A Revolta de Beckman demonstra que os
colonizadores estavam de acordo com as diretrizes
administrativas da Coroa Portuguesa para o
Maranhão.
Leia o texto:
“Não resta outra coisa senão cada um defender-se por si
mesmo; duas coisas são necessárias: a revogação do
monopólio e a expulsão dos jesuítas, a fim de se
recuperar a mão-de-obra livre, no que diz respeito ao
comércio e aos índios. Depois haverá tempo de mandar
representantes ao Rei e obter a sanção dele.” (Trecho da
declaração de Manoel Beckman, um dos líderes da
Revolta de Beckman, ocorrida no Maranhão nos anos
oitenta do século XVII. Extraído de COSTA, L.C.A.;
MELLO, L.I.A. História geral e do Brasil. São Paulo:
Scipione, 2008, p. 307). Assinale a alternativa correta.
“Não resta outra coisa senão cada um defender-se por si mesmo; duas coisas são necessárias: a revogação do monopólio e a expulsão dos jesuítas, a fim de se recuperar a mão-de-obra livre, no que diz respeito ao comércio e aos índios. Depois haverá tempo de mandar representantes ao Rei e obter a sanção dele.” (Trecho da declaração de Manoel Beckman, um dos líderes da Revolta de Beckman, ocorrida no Maranhão nos anos oitenta do século XVII. Extraído de COSTA, L.C.A.; MELLO, L.I.A. História geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2008, p. 307). Assinale a alternativa correta.
Gabarito comentado
Alternativa correta: E — Errado
Tema central: a Revolta de Beckman (década de 1680, Maranhão) expressa o conflito entre colonos locais e as políticas metropolitanas — sobretudo o monopólio comercial e a atuação dos jesuítas na proteção dos indígenas. Entender as causas econômicas e sociais é essencial para responder a questão.
Resumo teórico e justificativa: os revoltosos reclamavam da imposição de um monopólio de comércio (Companhia do Comércio do Maranhão) que limitava o comércio livre e prejudicava produtores; ao mesmo tempo atacavam os jesuítas por protegerem os indígenas nas missões, impedindo sua escravização ou apropriação como mão-de-obra. A declaração de Manoel Beckman pede justamente a revogação do monopólio e a expulsão dos jesuítas, o que evidencia oposição às diretrizes vigentes. Logo, a revolta não demonstra concordância com as políticas da Coroa — ao contrário, é uma rebelião contra elas (COSTA & MELLO, 2008; Capistrano de Abreu).
Estratégia de interpretação: ao ler alternativas do tipo “demonstra que estavam de acordo…”, sublinhe palavras como “de acordo” e compare com evidências do texto (a cobrança explícita por revogação e expulsão mostra descontentamento). Em provas, procure frases que indiquem ação contrária às normas (ex.: “revogação”, “expulsão”, “recuperar mão-de-obra livre”).
Fonte indicada: COSTA, L.C.A.; MELLO, L.I.A., História geral e do Brasil (2008) — trecho fornecido pelo enunciado; ver também Capistrano de Abreu, Capítulos de História Colonial, para contexto sobre resistência colonial.
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