Questõesde CEDERJ 2020 sobre História
No ano de 2020 , o mundo esteve
acompanhando, em tempo real, as impressionantes
ações e impactos do Coronavírus, declarado pela
Organização Mundial da Saúde como pandemia. Ao
longo do tempo, o mundo já viveu, pelo menos, duas
outras grandes pandemias, que marcaram
profundamente a história da humanidade e deixaram
um enorme rastro de mortes: a Peste Negra e a Gripe
Espanhola.

Policiais londrinos protegendo-se da Gripe Espanhola, em 1918.

Cuidados para combater a Gripe Espanhola.
(Extraído: https://osdivergentes.com.br/orlando-brito/trespandemias)
A pandemia provocada pela Gripe Espanhola,
eclodida no ano de 1918, e responsável pela morte de
mais de 20 milhões de pessoas, esteve relacionada
ao seguinte contexto histórico:


No dia 24 de agosto de 1954, Getúlio Vargas
suicidava-se, deixando em despedida ao povo, no
seu melhor estilo populista, a sua famosa Carta-Testamento.
“Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a
espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O
ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo.
Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha
morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro
passo no caminho da eternidade e saio da vida para
entrar na História”.
(Último parágrafo da famosa Carta-Testamento de Getúlio Vargas. Fonte:
CPDOC-FGV).
Acerca desse documento, considerado um dos mais
importantes da História do Brasil do século XX, pode-se apreender que:
No dia 24 de agosto de 1954, Getúlio Vargas suicidava-se, deixando em despedida ao povo, no seu melhor estilo populista, a sua famosa Carta-Testamento.
“Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História”.
(Último parágrafo da famosa Carta-Testamento de Getúlio Vargas. Fonte: CPDOC-FGV).
Acerca desse documento, considerado um dos mais
importantes da História do Brasil do século XX, pode-se apreender que:
0 tráfico de escravos da África para o Brasil, por
menos que se queira, faz parte da nossa história.
Mesmo que se tente esquecer ou esconder - como
fez Rui Barbosa quando mandou queimar a
documentação existente sobre escravidão no Brasil -
não se pode ignorar sua existência.
(Extraído: https://bndigital.bn.gov.br/dossies/trafico-deescravos-no-brasil/trafico-e-comercio-de-escravos/)
O traficante de escravos ganhava muito dinheiro,
pois, trazendo para os nossos dias, os escravos
valiam na África cerca de U$ 40 e podiam ser
vendidos no Brasil por U$ 400, mas podendo chegar
até U$ 1.200 que, na lógica cruel mercantilista, a
perda de alguns homens durante a viagem não fazia
diferença.
(Fonte: O Globo, 22 de janeiro de 2011.)
O comércio negreiro, demonstrado pelos relatos
acima, marcou profundam ente a história da
sociedade brasileira e era bastante lucrativo.
Entre as opções que se seguem, uma explicação da
predominância do trabalho do africano escravizado
na América portuguesa, já a partir do século XVII, era:
0 tráfico de escravos da África para o Brasil, por menos que se queira, faz parte da nossa história. Mesmo que se tente esquecer ou esconder - como fez Rui Barbosa quando mandou queimar a documentação existente sobre escravidão no Brasil - não se pode ignorar sua existência.
(Extraído: https://bndigital.bn.gov.br/dossies/trafico-deescravos-no-brasil/trafico-e-comercio-de-escravos/)
O traficante de escravos ganhava muito dinheiro, pois, trazendo para os nossos dias, os escravos valiam na África cerca de U$ 40 e podiam ser vendidos no Brasil por U$ 400, mas podendo chegar até U$ 1.200 que, na lógica cruel mercantilista, a perda de alguns homens durante a viagem não fazia diferença.
(Fonte: O Globo, 22 de janeiro de 2011.)
O comércio negreiro, demonstrado pelos relatos acima, marcou profundam ente a história da sociedade brasileira e era bastante lucrativo.
Entre as opções que se seguem, uma explicação da
predominância do trabalho do africano escravizado
na América portuguesa, já a partir do século XVII, era:
A China foi um dos poucos Estados (...) que,
agredido pelo Imperialismo, pôde evitar a divisão, no
estilo africano. Em compensação, sofreu ameaças,
bombardeios e humilhações; seu povo foi submetido
à destruição lenta pelos traficantes de drogas (...) e
suas cidades mais importantes foram transformadas,
pelos ocidentais, em verdadeiros bordéis
internacionais.
(BRUIT, Héctor H. O Imperialismo. Atual Editora. 2a edição. SR
1987. p. 34 .)
Atom ada de BacNinh, na China, pelos franceses em 1884. Wikipédia.
Em meados do século XIX, o vasto território chinês e
seu império milenar quase completamente isolado do
mundo foram “abertos” às nações imperialistas,
atraídas por suas imensas potencialidades.
Pode ser assinalada como uma potencialidade
chinesa:

[...] A coluna realizou uma incrível marcha pelo
interior do país, percorrendo cerca de 24 mil
quilômetros até fevereiro/março de 1927, quando
seus remanescentes deram o movimento por
terminado e se internaram na Bolívia e Paraguai.
Seus componentes nunca passaram de 1.500
pessoas, oscilando muito com a entrada e saída de
participantes transitórios. (...) O apoio da população
rural não passou de uma ilusão, e as possibilidades
de êxito militar eram praticamente nulas. Entretanto,
ela teve um efeito simbólico entre setores da
população urbana insatisfeitos com a elite dirigente.
Para esses setores, havia esperanças de mudar os
destinos da República, como mostravam aqueles
heróis que corriam todos os riscos para salvar uma
nação.
(FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2006. p.
309.)

Mapa da Coluna Prestes
(Extraído: http://www.megatim es.com .br/2012/11/colunaprestes-1925-1927.html)
Durante a Primeira República no Brasil (1889-1930),
ocorreram várias revoltas, de grupos descontentes
com a situação política, econômica e social da época.
Dentre essas revoltas, destaca-se a Coluna Prestes,
que foi liderada pelo capitão do exército Luís Carlos
Prestes.
Essa revolta fez parte do movimento que ficou
conhecido como:

A abolição da escravatura foi um processo lento
e gradual que se estendeu no Brasil ao longo de
grande parte do século XIX. A pressão do movimento
abolicionista e os distúrbios causados pelas formas
de resistência e luta dos escravos forçaram o Império
a abolir essa forma de trabalho.
Com a Lei Áurea, os negros permaneceram
marginalizados na sociedade, uma vez que políticas
de integração social e econômica não foram
realizadas, e o racismo permaneceu como um
problema grave na sociedade brasileira.(Extraído: h ttps://escolakids.uol.com .br/historia/a-abolicao-daescravidao-no-brasil--1888.html)
A Abolição da Escravatura, que ocorreu no Brasil em
13 de maio de 1888, percorreu um longo processo
para ser realizada. Muitos fatos foram de fundamental
importância para a concretização deste movimento.
As revoltas, as fugas, os quilombos eram formas de
manifestações dos negros escravizados, além das
leis de emancipação que foram feitas a partir da
segunda metade do século XIX.
Dentre as revoltas e leis que antecederam a Abolição
tem-se, respectivamente:
Na passagem da Idade Média para a Moderna,
houve na Europa uma grande efervescência cultural,
artística e científica, conhecida como Renascimento
ou Renascença. Esse movimento criou as bases do
método científico, que estimulou a razão, a
investigação, o estudo e a observação. Destacaram-se nesse período: Leonardo da Vinci, Michelangelo,
Luís de Camões, Nicolau Copérnico, Galileu Galilei,
Giordano Bruno, entre outros.
Dentre as característica s desse movimento,
encontra-se:
“Havia dois golpes em marcha. O de Jango viria amparado no ‘dispositivo militar’ e nas bases sindicais, que
cairiam sobre o Congresso, obrigando-o a aprovar um
pacote de reformas e a mudança das regras do jogo da
sucessão presidencial.” (p.51)
“Se o golpe de Jango se destinava a mantê-lo no poder,
o outro destinava-se a pô-lo para fora. A árvore do regime
estava caindo, tratava-se de empurrá-lo para a direita ou
para a esquerda.” (p. 52)
GASPARI, Elio. A Ditadura Envergonhada. Cia das Letras.
São Paulo. 2002.
Os fragmentos referem-se à conjuntura de crise que marcou o Brasil nos momentos finais do governo de João
Goulart (1961-1964).
Sobre o período citado, pode-se afirmar corretamente que:
Mussolini e Clara Petacci são pendurados pelos pés
na praça principal de Milão, na Itália, após terem sido
fuzilados.

(Fonte: http://www.starnews2001.com.br/galeria.htm)
Forno crematório, no campo de Auschwitz. Isso fazia parte
da "solução final”.

(Fonte: http://www.starnews2001.com.br/galeria.htm)
As imagens acima fizeram parte de um período em que um
regime violento provocou um grande confronto militar, mudando a conjuntura internacional depois que se encerrou.
Assinale a opção pertinente, respectivamente, à denominação do regime, do confronto militar e da conjuntura internacional após o conflito.

