferentemente do que se dera com as revoltas anteriores, os sediciosos tinham o claro propósito de abolir o tráfico transatlântico de escravos para o Brasil.
B
da mesma forma que as contestações ocorridas no Maranhão em 1684, a sedição de 1798 teve por alvo o monopólio exercido pela companhia exclusiva de comércio que operava na Bahia.
C
em 1789 e 1798, tal como ocorrera na Guerra dos Mascates, os sediciosos esperavam contar com o suporte da França revolucionária.
D
tal como ocorrera na Guerra dos Emboabas, a sedição de 1789 opôs os mineradores recém-chegados à capitania aos empresários há muito estabelecidos na região.
E
em 1789 e 1798, seus líderes projetaram a possibilidade de rompimento definitivo das relações políticas com a metrópole, diferentemente do que ocorrera com as sedições anteriores.
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PUC - SP 2016 - História - História da América Latina, Primeira metade do século XX: Revolução Mexicana, peronismo e cardenismo

A foto mostra Francisco Villa e Emiliano Zapata na sede da presidência do México, em dezembro de 1914. É correto afirmar que a imagem


A
mostra o momento máximo das lutas camponesas e indígenas durante a Revolução Mexicana, embora os dois líderes populares tenham sido, posteriormente, derrotados.
B
expõe a aliança que os exércitos populares firmaram com os setores liberais burgueses, durante a Revolução Mexicana, e que permitiu o fim do período de lutas.
C
indica o desfecho das lutas camponesas e indígenas na Revolução Mexicana, que culminou com a vitória das forças populares e a construção de um regime socialista.
D
destaca um episódio secundário da Revolução Mexicana, pois os dois líderes populares não tiveram capacidade política e militar para derrubar a ditadura porfirista.
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PUC - RJ 2016, PUC - RJ 2016 - História - História da América Latina, Primeira metade do século XX: Revolução Mexicana, peronismo e cardenismo

A charge acima faz referência a uma frase atribuída a Porfírio Díaz, presidente do México, entre 1876 e 1910, com breves intervalos. Ela descreve com ironia as conturbadas relações entre os Estados Unidos e o México no século XIX que mantêm a sua atualidade.

Dentre as alternativas abaixo, assinale a que melhor expressa esta ideia.

  


AQUINO, Rubim et al. História das Sociedades Americanas. Rio de Janeiro: Record, 1981.

A
Durante a Revolução Mexicana, grande parte do território do México foi ocupado pelo exército norte-americano, e seu líder Emiliano Zapata foi capturado e preso.
B
Em 1848, ao final da guerra com os Estados Unidos, o México foi obrigado a permitir a construção de uma base naval norte-americana em seu território.
C
Durante a Segunda Guerra Mundial, o México manteve uma política de não alinhamento e de neutralidade, provocando grande tensão com os Estados Unidos.
D
Em 1994, teve início a construção de um muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México, com o objetivo de barrar a entrada ilegal de imigrantes, atraídos pelas possibilidades de trabalho e enriquecimento.
E
A não adesão do México ao NAFTA (Acordo Norte-Americano de Livre Comércio) provocou o embargo econômico decretado pelo governo norte-americano que vem prejudicando a economia mexicana.
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FGV 2016, FGV 2016 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, História da América Latina

Sobre o México e o seu processo de emancipação política é correto afirmar:

A
Foi iniciado em 1810, com forte caráter popular, e concluído em 1821, como um movimento de elite.
B
Foi o único movimento de independência política comandado por escravos, libertos e mestiços.
C
Foi inspirado no princípio de unidade latino-americana defendido por Símon Bolívar.
D
Serviu de referência para os demais movimentos emancipatórios americanos pelo seu republicanismo.
E
Foi marcado pela ausência de conflitos armados, ao contrário dos demais movimentos americanos.
d80bbf02-a6
ENEM 2016 - História - República Autoritária : 1964- 1984, Guerra Fria e as ditaduras militares, História do Brasil, História da América Latina

A Operação Condor está diretamente vinculada às experiências históricas das ditaduras civil-militares que se disseminaram pelo Cone Sul entre as décadas de 1960 e 1980. Depois do Brasil (e do Paraguai de Stroessner), foi a vez da Argentina (1966), Bolívia (1966 e 1971), Uruguai e Chile (1973) e Argentina (novamente, em 1976). Em todos os casos se instalaram ditaduras civil-militares (em menor ou maior medida) com base na Doutrina de Segurança Nacional e tendo como principais características um anticomunismo militante, a identificação do inimigo interno, a imposição do papel político das Forças Armadas e a definição de fronteiras ideológicas.

PADRÓS, E. S. et al. Ditadura de Segurança Nacional no Rio Grande do Sul (1964-1985): história e memória. Porto Alegre: Corag, 2009 (adaptado).

Levando-se em conta o contexto em que foi criada, a referida operação tinha como objetivo coordenar a

A
modificação de limites territoriais.
B
sobrevivência de oficiais exilados.
C
interferência de potências mundiais.
D
repressão de ativistas oposicionistas.
E
implantação de governos nacionalistas.
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UECE 2015 - História - História da América Latina, Civilizações Pré-Colombianas: Maias, Aztecas e Incas

No que diz respeito às civilizações pré-colombianas que habitavam o continente americano antes da chegada de Cristóvão Colombo em 1492 e suas respectivas localizações e desenvolvimento cultural, relacione as duas colunas abaixo, numerando a Coluna II de acordo com a Coluna I.
 Coluna I
1. Astecas
2. Incas 
3. Maias 
4. Nazca 

Coluna II 
( ) Peru ― cerâmica policromada 
( ) México ― códices escritos em cortiça
( ) Cordilheira dos Andes ― cidade fortificada 
( ) México, Guatemala, Belize ― sistema de escrita 

A sequência correta, de cima para baixo é: 

A
4, 1, 2, 3.
B
2, 3, 4, 1.
C
1, 2, 3, 4.
D
4, 3, 2, 1.
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UECE 2015 - História - História da América Latina

O Congresso Nacional de Lima, a capital do Peru, situa-se na Praça Bolívar. A principal praça de Bogotá, capital da Colômbia, tem o mesmo nome: Praça Bolívar. A Bolívia recebeu este nome para homenagear Simon Bolívar. Sobre Simón Bolívar, pode-se afirmar corretamente que

A
liderou um movimento a favor da independência da América do Sul e idealizou uma unidade continental chamada Gran Colômbia que se desfez em repúblicas.
B
lutou ao lado de José de San Martín, na Argentina, e Bernardo O’Higgins, no Chile, pela libertação desses países do domínio espanhol.
C
foi um revolucionário criador do nacionalismo venezuelano e liderou a Revolução Bolivariana.
D
era um monarquista convicto; por isso, defendeu a centralização do poder, para uma América emancipada.
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PUC-GO 2015 - História - História do Brasil, Pré-História Brasileira: Legado de povos nativos, História da América Latina, Civilizações Pré-Colombianas: Maias, Aztecas e Incas

Os versos do Texto 1 tratam da destruição da fauna e da flora em uma queimada e de tambores. Esse cenário nos lembra a situação da América antes da conquista dos europeus. O continente era habitado por cerca de 50 milhões de pessoas, que possuíam diversos níveis culturais. Assinale a alternativa que indica corretamente tal diversidade entre os povos ameríndios e suas respectivas regiões:

TEXTO 1

                              Queimada

À fúria da rubra língua

do fogo

na queimada

envolve e lambe

o campinzal

estiolado em focos

enos

sinal.

É um correr desesperado

de animais silvestres

o que vai, ali, pelo mundo

incendiado e fundo,

talvez,


como o canto da araponga

nos vãos da brisa!


Tambores na tempestade


[...]

E os tambores

  e os tambores

    e os tambores

soando na tempestade,

ao efêmero de sua eterna idade.


[...]

          Onde?

Eu vos contemplo

     à inércia do que me leva

     ao movimento


de naufragar-me

     eternamente

na secura de suas águas

   mais à frente!


Ó tambores

   ruflai

sacudi suas dores!


Eu

que não me sei

não me venho

   por ser

busco apenas ser somenos

no viver,

nada mais que isso!

(VIEIRA, Delermando. Os tambores da tempestade. Goiânia: Poligráfica, 2010. p. 164, 544, 552.)

A
Os Tupiniquins, que povoavam o interior brasileiro, e os povos Moicanos, que povoavam o litoral norte-americano, ficaram famosos por sua crueldade nas guerras, mas os primeiros nunca estabeleceram um império, enquanto os últimos conseguiram edificar cidades suntuosas com seus parcos recursos.
B
Enquanto os Maias possuíam enormes cidades no atual território norte-americano, os povos Que-chua, do atual Brasil, eram caracterizados por sua habilidade comercial. Eles abriram caminhos tão perfeitos nas florestas que, posteriormente, vieram a ser utilizados nas construções de estradas atuais.
C
Os povos Incas, que habitavam a atual região da Argentina, foram hábeis guerreiros e conseguiram expandir seu império até as terras da Venezuela. Contudo, no conflito com os Guaranis, que habitavam o Sul do Brasil, foram facilmente derrotados.
D
Os povos Astecas, que habitavam o atual território mexicano, e os povos Tupinambás, do litoral brasileiro, possuíam uma organização social bem distinta, mas mantiveram a prática comum de sacrifícios humanos em rituais.
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PUC - RJ 2016 - História - Colonialismo espanhol: Ocupação e exploração do território americano, História da América Latina

Sobre a conquista espanhola da América nos séculos XV e XVI, assinale a afirmativa CORRETA.

A
Da conquista participaram soldados, clérigos, cronistas, marinheiros, artesãos e aventureiros, motivados pelo desejo de encontrar riquezas como o ouro e a prata e também de expandir a fé católica expulsando os muçulmanos da América.
B
O ano de 1492 foi crucial não só pela chegada de Colombo à América, como também pela conclusão da unidade da monarquia espanhola levada adiante pelos reis católicos com a conquista de Granada, último reduto muçulmano na península.
C
Hernán Cortés conquistou facilmente o império Asteca, na região do alto Peru, à época governado por Montezuma, com quem se aliou para derrotar outros povos indígenas que resistiram à dominação espanhola.
D
Desde o início da conquista, os indígenas contaram com a proteção da Igreja católica que os reconhecia como seres humanos que possuíam alma e, portanto, não deveriam ser subjugados.
E
O Império Inca, no México, foi conquistado por Francisco Pizarro, que enfrentou uma longa resistência dos exércitos indígenas, militarmente superiores e profundos conhecedores do território em que viviam.
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PUC - SP 2015 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, História da América Latina

Em 1822, a América espanhola, de independência conquistada em oposição a uma metrópole e suas Cortes em muitos aspectos tidas por opressoras, agora plenamente reconhecida por uma potência de primeira grandeza como eram os Estados Unidos, ofereceria um modelo para a independência do Brasil.”

João Paulo Pimenta. A independência do Brasil e a experiência hispano-americana (1808-1822). São Paulo: Hucitec, 2015, p. 448. 

O caráter exemplar que a independência da América espanhola representou, segundo o texto, para aqueles que lutavam pela independência do Brasil pode ser identificado, por exemplo, na 

A
capacidade de manter a coesão territorial da antiga colônia, que acabou por gerar uma única e poderosa nação.
B
subserviência imediata aos interesses comerciais e políticos norte-americanos, que rapidamente se impuseram sobre toda a América.
C
disposição de defender princípios emancipacionistas e enfrentar militar e politicamente as forças da metrópole.
D
possibilidade de estabelecer laços comerciais imediatos e lucrativos com as antigas colônias portuguesas do litoral africano.
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FGV 2015 - História - História da América Latina, Primeira metade do século XX: Revolução Mexicana, peronismo e cardenismo

A imagem acima é representativa do movimento muralista mexicano, que, entre outras características, explorou temas da História do México. Nesse detalhe, é possível identificar a

A
ausência de elementos da religiosidade católica devido à valorização dos aspectos indígenas.
B
representação de uma História com pouca ênfase aos seus conflitos sociais e às tensões políticas.
C
mestiçagem cultural característica da formação do México e de diversos outros Estados latino-americanos.
D
crítica explícita à dominação imperialista dos Estados Unidos em relação ao México.
E
defesa do papel da elite mexicana como condutora dos destinos coletivos de sua nação.
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UNICAMP 2015 - História - História da América Latina

O processo contemporâneo de metropolização do espaço e a grande metamorfose que vem ocorrendo em algumas metrópoles têm significado mudanças territoriais expressivas. Há intensificação e multiplicidade de fluxos de pessoas, mercadorias e informações, bem como crescimento do número de cidades conurbadas, onde não se distingue muito bem, na continuidade da imensa área construída, o limite municipal de cada uma delas. Tanto em São Paulo, por exemplo, como na Cidade do México, em Buenos Aires ou em Santiago, vamos encontrar a manifestação desse momento mais avançado da urbanização.

(Adaptado de Sandra Lencioni, A metamorfose de São Paulo: o anúncio de um novo mundo de aglomerações difusas. Revista Paranaense de Desenvolvimento, Curitiba, n.120, p. 133-148, jan./jun., 2011.)

Tendo em vista a metrópole contemporânea, é correto afirmar que se trata de uma

A
única aglomeração, mas dispersa e fragmentada, onde fluxos imateriais regem um conjunto diferenciado de lugares.
B
única aglomeração, pois é compacta e coesa, onde fluxos imateriais regem um conjunto diferenciado de lugares.
C
metrópole compacta e coesa, organizada exclusivamente por uma estrutura hierárquica de fluxos imateriais.
D
metrópole dispersa e fragmentada, organizada exclusivamente por uma estrutura hierárquica de fluxos materiais.
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UNICAMP 2015 - História - Independências das regiões hispano-americanas: México, América Central e América do Sul, História da América Latina

As revoluções de independência na América hispânica foram, ao mesmo tempo, um conflito militar, um processo de mudança política e uma rebelião popular.

(Rafael Rojas, Las repúblicas de aire. Buenos Aires: Taurus, 2010, p. 11.)

São características dos processos de independência nas ex-colônias espanholas na América:

A
o descontentamento com o domínio colonial e a agregação de grupos que expressavam a heterogeneidade étnica, regional, econômica e cultural do continente.
B
o caudilhismo, sob a liderança política criolla, e o discurso revolucionário de uma nova ordem política, que assegurou profundas transformações econômicas na América.
C
o uso dos princípios liberais de organização política republicana e a criação imediata de exércitos nacionais que lutaram contra as forças espanholas.
D
a participação de indígenas e camponeses, determinante para a consolidação do processo de independência em regiões como o México, e sua ausência nas ações comandadas por Bolívar.