Questõesde UEM sobre Geografia

A savana (cerrado), vegetação característica do planalto central brasileiro, é encontrada no Paraná em seu limite austral e pode ser considerada um relicto de uma condição climática semiárida anterior, associada à última glaciação.

As matas de várzea (componentes do Domínio Amazônico) são geralmente mais baixas, e as espécies características desenvolveram sofisticados mecanismos adaptativos para se fixar no solo alagadiço e pobre em oxigênio. Muitas dessas espécies possuem raízes aéreas, que levam oxigênio da atmosfera para as porções subterrâneas do solo.

Devido a sua relativa homogeneidade, as matas de várzea abasteciam a maior parte das madeireiras de algumas regiões da Amazônia, pelo menos até a década de 1970. Atualmente, a exploração madeireira é mais intensa nas matas de terra firme.

Nas regiões Norte e Oeste do Estado e nos vales dos rios formadores da bacia do rio Paraná, abaixo de 800 m de altitude, define-se a área de Floresta Estacional Semidecidual (floresta estacional). Nessas regiões, além da ocorrência eventual de geadas, a flora está condicionada a um período de baixa precipitação pluviométrica.

Originalmente, cerca de 90% da superfície do Estado do Paraná era ocupada por formações não florestais, como campos e cerrados, mangues, campos de altitude e vegetação rupestre. O restante da superfície do Estado estava coberto por florestas.

Na porção oeste da Serra do Mar, ocupando as porções planálticas do Estado (em média entre 800 e 1.200 m de altitude), situa-se a região da Floresta Ombrófila Mista (floresta com araucária), sem influência direta do oceano, mas igualmente com chuvas bem distribuídas ao longo de todo o ano.

Depois da Segunda Guerra Mundial, as taxas de mortalidade começaram a aumentar, tendo como causa principal o avanço de epidemias e a fome, que se generalizou entre os países subdesenvolvidos.

Em alguns países desenvolvidos, o declínio das taxas de natalidade atingiu níveis muito baixos nos últimos tempos. Na Alemanha e na Dinamarca, por exemplo, a taxa de natalidade chega a ser menor do que a taxa de mortalidade, o que produz um crescimento vegetativo negativo da população.

A modernização foi acompanhada pela concentração da estrutura fundiária e pela consequente anulação do modelo de colonização implantado pelas empresas loteadoras, particularmente na região Norte do Estado.

Nos primeiros períodos da história da humanidade, existiu um equilíbrio entre as taxas de natalidade e as taxas de mortalidade, o que produzia um crescimento natural pequeno e estável.

A partir da Revolução Industrial, o declínio das taxas de mortalidade provocou desequilíbrio entre a mortalidade, que diminuiu rapidamente, e a natalidade, que se manteve estável.

O espaço econômico brasileiro atualmente é interpenetrado pelo espaço econômico das empresas transnacionais. Estas são empresas globais que agem em todos os espaços nacionais onde não encontram barreiras para sua livre atuação.

A ampliação e a diminuição do espaço econômico brasileiro dependem unicamente da expansão da colonização e das fronteiras agrícolas. Quanto mais terras ocupadas e exploradas, mais cresce a produção que alimenta o processo econômico nacional.

O aumento da produção agrícola ocorreu a partir dos anos 1970, basicamente em função do aumento das áreas cultivadas e da expansão das áreas de colonização.

Em função da modernização das atividades agrícolas, ocorreu intenso processo de esvaziamento do campo, o chamado êxodo rural.

A atividade agrícola se subordina totalmente ao desempenho da natureza. Os ciclos naturais passaram a determinar o calendário dos ritmos de produção.

A mecanização das atividades agrícolas, expressão material da modernização da agricultura, configurou a forte articulação entre a agricultura e a indústria.

A Inglaterra, a partir do século XVIII, ao especializar-se na produção industrial, adquiriu o monopólio do desenvolvimento tecnológico e, ao mesmo tempo, impôs a muitos países a condição de produtores de gêneros alimentícios e de matérias-primas, principalmente minerais.

A produção em série e em larga escala, com base na utilização de máquinas desconhecidas até o século XVIII, permitiu à Inglaterra, berço da Revolução Industrial, oferecer produtos de qualidade a baixo custo.

Índice de mortalidade infantil constitui indicativo de qualidade de vida de uma população: quanto melhor a qualidade de vida, menor a taxa de mortalidade até um ano de idade.