Leia:
E o que dizer da Balaiada, no Maranhão? [...] A revolta chegou a reunir
um exército de 2 mil rebeldes, reproduzindo o terror ocorrido no Haiti
no século XVIII, quando os negros tomaram o poder e as propriedades
dos brancos. Os balaios ainda tiveram o apoio de 3 mil escravos, que
fugiram das fazendas [e] se aquilombaram [...]. Em 1839, conservadores
e liberais superaram as suas divergências e passaram a unificar a luta
contra os que ameaçavam a continuidade do sistema. [...] Em 1840, Luís
Alves de Lima e Silva, o futuro Duque de Caxias, assumiu a presidência
da província do Maranhão. À frente de cerca de 8 mil homens, estavam dadas as condições para a grande repressão – que reuniu, ainda,
lavradores, agregados, feitores e as poderosas famílias locais – contra
a Balaiada e as diversas formas de resistência à escravidão.
(PRIORE, Mary Del. Histórias da Gente Brasileira – volume 2 – Império.
SP: LeYa Editora, 2016, p. 31-33.)
Uma das mais notáveis revoltas sociais do Período Regencial foi a Balaiada, que, inicialmente, contou com a participação e o apoio de,
praticamente, todos os grupos econômicos e sociais da Província do
Maranhão.
De acordo com o texto, podemos inferir que a repressão ao movimento
foi motivada pelo (a):
Leia:
E o que dizer da Balaiada, no Maranhão? [...] A revolta chegou a reunir
um exército de 2 mil rebeldes, reproduzindo o terror ocorrido no Haiti
no século XVIII, quando os negros tomaram o poder e as propriedades
dos brancos. Os balaios ainda tiveram o apoio de 3 mil escravos, que
fugiram das fazendas [e] se aquilombaram [...]. Em 1839, conservadores
e liberais superaram as suas divergências e passaram a unificar a luta
contra os que ameaçavam a continuidade do sistema. [...] Em 1840, Luís
Alves de Lima e Silva, o futuro Duque de Caxias, assumiu a presidência
da província do Maranhão. À frente de cerca de 8 mil homens, estavam dadas as condições para a grande repressão – que reuniu, ainda,
lavradores, agregados, feitores e as poderosas famílias locais – contra
a Balaiada e as diversas formas de resistência à escravidão.
(PRIORE, Mary Del. Histórias da Gente Brasileira – volume 2 – Império.
SP: LeYa Editora, 2016, p. 31-33.)
Uma das mais notáveis revoltas sociais do Período Regencial foi a Balaiada, que, inicialmente, contou com a participação e o apoio de,
praticamente, todos os grupos econômicos e sociais da Província do
Maranhão.
De acordo com o texto, podemos inferir que a repressão ao movimento
foi motivada pelo (a):
A
desentendimento entre as lideranças populares e da elite em relação à questão da escravidão, uma vez que nas questões políticas e
econômicas seus projetos coincidiam, não existindo disputas internas na província.
B
medo da “haitização” do Brasil, uma vez que a revolta, em sua faceta
popular, contou apenas com a participação de negros livres e escravos fugidos, que, a partir de quilombos, atacavam as propriedades
rurais.
C
direcionamento popular que o movimento adquiriu, levando as elites, bem como seus seguidores, a retirarem o apoio e auxiliarem na
violenta repressão, comandada pelo futuro Duque de Caxias.
D
necessidade das elites maranhenses de impedir a ascensão das camadas populares ao poder da província, possível por conta das divergências entre as elites militar e agrícola.
E
enfraquecimento da rebelião a partir do momento em que as elites
passaram a defender posições diferentes em relação à escravidão,
tendo os liberais abolicionistas sido reprimidos junto com os líderes
populares.